Autor: Flávio Vieira

  • Agenda Cultural 18 | Os Dispensáveis

    Agenda Cultural 18 | Os Dispensáveis

    Sincronizem suas Agendas. Flávio Vieira, Amilton Brandão, Carlos Voltor e Mario Abbade (diretos de Kosovo), além da participação de Jackson (1000Combos) no bloco de quadrinhos, retornam (com o atraso habitual – again?!) para comentar sobre Mitos, cores mágicas e comemorar a volta dos tiozinhos brucutus!

    Duração: 66 min.
    Edição: Flávio Vieira
    Trilha Sonora: Flávio Vieira

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    Comentados na edição

    Quadrinhos

    Mitos Marvel
    Marvels II – Por Trás das Câmeras
    Panorama do Inferno – roteiro/arte: Hideshi Hino

    Literatura

    Resenha A Cor da Magia – Terry Pratchett

    Teatro

    Alucinadas

    Séries

    Entourage

    Cinema

    O Aprendiz de Feiticeiro
    Destinos Ligados
    Aquarela – As Cores de Uma Paixão
    Almas À Venda
    Vencer
    Crítica Os Mercenários

    Produto da Semana

    Masturbador Vagina e Ânus Realístico Katie Morgan

  • Crítica | Era Uma Vez no Oeste

    Crítica | Era Uma Vez no Oeste

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    Sergio Leone já era considerado um dos maiores gênios do gênero ao resgatar os faroestes como grandes filmes e não mero entretenimento, tudo isso graças aos excelentes Por um Punhado de Dólares e suas continuações, ele agora queria trilhar novos horizontes, mas por uma imposição da Paramount, que só arcaria com os custos de seu novo filme caso ele fizesse mais um Western e graças a essa imposição, Leone traz ao público um faroeste muito diferente de tudo o que já havia feito até então e se reinventa com Era uma Vez no Oeste.

    Cheio de conceitos e cenas brilhantes como o próprio início do filme, onde em plena tarde, sob um sol escaldante, três homens armados chegam a estação de trem, aparentemente, não querem viajar, apenas aguardam algo. E como aguardam. Com enquadramentos belíssimos, que remetem ao mais puro tédio, Leone amplifica o som de uma goteira onde estava um dos homens que esperava, enquanto o outro é incomodado por uma mosca persistente e irritante. Todo o som é voltado para essas pequenas coisas, tornando-as mais irritantes do que já são, tudo isso somado ao excelente trabalho de câmeras de Leone, transforma a cena uma das mais antológicas do cinema.

    Finalmente surge o que esperavam, o trem, mas o que querem ali? Os três homens procuram por alguém, de arma em punho, pistolas engatilhadas, mas nada encontram. O apito do trem soa novamente, sinalizando sua saída e começa a andar. Os três homens não encontram o que queriam e dão as costas, eis que ouve-se o som de uma gaita e todos viram bruscamente em direção ao trilho e se deparam com um homem com uma gaita em suas mãos. Corte.

    Toda a cena inicial descrita acima, não tem um diálogo sequer, apenas o poder da imagem, e Leone usa isso como ninguém durante todo o filme. Mostrando um estilo muito diferente da clássica trilogia dos dólares que o havia consagrado, o Diretor se reúne com Sergio Donati, Bernardo Bertolucci e Dario Argento para escrever o roteiro de um Western diferente de tudo que já havia sido feito. Se engana aquele que julga Era uma Vez no Oeste como um mero “bang bang”, pois ele está muito mais para um drama ambientado no velho oeste. O Roteiro é profundo, não deixa espaço para canastrices, como era comum nos filmes com o Clint Eastwood, talvez por isso, a escolha de Charles Bronson é tão acertada, o personagem dele é frio, calado e impõe sua vontade à força quando se faz necessário.

    A motivação de seu personagem é um mistério até o final da sequência, vamos apenas nos deliciando com seu desejo de vingança cena-a-cena. O antagonista interpretado por ninguém menos que Henry Fonda é mais um entre tantos pontos acertados. Fonda foi imortalizado pela suas interpretações de bom moço, e aqui temos ele como o vilão sujo e implacável da história. Há de se ressaltar as brilhantes interpretações de Claudia Cardinale, faz o papel de uma ex-prostituta que acaba de chegar na cidade para se casar com um fazendeiro víuvo e pai de três crianças, álias, o que é a primeira cena dela, onde temos a personagem descendo do trem e Leone com o plano fechado nela, seguindo seus passos para de repente se afastar e abrir o plano bem ao alto, para vermos toda a grandiosidade do cenário. A personagem de Cardinale, Jill, tem papel fundamental na trama e isso é muito importante para entender a evolução do Cinema de Leone, que nunca havia dado nenhum papel importante para mulheres. O outro personagem que merece ser comentado é Cheyenne, interpretado por Jason Robards, este é o personagem que faz contraponto ao jeitão sisudo de Bronson, e consegue tirar um pouco o peso dramático, remetendo ao velho estilo de faroeste que todos estavam acostumados. O fato é que Cheyenne é um dos melhores personagens do filme.

    O filme cria tensão a cada cena, tudo em ritmo bem calculado. Leone buscou um sentido para cada cena que captava, o close nos olhos de Bronson e Fonda no duelo final é um bom exemplo disso. Outro ponto que merece ser comentado é a trilha sonora composto por Ennio Morricone, ou mesmo a ausência desta e a maximização dos sons naturais, como o vento, ou mesmo a goteira e a mosca, já comentados anteriormente, e é claro, a gaita de Charles Bronson, que se tornou até o nome do personagem “O Gaita”. Sem dúvida, o melhor trabalho de Morricone até então.

    Era uma Vez no Oeste é uma obra de arte dos cinemas. Obrigatório não só para os apaixonados por western, Sergio Leone ou os atores citados, mas sim para todos os amantes de cinema.

  • Agenda Cultural 17 | Viagens Oníricas, Conceitos Morais e Muita Psicanálise

    Agenda Cultural 17 | Viagens Oníricas, Conceitos Morais e Muita Psicanálise

    Sincronizem suas Agendas. Flávio Vieira (@flaviopvieira), Amilton Brandão (@amiltonsena), Carlos Voltor (@carlosvoltor) e Mario Abbade (@fanaticc) retornam (com o atraso habitual) para comentar sobre Moralismo e Vingança nos Quadrinhos, Viagens Oníricas no Cinema e na Música e uma viagem literária até a Europa durante a Guerra dos Cem Anos.

    Duração: 63 min.
    Edição: Flávio Vieira
    Trilha Sonora: Flávio Vieira

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    Comentados na edição

    Quadrinhos

    100 Balas

    Literatura

    Série Os Reis Malditos – Maurice Druon

    Música

    Guilt Machine – On this Perfect Day

    Séries

    It’s Always Sunny in Philadelphia

    Cinema

    Quando me Apaixono
    O Estranho em Mim
    400 Contra 1
    Meu Malvado Favorito
    Crítica A Origem

    Produto da Semana

    Absorvente para Axilas

  • Agenda Cultural 16 | Religião, Política e… Hello Kitty?

    Agenda Cultural 16 | Religião, Política e… Hello Kitty?

    Cinema em alta esta semana na sua Agenda Cultural. Me refiro aos convidados Marcos Noriega e Angélica Hellish do site Masmorra Erótica. Teatro está de volta neste edição, que também conta com blues, cinema francês e uma dica literária do fim do mundo!

    Duração: 69 min.
    Edição: Flávio Vieira
    Trilha Sonora: Flávio Vieira

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    Comentados na edição

    Quadrinhos

    Bórgia Vol. 3
    Testamento: Magneto

    Literatura

    A Estrada – Cormac Mccarthy

    Teatro

    Exculaxados

    Música

    Stevie Ray Vaughan – Couldnt Stand The Weather (legacy edition)

    Cinema

    Todo poderoso: O filme – 100 anos de Timão
    Um Novo Caminho
    Uma noite em 67
    Salt
    Ponyo – Uma Amizade Que Veio do Mar

    Produto da Semana

    Vibrador Hello Kitty

  • Crítica | Os Intocáveis

    Crítica | Os Intocáveis

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    Filmado em 1987, Os Intocáveis conta com um elenco fabuloso, trilha belíssima, ótima fotografia e uma direção primorosa. Um dos maiores filmes de máfia que retrata o período da lei seca em Chicago.

    Apesar de ser um diretor odiado por muitos, é inconteste a preciosidade de Brian De Palma nesse trabalho. A cidade de Chicago é reconstruída maravilhosamente, a fotografia é embasbacante. E o que falar sobre seu trabalho com as câmeras? De Palma transmite sensações de alegria e tensão em instantes, e conseguiu atuações fantásticas de todo o elenco.

    A história se passa em Chicago nos anos 30, epóca da lei seca. Eliot Ness (Kevin Costner) é um agente federal encarregado de capturar o gângster Al Capone (Robert De Niro), mas suas tentativas são sempre pífias, graças também a corrupção existente dentro da polícia. Após ser humilhado pelos jornais por suas frustradas apreensões, Ness reúne um pequeno grupo de homens confiáveis e incorruptíveis para realizar a tarefa.

    Jim Malone (Sean Connery) é o mentor de Ness, um experiente policial que se junta ao grupo disposto à ajudá-lo. George Stone (Andy Garcia) é um italiano que acaba de ingressar na Academia e por último, Oscar Wallace (Charles Smith), um contador responsável por analisar se Al Capone vinha omitindo informações financeiras em seu imposto de renda.

    As atuações são fantásticas. De Niro rouba a cena, interpretando Al Capone cheio de sarcasmo e crueldade, ele e Sean Connery dão um show todas as vezes que aparecem em cena. Kevin Costner fez um ótimo papel, demonstrando as fragilidades e humanidade do seu personagem, isso em um tempo onde ainda tinha uma grande carreira. Charles Smith serve como peça cômica na históra e finalizando com Andy Garcia ainda no início de carreira, mas mostrando a que veio.

    Ennio Morricone imortalizou o filme com sua belíssima trilha, conseguindo transpor o que cada imagem exigia de maneira impecável. De Palma abusa de seu trabalho com as câmeras, conseguindo enquadramentos e ângulos inovadores, como na sequência inicial, com uma tomada panorâmica da sala onde está Al Capone se barbeando, e a câmera vai se aproximando lentamento até focar no rosto de De Niro, ou mesmo, na clássica cena da escadaria da estação, onde um carrinho de bebê desce escada abaixo durante o tiroteio, tudo isso filmado em câmera lenta e fazendo homenagem ao “O Encouraçado Potenkim”.

    Até hoje não entendo como Brian De Palma não foi condecorado pela Academia por essa obra-prima, o que é uma pena, o filme é extremamente bem dirigido, o roteiro de David Mamet é muito bom, além de contar com um grande elenco, todos trabalhando muito bem. Para quem ainda não conhece, alugue, compre, roube, só não deixe de conferir.

  • Agenda Cultural 15 | Predadores e Doutores Interplanetários. Não entre em Pânico!

    Agenda Cultural 15 | Predadores e Doutores Interplanetários. Não entre em Pânico!

    Sincronize suas Agendas! O colorista e podcaster do Mundo Rod, Papo de Artista e Universo Who, Rod Reis (@RodReis) foi o convidado desta semana. Ao lado de Flávio Vieira (@flaviopvieira), Amilton Brandão (@amiltonsena), Carlos Voltor (@CarlosVoltor) e Mario Abbade (@Fanaticc) muita discussão sobre tendências da moda no mundo dos super heróis, tudo sobre caroneiros e predadores espaciais, e uma Pandora bem diferente de Avatar. Para fechar, a dica da semana nos fez perguntar: What is wrong with those people?!

    Duração: 82 min.
    Edição: Flávio Vieira
    Trilha Sonora: Flávio Vieira

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    Comentados na edição

    Quadrinhos

    The Brightest Day
    Uniforme do Lanterna Verde apresentado na Comic Con
    Namor: Profundezas

    Literatura

    O Guia do Mochileiro das Galáxias

    Games

    Borderlands

    Música

    Arcade Fire – The Suburbs

    Cinema

    Vencer
    O Bem Amado
    Predadores

    Produto da Semana

    Camisinhas Japonesas

    Comentados Nessa Edição:

    Ganhador Bolão Podcast BR – NerdExpress
    Promoção Conn Iggulden – Os Ossos das Colinas

    Conn Iggulden na Bienal de SP 2010

    Piratacast 21 com Flávio: Dicas para as Férias:
    Parte 1 | Parte 2 | Parte 3

  • Agenda Cultural 14 | Tarantino e um Exílio Francês

    Agenda Cultural 14 | Tarantino e um Exílio Francês

    Agenda Cultural agora também dentro da vertente ‘moda’. Felipe Morcelli (@multiversodc) do site Multiverso DC se reúne a Flávio Vieira (@flaviopvieira) e Mario Abbade (@fanaticc) para discutir as tendências da moda que regem o mundo dos super heróis. De quebra você ganha uma aula sobre Tarantino e o ‘way of life’ dos Stones e seus excessos.

    Duração: 53 min.
    Edição: Flávio Vieira
    Trilha Sonora: Flávio Vieira

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    Comentados na edição

    Quadrinhos

    Retalhos – Craig Thompson – Resenha 1 | Resenha 2
    Novo Uniforme da Mulher Maravilha
    Jonah Hex – No Way Back

    Literatura

    Resenha Clube do Filme – David Gilmor

    Música

    Rolling Stones – Exile on Main St. (deluxe ed.)
    DVD Stones in Exile

    Cinema

    Grão
    Dzi Croquettes
    Encontro Explosivo
    À prova de Morte

    Dica da Semana

    Termômetro Retal Bob Esponja

  • Resenha | Noturno – Guilhermo Del Toro e Chuck Hogan

    Resenha | Noturno – Guilhermo Del Toro e Chuck Hogan

    Noturno – Guilhermo Del Toro e Chuck Hogan

    Tive a oportunidade de conhecer o livro Noturno em uma livraria qualquer, mas não dei a mínima, até ler um dos nomes estampados na capa do livro: Guillermo del Toro. Pensei comigo: O que del Toro está aprontando com esse lançamento literário? Fiquei um tanto receoso, pois pra quem não sabe, Del Toro é diretor de cinema, apesar de também escrever os roteiros de seus filmes, são mídias bem diferentes, em suas devidas proporções.

    Tenho uma certa “birra” com diretores/roteiristas de cinema que querem bancar os escritores, ou o escritor que quer bancar o diretor (Frank Miller cof cof), porque ambos, não tem domínio sobre determinada linguagem. Escrever um roteiro, para cinema não é a mesma coisa que escrever um livro, e vice-versa, são narrativas diferentes, mas quem consegue caminhar pelos dois mundos merece destaque. De qualquer forma, não resisti e comprei o livro, e não é que gostei?!

    Pra quem não conhece, Guillermo del Toro é o diretor de grandes filmes como Espinha do Diabo, Hellboy, o premiado Labirinto do Fauno entre outros, porém é Chuck Hogan quem dá asas a imaginação de Del Toro passando para o papel todas as idéias do diretor. Não sei detalhes, mas acredito que Del Toro tenha criado um roteiro e Hogan foi desenvolvendo em cima disso, e as coisas fluem bem, apesar de alguns erros. Acredito que devido a presença de Hogan, as coisas tenham fluído melhor como literatura, mas é inquestionável a narrativa fortemente influenciada pela linguagem de cinema de Del Toro, para terem uma idéia, foram produzidos alguns trailers com atores interpretandos trechos do livro (confiram abaixo).

    Noturno nada mais é que uma história de vampiros, mas ESQUEÇA vampiros romantizados de Anne Rice, ou as criações da escritora Stephanie Meyer, esses últimos certamente virariam “pó-de-purpurina” ao se deparar com os as criaturas que aparecem aqui. Del Toro e Hogan prezam pelo grotesco.

    Os vampiros aqui apresentados são completamente diferentes do que estamos acostumados atualmente, aqui eles são seres bestiais, completos animais selvagens, sem glamour nenhum e se assemelham mais a zumbis do que vampiros propriamente dito (há quem diga que vampiros são zumbis, mas espero que tenham entendido a conotação que coloquei). Como diria meu amigo Gustavo Kitagawa: “Em tempos de crepúsculo, uma história assim é bem vinda”.

    O início do livro é bem arrastado, e desanima um pouco o leitor, mas é até compreensível, Noturno vem com a proposta de ser uma trilogia (Trilogia da Escuridão) e talvez por isso, o primeiro volume seja um pouco maçante, devido a toda apresentação do universo e seus personagens.

    Como já havia dito antes, a história tem uma narrativa bastante cinematográfica, o que eu já esperava. Apesar da história focarem três personagens centrais, nos deparamos com outras histórias paralelas de outros personagens trazendo seus pontos de vista sobre a situação, criando uma maior absorção a tudo que está ocorrendo.

    Mas vamos a história propriamente dita. Após um avião pousar em um aeroporto de Nova York com todos os sistemas sem funcionamento e com os passageiros aparentemente mortos sem nenhuma evidência de um crime ou atentado ocorrido. Em decorrência disso, uma equipe de controle de epidemias é enviada ao local para descobrir se houve alguma ameaça biológica que causou a morte dos passageiros.

    Pouco a pouco nos envolvemos com o perigo de uma ameaça biológica mundial, devido a transmissão de um vírus que transformam seres humanos em vampiros. O livro tenta ser crível, colocando o vampirismo como uma epidemia, um parasita que acaba transformando o corpo do seu hospedeiro em um ser bestial sedento por sangue.

    Noturno funciona extremamente bem para se tornar um filme, e espero imensamente que isso ocorra, pois deve funcionar muito melhor nas telonas, não que o livro seja ruim, pelo contrário, tem uma trama envolvente cheia de suspense e personagens bem construídos, porém, tem seus altos e baixos e parece já pronto para um filme (o que evidentemente deve ter sido premeditado). A história começa arrastada e o final um pouco cansativo, mas deixa um bom gancho para uma continuação. Fica claro que o livro poderia ter sido “enxugado” e ser mais objetivo, afinal ele tem mais de 400 páginas e oscila demais entre momentos monótonos e ação frenética.

    De qualquer forma, Noturno está longe de ser um livro ruim, já estou ansioso para o próximo volume da série, só espero que seja desenvolvido melhor da próxima vez. Vamos aguardar.

  • Agenda Cultural 13 | Criptografia, Ciências e uma Pitada de Inutilidade

    Agenda Cultural 13 | Criptografia, Ciências e uma Pitada de Inutilidade

    Estamos de volta com mais uma edição e desta vez com Anderson Meira, vulgo Perna (@toscoperna) do podcast/site Toscochanchada. Perna entra para discutir as dicas culturais desta semana com Flávio Vieira (@flaviopvieira), Carlos Voltor (@CarlosVoltor) e Mario Abbade (@fanaticc). Códigos Bizarros em um mundo de (super) humanos, além da volta de Shrek, Angra e o melhor anti-herói (americano) de todos os tempos: Paul Giamati!

    Duração: 53 min.
    Edição: Flávio Vieira
    Trilha Sonora: Flávio Vieira

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    Comentados na edição

    Quadrinhos

    Mundo dos Super Heróis – Revista Bimestral

    Literatura

    O Livro dos Códigos – Simon Singh
    Eu Não Acredito que Você Fez Isso – Bob Fenster

    Música

    The Sign of  Southern Cross – Of Mountains and Moonshine
    Angra – Arising Thunder (single)

    Série

    Eureka
    Eureka – Promo da 4º Temporada.

    Cinema

    Almas à Venda
    Shrek para Sempre

    Extra

    Copa do Mundo

    Produto da Semana

    Tenga Egg – Vídeos Explicativos de uso:
    How to use it
    Egg Fantasy

  • Resenha | Os Perdedores: Hora do Troco

    Resenha | Os Perdedores: Hora do Troco

    Os Perdedores - Hora do Troco

    Eis que chega as bancas Os Perdedores. Após ser publicada anteriormente pela Opera Graphica, a Panini sabiamente aproveitou o momento certo para relançá-la, afinal, a estréia dos filmes nas telonas ocorrerá no mês seguinte, então nada melhor que colocá-las nas bancas novamente com uma cara nova.

    Os Perdedores são uma equipe de ex-agentes da CIA que foram dados como mortos após uma operação secreta. A própria agência traça uma possível ‘queima de arquivos’ durante uma missão (nessa primeira edição ainda não temos detalhes sobre o real motivo do atentado) e acredita que havia se livrado de todos eles. Ilusão. O grupo liderado por Franklin Clay saem de cena e passam a preparar um grande plano para terem suas vidas de volta, para isso terão que barganhar com sua ex-agência. Com o decorrer da história, o grupo descobre envolvimento do governo com empresas multinacionais e o narcotráfico.

    O roteiro pode parecer simplista em um primeiro momento, por tratar de um tema que já foi utilizado pelo cinema americano inúmeras vezes (principalmente nos anos 80), e que quase sempre resulta em filmes ruins, no entanto, o que vemos são clichês muito bem utilizados. A história não é novidade, mas o roteirista consegue trabalhar bem a trama e seus personagens, e esse, definitivamente é o ponto forte da hq, mesmo tratando de algo tão utilizado, Andy Diggle consegue não ser mais um e se destaca na ‘multidão’.

    O autor é conhecido pelo seu bom trabalho em Juiz Dredd. Nos anos 2000 a editora Vertigo procurou o inglês, para que este trouxesse novas ideias para histórias. Assim surgiu Lady Constantine e logo após Os Perdedores, ambos os títulos ao lado do excelente desenhista Mark Simpson, ou simplesmente, Jock, que foi arrastado junto com Diggle após a proposta da editora. Jock, por sinal, é dono de um traço característico muito interessante e trabalhou ao lado do amigo em Juiz Dredd, Hellblazer, Arqueiro Verde, Lady Constantine, entre outros. Os dois têm mostrado seu mérito na indústria, seja trabalhando juntos ou separados.

    Em 2003 o trabalho dos dois começou a ser publicado, a HQ Perdedores teve um ótimo recebimento de público e já em seu primeiro volume, o roteiro de Diggle mostra a que veio, traçando diálogos afiados e uma história repleta de reviravoltas sem deixar pontas soltas, tudo isso aliado ao traço de Jock, que consegue dar um ritmo explosivo a trama de ação proposta pelo parceiro. Uma ótima indicação àqueles que apreciam uma inteligente história de espionagem.

  • Agenda Cultural 12 | Steampunk, True Vampires e Fantástico Blues

    Agenda Cultural 12 | Steampunk, True Vampires e Fantástico Blues

    Agenda Cultural com a participação do escritor/tradutor Eric Novello (@cericn), Amilton Brandão (@amiltonsena), Flávio Vieira (@flaviopvieira) e Mario Abbade (@fanaticc) complementam os participantes desta edição.  Confiram o bate papo sobre captura de movimento nos games, vampiros (de verdade!) na TV, o septuagésimo ano do maior detetive de todos os tempos… e muito mais.

    Duração: 54 min.
    Edição: Flávio Vieira
    Trilha Sonora: Flávio Vieira

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    Comentados na edição

    Quadrinhos

    Batman 70 Anos

    Literatura

    Evento – Fantasticon
    Vapor Punk – Eric Novello
    Neon Azul – Eric Novello
    Histórias da Noite Carioca – Eric Novello
    Dante, O Guardião da Morte – Eric Novello
    Necrópole: Histórias de Bruxaria – Eric Novello e outros autores (contos)
    Paradigmas Vol. I – Eric Novello e outros autores (contos)
    Imaginários Vol. II – Eric Novello e outros autores (contos)

    Para maiores detalhes sobre o trabalho realizado pelo Eric, acesse http://ericnovello.com.br/.

    Games

    PS Move
    Xbox Kinect
    Nintendo 3DS

    Música

    The Black Keys
    Cyndi Lauper – Memphis Blues
    Mario Abbade no show da Cindy Lauper

    Série

    Review True Blood

    Cinema

    O Pequeno Nicolau
    15 Anos e Meio
    Vittorio de Sica – Minha Vida, Meus Amores
    Entrevista com o cineasta Laurent Tirard

    Extra

    Copa do Mundo

    Produto da Semana

    Cinto Massageador Physical Fat Reducing

  • Agenda Cultural 11 | A Volta dos Vampiros Brilhantes e Lobisomens Depilados

    Agenda Cultural 11 | A Volta dos Vampiros Brilhantes e Lobisomens Depilados

    Estamos de volta com mais uma edição e dessa vez Felipe Morcelli (@multiversodc) do site Multiverso DC se reúne a Flávio Vieira (@flaviopvieira) e Mario Abbade (@fanaticc) para comentar sobre tudo o que rolou no mundo do entretenimento. Nessa edição contamos com a volta do Madman com seu mais novo álbum, mais um mergulho na psique do Homem Morcego e é claro que não deixaríamos de comentar sobre Eclipse com seus vampiros brilhantes e lobisomens depilados. Ouça agora mesmo!

    Duração: 55 min.
    Edição: Flávio Vieira
    Trilha Sonora: Flávio Vieira

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    Comentados na edição

    Quadrinhos

    Batman: A Batalha pelo Capuz
    Madame Xanadu Vol I: Disenchated

    Literatura

    Força Estranha – Nelson Motta

    Games

    Soul Calibur IV

    Música

    Ozzy Osbourne – Scream
    Video Promocional Scream: Ozzy no Museu de Cera
    Iron Maiden – El Dorado (single)

    Cinema

    O Brilho de uma Paixão
    A Flor do Deserto
    Topografia de um Desnudo
    Saga Crepúsculo: Eclipse
    Veja também: Reação de uma fã assistindo trailer de Eclipse

    Extra

    Copa do Mundo

    Produto da Semana

    Enlouqueça seu Homem

  • Agenda Cultural 10 | Jazz, Dupla Dinâmica e Brinquedos com Crises Existenciais

    Agenda Cultural 10 | Jazz, Dupla Dinâmica e Brinquedos com Crises Existenciais

    Mais um ilustre convidado nesta décima edição da nossa Agenda Cultural. Adhemar Martins do Cerealcast se junta a Amilton Brandão (@amiltonsena), Flávio Vieira (@flaviopvieira) e Mario Abbade (@fanaticc). e reúnem para comentar tudo o que está rolando no circuito cultural dessa semana, com as principais dicas em cinema, teatro, seriados, quadrinhos e cenário musical.  Não perca tempo e ouça agora o seu guia da semana.

    Duração: 57 min.
    Edição: Flávio Vieira
    Trilha Sonora: Flávio Vieira

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    Comentados na edição

    Quadrinhos

    The Boys – O Nome do Jogo

    Literatura

    Chatô, o rei do Brasil – Fernando Morais

    Teatro

    A Vida Secreta de Batman e Robin

    Séries

    Treme (HBO)

    Cinema

    Em Busca de Uma Nova Chance
    A Jovem Rainha Vitória
    Patrick 1.5
    O Profeta
    Toy Story 3
    Kick-Ass – Quebrando Tudo

    Extra

    Copa do Mundo

    Produto da Semana

    Depilação a Laser – Light Sheer Siberian

  • Resenha | Hellblazer: Congelado

    Resenha | Hellblazer: Congelado

    Hellblazer - Congelado

    Finalmente a Panini lança o seu primeiro encadernado com o matador de demônios mais motherfucker dos quadrinhos, John Constantine. Infelizmente, a editora optou por continuar a série de onde a Pixel parou, o que é muito bom para quem já acompanhava as revistas, mas ruim, para quem não teve a oportunidade de conhecer toda a trajetória de Constantine, como eu por exemplo, além do que, era uma ótima oportunidade para ter toda a coleção em edições de alta qualidade.

    John Constantine é um exorcista arrogante, detentor de poderes sobrenaturais. O personagem foi criado por Alan Moore, na época em que escrevia as histórias do Monstro do Pântano, e era um mero figurante, porém, como era de se esperar, logo se popularizou e ganhou uma revista só sua: Hellblazer.

    O arco lançado pela Panini, intitulado apenas como Congelado, reúne 7 edições da série mensal americana, do número 157 a 163, e antes que alguém ache difícil acompanhar uma revista com tantas edições já lançadas, vai por mim, não é difícil entender a história até agora, além do que, a revista conta com uma introdução dando um pequeno resumo de toda a jornada de Constantine até aqui, o que acaba facilitando os leitores que conhecem o básico do personagem, mas talvez não surta o mesmo efeito para aqueles que nunca leram nada sobre ele.

    O encadernado conta com quatro histórias, todas muito bem escritas, mesclando o extraordinário com o humor negro típico do personagem. Logo na primeira delas, temos uma sequência de diálogos sensacional, transcrito logo abaixo:

    -Então Betty estava no céu com São Pedro quando ouviu sons de brocas e gente gritando.
    -Continue.
    -Daí ela perguntou a São Pedro: “que barulho todo é esse?“. E ele respondeu que quando você chega ao céu eles têm que fazer furos nas suas costas para colocar as asas e um na cabeça para a auréola. Então ela disse: “prefiro ir pro inferno“. E São Pedro explicou que no inferno ela seria sodomizada por toda eternidade.
    -Bom, pra isso ela já tinha um buraco.

    A primeira história é curta, com alguns poucos diálogos, quase um prequel do que está por vir. A segunda história, que dá título ao encadernado, na minha opnião é a melhor de todas, com uma trama repleta de suspense e mistério, que se passa toda dentro de um bar nos EUA.

    Após uma de suas andanças pelo território americano, John Constantine se depara com um bar, onde os clientes daquele se vêem ser ter para onder ir, devido a uma forte nevasca que tem feito na região, impossibilitando-os de se locomover, e para ajudar, um assassinato é descoberto em frente ao local e todos acreditam que o responsável está ligado a uma lenda antiga da região. Na outra história, conhecemos um pouco do passado de Constantine na Inglaterra, quando ele era apenas um jovem. Essa é uma boa história para entender um pouco da construção do personagem, recomendado principalmente para novatos nos círculos de magia do nosso bruxo.

    O roteiro é todo escrito por Brian Azzarelo, o que já é motivo de divergências para muitos, principalmente na sua fase em que cuidou do personagem. Particularmente, gosto bastante dos trabalhos de Azzarello, seu desenvolvimento narrativo não deixa a ‘peteca’ cair em nenhum momento. Os desenhos ficam por conta de Steve Dillon, Marcelo Frusin e Guy Davis, todos casam muito bem com o estilo tempestivo de Azzarello e tem o traço peculiar de suas histórias.

    A Panini tem feito um ótimo trabalho ao relançar esses trabalhos, principalmente para aqueles que desistiram de comprar edições simples e primam por uma qualidade maior. Só nos resta torcer para que ela se acerte com a periodicidade desses encadernados.

  • Agenda Cultural 09 | Fábulas da copa, Esquadrões Especiais e Crise de Idade no Fim do Mundo

    Agenda Cultural 09 | Fábulas da copa, Esquadrões Especiais e Crise de Idade no Fim do Mundo

    Atendendo a pedidos contamos novamente com a participação de Carlos Voltor (@CarlosVoltor) ele se junta a Amilton Brandão (@amiltonsena)e Mario Abbade (@fanaticc) para completar o time deste episódio. Se reúnem para comentar tudo o que está rolando no circuito cultural dessa semana, com as principais dicas em cinema, teatro, seriados, quadrinhos e cenário musical.  Não perca tempo e ouça agora o seu guia da semana.

    Duração: 67 min
    Edição: Flávio Vieira
    Trilha Sonora: Flávio Vieira

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    Literatura

    O Fim da Terra e do Céu – Marcelo Gleiser
    A História do Cinema Mundial – Fernando Mascarello

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    Video Viral do Playstation 4 (ou 3d do Play 3)
    Fable III
    Detalhes da Produção de Fable III

    Teatro

    Velha é a Mãe

    Séries

    Review How I Met Your Mother

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    Slash – Slash

    Cinema

    Alguns Motivos para não se Apaixonar
    Antes da Lua Cheia
    Cartas para Julieta
    Índia, Amor e Outras Delícias
    Soul Kitchen
    A Última Música
    Plano B
    Crítica Esquadrão Classe A

    Produto da Semana

    Dê um ‘boost’ nos seus feromônios…

    Extra

    Copa do Mundo

    Comentados na leitura de e-mails

    Bolão Podcast Copa do Mundo
    Teiacast

  • Agenda Cultural 08 | Delorean’s, Filosofias de Boteco e as Aventuras de um Imigrante Dançarino

    Agenda Cultural 08 | Delorean’s, Filosofias de Boteco e as Aventuras de um Imigrante Dançarino

    Agenda Cultural está de volta com força total: Flávio Vieira (@flaviopvieira), is back! Ock-Tock (@ocktock) do site e podcast Máquina do Tempo e Tockaí se junta ao time do Vortex Cultural. Contamos também com Amilton Brandão (@amiltonsena) e Mario Abbade (@fanaticc). Se reúnem para comentar tudo o que está rolando no circuito cultural dessa semana, com as principais dicas em cinema, teatro, seriados, quadrinhos e cenário musical.  Não perca tempo e ouça agora o seu guia da semana.

    Duração: 59 min.
    Edição: Flávio Vieira
    Trilha Sonora: Flávio Vieira

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    Quadrinhos

    Resenha Y: O Último Homem
    Resenha Capitão América: A Escolha

    Literatura

    O Dia do Curinga – Jostein Gaarder
    Trechos/Citações do ‘O Dia do Curinga’ (em inglês)

    Séries

    Glee

    Cinema

    Ao Sul da Fronteira
    Elevado 3.5
    O Golpista do Ano
    Marmaduke
    No Meio do Mundo
    Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo

    Dica da Semana

    iJoyRide

    Comentados na leitura de e-mails

    Site e Rádio Otaku Company
    Combocast sobre Lost
    Vídeo Palestra de J.J. Abrahms
    Farrazine

  • Agenda Cultural 07 | Zumbis, Gatos Cantantes e a Ilha “Psicodélica” de Lost

    Agenda Cultural 07 | Zumbis, Gatos Cantantes e a Ilha “Psicodélica” de Lost

    Sétima edição do nosso encontro cultural semanal. Dessa vez sem um dos integrantes habituais, mas de volta com o Carlos Voltor (@CarlosVoltor), juntamente com Amilton Brandão (@amiltonsena) e Mario Abbade (@fanaticc). Se reúnem para comentar tudo o que está rolando no circuito cultural dessa semana, com as principais dicas em cinema, teatro, seriados, quadrinhos e cenário musical.  Não perca tempo e ouça agora o seu guia da semana.

    Duração: 57 min.
    Edição: Flávio Vieira
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    Literatura

    Duna – Frank Herbert

    Games

    Left 4 Dead 2
    Bioshock 2

    Séries

    Lost – Series Finale
    Mistérios Catalogados: Resolvidos/Pendentes
    Aloha to Lost – Especial Jimmy Kimmel (após o final da série)

    Música

    Cats: O Musical

    Cinema

    Carros Usados, Vendedores Pirados
    Em Teu Nome
    Crítica O Escritor Fantasma
    Godard, Truffaut e a Nouvelle Vague
    No Meio do Mundo
    Olhos Azuis
    Pânico na Neve
    Sex and the City 2

    Dica da Semana 

    Evento GLBT em SP

    Comentados na leitura de e-mails

    Flávio no Masmorra Cast (especial Dio)
    Amilton no PodMMO sobre Diablo
    Sextacast
    Mitografias – Podcast sobre Mitologia
    Farrazine

  • Agenda Cultural 06 | Sexo, Drogas e um Morcego no Tempo

    Agenda Cultural 06 | Sexo, Drogas e um Morcego no Tempo

    Seguimos com a sexta edição da nossa Agenda Cultural, os já habituais Flávio Vieira (@flaviopvieira), Amilton Brandão (@amiltonsena) e Mario Abbade (@fanaticc) recebem Carlos Voltor (@CarlosVoltor) que muito acrescentou aos temas discutidos. Se reúnem para comentar tudo o que está rolando no circuito cultural dessa semana, com as principais dicas em cinema, teatro, seriados, quadrinhos e cenário musical.  Não perca tempo e ouça agora o seu guia da semana.

    Duração: 55 min.
    Edição: Flávio Vieira
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    Quadrinhos

    O Retorno de Bruce Wayne
    Comentado: Capas Para o Retorno de Bruce Wayne

    Literatura

    Crônicas Saxônicas: Terra em Chamas – Bernard Cornwell

    Games

    God of War III
    Cena comentada: Kratos x Poseidon
    Starcraft 2

    Séries

    Resenha Supernatural
    24 Horas – O Filme
    24 Horas (Oitava Temporada)

    Música

    Jeff Scot Soto and Eric Martin
    U.F.O.
    Aerosmith

    Cinema

    Ao Sul de Setembro
    Deu a Louca nos Bichos
    Quincas Berro D’Água
    Solo
    Fúria de Titãs

    Produto da Semana

    Viberplate

  • Crítica | O Planeta dos Macacos

    Crítica | O Planeta dos Macacos

    planeta dos macacos 1968

    Falar do clássico O Planeta dos Macacos não é uma tarefa fácil, afinal o filme já está consolidado como um dos grandes clássicos do cinema há anos. Serei breve e objetivo nessa resenha, e espero que consiga convencer quem ainda não assistiu essa obra, que confira o quanto antes este clássico do cinema cult e de ficção-científica.

    Baseado no livro de Pierre Boulle, o filme conta a história de quatro astronautas que viajam para o espaço, rumo a uma estrela na constelação de Orion, e caem em um sono profundo de dois mil anos. Ao acordarem, no então ano de 3978, descobrem que aterrissaram em um planeta desconhecido, e partem em busca de algum sinal de vida naquele local. Após uma longa jornada pelo deserto, os astronautas encontram um povo bárbaro e tentam estabelecer contato, o que é dificultado pois eles não conseguem articular palavras e apenas emitem grunhidos e gritos animalescos. Enquanto tentam os primeiros contatos, algo surge e aterroriza esses raça de humanos bárbaros, fazendo todos partirem em uma corrida frenética. Quando se dão conta, os astronautas se veem perseguidos por macacos vestidos com trajes humanos, montados em seus cavalos e disparando seus fuzis contra aquele povo, para transformá-los em escravos, animais de estimação e cobaias de laboratório.

    Nos dias atuais a cena pode não causar o mesmo impacto que causou em 1968, e até mesmo poder soar um pouco bizarro e tosco, mas no ano do lançamento causou um frisson inacreditável, sendo responsável por uma das maiores bilheterias do cinema na epóca. E pudera, com um roteiro desses não poderia ser diferente, tendo o já astro, Charlton Heston no papel principal do astronauta que após um sono artificial, aterrissa em um planeta desconhecido, parecido com a Terra, se depara com uma realidade chocante onde homens agem como macacos e os macacos são seres dotados de inteligência e usam estes como experimentos e escravos.

    O Diretor norte-americano Franklin J. Schaffner, um dos responsáveis pelo sucesso que o filme tem até hoje, mostrou um excelente trabalho de câmera, com grandes tomadas e conseguindo extrair boas atuações, inclusive dos atores que utilizavam a maquiagem para viver seus personagens símios, o que acabava dificultando em suas interpretações. Schaffner fez o que Tim Burton não conseguiu, expor a inversão de papéis entre homem e macaco de uma maneira excepcional, e sobretudo ser crível com essa história. O roteiro do filme é grande responsável por isso, ao mostrar essa realidade aterradora entre dominador e dominado, porém, sem um trabalho competente de direção teria sido esquecido à muito tempo.

    E por falar dos aspectos técnicos, o que dizer da maquiagem dos macacos? Simplesmente perfeita e por incrível que pareça, ainda hoje consegue convencer quem a vê, além de ser mais expressiva que muitas animações feitas nos últimos anos. O responsável técnico John Chambers recebeu um Oscar honorário anos depois pela Academia, muito merecidamente, mas um bocado atrasado, pois na premiação de 1969 foi totalmente ignorado por ela. O filme havia sido indicado apenas para o Oscar roteiro original e figurino.

    O estilo narrativo é um pouco lento em comparação aos filmes hollwoodianos atuais, isso se dá ao estilo típico do cinema até o início dos 70. O que torna uma ótima oportunidade para quem não conhece o estilo cinematográfico da epóca e não quer começar com filmes mais “pesados”, O Planeta dos Macacos é uma ótima pedida, pois pode ser considerado um dos blockbuster’s da epóca.

    Schaffner conseguiu mesclar aventura, suspense e ficção-científica como poucos. Charlton Heston emplaca mais um grande papel depois do clássico Ben-Hur. Enfim, um filme que merece ser visto e revisto por todos nós, não só por ser um grande clássico do gênero sci-fi, mas também por todo seu contexto histórico e político da época de seu lançamento.

    Ouça: Planeta dos Macacos.

  • Agenda Cultural 05 | Os Perdedores de Sherwood

    Agenda Cultural 05 | Os Perdedores de Sherwood

    Nesta edição, Flávio Vieira (@flaviopvieira), Amilton Brandão (@amiltonsena)e Mario Abbade (@fanaticc) se reúnem para comentar tudo o que está rolando no circuito cultural dessa semana, com as principais dicas em cinema, teatro, seriados, quadrinhos e cenário musical.  Não perca tempo e ouça agora o seu guia da semana.

    Duração: 51 min.
    Edição: Flávio Vieira
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    Quadrinhos

    Resenha Os Perdedores

    Música

    Roger Hodgson
    ZZ Top
    Johnny Winter
    Mudhoney
    Living Colour
    Napalm Death
    L.A. Guns
    Virada Cultural em São Paulo
    Darkthrone – Circle The Wagons
    Judas Priest – British Steel: 30th Aniversary Edition

    Séries

    Modern Family

    Cinema

    Antes Que O Mundo Acabe
    Crítica Sempre Bela
    O Preço da Traição
    Crítica Os Homens Que Não Amavam as Mulheres
    Crítica Mademoiselle Chanbom
    Maré de Azar
    Crítica Pecados do Meu Pai
    Robin Hood

    Dica da Semana

    Bundesliga

  • Resenha | Loveless: Terra Sem Lei – De Volta Para Casa

    Resenha | Loveless: Terra Sem Lei – De Volta Para Casa

    Loveless - Terra Sem Lei

    Meu conhecimento em histórias de western em Quadrinhos sempre se limitou a personagens que com certeza, cada um de nós já se deparou na vida, ainda que seja apenas pelas capas de seus quadrinhos. Um bom exemplo disso são os personagens Tex e Zagor. HQs que já estão consolidadas no mercado há muito tempo, porém, nunca tinha me deparado com nenhum material americano do gênero, pois apesar do Western ser tipicamente norte-americano, um dos países que mais exporta esse tipo de mídia é a Itália, causa essa que que com certeza foi motivada pelos western spaghetti , que tanto fez parte do cinema italiano. Após essa breve explicação, vamos ao que interessa. Tive conhecimento do lançamento de Loveless e sem pensar duas vezes comprei a maldita revista.

    Loveless foi escrita por Brian Azzarello, autor já renomado pelo seu trabalho em Batman: Cidade Castigada, a sensacional série 100 Balas, seu trabalho em Hellblazer, entre tantos outros. Seu parceiro e responsável pela arte é Marcelo Frusin que faz um trabalho impecável, diversos quadros remetem a cenas de grandes western’s eternizados por Sergio Leone, um grande diretor italiano que ficou conhecido mundialmente pelos clássicos Era uma Vez no Oeste e a Trilogia dos Dólares, estrelada por Clint Eastwood.

    Publicada em 2005 nos EUA através do selo Vertigo, a série durou 24 edições e chega ao Brasil em 2010, publicada pela Panini. Apesar de não ter sido bem recebida lá fora, Loveless tem potencial de sobra. A dupla de artistas estão muito a vontade e já em seu primeiro arco, mostra à que veio.

    Azzarelo molda sua história logo após o término da Guerra Civil americana e retrata todo o cenário social da época, inclusive ao mostrar a eterna rixa entre os sulistas (confederados) e nortistas (União). É interessante entender os motivos pelo qual a tão falada Guerra da Recessão foi travada, e Azzarelo se mostra competente em colocar os controversos pontos de vista de ambos os lados.

    A história tem como protagonista Wes Cutter, um ex-soldado dos Estados Confederados que após o fim da guerra retorna a sua terra natal, mas se depara com suas terras tomadas pela União. Cutter passa a agir como julga o correto, tentando tirar o melhor para si, tudo isso ao lado de sua mulher Ruth, que até então todos acham que está desaparecida e Cutter usa isso como um trunfo.

    O arco inicial nos apresentam os principais personagens, um pouco de seus passados através de flashbacks e um pouco da história dos EUA e as diferenças culturais de cada lado. As motivações dos protagonistas estão sendo trabalhadas e vamos conhecendo suas histórias gradativamente.

    Uma HQ recomendadíssima para quem ainda não conhece o trabalho de Azzarello ou mesmo nunca se sentiu atraído por ler nada do gênero. Essa é a sua chance.