Na quarta edição da Agenda Cultural, contamos com o nosso primeiro convidado aqui no Vortex! Daniel HDR (@danielhdr) do Argcast / HDR se junta ao time habitual Flávio Vieira (@flaviopvieira), Amilton Brandão (@amiltonsena) e Mario Abbade (@fanaticc) se reúnem para comentar tudo o que está rolando no circuito cultural dessa semana, com as principais dicas em cinema, teatro, quadrinhos e cenário musical. Além das dicas recorrentes, há uma uma discussão sobre a ‘revolução’ editorial da Panini Comics. Não perca tempo e ouça agora o seu guia da semana.
Duração: 54 min. Edição: Flávio Vieira Trilha Sonora: Flávio Vieira
A Hora do Pesadelo Crítica O Inferno de Henri-Georges Clouzot
Luzes na Escuridão
Missão Quase Impossível
O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus
Querido John
Polícia, adjetivo
Segurança Nacional
Terceira edição da Agenda Cultural com Flávio Vieira (@flaviopvieira), Amilton Brandão (@amiltonsena) e Mario Abbade (@fanaticc), se reúnem para comentar tudo o que está rolando no circuito cultural dessa semana, com as principais dicas em cinema, teatro, quadrinhos e cenário musical. Em uma linha alternativa de dicas atemporais, selecionamos alguns petardos interessantes dentro do ramo literário também. Não perca tempo e ouça agora o seu guia da semana.
Duração: 48 min. Edição: Flávio Vieira Trilha Sonora: Flávio Vieira Arte do Banner: Gustavo Kitagawa
We’re back! Segunda edição da Agenda Cultural com Flávio Vieira (@flaviopvieira), Amilton Brandão (@amiltonsena) e Mario Abbade (@fanaticc), se reúnem para comentar tudo o que está rolando no circuito cultural dessa semana, com as principais dicas em cinema, teatro, quadrinhos e cenário musical. Não perca tempo e ouça agora o seu guia da semana.
Duração: 44 min. Edição: Flávio Vieira Trilha Sonora: Flávio Vieira
Doze Homens e uma Sentença é um desses filmes que ficará marcado e dificilmente esquecido por quem o viu.
Repleto de diálogos brilhantes, belas interpretações e um excelente trabalho de direção e fotografia, Sete Homens e uma Sentença é certamente um dos maiores filmes de tribunais já feito, e que apesar de ter sido filmado em 1957, continua com uma popularidade até os dias atuais.
Dirigido por um mestre do cinema, Sidney Lumet nos apresenta uma história simples, focado quase inteiramente na decisão de um júri composto por 12 pessoas responsáveis pelo julgamento de um garoto, acusado de matar o próprio pai. O filme não tem rodeios, é direto, com personagens extremamente realistas e fortes, os diálogos durante a sequência são de deixar qualquer um embasbacado.
O elenco conta com ninguém menos que Henry Fonda no papel do único homem entre os doze que duvida da culpa do garoto pela morte do pai, e se vê diante da tarefa hercúlea de provar para os demais que as coisas não são tão óbvias quanto todos pensam e a cada sequência, Fonda desenvolve uma resistência muito bem fundamentada que aos poucos vai convencendo os demais jurados. Álias, Henry Fonda foi o responsável pela produção do filme, ao assistir a peça para TV, exibida pela CBS em 1954. Percebendo o potencial do roteiro e um papel que o atraiu imediatamente, Fonda arcou com a produção do filme do próprio bolso.
Fonda contratou Sidney Lumet, um diretor veterano de TV, mas que até então não tinha trabalhado com cinema, e Boris Kaufmann, diretor de fotografia, um especialista em trabalhar com espaços pequenos e claustrofóbicos. Toda história é filmada dentro da sala de júri, com exceção da primeira e última cena, ao chamar Lumet e Kaufmann, Fonda conseguiu o que queria, rodar o filme todo em uma pequena sala, criando assim a tensão que precisava, e sem deixar o ritmo cair em nenhum momento. Lumet vai descontruindo toda cena do crime com maestria e qualquer desatenção pode perder o brilho que o filme merece, claro que sem o roteiro de Reginald Rose, nada disso seria possível.
Já no início da sequência, após todas as provas serem apresentadas durante o julgamento – provas essas quase irrefutáveis da culpabilidade do réu – O presidente do júri se volta aos demais, indagando-os quem considerava o réu culpado. Todo o júri prontamente ergue as mãos, exceto um deles, personagem esse interpretado por Henry Fonda, conforme já falado. Durante toda a sequência é visível a todos o peso que este homem tem nas costas, ao decidir pela vida de um garoto. E o filme consegue retratar essa guerra psicológica com grande esmero. Todo o decorrer do filme trabalha o modo como o personagem argumenta e todas as recomposições de cenas do crime vão sendo montadas com tamanha inteligência e perspicácia que só nos resta bater palmas.
Cada ator deixa sua marca no filme, e todos ali trabalham muito acima da média do que vemos por aí, criando uma dinâmica incrível entre todos os 12 atores em tela, e tudo isso dentro de uma sala fechada em uma calorenta tarde da semana. As personalidades de cada um dos jurados vêm a tona, preconceitos raciais, entre outras coisas. Uma humanização dos personagens que provém de um julgamento que seja sensato e justo, de acordo a cada um deles. Uma verdadeira obra-prima cinematográfica.
Bem vindos a bordo. Flávio Vieira (@flaviopvieira), Amilton Brandão (@amiltonsena) e Mario Abbade (@fanaticc) se reúnem para comentar tudo o que está rolando no circuito cultural dessa semana, com as principais dicas da semana em cinema, teatro, quadrinhos e cenário musical. Em uma linha alternativa de dicas atemporais, selecionamos alguns petardos interessantes dentro do ramo literário, além de explicarmos como será o formato que iremos adotar. Não perca tempo e ouça agora o seu guia da semana.
Duração: 44 mins. Edição: Flávio Vieira Trilha Sonora: Flávio Vieira Arte do Banner: Gustavo Kitagawa
Guerra ao Terror (vencedor)
Avatar
Um Sonho Possível
Distrito 9
Educação Bastardos Inglórios
Preciosa: Uma História de Esperança Um Homem Sério
Up: Altas Aventuras
Amor Sem Escalas
Melhor Atriz
Sandra Bullock, Um Sonho Possível (vencedora) Helen Mirren, A Última Estação
Carey Mulligan, Educação
Gabourey Sidibe, Preciosa: Uma História de Esperança
Meryl Streep, Julie e Julia
Melhor Ator
Jeff Bridges, Coração Louco (vencedor) George Clooney, Amor Sem Escalas
Colin Firth, Direito de Amar
Morgan Freeman, Invictus
Jeremy Renner, Guerra ao Terror
Melhor Diretor
Kathryn Bigelow, Guerra ao Terror (vencedora) James Cameron, Avatar
Quentin Tarantino, Bastardos Inglórios
Lee Daniels, Preciosa: Uma História de Esperança
Jason Reitman, Amor Sem Escalas
Melhor Atriz Coadjuvante
Mo’Nique, Preciosa: Uma História de Esperança (vencedora) Penelope Cruz, Nine
Vera Farmiga, Amor Sem Escalas
Maggie Gyllenhaal, Coração Louco
Anna Kendrick, Amor Sem Escalas
Melhor Ator Coadjuvante
Christoph Waltz, Bastardos Inglórios (vencedor) Matt Damon, Invictus
Woody Harrelson, O Mensageiro
Christopher Plummer, A Última Estação
Stanley Tucci, Um Olhar do Paraíso
Melhor Roteiro Adaptado
Preciosa: Uma História de Esperança, Geoffrey Fletcher (vencedor)
Amor Sem Escalas, Jason Reitman e Sheldon Turner
Conversa Truncada, Jesse Armstrong, Simon Blackwell, Armando Iannucci e Tony Roche
Distrito 9, Neill Blomkamp e Terri Tatchell
Educação, Nick Hornby
Melhor Roteiro Original
Guerra ao Terror, Mark Boal (vencedor) Bastardos Inglórios, Quentin Tarantino
O Mensageiro, Alessandro Camon e Oren Moverman Um Homem Sério, Joel Coen e Ethan Coen
Up: Altas Aventuras, Bob Peterson, Pete Docter e Tom McCarthy
Melhor Filme Estrangeiro
O Segredo dos Seus Olhos (Argentina – vencedor) Ajami (Israel)
O Leite da Amargura (Peru )
O Profeta (França)
A Fita Branca (Alemanha)
Melhor Documentário
A Enseada (vencedor) Burma Vj
Alimentos S.A.
O Homem Mais Perigoso da América
Which Way Home
Melhor Edição
Guerra ao Terror (vencedor) Avatar
Distrito 9 Bastardos Inglórios
Preciosa: Uma História de Esperança
“The Weary Kind”, Coração Louco (vencedor) “Almost There”, A Princesa e o Sapo “Down in New Orleans”, A Princesa e o Sapo “Loin De Paname”, Paris 36 “Take it All”, Nine
Melhor Trilha Original
Up: Altas Aventuras, Michael Giacchino (vencedor)
Avatar, James Horner
Guerra ao Terror, Marco Beltrami e Buck Sanders
O Fantástico Sr. Raposo, Alexandre Desplat Sherlock Holmes, Hans Zimmer