Ampu-Tea mostra um braço biônico britânico se aventurando a fazer um delicioso chá. Uma ideia simples, porém inusitada. Um jogo que, na teoria, seria um passatempo casual relaxante e até divertido, ideal para gastar alguns minutos entre uma tarefa e outra. Na prática, estamos diante de mais uma boa ideia mal executada.
Ok, é um jogo independente, com orçamento e recursos limitados. Mas não justifica a jogabilidade horrorosa. A simples tarefa de fazer um chá torna-se praticamente impossível. Pegar uma caneca é um verdadeiro castigo. Na verdade, pegar qualquer item desafia o mais paciente dos jogadores.
A dificuldade de Ampu-Tea vem exclusivamente da péssima execução do jogo. Como é possível uma proposta tão simples ter este nível de desleixo? Vejam bem, é um joguinho de fazer chá! Obviamente não seria um grande jogo, mas pelo menos proporcionaria alguns minutos de diversão casual. Um bom passatempo para dispositivos móveis, inclusive.
O único ponto razoavelmente positivo, além da ideia trash inusitada, são os gráficos, nada excepcionais, mas que não incomodam (exceto pelos líquidos, que escoam em forma de várias bolinhas). Fora isso, a única coisa que vale a pena é saber que existe um jogo de fazer chá utilizando um braço biônico britânico. O ridículo da situação e o trocadilho infame com “amputee” (amputado, em inglês) poderiam gerar um joguinho casual divertido. Mas jogar Ampu-Tea, definitivamente, não tem graça nenhuma.