Uma nova edição de entrega dos Academy Awards, ou simplesmente, Oscar, premiação promovida pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, será realizada em breve. E como de costume, comentamos sobre determinados cineastas, compositores, atrizes, entre outros, que são indicados ano a ano como candidatos ao recebimento de uma das mais importantes premiações do Cinema. Esse ano não seria diferente.
Em razão disso, confira abaixo a lista de todos os atores e atrizes que mais vezes foram agraciados com indicações ao Oscar, observando o limite mínimo de 8 nomeações. Alguns deles, infelizmente, sem nunca ter recebido o prêmio. Azar do Oscar.
–
13. Peter O’Toole (1932 – 2013)
O irlandês que ganhou o mundo com o filme Lawrence da Arábia trabalhou incansavelmente por mais de cinquenta anos dedicados ao Cinema. O’Toole, infelizmente, é o ator que mais vezes foi indicado sem ter recebido um Oscar. Ainda assim, foi o ganhador de 4 Globos de Ouro, 1 Emmy e 1 BAFTA. No entanto, em 2003 foi agraciado com um Oscar honorário pelo conjunto de sua obra e pela notabilidade e importância de suas personagens para a história do Cinema. Em 2007, teve sua última indicação por Vênus, vindo a falecer alguns anos depois.
Indicações: 8
Lawrence da Arábia (1962), Becket, o Favorito do Rei (1964), O Leão no Inverno (1968), Adeus, Mr. Chips (1969), A Classe Dominante (1972), O Substituto (1980), Um Cara Muito Baratinado (1982) e Vênus (2006).
Premiações: 0
12. Geraldine Page (1924 – 1987)
Atriz advinda do Teatro e adepta do método de interpretação introduzida pelo Actor’s Studio, de Lee Strasberg, Page iniciou nos Cinemas oficialmente no western Caminhos Ásperos, de 1953, onde atuou ao lado de John Wayne e já garantiu sua primeira indicação. Dona de uma carreira brilhante, sua premiação somente ocorreu em sua última indicação, com O Regresso para Bountiful, de 1985. Page faleceu um ano depois da cerimônia de entrega das estatuetas.
Indicações: 8
Caminhos Ásperos (1953), O Anjo de Pedra (1961), Doce Pássaro da Juventude (1962), Agora Você é um Homem (1966), Reencontro do Amor (1972), Interiores (1978), Nos Calcanhares da Máfia (1984) e O Regresso para Bountiful (1985).
Premiações: 1
O Regresso para Bountiful (1985).
11. Al Pacino (1940 – )
Um dos maiores atores vivos, Al Pacino, teve sua estreia como ator protagonista em Os Viciados, de 1971, onde já mostra a que veio, interpretando um jovem decadente que trafica drogas no chamado “Parque das Agulhas”. Indicado diversas vezes por grandes papéis, foi apenas no menor deles que recebeu a merecida premiação, Perfume de Mulher, de 1993. Esquecido pela Academia desde então, apesar de grandes interpretações – devidamente reconhecidas pelo Globo de Ouro, Emmy, American Film Institute, entre outros. Pacino também é conhecido por ser um dos grandes atores do “método” dentro do Cinema.
Indicações: 8
O Poderoso Chefão (1972), Serpico (1973), O Poderoso Chefão – Parte 2 (1974), Um Dia de Cão (1975), Justiça para Todos (1979), Dick Tracy (1990), O Sucesso a Qualquer Preço (1992) e Perfume de Mulher (1992).
Premiações: 1
Perfume de Mulher (1992).
10. Jack Lemmon (1925 – 2001)
Nascido em uma família rica, Lemmon quando jovem não parecia ter qualquer inclinação para as artes cênicas, já que esquecia frequentemente suas falas em peças do colégio, gerando gargalhadas da platéia. Depois de servir na Segunda Guerra Mundial, dedicou-se incansavelmente aos estudos como ator – e ainda se formou com mérito em Ciência Política pela Harvard. Iniciou sua carreira no Cinema com o filme Demônio de Mulher, de 1954. Um ano depois seria indicado por Mister Roberts e ganharia. Avesso à badalação típica de Hollywood aos grandes astros, Lemmon nunca se considerou um astro, mas um operário da arte cinematográfica, que se esforçava para dizer algo. Sua determinação é um exemplo para àqueles que acreditam que o reconhecimento só se dá aos que possuem dons. Um pouco de sorte e dinheiro, talvez, mas muita dedicação, sem dúvida.
Indicações: 8
Mister Roberts (1955), Quanto Mais Quente Melhor (1959), Se Meu Apartamento Falasse (1960), Vício Maldito (1962), Sonhos do Passado (1973), A Síndrome da China (1979), Tributo (1980) e Desaparecido: Um Grande Mistério (1982).
Premiações: 2
Mister Roberts (1955) e Sonhos do Passado (1973).
9. Denzel Washington (1954 – )
O segundo ator negro a receber um Oscar – e isso apenas em 1989 (Sidney Poitier foi o primeiro por Uma Voz nas Sombras, de 1963) -, Denzel Washington tem demonstrado uma carreira prolífica e eclética dentro e fora de Hollywood. Nascido em Mount Vernon, Nova York, e filho de um pastor pentecostal, Washington, inicialmente, cursou jornalismo na Fordham University, mas depois descobriu interesse para a atuação, vindo a se formar em Drama e Jornalismo em 1977, apesar de todas as dificuldades financeiras.
Em um de seus primeiros trabalhos no cinema em Um Grito de Liberdade (1987), de Richard Attenborough, e dois anos depois veio a ser o vencedor da categoria por Tempo de Glória (1989), de Edward Zwick. Washington apareceu em vários filmes notáveis durante a década de 1990, incluindo as colaborações com Spike Lee, como Mais e Melhores Blues (1990), Jogada Decisiva (1998), e claro, a cinebiografia Malcolm X (1992), pelo qual ele foi indicado a um Oscar. Outros projetos desta época merecem destaque como Dossiê Pelicano (1993), Filadélfia (1993), Muito Barulho por Nada (1993), Maré Vermelha (1995), O Diabo Veste Azul (1995), Coragem Sob Fogo (1996), Possuídos (1998) e Hurricane: O Furacão (1999), pelo qual recebeu outra nomeação ao Oscar. Em 2001, recebeu seu segundo Oscar (desta vez como protagonista) pelo thriller policial Dia de Treinamento, de Antoine Fuqua. No ano seguinte, dirigiu seu primeiro filme, o drama biográfico Voltando a Viver, repetindo o trabalho de diretor em mais dois grandes filmes: O Grande Debate (2006) e Um Limite Entre Nós (2016), sendo que o último lhe rendeu indicações ao Oscar em quatro categorias. Washington continuou a explorar uma variedade de papéis, sempre se reinventando, seja nos teatros ou cinemas, à frente ou por trás das câmeras.
Indicações: 8
Um Grito de Liberdade (1987), Tempo de Glória (1989), Malcolm X (1992), Hurricane: O Furacão (1999), Dia de Treinamento (2001), O Voo (2012), Um Limite Entre Nós (2016) e Roman J. Israel, Esq. (2017)
Premiações: 2
Tempo de Glória (1989) e Dia de Treinamento (2001).
8. Marlon Brando (1924 – 2004)
Segundo Martin Scorsese, Marlon Brando “é o marco do Cinema. Há o ‘antes de Brando’ e ‘depois de Brando'”. Considerado um dos maiores e mais influentes atores que o Cinema já teve, Brando era dono de uma personalidade difícil e controversa. De acordo com a revista Los Angeles Times, o ator era o “rock and roll antes que alguém soubesse o que o rock and roll era”. Também era um ferrenho defensor do movimento pelos direitos civis que buscavam a emancipação dos negros e índios norte-americanos. Ao receber o seu segundo Oscar por sua interpretação de Vito Corleone, em O Poderoso Chefão, este não só não foi à cerimônia, como enviou uma representante dos povos indígenas, descendente do povo Apache, Yaqui e Puebloans para rejeitar e protestar lendo seu discurso em prol da inclusão de índios americanos em papéis de destaque na TV e Cinema estadunidenses. O ator ainda é protagonista, ao lado do diretor Bernardo Bertolucci, do polêmico episódio envolvendo Maria Schneider na cena clássica de O Último Tango em Paris, de 1972.
Indicações: 8
Uma Rua Chamada Pecado (1951), Viva Zapata! (1952), Júlio César (1953), Sindicato de Ladrões (1954), Sayonara (1957), O Poderoso Chefão (1972), Último Tango em Paris (1972) e Assassinato Sob Custódia (1989).
Premiações: 2
Sindicato de Ladrões (1954) e O Poderoso Chefão (1972).
7. Paul Newman (1925 – 2008)
Após um início promissor na Broadway, Paul Newman assinou contrato com a Warner Bros.. Seu primeiro trabalho, Cálice Sagrado, de 1954, foi bastante questionável, rendendo o curioso episódio de Newman publicando um anúncio de página inteira num jornal de grande circulação pedindo desculpas pelo seu desempenho e pedindo que as pessoas não assistissem ao filme. Um ano depois se redime em uma performance impecável em Marcado pela Sarjeta, de 1956. No entanto, não lhe rendeu nenhuma indicação. A primeira indicação viria apenas poucos anos depois em Gata em Teto de Zinco Quente, de 1958 e a reconhecida premiação em A Cor do Dinheiro de 1986. Newman ainda veio receber um Oscar honorário em 1986, em reconhecimento as suas muitas e memoráveis interpretações, integridade pessoal e dedicação ao ofício. Em 1994, foi agraciado também com um Oscar humanitário, prêmio dedicado a memória do ator dinamarquês Jean Hersholt (1886 – 1956) que presidiu por muito anos uma organização de caridade que providenciava ajuda aos mais carentes da indústria do Cinema e televisão.
Indicações: 9
Gata em Teto de Zinco Quente (1958), Desafio à Corrupção (1961), O Indomado (1963), Rebeldia Indomável (1967), Rachel, Rachel (1968), Ausência de Malícia (1981), O Veredito (1982), A Cor do Dinheiro (1986), O Indomável: Assim é Minha Vida (1994) e Estrada para Perdição (2002).
Premiações: 1
A Cor do Dinheiro (1986).
6. Spencer Tracy (1900 – 1967)
Descoberto em 1930 pelo diretor John Ford após assistir uma peça na Broadway, Spencer Tracy foi convidado por Ford para estrelar seu próximo filme, Rio Acima. Tracy trabalhou com grandes cineastas, entre eles o já mencionado John Ford, e também Fred Zinnemann, Elia Kazan, Fritz Lang, George Stevens, Michael Curtiz, John Sturges, Vincente Minnelli, Frank Capra, mas certamente sua parceria ao lado de Stanley Kramer já no fim de sua carreira são um dos pontos altos da história da Era de Ouro de Hollywood, em filmes como O Vento Será Tua Herança (1960), Julgamento em Nuremberg (1961), Deu a Louca no Mundo (1963) e Adivinhe Quem Vem Para Jantar (1967). Tracy faleceu três semanas após a conclusão das filmagens de Adivinhe Quem Vem Para Jantar.
Indicações: 9
A Cidade do Pecado (1936), Marujo Intrépido (1937), Com os Braços Abertos (1938), O Papai da Noiva (1950), Conspiração do Silêncio (1955), O Velho e o Mar (1958), O Vento Será Tua Herança (1960), Julgamento em Nuremberg (1961) e Adivinhe Quem Vem Para Jantar (1967).
Premiações: 2
Marujo Intrépido (1937) e Com os Braços Abertos (1938).
5. Laurence Olivier (1907 – 1989)
Sir Laurence Olivier é considerado por muito como o maior ator de língua inglesa de todos os tempos. Sua interpretações das peças de William Shakespeare, seja no Cinema ou no Teatro, proporcionaram-lhe as grandes glórias de sua carreira. E foi em Shakespeare, na adaptação de Hamlet, de 1948, que Olivier foi agraciado com o Oscar de melhor ator. O ator Recebeu ainda o Oscar honorário em 1947, por sua notável atuação como ator, produtor e diretor ao adaptar Henrique V, de 1944, para o Cinema. Em 1979 foi novamente premiado com um Oscar honorário pela dedicação ao seu ofício, as realizações únicas de toda a sua carreira e sua vida de contribuição para a arte do Cinema.
Indicações: 10
O Morro dos Ventos Uivantes (1939), Rebecca, a Mulher Inesquecível (1940), Henrique V (1944), Hamlet (1948), Richard III (1955), Vida de Solteiro (1960), Othello (1965), Jogo Mortal (1972), Maratona da Morte (1976) e Meninos do Brasil (1978)
Premiações: 1
Hamlet (1948).
4. Bette Davis (1908 – 1989)
Bette Davis ficou conhecida pela série de personagens icônicos da Era de Ouro de Hollywood. Dona de um temperamento forte, Davis frequentemente opunha-se as decisões dos grandes estúdios e produtores da época. Aclamada pela crítica, a atriz era considerada por seus pares como a mais perfeccionista intérprete de sua época. Esse comportamento, conforme admitido pela atriz, se deu as custas de sua vida pessoal. Davis foi indicada mais de onze vezes ao Oscar e ganhou a estatueta em duas dessas onze ocasiões. Foi a primeira mulher presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, em 1941, mas renunciou dois meses depois alegando que não havia sido eleita para ser uma figura decorativa, já que a a ala conservadora da Academia não estava disposta a reestruturar a premiação da forma como ela havia planejado.
Outro episódio importante envolvendo Davis e o Oscar se deu alguns anos antes, quando vários membros da Academia se revoltaram e ameaçaram não votar por conta da ausência do nome da atriz na lista de indicadas, por sua atuação em Escravos do Desejo, de 1934. Por conta disso, a Academia informou aos seus membros que, caso quisessem, poderiam votar em Davis. A história mostra que Davis não ganhou, mas demonstra muito de sua força ainda no início de carreira. A atriz detém o recorde com o maior número de indicações consecutivas, 5 ao todo. Bette Davis continuou atuando até pouco antes de sua morte por câncer de mama, em 1989.
Indicações: 11
Escravos do Desejo (1934), Perigosa (1935), Jezebel (1938), Vitória Amarga (1939), A Carta (1940), Pérfida (1941), A Estranha Passageira(1942), Vaidosa (1944), A Malvada (1950), Lágrimas Amargas (1951) e O Que Aconteceu com Baby Jane? (1962).
Premiações: 2
Perigosa (1935) e Jezebel (1938).
3. Jack Nicholson (1937 – )
Jack Nicholson é conhecido pelas personagens que interpreta. Dotados de complexidade física e psicológica, o ator sempre soube agarrar tais papéis com firmeza e entregá-los ao diretor e os espectadores uma interpretação sólida, sem cair em maneirismos de atuação ou repetições, destrinchando nuances de personalidades de forma como poucos conseguem. Sua carreira no Cinema se iniciou como ator, roteirista e produtor, trabalhando ao lado do lendário Roger Corman, fazendo pequenas pontas desde o final dos anos 1950, mas foi apenas em 1969, com Sem Destino, que Nicholson se tornou conhecido e recebeu sua primeira indicação ao Oscar. Coincidentemente, Sem Destino, é considerado o marco inicial da Nova Hollywood e a decadência da Era de Ouro, portanto, ninguém mais adequado que Nicholson para essa nova fase do Cinema norte-americano e seu viés mais crítico e incisivo sobre a sociedade, utilizando de temas da contracultura, antibelicismo, liberdade sexual, liberalização das drogas, direitos civis e outros temas políticos que orbitavam a época.
Indicações: 12
Sem Destino (1969), Cada um Vive como Quer (1970), A Última Missão (1973), Chinatown (1974), Um Estanho no Ninho (1975), Reds (1981), Laços de Ternura (1983), A Honra do Poderoso Prizzi (1985), Ironweed (1987), Questão de Honra (1992), Melhor é Impossível (1997) e As Confissões de Schmidt (2002).
Premiações: 3
Um Estanho no Ninho (1975), Laços de Ternura (1983) e Melhor é Impossível (1997).
2. Katharine Hepburn (1907 – 2003)
Ter um apelido como a “Primeira Dama do Cinema” é para poucos. Katharine Hepburn é até hoje a atriz mais premiada da história da Academia, ganhando quatro das doze indicações ao Oscar. Possuidora de uma carreira versátil, Hepburn trabalhou em diversos gêneros e se sobressaiu em todos eles. Após um início promissor na Broadway, a atriz assina um contrato com a RKO Pictures em 1932 e um ano depois recebe sua primeira indicação e premiação com o Oscar de melhor atriz por Manhã de Glória. Contudo, emenda uma série de fracassos comerciais, apesar de duas indicações e um Oscar, e o contrato com a RKO é encerrado, com a atriz sendo considerada “Veneno de Bilheteria” pelos produtores. Percebendo o declínio de sua carreira, Hepburn decide se reinventar, se afasta de Hollywood e se reaproxima dos palcos, tendo grande êxito de público e crítica. A MGM a procura para um novo recomeço em Hollywood e a a atriz passa a emplacar uma série de sucessos, doze indicações, quatro Oscar e com aproximadamente 60 anos dedicados ao Cinema e a TV, sendo seu último trabalho o filme televisivo O Poder do Natal, de 1994, adaptação de um conto de Truman Capote. Em 1999, ela foi nomeada pelo American Film Institute como a maior estrela feminina de todos os tempos.
Indicações: 12
Manhã de Glória (1933), A Mulher que Soube Amar (1935), Núpcias de Escândalo (1940), A Mulher do Dia (1942), Uma Aventura a África (1951), Quando o Coração Floresce (1955), Lágrimas do Céu (1956), De Repente, No Último Verão (1959), Longa Jornada Noite Adentro (1962), Adivinhe Quem Vem para Jantar (1967), O Leão no Inverno (1968) e Num Lago Dourado (1981).
Premiações: 4
Manhã de Glória (1933), Adivinhe Quem Vem para Jantar (1967), O Leão no Inverno (1968) e Num Lago Dourado (1981).
1. Meryl Streep (1949 – )
Reconhecida como uma das mais talentosas atrizes de todos os tempos, Meryl Streep iniciou sua carreira no Teatro, nos anos 1970, fazendo uma transição rápida para a televisão, em 1977, e finalmente chegando aos Cinemas em 1978 com o filme Julia, de Fred Zinnemann. Um ano depois é convidada por Michael Cimino para gravar um dos grandes clássicos da Nova Hollywood, O Franco Atirador, o que acaba lhe rendendo sua primeira das vintes indicações ao Oscar. Em 1979, trabalha nos clássicos Manhattan, de Woody Allen, e Kramer Vs. Kramer, de Robert Benton, este último lhe rende sua primeira estatueta. Três anos depois seria novamente premiada por A Escolha de Sofia, de Alan J. Pakula. Meryl Streep, hoje aos 67 anos de idade, detém uma incrível marca de 20 indicações, e ao que tudo indica, tem tudo para dobrar a marca de indicações e se igualar ao número de premiações Katharine Hepburn. A atriz ainda demonstra apreço pela cena e está longe de se aposentar.
Indicações: 21
O Franco Atirador (1978), Kramer Vs. Kramer (1979), A Mulher do Tenente Francês (1981), A Escolha de Sofia (1982), Silkwood: O Retrato de uma Coragem (1983), Entre Dois Amores (1985), Ironweed (1987), Um Grito no Escuro (1988), Lembranças de Hollywood (1990), As Pontes de Madison (1995), Um Amor Verdadeiro (1998), Música do Coração (1999), Adaptação (2002), O Diabo Veste Prada (2006), Dúvida (2008), Julie & Julia (2009), A Dama de Ferro (2011), Álbum de Família (2013), Caminhos da Floresta (2014), Florence: Quem é Essa Mulher? (2016) e The Post: A Guerra Secreta (2017).
Premiações: 3
Kramer Vs. Kramer (1979), A Escolha de Sofia (1982) e A Dama de Ferro (2011).
–
Acompanhe-nos pelo Twitter e Instagram, curta a fanpage Vortex Cultural no Facebook, e participe das discussões no nosso grupo no Facebook.