“Lisandra. Criada por animais em uma ilha selvagem, esta jovem vivia feliz em seu mundo puro… Até que os sonhos vieram. Sonhos sobre o Paladino, um herói com o poder do Panteão. Sobre como ele havia sido derrotado por forças malignas. E sobre como Lisandra poderia ressuscitá-lo se encontrasse suas gemas divinas — os vinte Rubis da Virtude. Para ajudar Lisandra surgem Sandro, filho do maior ladrão do Reinado, Niele, a bela e maluca arquimaga élfica, e Tork, o troglodita anão.”
Holy Avenger surgiu em 1998 dentro da revista Dragão Brasil, revista brasileira especializada em RPG (role playing game) e possúia um grande destaque à época. A história apresenta 40 edições que foram lançadas à época e, hoje, podemos conferir uma das HQs mais relevantes do mercado nacional sendo publicada em um material de luxo que agrada aos olhos de qualquer fã.
O roteiro simples, porém cativante de Marcelo Cassaro não deixa a desejar. A história de Holy Avenger tem personagens carismáticos e uma narrativa envolvente. Soma-se a isso a arte de Erica Awano, uma expoente da arte em mangá no Brasil, com traços sutis, porém significativos, as quais podem ser visualizadas em um formato maior do que antigamente graças a essa edição definitiva.
O material de luxo é de encher os olhos de qualquer pessoa que encontra o encadernado em uma livraria, porém possui um problema que incomoda qualquer um que acompanhava a série antigamente. Nas edições antigas sempre haviam algumas poucas páginas coloridas no começo das revistas. Estas, porém, foram simplesmente negligenciadas e esquecidas na edição definitiva. Isso pode parecer pouco, mas é um erro bastante grave considerando que a edição definitiva deveria possuir o ápice de qualidade em sua publicação – isso se aliando ao fato de que as páginas coloridas eram de excelente qualidade-, ainda mais considerando o preço “salgado” que está sendo comercializado, representando um certo descaso por parte da editora com o público.
Pois bem, tirando o problema da ausência de algumas páginas coloridas que simplesmente sumiram da edição, o material é de qualidade e poder relembrar as histórias de Lisandra e seu grupo de aventureiros é sempre uma excelente pedida, ainda mais se você for fã de jogos de RPG e afins.
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Texto de autoria de Pedro Lobato.
Pra mim o que não se pode perder são as paginas que tinham em cada revista com as “bios” dos personagens… Isso ainda tem? Diz que sim.
Não, não tem, Kirano. Como eu disse, nesse quesito a editora fez um trabalho porco. Se preocuparam mais em fazer um puta encadernado luxuoso e bonitão aos olhos, mas se esqueceram de coisas triviais como as páginas coloridas de cada edição e as bios dos personagens. Lamentável, infelizmente. =/
QUE PUTA FALTA DE SACANAGEM VELHO!
Não lerei mais coisas como “Niele morre, ressuscita, não faz nada, mas aparece de vez em quando para alavancar as vendas da revista”