Você está alegremente visitando o site do Vortex Cultural e abre o review desse tal Stanley Parable. Você o está lendo neste exato momento, mas tem duas opções: parar por aqui ou continuar. Se você parar, infelizmente não saberá o que está escrito adiante. Porém, se continuar, muitas surpresas serão reveladas a respeito de… espere. Há uma terceira opção? Pular para o parágrafo seguinte sem ler o restante deste? Não seja tão rebelde, isso vai quebrar a linha deste post. Vamos acompanhar o que…
Ah, você pulou o parágrafo? Tudo bem, o post continuará a partir daqui. Antes de continuar, olhe para sua direita, depois releia a 16.ª palavra do parágrafo anterior. Bom, você tem a opção de não fazer isso também. Sobre o que estávamos falando mesmo? Ah, sim! Um jogo chamado The Stanley Parable.
De uns tempos pra cá, o estilo first person experience (ou FPX) tornou-se um dos estilos preferidos dos jogos independentes. A jogabilidade geralmente é bem simples, sem grandes inovações, sendo a história e as ideias o ponto central. Este é um dos grandes exemplos, juntamente com Gone Home.
The Stanley Parable acompanha Stanley, um trabalhador de uma empresa que segue a monótona rotina de trabalho. Stanley começa a andar pelos corredores da empresa, mas todos sumiram. Para onde foram? Stanley segue por cada sala e ninguém à vista. O que está acontecendo?
A linha narrativa deste jogo é muito legal e interessante. Tudo é acompanhado de uma excelente narração que orienta nosso herói (?) em sua aventura (?) pelas instalações da empresa. Por vezes, o narrador brinca com você e lhe guia para situações inusitadas. O jogo em si é uma grande metalinguagem que possui uma mensagem muito forte nas entrelinhas. Especialmente no final.
Não posso falar muito sobre as ideias do jogo. É uma experiência curta que merece ser vivida. Talvez você goste, talvez não. Você terá diversas escolhas e resultados interessantes. É bom lembrar que o gameplay é bem simples, basicamente andar e olhar ao redor, interagindo um mínimo com itens e cenários, que possuem gráficos bem simples. Esteja preparado para ouvir/ler bastante a narração. Deixe-se levar. Entenda a proposta. E termine o jogo várias vezes, explore as possibilidades. Certamente irá te marcar de alguma forma. Exclusivo para PC e Mac.
“zerei” esse jogo (umas várias vezes) não faz nem um mês! Achei que ficou um pouco abaixo do o hype gerado na época, mas mesmo assim bem bom, por mérito único de narrativa. Fazer o oposto do que nos era orientado e esperar as reações do narrador é a melhor parte.
Ainda me pergunto se tem algum final envolvendo apertar uma ordem certa dos botões. Tentei várias coisas e não deu em nada (também não procurei na internet por todos os finais)
Talvez seja injusto comparar, mas a narrativa desse jogo me lembra Portal, sendo que inferior.
quando vem review de portal e portal 2? 😀 (ou já tem e perdi?)
Só um ps: eu colocaria uma interrogação também depois de “orienta” (o nosso herói em sua aventura)
O narrador de Stanley Parable é muito bom, ele te trolla muito. Inclusive eu encontrei um local como se fosse o backstage do jogo, é muito bacana.
Confesso que não terminei o Portal 2, enjoei depois de umas 7 horas de jogo (terminei o 1 e adorei). Pretendo retomá-lo algum e, caso isso aconteça, farei um review =D
O Rafael indicou como o melhor jogo de 2011, mas review mesmo ainda não tem aqui no site http://www.vortexcultural.com.br/games/top-10-melhores-games-de-2011/
Peguei o final backstage também. Peguei o final que fiz 100% como o narrador pede, peguei o final que apertei o botão “errado” no final, também terminei em uma sala que me fazia andar em circulos até morrer, e o final que fujo pelo esquerda (o do backstage, acho). Pegou algum diferente? (será que esqueci de algum?)
Terminei portal 1 em 2 sentadas. Joguei até metade a primeira vez e, nossa, fiquei muito desapontada. Como assim aquele jogo “ok” era tão cultuado? Tinha parado uma fase antes da história começar a desenrolar de fato, Depois de uns meses resolvi terminar e wow!
Se você dedicou 7h ao jogo e não gostou, talvez c não goste mesmo (mas talvez, só tava no humor pra isso). Cave Jones me cativou o suficiente e me deixou curiosa pra saber toda a história da Aperture (e o wheatley me fez gargalhar em vários momentos)
(comento pouquissimo no vortex cultural. Leio bastante resenhas mas dificilmente o que vocês resenham é algo que consumi ou pretendo consumir. Sei que tem vocês tem poucos comentários, dai to deixando esse PS aqui pra vocês lembrarem que tem gente que acompanha o site e acham vocês bem bons (: )
Eu tento fazer meus reviews sem spoilers (seja games, filmes, HQ ou séries) e de uma forma que incentive o leitor a consumir (ou não) o jogo. Como se fosse uma recomendação mesmo. Fico feliz que esteja lendo meus reviews e acompanhando o site =D
Portal 2 me cansou. Cheguei numa parte que fiquei travado e estava sem paciência. Quero muito dar uma segunda chance a ele. Quando eu aliviar um pouco da minha lista gigante de jogos eu vou revisitar Portal 2 e, quem sabe, finalize desta vez.
Tem um final de Stanley que você sai do lugar, é só apertar o botão “certo”, se bem me lembro (talvez seja o final em que você segue tudo que o narrador diz).