Obs: Este podcast não contém spoilers do filme.
Bem vindos à bordo. Flávio Vieira (@flaviopvieira) e Rafael Moreira (@_rmc) se reúnem com Mario Abbade (@fanaticc), recém-saído da cabine de imprensa de Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge, para dar sua primeira impressão crítica sobre o final da trilogia de Christopher Nolan sobre o Homem-Morcego. Aproveitem o drops desta sexta-feira que ainda neste domingo retornamos à nossa programação normal com um novo podcast.
Duração: 34 mins.
Edição: Flávio Vieira
Trilha Sonora: Flávio Vieira
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Cast sobre com o Mário é sempre maneiro. Sobre o Batman então, imperdível.
Aliás, um abraço pro camarada. Tava no debate dos irmãos Coen na Caixa e o cara se saiu bem como de costume ao passar suas interpretações acerca de cinema.
Pqp!
Esse fim de semana com direito a feriado, eu e meu namorado fizemos uma “maratona” de Batman de Nolan. Ouvimos os dois nerdcasts a respeito e assistimos a trilogia. Aí eu falei ao final do nerdcast sobre Darknight Rises pro meu namorado: Esse NC ficou raso, não ajuda em nada a entender algumas coisas que eu julguei confusas no filme. Faltou o Mário Abadde. A gente vai ter que ouvir o VortCast pra entender.
E pqp, como eu estava certa.
Pqp, sua anta (eu mesma)
DARK KNIGHT RISES!!!!
Valeu, bem, tem mais coisa, mas como é sem spoilers, fica para uma próxima vez. São só algumas dicas para se chegar a uma reflexão.
Mário Abbade é o cara!
Muito boa a crítica, mais uma vez e sem spoilers.
Abs
Muito bom o cast! Creio que me ajudará a apreciar melhor o filme do que se não tivesse nenhuma informação.
Não ouvirei, irei ver esse filme completamente virgem, nem cheguei a ver o trailer. so sei que tem o BANE e a mulher gato por umas fotos que vi, nada mais. tira meu cabaço Mulher gato!!! #___#”
Completamente virgem a galera sabe que você não está né angry??
A bordelinha já andou sendo visitada, que a gente sabe…
Sabe… Por uns segundos, eu pensei:
Seria mesmo engraçado se eu fosse um FAKE de você; Pois esse seu comentário acima seria um tipo de “saida do armário” hahaha…
Não, não sou Graças ao grande Kidy bengala. ( meu mestre das putarias). hehehe
“Não, não sou Graças ao grande Kidy Bengala”
Angry_Kid, sobre sua virgindade anal.
Lamentável…
rsrsrs…
Eu pensei que tinha problemas para interpretar textos…
Enfim.
Eu já te zuei no outro POST mesmo. hauahuah
Valeu Flávio !!!! espero que futuramente role um novo debate com spoilers.
Obrigado mesmo rapá !
O coringa é o Joker, o Palhaço, O bobo, um palhaço!
Olha ai, apesar de não ter spolier e achar que isso ser no começo do filme, você falaram que se passou 8 anos depois do segundo filme…. É, eu sei, mas é spolier….
Putz, massa mesmo velho, vocês todos foram a cabine? Vortex subindo de nível ai, massa mesmo o programa.
Baixando! Quero ver na estreia para evitar spoilers de “amigóns”…
Faloooooow.. kkkkkkkkk
Antes de todos graças ao Mario, esse é um podcast de classe.
Lá pelos 13 min, o Mario fala da classe baixa se revoltando e indo pegar os ricos, na hora veio na minha cabeça: http://www.youtube.com/watch?v=B_3TlrZLpQ0
Na minha cabeça quando ouço sobre pobres, vem isso na minha cabeça:
Pula pro minuto 1:08
http://youtu.be/uru-_Zt7UJc?t=1m8s
Acho que deixei bem claro que isso vem na minha cabeça, quando vem na minha cabeça.
Grande análise… iria ver se não tivesse entupido um cano lá em casa que me comeu R$ 500tão!
=(
Agora vai dar tempo do Robin crescer antes de ir ao cinema de novo.
Pobre é uma merda mesmo!
aLx
Una-se ao Bane e marche para o levante contra a burguesia!
Oh Wait! Comment-spoiler!?!?!?!
Muito bom, Mario Abbade arrasa na dissertação das entranhas do sentido do filme! rs
Valeu!
Bené
A trilogia Batman acabou… Mas o grande mistério permanece!
Afinal, o Coringa, o Joker, o palhaço, o Bobo, comeu ou não comeu a tia do Bátima?! Aquela velha puta!
Não comeu.
O lico de cair pinto, não fez efeito no Batimá, porque ele já era eunuco. Em compensação no Coringa, no Joker, no Palhaço, no Bobo. Um triste fim.
Então o Batíma não é eunuco, pelo que fica entendido no filme, ele tem uma especie de Pinto protético, capaz de colocar ou tirar quando desejar. ( O lendario BAT-PINTO )
O JOKER (o palhaço) realmente não conseguiu comer a Tia do Batíma, agora o Bruce metia na velha sempre , deve ser por isso que o Joker (o palhaço) queria comer a velha… aposto que ele sonhava em comer a velha sendo ele enrabado pelo Batíma portando o BAT-PINTO.
Sabendo dessa informação do Bat-Pinto. Tenho uma teoria.
Será que o Coringa (o joker, o palhaço, o bobo). Pela sua frustração por nunca ter comido a velha puta, nem a putinha relaxada, nem as duas putas pagas, parentes do comissário. Muito menos o Robin.
Na verdade só queria roubar o Bat-Pinto?
Como nunca conseguiu rouba-lo, já que o Batimá sempre o guardou em um lugar muito bem escondido, resolveu tocar o terror em Gotham City?
Boa teoria!
Com o BAT-PINTO o JOKER (o palhaço) seria capaz de satisfazer a tia (velha) do Batíma por completo além, é claro, de um inesperado aumento no desempenho sexual, Basta usar o LICOR DE CAIR PINTO em si mesmo, que bingo! Pronto pra usar o BAT-PINTO.
Mas se fosse isso, com certeza ele já teria achado o bat-strapon, porque é logico que ele gardou no cu.
No dele ou da tia do batima, tanto faz, são dois filhos da puta mesmo.
Mas se fosse isso, com certeza ele já teria achado o bat-strapon, porque é lógico que ele guardou no cu.
No dele ou da tia do batima, tanto faz, são dois filhos da puta mesmo.
Excelente Mário, uma crítica bem sucinta, sem spoilers e com paixão… e sem frescura intelectualoíde!!!
Uma critica de quem realmente intende de cinema e realmente uma experiencia, você me bombardeou com informações uteis e relevantes desde a sua primeira sentença.
Quando você realmente parar de escrever vai ser uma hecatombe.
Obrigado por me fazer ver nos filmes algo mais profundo e autoral por ma fazer mais inteligente pois eu acho a ouvir uma pessoa mais sabia que você te eleva.
Sou teu fã e este cast foi da BEXIGA.
Muito obrigado por esta peça de poesia.
*endente desculpa o error
Intende ou endente?
Alguns profissionais estão achando que o novo filme também é um espelho sobre o Ativismo. Têm acontecido no mundo protestos, passeatas quando os líderes se encontram (em Wall Street, prédio da ONU e etc). E o Batman representaria o conservadorismo. Ele entraria em cena para resguardar a ordem vigente. Essa leitura seria perfeita, se não fosse pela motivação de um certo personagem que muda durante a narrativa. Descobre-se o que ele realmente quer mais adiante e assim essa teoria do Batman ser o elemento restaurador da ordem perde força. Mas mesmo assim, é uma reflexão. Outra teoria que nos filmes do Nolan só os heróis são ambivalentes e os vilões não possuem profundidade, pois eles são só possuem maldade, é furada. Como disse no podcast, o que temos é um egoísmo nas atitudes – de todos os personagens. Mas eles também são ambivalentes, com exceção do Coringa que é representação pura do caos, um caso único.
O próprio Batman passa por muitas transformaçoes que reconstroem a fase dos quadrinhos da “Queda do Morcego”onde ele é posto numa cadeira de rodas pelo Bane e volta depois de uma série de processos para enfrentar seu nemesis. Mais um ponto pro Nolan que soube transcrever isso muito bem pro filme
Vale lembrar que o cavaleiro das trevas foi escrito pelo Frank Miller que é um puta dum conservador reaça e sua visão de mundo acaba se misturando muito a do personagem….
Algo que muita gente deixa passar é a explicação do Alfred (de novo) sobre o que é aquele vilão. Assim como ele define o Coringa, faz o mesmo com o Bane.
Quando ele analisa a invasão da Bolsa e diz ao Bruce que aquele cara é forte a ágil, como o próprio Bruce mais jovem ele acrescenta:
“Veja essa ferocidade e essa força. Eu vejo aí o poder de uma crença”
Pra mim essa é a chave pra explciar o Bane. Ele é um fanático, ele acredita em alguma coisa e quando se é motivado por uma crença, se torna incontrolável. É um paralelo brilhante com o mundo real. Quantas pessoas não fazem coisas que – sob o nosso ponto de vista – são consideradas terríveis em nome de uma crença? Dentro de suas lógicas deturpadas, estão visando um bem maior. E não falo de religião apenas, mas de tudo, política, ordem econômica, crenças sociais. Aconteceu durante toda a história e o Bane é exatamente isso, um fanático com uma crença.
O Apóstolo negro de Dogma faz uma brincadeira legal com isso. Deus não gosta de crenças, elas fazem as pessoas agirem cegamente, lutarem e matarem. É melhor ter uma ideia.
Pelo que eu tenho lido, falta essa reflexão para se entender o Bane. Quando ele é colocado nesse contexto, o personagem ganha uma tridimensionalidade ímpar.
Mario,
Parabéns por mais uma análise sensacional sobre essa obra.
No Brasil eu não vejo outra pessoa para fazer uma análise tão assertiva sobre esta obra, fico feliz por vc ainda está apresentando seu trabalho no Vortex.
Parabéns pelo programa!
Mais uma vez o tio Mário deu show. É uma pena que ele e o papai Patos tenham brigado e que o tio Buraconne seja muito bundão pra tentar resolver isso. Sempre escuto os casts com o tio Mário, sabe (mas tem que ser escondido do papai, senão ele fica bravo e a pressão dele sobe… muito bacon na veia, sabem como é). Qualquer dia ainda fujo de Curitiba e vou ao Rio ver o tio Mário. Tenho certeza que ele ia gostar de me ensinar sobre cinema e outras coisinhas mais, mesmo eu sendo gordinha…
To com esse cast baixado faz um tempo mas deixei pra ouvir so agora pra nao estragar minha surpresa e ir “de cara limpa”, sem nenhum tipo de influência senao minhas experiências pro cinema.
Acabei de ver o filme (aqui estreou ontem) e vim ouvindo o cast. no caminho de volta pra casa. Muito legal, me chamou a atençao para várias coisas que eu nao havia notado e concordo em muito com que o Mário colocou mas discordo em certos pontos (vou tentar ser bem geral muito pra nao dar spoilers indevidos…)
Tambem entendi que o Nolan esteve muito mais preocupado em fazer a conexao com o primeiro filme do que com o segundo. A todo momento existem referencias a trama e aos personagens do Batman Begins enquanto que o do Dark Knight fica meio que restrito aos flashbacks no começo do filme. Desaponta? Sim. Mas da pra entender a opçao considerando que ia ser quase impossivel atender as expectativas que o segundo filme gerou.
Quanto as referencias apontadas, principalmente a revoluçao frances), elas sao bem claras mesmo. Há referências aos julgamentos loucos (e nova conexao com o primeiro filme ai), mas também Segunda Guerra Mundial e a vida na Paris ocupada.
Uma coisa que o Nolan soube fazer muito bem e me agradou muito como fã do personagem foi ver o quanto as referências aos quadrinhos e a origem dos personagens foi bem feita. A história do Bane foi super bem adaptada e ha quotes nao so do quadrinho do Cavaleiro das trevas mas de outros clássicos como o Reino do Amanhã.
As atuaçoes foram muito boas. Michael Caine e Gary Oldman nem precisa comentar. A qualidade de sempre. Joseph Gordon-Levitt estava bastante bem dentro do que o personagem permitia (novamente o problema do “tempo) Anne Hathaway surpreendentemente bem. Cristhian Bale manteve o nivel das atuaçoes anteriores, sem comprometer. Tom Hardy fez o que deu com o que o personagem permitiu
O grande problema do filme pra mim foi tempo. Se eu tivesse que definir o filme em uma palavra diria “curto”. A minha impressão é que certas partes ficaram muito corridas e que houve uma “pressa”pra fechar a triologia e certas coias ficaram meio que “nas coxas”. Caberiam fazer dois filmes? Até caberia. Daria tempo de desenvolver mais certos personagens ( que no meu entender por essa limitaçao de tempo acabaram ficando excessivamente rasos) mas dois filmes de duas horas seria demais…
Algo que me pareceu claro tambem (e ai ja nao sei se houve uma pressão por parte da DC comics) foi em deixar um possivel gancho para usarem o personagem de novo (Liga da Justiça talvez?) mas eu nao gostei muito da maneira com que foi feita…
Enfim… acho que foi isso. Sem dar spoiler é isso que da pra falar. Depois de todos verem o filme da pra falar mais
Falow!
Mais então, foi o que eu disse, têm problemas? Tem, como o Dark Knight também. Esse tem mais? Sim, mas como disse, para ser perfeito, entregava para o Bergman. Com certeza seria ótimo ver o Batman debatendo com o Bane, ambos sentados em uma mesa. Mas tendo que atender produtores, Warner e mercado, fica complicado. E o Nolan já estava de saco cheio. Doido por outros projetos. Neguinho só volta para o mesmo assunto, devido ao contrato (e o dele terminava no terceiro filme) e precisando de grana quando tudo que fez posteriormente deu errado (tipo Coppola em Poderos Chefão 3). Você pode ter visto a 2ª Guerra, como podemos ver outros tribunais de outras guerras, mas o Nolan foi explícito nas entrevistas: Charles Dickens foi o livro de cabeceira, a revolução que é a influência principal, sem tirar o mérito de outros paralelos. E aquela barbárie só na Revolução Francesa. Na 2ª Guerra foi mais light (mesmo tendo sido terrível) em comparação, pois o que teve de nazista fugido para a América do Sul, como também os diversos que foram “importados” para América e URSS para ajudar ambos na Guerra Fria, dava para montar um exército. Abs
O que eu vi de segunda guerra foi a maneira como os policiais de gothan agem depois que o Bane toca o rebu lá. Me veio a cabeça Paris ocupada… mas pode ser viagem minha com certeza.
E so discordo de uma coisa. Eu achei o personagem do Hardy até bem desenvolvido. com motvaçoes, uma história (que é até bem fiel a do quadrinho) e bem interpretada. COmo disse com mais tempo ia ser melhor. E como voce mencionou, sim ele tem meio que uma relaçao de irmandade com o Batman bem no estilo Caim e Abel . Tem varias passagens no filme que me remontaram esse tipo de relação mesmo (mas botar aqui é spoiler… como vc disse tem mais papo pra ser batido)
Com certeza, mas só depois que o filme já estiver semanas em cartaz para evitar spoilers. Abs
“Com certeza seria ótimo ver o Batman debatendo com o Bane, ambos sentados em uma mesa.”
Qualé Mário? Seria ótimo? 😛
E Thiago, ele não deixou de voltar mais no segundo filme, só por causa das expectativas. Ele perdeu literalmente o coringa (desculpe o trocadilho) que tinha na manga. Esse foi o maior fator. Fico imaginando como seria o final, se ele ainda tivesse o Heath Ledger. Com certeza seria melhor e diferente. E acredito que poderia se tornar um novo Senhor dos Anéis em relação ao Oscar. Foi o caso parecido com o David Lynch no Cidade dos Sonhos. Ele escreveu o filme para ser um piloto de uma série TV, tanto que ele apresenta diversos personagens. Quando o piloto foi recusado, a Studio Canal (francês) ofereceu um pequeno orçamento e perguntou se ele conseguiria fazer um filme. O mestre Lynch pegou a grana e transformou em um filme que conclui bem, mas diversos personagens somem e não se explica tudo. Mas nesse caso o Lynch tem a vantagem dos personagens do outro mundo que insistem em visitar o nosso, que ele adora colocar em seus filmes. Com esse artifício, ele solucionou com perfeição o filme. Tanto que foi indicado ao Oscar de direção, por sinal a única indicação. Abs.
Pois é Mario, perder o Ledger com certeza foi um baque grande. Eu acho que ele ja tinha um plot pro terceiro e ele teve que literalmente começar do zero porque faltou o Coringa. A triologia tinha um potencial imenso, mas infelizmente deu merda. Mas o Dark Knight rises nao é ruim de nenhuma maneira. Ele é muito bom. o plot é legal mas como havia a “limitaçao de tempo” ele ficou corrido. Ele poderia ser o segundo filme da triologia e haver um outro terceiro. (quero dizer que se o do coringa nao tivesse existido esse poderia ser muito bem uma trama a ser explorada em dois filmes). Mas fazer o que?
Eu espero que caso haja um filme da Liga nao caguem nessa triologia…
Vamos ficar na torcida Thiago. Abs
Só aqui que eu não consigo baixar o arquivo completo?
Esqueçam meu último comentário! Foi só eu reclamar que eu consegui! =)
Nosso servidor está tendo alguns momentos de instabilidade com os downloads mesmo.
Estou tentando resolver isso.
Mto bom!! Agora já verei o filme com outros olhos.
Mas bem que poderia ter falado um pouquinho sobre a Mulher-Gato.
Ela ta gostosa!
😉
em primeiro lugar…
VAI TODO MUNDO TOMAR NO OLHO DO SEU CÚÚÚÚ !!!!!!!!!!!!!!!!!!
em segundo lugar…
farei uns comentarios bem superficiais sobre o Cavaleiro das Trevas Ressurge. Sou fã-boy, nerd fraldão, tipo o Borbs do Judão, e sou incapaz de uma analise profunda pois tenho uma fissura por informaçãoes graças à internet.
então… A morte do Bane é tão broxante quando o cabelo crespo do Gianecchini pós-cancêr.
Senti vontade de explodir minha cabeça suicida quando a mulher gato beijou o batman. Cena que poderia ser deletada.
Meu irmããão não entendo nada de simbolismos… O que o doutor Crane fazia no tribunal dos infernos ? Por que o Christopher Nolan tem a mania de ressucitar bons atores esquecidos ? (Mathew Modine, Tom Berenger) , Por que o menino lá é a cara do Heath Ledger ? Por que eu não vou a merda ?
Fanaticc, eu sai do filme agora e fui ouvir o podcast. Eu achei a mesma coisa que vc falou sobre o terceiro ser uma continuação direta do primeiro.
Seria como se o segundo filme fosse desnecessário, só que como ele é tão foda, não tem como esquece-lo.
Eu comparo essa trilogia com a final do futebol americano, o Superbowl.
1)Tem o primeiro tempo, legal, beleza, seu time tá ganhando. ok.
2)Ai vem o show do intervalo com a sua banda favorita e os comerciais mais legais da tv.
3)Depois o segundo tempo pra fechar o jogo e seu time ganha.
Esse filme tem problemas mais sérios do que os fãs parecem dispostos a admitir
Ele vem sendo aclamado como um filme com conteúdo, que lida com questões políticas, sociais, etc. Mas é justamente nessa intenção que o roteiro apresenta falhas graves, que os fãs não enxergam ou optam por minimizar seu impacto no resultado final. Em essência, o Bane. Ele apresenta discursos ABSURDAMENTE contraditórios com suas ações, e que são ainda mais invalidados quando descobrimos seu objetivo final.
*****SPOILERS MONSTRUOSOS A SEGUIR*********
Discurso 1, por assim dizer: para a população de Gotham. Ele flerta com o anarquismo ao intimar o povo a assumir controle da situação, e os críticos deliram fazendo comparações com o atual momentos de Ocupy Wall Street e tudo mais. Porém, o que Bane FAZ após isso? Liberta criminosos, lança a cidade num caos total onde a população vive aterrorizada e trancada em suas casas, e passa a “governar” uma ditadura onde quem o desagrada se ferra. E Gotham estava em paz quando ele chega e faz isso! A criminalidade havia diminuído, e apesar de ainda existirem problemas (senão teríamos uma utopia, algo anti-realista, por consequência, anti-Nolan ), nada no filme passa a impressão de uma classe pobre super mega oprimida, o que daria algum sentido às palavras do vilão. E qual a credibilidade dele, um desconhecido (e claramente um bandido) ao expor Harvey Dent? Quem iria acreditar que a carta tinha sido realmente escrita pelo Gordon? Sem contar o fato dele manter centenas de policiais VIVOS, sem motivo nenhum na trama, além do fato do Batman precisar dum exército no final. Quão conveniente…
Discurso 2, tão sem sentido quanto: para o Batman. Bane repete a todo momento que “vai concluir o trabalho de Ra’s Al Ghul”, e isso parece ter feito os críticos, de novo, terem orgasmos por enxergarem um magnífico fechamento na trilogia. Mas só um segundo aí: no 1º filme, Ra’s quer destruir Gotham porque ela é uma cidade corrupta, decadente, sem salvação. A Liga das Sombras, ele explica, vem há séculos fazendo isso, “extirpando cânceres” para salvar o mundo. Aliás, nos quadrinhos o vilão é exatamente isso, um terrorista que almeja um mundo melhor através de ferro e fogo. Mais uma vez: GOTHAM ESTAVA EM PAZ. A cidade melhorou muito desde então, não era mais um poço de iniquidade que justificasse essa alegação de Bane.
A verdade, pura e simples, é que esses discursos são completamente descartáveis. No final revela-se que Bane ia explodir a cidade, independente de qualquer outra coisa que acontecesse ou deixasse de acontecer. Afinal, o grande objetivo de tudo era uma vingancinha pessoal contra Bruce Wayne. Objetivo esse que nem era de Bane, mas sim de Talia, reduzindo-o a um simples capanga. Já puxando outro defeito do filme, Miranda/Talia é a pior das novas personagens, não se encaixa muito bem na trama, parece jogada de qualquer jeito lá só pra constar, com um romance bem apressado com Bruce… até que, do nada, tcha-ram: eis aqui a verdadeira vilã. Com direito inclusive a uma instantânea e inexplicável troca de roupa.
Outro ponto fraco, esse bem pessoal: não comprei NADA relacionado aquela prisão. A única utilidade daquilo foi ter uma metáfora com o RISE. Mas numa franquia tão marcada pelo realismo, me pareceu muito inverosímel aquele lugar sem guardas, onde os presos podem tentar sair – e a cada vez que alguém tenta, todos se reúnem pra gritar THIS IS SPARTA (que signfica “rise”… JURA?). E tanto se falou que o lugar era foda, o inferno na Terra, e Bruce NADA sofre lá, ninguém cria dificuldade alguma pra ele, pelo contrário, tem alguém pra cuidar dele. Até o fato dele ser “quebrado”, que era pra ser a grande desafio dele no filme, é quase irrelevante. Bane apenas tirou uma vértebra do lugar, o velho deu um tapa nas costas dele, e tá tudo certo, bora malhar! Analisando friamente, nem tem sentido ou utilidade pro Bane levar Bruce até lá. Se ele queria somente que o herói assistisse pela TV o caos em Gotham, ora, prendesse ele num quartinho com qualquer… e, sei lá, com um negão enrabando-o diariamente, se o ponto era faze-lo sofrer.
Mais alguns drops pra não faltar nada: Todo o plot de Bruce perder a empresa e a fortuna serviu para… para que mesmo? Nenhuma dificuldade para ele advem disso, ele continua tendo tudo que precisa pra ser o Batman; O herói escapa miraculosamente da explosão, e nenhuma consequência pra ele e pra cidade por conta da RADIAÇÃO; Talia morre porque o caminhão caiu duma bela altura, mas Gordon, que estava na carroceria, sai de boa; aparição mais do que gratuita do Espantalho; momento for dummies extremo na grande revelação sobre Blake. O nome de batisto do cara é ROBIN? Sério mesmo? Robin do que? Ou só Robin, tipo McLovin? Porra, botassem “Richard Grayson”, pelo menos…
Importante frisar que não achei o filme RUIM. Apenas que não é excelente como estão pregando, nem de longe melhor que TDK. Ele é bom, tipo uma nota 8 ou 8,5. Pontos positivos são obviamente a direção, com um ritmo incrível onde as quase 3 horas passam e vc n sente, além de atuações fabulosas, em especial o Bale.
Jackson, sugiro que vc estude um capítulo importante de qualquer aula de roteiro de 1º período de qualquer faculdade chuleprenta de cinema: Suspensão da Descrença – o resultado máximo da lei da probabilidade é suspender nossa descrença. Uma narrativa convicta de si mesma, com impecável lógica interna, sustenta QUALQUER ABSURDO, qualquer voo de imaginação. O filme que realmente nos envolve e dialoga conosco é o que sobrepuja nosso ceticismo e deixa-se governar POR SUAS PRÓPRIAS REGRAS. O problema é que vcs não estudam, bem eu não só estudei jornalismo, como fiz mestrado em cinema na UCLA (Los Angeles). Como disse antes, o filme têm problemas, mas nada que tire seu brilho. E repito, coloca o Bergman que vc não conseguirá ter nenhum desses argumentos, mas não reclama se o filme for uma partida de xadrez de 2h45 entre o Bane e o Batman. E eu adoro Bergman. Deixo uma historinha que o mestre Hitchcock disse para o Truffaut em 1966: Dois homens se encontram na cabine de um trem e um pergunta ao outro:
– O que é aquele pacote que vc colocou ali em cima?
O outro, um escocês, responde:
– É um McGuffin
– O que é isso? – quer saber o outro, admirado.
– É uma armadilha que usamos para caçar leões nas montanhas da Escócia – responde ele, calmamente.
O outro aceita momentaneamente a resposta, observando o pacote com curiosidade durante algum tempo. Até que cai em si:
– Mas… não existem leões nas montanhas da Escócia!
– Exatamente – retruca o escocês com um suspiro, ajeitando-se para um cochilo. O McGuffin é, precisamente, nada.
“A função do poeta não é relatar o que aconteceu, mas o que pode acontecer, de acordo com as leis da probabilidade e da NECESSIDADE.” Aristóteles.
Primeiro problema que eu vejo nesse tipo de crítica baseada em pequenos trechos, retirados do todo, fora de qualquer contexto. É que eles tendem a rebaixar a obra, mais do que os erros nela contidos, merecem ser rebaixados. E normalmente essas críticas, vem acompanhadas do, veja bem, é uma boa obra, mas tem seus problemas. E ai discorrem sobre um monte de coisas descontextualizadas, que de maneira geral, não atrapalham com o desenrolar do filme. Não é o caso da sua crítica completa, mas tem alguns pontos disso também.
Baseado nisso, vou tentar rebater algumas.
Discurso 1: “Vamos julga-los e enforca-los onde todos possam ver” Se isso não é referência a Rev. Francesa, não sei o que é. Onde não era um revolução anárquica, só uma troca de poder da monarquia para a burguesia.
A classe pobre mega oprimida. O filme é americano, a classe pobre nos EUA, não é mega oprimida. Não passa fome, de forma geral. Mas vive muito mal comparada aos ricos. Principalmente se colocarmos do conceito pós crises, e a crise de imóveis. O filme coloca essa realidade americana atual, totalmente em pauta.
O discurso. Dane-se o discurso não faz diferença, ele tem uma bomba que vai destruir Gotham. Pouco importa. Aquilo é uma referência clara a um ditador que justifica seus atos, cruéis, de forma falaciosa. E o mais interessante. Falando a verdade de forma distorcida. Como toda boa mentira.
Policias vivos, vã esperança que o Bane tanto cita o filme todo.
Discurso 2. Tem certeza que era tão maravilhoso assim? Porque então os garotos eram aliciados pelo Bane? Talvez pelo simples motivo de não terem perspectivas? Você pode encarar isso como uma crítica à nossa própria sociedade, que coloca muito peso na “cura social”, como acabar com a impunidade, colocar todos os criminosos na cadeia. Esquecendo que muitas vezes o mais importante está na base da pirâmide, em dar oportunidades iguais pra todos.
Sobre a Tália, eu pelo contrário acho genial, não vou explicar tudo aqui, porque isso por si só, já renderia um post tranquilamente. Mas eu achei genial a forma de representar as dicotomias, entre Bruce/Batman/Bane/Talia/Miranda. Incluindo que a própria bomba veio de um projeto que beneficiaria o mundo todo fornecendo energia limpa e barata.
A prisão, você mesmo diz, ela é um poço. Poço, morcegos, teatro, morte, culpa. Why do we fall? Rise. A metáfora é ótima, ainda mais considerando que o Bruce escapou. O Bane não, por isso ele podia vence-lo. Mesmo sem saber. Porque as trevas do Bruce, eram tão profundas que ele conseguiu sair do inferno. Enquanto o Bane foi resgatado. Uma metáfora, foda a meu ver.
Fortuna perdida, crítica social. Selina diz: “Vocês milionários quando quebram, não é exatamente miséria”.
Escapada? Tem certeza disso? Não pode ser apenas um sonho do Alfred? Ele na Europa, de férias, pedindo um vinho, e vendo Bruce com uma bela mulher? É uma forçada de barra? Nitpicking? É, mas o peão caiu ou não caiu? Um diretor autoral, com um estúdio por trás, pode ser a diferença entre como ele quis terminar, e como ele TEVE que terminar. E mesmo se ele realmente escapou, ele é o Batman, ele escaparia.
Talia morrendo, pode até ser um problema, pode ser esquisito, assim como outras coisas. Os policiais na ponte, explodem a ponte, antes de matar o cara, ultrapassando um perímetro, e outras coisinhas, pequenas. Mas repito, isso são pequenos defeitos, que colocados no contexto do filme. Um filme de ação, com estofo, inteligência, crítica social e política. E que em momento nenhum deixa de ser um filme de ação, de super herói. Com um ritmo alucinante nas quase 3 horas, como você mesmo disse. Esses pequenos erros são muito pouco pra tirar o valor dessa obra.
Eu não vou comentar aqui porque concordo totalmente com o Mario e com o Rafael, mas escrevi um comentário lá no meu vídeo caso alguém queira ler.
Só uma coisa que gostaria de ressaltar: uma coisa é você não ter gostado do filme por opinião pessoal. Até aí foda-se, cada um tem sua opinião e todo mundo se respeita. Outra coisa é querer falar que o filme é ruim se apoiando em fundamentos falaciosos e nitpicking. Você na maior parte da sua opinião, Jackson, está concordando com a crítica daquele Peter David e ele faz exatamente isso. As críticas são todas baseadas em nitpicking. O que anda me surpreendendo em relação a esse filme do Batman é que TODAS as críticas negativas são mal fundamentadas. Ainda não li uma que tenha feito uma crítica negativa coerente.
Pra mim o único erro maior do filme é o fato de que ele termina rápido demais e as coisas acabam acontecendo muito rápido, porém isso não desmerece os outros 95% do filme que ficaram excelentes.
Vou até anotar aqui, Pedro: “NITPICKING”. Vou passar a usar essa arma maravilhosa pra rebater críticas alheias.
Exemplo levemente irônico: em Battlefield lembro que ficou indignadíssimo, questionando incessantemente.o fato das naves destruírem PONTES e não os caças. Pois bem: NITPICKING! Um detalhe do filme que vc usou pra criticar a obra toda! Hahahahhahahah
Foi exatamente o que comentei sobre os comentários do Pedro no vídeo dele, ele faz um uso conveniente dos tais fundamentos nitpicking e se torna totalmente incoerente sem perceber, o que o torna um comentarista totalmente parcial.
Gostaria de aproveitar esse espaço para registrar que concluí minha missão e ganhei o jogo “Vortex War”.
Meu objetivo era: “Ofenda o Jackson e mais um leitor/ouvinte a sua escolha”.
O melhor é que eu fiz isso sem nem perceber.
Abs
Bem, se estiver contando comigo como o outro leitor/ouvinte ofendido, sinto lhe informar que está cometendo um erro. O fato de você não ter critério para cometar os filmes não me ofende em nada.
hahaha
Essa é boa. Mais critério e “tempo de estrada” fazendo isso profissionalmente do que você eu com certeza tenho. Fica tranquilo aí, brother.
#MarioModeOff
Eu que digo p/ vc ficar tranquilo, não estou competindo com você, sou biólogo e não crítico de cinema. Tentei apontar suas contradições no uso de critérios de forma construtiva. Você tem contato com um cara que acho fera quando o assunto é análise de cinema, livro e HQ, que é o Mário, tenho certeza que se você seguir os passos dele também poderá chegar lá um dia.
O Pedro tem critérios para comentar filmes e ele o faz de maneira satisfatória, já que falta estudo de uma faculdade/curso de cinema. O equívoco ai foi que ele tentou desabonar as críticas do Jackson, que também são válidas, fora isso, tudo bem.
“Bem como opinião pessoal tem seu valor e meu respeito. Mas como crítica não possui nenhuma representação”
(Abbade, Mario)
Nao entendi… com isso vc quer dizer que a opinião pessoal do Jackson nao tem o mesmo valor da sua crítica (que pelo seu profile tb carece de formaçao profissional e estudos teóricos e whatever?)
Ou que as duas sao opinioes baseadas em gostos e tem o mesmo valor de merda que a minha a do Luis e a de todo mundo que nao estuda cinema?
Thiago, uma dica importante: Vai tomar um whisky e relaxa, velho. Não vou entrar na discussão de “a opinião de quem é a mais certa ou mais errada”.
Ahahahha
Acho que passei na frente do Hamburguer Veloz no “Vortex Wars”
PS: Vc pagando o Wisky eu tomo até dois 😉
Discurso 1, Discurso 2, (…)
Entao velho… essa é a referencia a Revoluçao Francesa. O Caos e justamente a referencia aos anos de terror dos julgamentos loucos, da caça as bruxas daquele tempo (e de muitos outros como o da Alemanha Nazista, Da URSS Stalinista, do MaCarthismo nos EUA) Que mostra como no fundo muitas revoluçoes sao so a troca de poder entre uma classe e outra. A forma dictatorial nao muda. No (horrendo) Cavaleiro das Trevas 2, o (Reaça) Frank Miller faz um comentário interessante em um dialogo entre o Arqueiro Verde (comunista) e o Questão. No meio do caos da volta dos herois o Arqueiro comenta que “o povo esta voltando e destronandosos tiranos” (ou algo assim… nao to com o gibi em maos) ao que o Questão responde “Pobreza nao é sinonimo de virtude. A sublevaçao dqas massas so levará a uma segunda ditadura”. E é exatamente isso que ocorre. A mensagem é que nenhum dos extremos é bom.
Concordo porém que o que motiva o Bane nao é o que motivava o Ra’s Al Ghul. O que o motiva é a VINGANÇA. Contra Gothan e contra o próprio Batman. Pura e simplesmente isso.
“Outro ponto fraco, esse bem pessoal: (…)
Ai é o ponto em que eu achei o filme curto. Essa fase poderia ser bem melhor explorada. Aquilo nao so remete ao Rise como remete a própria infãncia dele (e uma maneira de mostrar todo o processo que o Batman dos quadrinhos passou até desafiar o Asrael e retomar o manto do morcego). Quando ele caiu no poço como um menino assustado para ser resgatado pelo pai para se erguer mais forte. Quando ele encontra a Batcaverna pela primeira vez e ela começa a fazer parte dele. A mensagem ali é que ele teria que mais uma vez se supercar como se superou na infância, quando venceu o medo. Mas agora ele nao “vence, supera e esquece”o medo: ele ABRAÇA o medo como parte da sua psique. Isso requer amadurecimento, maturidade essa que faltou quando ele encontrou o Bane pela primeira vez e o enfrentou o imaginando como mais um marginal e inferior em capacidade ao Batman (lembra do papo dele com o Alfred na caverna?). O processo dele na caverna lá é só uma metáfora pra ele passando por esse processo todo.
Mais alguns drops pra não faltar nada: (…)
Concordo em algumas coisas. O primeiro ponto na verdade era o trabalho encomendado pelo “empregador” do Bane. Ai da até pra levar (pela suspensão de descrença) que foi uma forma do Bane ganhar tempo na cidade (e ter certo “suporte logistico” de um podeoso em Gothan enquanto executa o plano dele). Sobre a bomba, da pra aceitar que ele tenha largado no oceano e ai o problema da radiaçao seria contornado (mas convenhamos… encasquetar com isso é ser muito chato heim?).
Sobre o Espantalho (que é um personagem que remete a loucura) eu vi mais como um signo para os julgamentos loucos da Revoluçao Francesa, um simbolo de toda aquela loucura que estava ocorrendo. Bem bolado até! Sobre o Robin e o caso do caminhão eu concordo que foi meio escroto (ou desnecessário)… mas ai vai a licença poética né?
@ Fanatic:
Suspensão de descrença é uma coisa, ir contra o próprio argumento que o cineasta criou é outra.
Harvey Dent sempre foi conhecido em Gotham por sua luta contra o crime, Apenas Batman e Gordon sabiam o que ele havia se tornado, mas o restante da Cidade o via como Herói. Mas do nada, chega um louco mascarado e diz que o sujeito era uma farsa. E a cidade inteira cai na conversa do sujeito? mesmo tendo visto a cidade melhorar consideravelmente depois da Lei Dent?? Fala sério, haja suspensão de descrença nisso. Seria o mesmo que eu chegar na cidade de Santos e falar que Pelé é uma farsa e todo mundo acreditar em mim.
O roteiro foi simplesmente mal elaborado e ponto final. Nolan quis dá uma de intelectual, envolvendo revolução francesa e o diabo a 4, mas acabou metendo os pés pela mão.
Agora se quiserem encarar tudo como uma metáfora ou um McGuffin, incluindo ai a escapada milagrosa de Batman, e o ridículo uso de Bane, Bem…não posso dizer mais nada. Cada um, cada um. Mas para mim é o mesmo que dizer, o filme tem defeitos sérios mas a metáfora é boa.
Caro Alex, essa é a sua opinião e a respeito. Vc sabe o que é uma crítica de cinema? Vc sabe o que menos interessa em uma crítica de cinema? Opinião. Sugiro que estude. É um erro que assola o mundo desde que inventaram a internet. São só opiniões impressionistas sobre os filmes. Crítica é: tema +algo que possa fazer um diálogo com a obra. SÓ ISSO!!!!! Se vc gostou ou não, se vc acha bom ou não, nada disso interessa em uma crítica de cinema. Isso também se aprende estudando quase 3 anos em um curso de mestrado. Infelizmente, a grande parte do mundo, acha que basta ter conhecimento gerais + opinião, e pronto tá resolvido. Pior são os jornalistas, que confundem notícia, coluna, crônica e etc com crítica. Basta para o crítico que realmente exerce a sua função colocar os possíveis temas (pois vc não está na cabeça do diretor) e algo que possa dialogar com a obra (política, economia, religião, filosofia, arte, psicologia, cultura e etc, etc, etc). Se isso foi bem feito ou não, isso não interessa para o crítico. O que menos interessa é a opinião do crítico. O crítico só deve apontar caminhos. Abs.
Caríssimo colega Fanatic.
Com todo o respeito, mas o erro aqui talvez seja seu.
Ninguém aqui é critico de cinema. Nem mesmo os inúmeros fãs que estão defendendo o filme dos vários erros e furos que ele tem. Nós somos sim, consumidores de tal produto, e se o mesmo não nos agrada é porque houve um motivo. E qual foi o motivo, justamente esses citados pelo Usuário Jackson.
É opinião pessoal? É claro que é. É obvio que é.
Mas será que só por causa disso ela vale menos? ou não tem razão/significado/importância??
Ou só posso dizer o que achei de um filme depois de 3 anos de estudo em uma faculdade de artes cênicas?
O pessoal do Omelete, por exemplo, fazem criticas com um grande fator pessoal envolvido. Se eles estão certos ou não, eu não sei. Nem sempre concordo com as criticas, mas prefiro mil vezes as criticas deles, justamente pelo lado pessoal que eles colocam, do que criticas do pessoal da folha de São paulo, veja, etc..
Acho que as falhas apontadas pelo Jackson são validas, e tornam a historia incoerente. Principalmente o motivo que levou a historia a existir (Bane dizer que Dent foi uma mentira, e o povo acreditar piamente nele) foi mais fantasioso que a ideia de um rico se vestir de morcego e bater em bandidos. É uma suspensão de descrença gritante.
Caro Alex, como já tinha dito no início da primeira mensagem: “essa é a sua opinião e a respeito”. Não posso discutir opinião, pois cada um tem direito a ter a sua e deve ser respeitada. Se o Omelete opina e chama os textos de críticas, eles estão errados. Estão banalizando a profissão, mas cada um sabe de si e não cabe a mim esse julgamento. No meu caso, eu levo muito a sério, pois tenho, independente dos sites nerds e etc ( e nada contra eles), uma carreira, um nome e um cargo. Por isso não posso simplesmente dar a minha opinião quando estou exercendo a função de crítico. Dou opinião no bar, com os amigos e em programas que eu esteja sendo informal (já fiz isso diversas vezes). Portanto, não posso avaliar e nem debater suas crenças sobre esse filme, pois como disse antes, não se discute opinião e pelo lado da crítica, a opinião não pode ser o combustível do debate. Abs.
Ok Mário, concordo que critica de filme deve ser feito sem opinião pessoal, e que hoje em dia a profissão está muito banalizada, mas se o roteiro, fotografia, edição, direção ou qualquer outro elemento cinematográfico apresenta incoerência ou não satisfaz tecnicamente, e o roteiro desse filme apresenta incoerências e tem falhas graves, isso deve ser apontado e criticado também.
Acho que nunca vi tanto o termo “nitpicking” quanto agora… muito fácil, muito cômodo invalidar opiniões contrárias ás nossas simplesmente rotulando-as de “excesso de chatice”. Claro, se formos entrar na questão de gosto pessoal, nunca chegaremos a lugar nenhum. Mas o que tá acontecendo é exatemente isso, de um lado a galera que se impressionou tanto com o filme e defende que os problema devem ser desconsiderados, de outro aqueles que nao conseguem embarcar em tanta metáfora, poesia, etc.
A franquia do Nolan sempre se apoiou firmemente na realidade, mesmo com “um cara vestido de morcego”, e nessa 3a parte esse realismo foi sacrificado em nome de metáforas bonitinhas com sei lá o que. Precisa-se de suspenção de descrença pra encarar esse tipo de filme? Claro, mas esse, especificamente esse TDKR exigem DEMAIS dentro da própria proposta e universo que ele criou. E dentro desse realismo, ele não pode ser encarado como uma metáfora gigante. Sinto muito, nao engulo essa de jeito nenhum. Pequenos erros fora de contexto nao comprometem o filme, mas a soma deles impacta sim na sua avaliação.
E esse é meu ponto desde o início, o filme é bom, mas não excelente, ou perfeito, porque as falhas não são desprezíveis como os defensores alegam. Como o Alex citou o Omelete, lembrei de algo que eles falaram sobre o novo Homem Aranha que se encaixa aqui. Ultimamente as pessoas parecem estar com um sentimento de OBRIGAÇAO de gostar apaixonadamente dos filmes, recusando-se a admitir a existência de falhas ou insistindo que elas NAO PODEM EM HIPOTESE ALGUMA TIRAR PONTOS DO FILME. Isso aconteceu em menor escala com o Prometheus, aconteceu pra caralho com o Aranha, e agora com o Batman, a coisa tá assumindo um nível de fanatismo religioso.
Puta que pariu, Jackson. Agora você termina de colocar por terra seus argumentos… Toda a trilogia do Batman do Nolan é REPLETO de signos que servem como metáforas sobre a sociedade e o indivíduo. Suspensão de descrença sempre houve em todos os filmes, seja no Begins ou no DK, você que não está vendo isso. O Pedro escreveu um texto colocando seu posicionamento em relação aos seus e seu argumento é dizer que ele ficou repetindo “nitpicking? c’mon, vc faz melhor que isso.
Obrigação de gostar? Você só pode estar brincando né? No vortex nós mais criticamos do que outra coisa…
E vc, caro Coronel, parece nao ter lido o que escrevi. Suspençao de descrença tem em todos os filmes, mas ESSE exige DEMAIS. Ter metáforas, beleza, mas sacrificar o realismo, ou dizer que inverossimilhanças NAO IMPORTAM porque a metáfora é bonita demais, ou ela é o que MAIS IMPORTA NO FILME… foi mal, vcs podem desqualificar meus argumentos o quanto quiserem, mas disso nao vao me convencer. Esse não é um filme europeu, que deva ser analisado subjetivamente ou qualquer coisa assim.
E qual foi o posicionamento do Pedro em relação ao que eu disse, senão repetir NITPICKING? E porra, que história é essa de não poder pegar aspectos isolados do filme pra criticar? O que fazemos aqui com TODOS os filme não é justamente apontar quais são os pontos positivos, quais são os negativos, e fazer uma “pesagem” pra decidir se troço é excelente, ótimo, bom, mediano, ruim, péssimo, uma bosta fumegante ou Imortais? Por que só esse TDKR não pode ser avaliado assim? Porque é o Nolan? A obrigação de gostar que eu citei foi só um exemplo pra ilustrar o que tá rolando aqui no Vortex com o Batman.
Se suspenção de descrença justifica tudo, e vc não pode ser NITPICKING ao criticar, então acabou tudo. Nenhum filme mais pode ser criticado. Ah, mas essa blindagem é só pro TDKR, né…
Veio, “Esse não é um filme europeu, que deva ser analisado subjetivamente ou qualquer coisa assim.”? Porque não devemos analisar batman subjetivamente, além da analise superficial comum? Já que o diretor claramente quer que façamos isso?
Rafael, primeiro parabéns pelo seu 1o comentário lá, vc foi o único a contra-argumentar ponto a ponto as falhas que apontei, sem se limitar a tentar desqualificar aquilo que eu disse, tipo “vc tá errado e pronto, seu chato bobo feio”. Muito do que vc falou eu até vejo sentido, mas dentro da visão subjetiva que vc defende, com a qual nao consigo concordar. O filme é um blockbuster de verão, um filme de ação/super herói. É a história de um plano dos vilões pra se vingar do Batman e destruir Gotham, e o Morcegão vence porque ele é mais foda. Todo o resto é metáfora, subtexto, estofo, whatever. Quem quiser enxergar, enxerga. Mas o filme nao deixa de ser o blockbuster que precisa ter lucro, entao precisa atingir o grande público, que vai ver só a primeira camada superficial. E de novo, a franquia sempre foi cultuada por trazer realismo aos super herois (na medida do possivel). As metáforas que sempre estiveram lá eram bem encaixadas sem prejudicar a credibilidade realista proposta. Agora, somente nessa última parte, vcs estão defendendo que o realismo não é tão importante, que ele pode ser sacrificado, pois se analisarmos subjetivamente, a metáfora é tão magnífica que virou Negresco, justifica tudo.
TDK, eu acredito, tinha tanto conteúdo quanto, mas não sacrificou a pegada realista. Essa é a diferença.
Nesse caso, a gente vai pra um beco sem saída, que é, o que eu espero de um filme, um bom filme. E o que você espera pra um bom filme. Em que a gente vai ficar se degladiando, defendendo nossos pontos de vista. Sem sair muito de lugar nenhum. Mas que na verdade é maneiro pra caralho esse tipo de discussão, e acho até que é muito do que a gente faz aqui no Vortex, com exceção do Mario, Carlos, agora a Isa, que tem um conhecimento tanto teórico quanto prático, de cinema maior que o nosso. E agregam, e muito, valor à nossa discussão.
Mas agora ao seu ponto. Sendo o filme um blockbuster de verão, ele não pode e não deve ter profundidade? E ainda mais, essa profundidade, nesse caso, atrapalha a experiência do espectador comum?
Voltando agora pras minhas expectativas, pra mim, se um filme tiver só explosões, só a primeira camada, não vai me agradar. Eu espero alguma coisa a mais de um filme, sem pretensão de parecer culto, ou qualquer merda dessa, é só uma questão de expectativa. E é por isso que gosto tanto, e defendo o meu ponto de vista sobre TDKR. Ele pode ter suas falhas, a maior delas, na minha opinião, é o ritmo corrido do final. Algumas coisas que se explicam rápido demais. Algumas motivações mudam um pouco sem sentido (na verdade, isso é o que mais me incomoda).
Inclusive, se for pontuar uma cena específica que me incomodou, é quando Bruce vai lá resgatar o pessoal que vão pro juri. Ai ele não salva a Miranda, fala alguma coisa do tipo, agora não vai dar, aguenta ai. E 5 minutos depois ele pergunta pro Gordon (como Batman) onde que ela tá. Talvez até se explique pela Selina estar o ajudando, mas a pica tava explodindo já, tava na hora do vale tudo. Enfim.
De resto, cara, eu não senti nada dessa tão falada, mudança de relação com a realidade do filme, justamente, por esperar algo mais, além do superficial da tela, fiquei sempre buscando esse tipo de referência. Tentei encontrar alguns elementos que o diretor coloca ali implicito para o espectador. E mesmo desconsiderando isso, eu ainda acho que a identidade realista dentro do universo proposto pelo filme, ainda assim se sustenta e se mantém. Desconsiderando o subtexto, e tudo mais. O roteiro por si só, se mantém e se sustenta naquele universo. No meu ponto de vista. Vou pegar de exemplo uma coisa que você falou na primeira argumentação e acho que não rebati.
O Bruce com a vertebra lá, fora do lugar. Dentro de todo o roteiro, o Bane, foca muito mais na quebra do espírito do Bruce/Batman, do que na quebra física. A todo momento, ele pode matá-lo. Mas não faz, porque ele quer quebrar o espírito. Ele quer quebrar a lenda, o mito, e o mito não depende do corpo físico. Portanto eu considerei aquilo, como se ele não estivesse totalmente fodido, fisicamente, o maior problema dele era “mental”. Então quando ele viu que poderia e deveria se reeguer, ele consegue a cura física pra uma contusão, que nem seria tão grave assim.
Enfim, é mais ou menos por aí.
Caro Jackson, Omelete só se vc estiver citando a opinião, como vc também tem direito a sua. Eles podem ter bilhões de fãs e ser o site mais acessado do planeta, mas não possemi nenhuma credibilidade como críticos. E entendam que ter sucesso, fama ou qualquer outra coisa do gênero não significa ter credibilidade. Se fosse assim, só seguiria os pensamentos do Thor Batista. Mas vc tem direito a sua opinião. O ser humano sempre opina em tudo. Interessante que ninguém opina sobre uma cirurgia no cérebro, fica-se prestando atenção ao que o especialista (médico) está dizendo na TV, sei lá, não estudei medicina, não estagiei como residente e não trabalhei anos no mercado para desenvolver um nome. Deixa eu ficar aqui, prestando atenção. Mas cinema, não!!!! Isso eu posso opinar a vontade!!!! Isso eu sei, eu não estudei, não estagiei, não trabalhei, mas tenho uma opinião formada. Não fica chateado comigo, é só uma reflexão. Estou aproveitando o seu post. Claro que o ser humano tem o direito e DEVE colocar sempre a sua opinião. Mas só queria que fosse assim para tudo e não só com cinema, livros, quadrinhos, música e futebol…Abs
Disse tudo, Mario…
Claro que nao fico chateado com vc, Mario, entendi a sua reflexão. Mas aí que tá, vc é o único crítico profissional aqui, entao uma discussão nos moldes que vc propoe, de apontar caminhos, comparações sem juízo pessoal de valor, fica impraticável. Todo o resto de nós somos público, e o que nos cabe é avaliar dentro daquilo que gostamos ou nao dentro do filme, não dá pra fugir disso. Os colegas que estão defedendo o filme também estão se baseando em opinião pessoal. O que nao dá pra fazer é negar o direito a participar de uma discussão sobre cinema pra aqueles que não estudaram nessa área, transformar o cinema num conhecimento superior, destinado apenas a uma nobre elite, e a ralé que nao se atreva a conspurcar esse campo sagrado. Pelo que entendi, até vc concorda com isso.
E sobre o Omelete, eu citei sim só a visão deles sobre esse tópico específico: fãs com o sentimento de ter que defender a todo custo alguns filmes. Eu vejo isso acontecendo, independente da opinião deles, minha ou de qualquer um sobre tais filmes.
Exato Jackson. O que fiz aqui foi apontar caminhos. E cada um que siga o seu, mas como crítico, sim a obra do Nolan é relevante. Tanto que estamos aqui escrevendo posts e mais posts. Se não fosse, ninguém perderia tempo. E como crítico reconheço o que ele fez, e como tinha dito no arquivo de voz: “esse filme têm problemas, como também o dark knight, mas esse tem mais.” Mas só que o Nolan merece a nossa reflexão por ser diferenciado em relação aos outros cineastas que fazem filmes de super-heróis. Pretensão ou não, ele nos faz pensar em questões maiores do que simplesmente o arco do herói e seus conflitos. E vc pode até achar que ele falhou, mas diferente de X-Men, Homem-Aranha, Vingadores, Homem de Ferro, Lanterna Verde, Thor, Capitão América e etc…o filme dele levanta questões. Não é questão de qual é o mais divertido, mais ação ou mais dramático, pois cada um será tocado mais ou menos em um gênero. A questão é que ele é diferenciado. E depois dele, nunca mais os filmes de super-heróis serão o mesmo. Não é só quadrinhos e efeitos especiais. E isso não é opinião, é reflexão, pois não estou dizendo que foi o melhor, o mais isso ou mais aquilo. E o meu papel é esse, levantar questões. E o Nolan é diferente dos outros cineastas que embarcaram na adaptação de super-heróis para o cinema. Ele levantou a primeira pedra, que outros se inspirem nisso e a transformem em diamante. Abs
Antes do Heath Ledger morrer o Nolan falou pra ele “WHEN I FINISH THE DARK KNIGHT TRILOGY.. YOU HAVE MY PERMISSION TO DIE.” O problema é que ele partiu antes disso.
O TDKR foi a solução que o Nolan achou para o encerramento da trilogia sem o Coringa. E pra fazer isso ele teve que abrir mão do fator realista, do roteiro amarrado e até de diálogos não cliches. Eu realmente esperava mais dos irmãos Nolan para esse desfecho, mas ele perderam para eles mesmos.
Concordo com grande parte do que o Jackson e o Alex colocaram.. Mas também entendo tudo que o Mário e o Rafael alegaram. Nolan jogou com as cartas que tinha, ou melhor, com as que restaram, simples.
Sempre lamentei a morte do Ledger.. e agora mais ainda sabendo que nada vai superar TDK.
Com o Levi, eu só respondo sobre balada, birita, mulher…Abs
Heheheheheh, o maior mérito do filme (e dessa discussão) foi ressuscitar o Levi…
Mario foi de encontro com diversas conclusões que tive durante minha ida ao cinema para assitistir ao TDKR. Só que as vezes me policio muito quando vejo essas coisas e por momentos já cheguei a perguntar-me se eu estava procurando isso pra afirmar a genialidade/ineditismo/comprometimento de alguma coisa. Mas é bom poder ouvir opiniões semelhantes e se ver que não se é louco por concluir coisas assim!
Excelente episódio! E como eu disse (ou o Zorak, sei la 🙂 lá no PROJETO TESTE #3: “Esse trailer não prova nada, só prova que o Nolan é um FilhoDaPuta”. Pra quem não entendeu daquela vez, a trilogia só mostrou que esse cara é um filhodaputa de competente! 🙂
Caro Daniel, vc não tem que concluir com isso. Vc deve ter a sua própria conclusão. Só exerci aqui a função de crítico: coloquei temas e fiz paralelos com outras obras. E esse é o papel do crítico. O resto cabe ao espectador. Ele não tem que concordar comigo e nem saber se gostei ou não. Eu só preciso fazer ele pensar, e através desse pensamento, chegar a uma reflexão própria. Simples a função do crítico, não é? Vários “colegas” nem sabem o que é isso…e como são a maioria, estão transformando o exercício da crítica em algo banal, na simplicidade do eu gostei, eu não gostei. Abs.
Desculpem, mas, apesar de toda a tensão, de todo a expectativa pré-filme, achei #TDKR bem mais ou menos. Atuações quase beirando a novela mexicana (a morte de uma das personagens é uma das piores que eu já vi). Batman, o rei da paranóia, caindo no conto de duas mulheres fácil-fácil. Os cortes de dia/noite na fuga de moto da Bolsa de Valores e outras…fora o final clichê, facilmente dedutível pelas pistas simples colocadas na trama. A Revolução que mais parecia um ataque suicida sem sentido que, ao contrário do que Bane e Cia pensavam, só iria aumetar o ódio do Ocidente (vide World Trade Center). Vocês podem ter enxergado subtextos e outras coisas (até que tem mesmo mas e dai?), mas a forma como ele foi contado é que foi mesmo dificil de engolir. E não preciso ter mestrado/doutorado/diplomadeastronauta para ver isso. Sinto muito.
Assim, todo mundo elogiou as atuações, mesmo quem não gostou do filme reconheceu isso. Você é a unica pessoa que vi comentando sobre isso.
Talvez seja um caso oposto, desse que os críticos de TDKR dizem? Já que gostaram, eu preciso falar mal de algo que ninguém falou ainda?
É só meu ponto de vista. Ou você achou a morte daquela personagem uma bela atuação?
Caro Silvio, vc está certo. Opinião não necessita nem de pré-primário. E vc achar isso, não tem problema. Mas o crítico não pode nunca agir dessa forma. Vcs estão discutindo opinião e ninguém vai abrir a mão da sua. Cada um vai colocar seus argumentos e isso não vai ter final. Na crítica não existe isso. Se aponta caminhos, e o espectador escolhe a via que achar melhor. Abs.
Bem, eu acho que isso aqui já está além de opniões próprias. Parece que as pessoas criaram dogmas próprios e só aceitam aquilo que se encaixam em tais dogmas. Acho interessante, pois o personagem por si só, já era responsável por criar todo esse xiitismo, mas agora existe uma categoria nova de fã, são os xiitas da corrente Nolanista.
O filme p/ mim foi decepcionante, perto dos dois primeiros da franquia, e falo isso como espectador e fã do personagem, não como crítico, mesmo pq não tenho formação para o último.
Sim, mas sempre tenha em mente que sua opinião é importante. Faz parte do debate. E temos que respeitar todas elas. Abs.
Caracas mano!!!
Abri minha caixa de e-mail e tinha duzias de e-mail do vortex. Cacildis.
É o seguinte, nolismo virou religião, e eu não discuto religião.
Portanto, paz a todos pois estou saindo fora.
Mas antes fica aqui um pequeno questionamento.
Homem-Aranha 3 é até hoje criticado por muita gente, pelo fato de ter excessivas coincidências. Coincidências essas, tratadas como falhas, mas que sem elas o filme não avançava,
TDKR tem uma falha gritante, que é praticamente o gatilho que move toda a historia do filme, no entanto ninguém que defende o filme quer enxergar essa falha. Falam de metáforas, suspensão de descrença e tudo mais. Porque o mesmo não se aplicou então a HA03???
Paz para todos, e abraços.
Gostei das discussões daqui. Ninguém xingou ninguém e nem teve aquela frescurite de ficar negativando (tipica do omelete). Pessoal nota 10 é assim mesmo. Defende seu ponto de vista sem precisar desrespeitar a pessoa.
Sem duvida para mim o melhor filme da trilogia… o filme me emocionou como fazia tempo pra quem tava esperando um filme de quadrinho..para mim Rise é um exemplo da superação e ressurgimento de um homem sobre o monstro que ele mesmo criou e a libertação de fantasmas do pasado criados nos dois primeiros filmes…
Fico extremamente feliz de ter visto isso e para mim o melhor dos tres filmes disparado… a cena do poço que ele sobe ..a luta contra bane sem trilha de fundo so a porradaria seca comendo..a trilha sonora que me arrepiou um bocado durante o filme e as cenas do alfred..porra as cenas do alfred foram fodasticas…
E outra o final foi do carai..eu pensei mesmo que o nolan havia matado o bruce junto com o batman e ver akele final foi o maior presente que um fan de quadrinhos poderia ter…
Como disse o policial na cena da reaparição do batman..se prepare garoto hj vc vai ver um show!!e foi realmente isso que eu vi..
ah e que os haters vão todos tomar no cu bunito!!huahuahuah!!!
que gratuito!
Acho justo.
Puta merda, quanta chupação no pau do Nolan… O Bátima deve estar orgulhoso de seus cuequinhas verdes.
Então, vou comentar aqui basicamente as minhas impressões:
fora os apontamentos do Jackson que concordo em quase tudo, vou falar do que mais me incomodou: achei que o filme não teve emoções, não ocorreram/desenvolveram situações onde o Batman/Bruce se preocupasse efetivamente com alguém, nenhum interesse romântico (tentativa falha de triângulo amoroso), além da relação Alfred-pai-Bruce-filho esquecida com uma cena mal desenvolvida. O final, como já falaram, também foi muito corrido, mulher gato fazendo um deus ex-machina salvando o Bátema do Bane, sério, no way, além do roteiro bundão em não efetivamente matar o Bruce Wayne.
Agora, o filme encerra de maneira triunfal com as maravilhosas cenas de ação e CGI, a forma maravilhosa como o Nolan usou os elementos cinematográficos para criar a sua impressão de realidade trazendo os filmes de herói para o “realismo”, e, claro, fora todas as metáforas comentadas aqui: revolução francesa, você cair para se reerguer e etc.
Nota 7,5, sendo o “menos bom” da trilogia, encabeçada por Dark Knight e seguida por Begins.
Bem como opinião pessoal tem seu valor e meu respeito. Mas como crítica não possui nenhuma representação, como também a opinião do Jackson. Abs.
Mas eu não sou critico, Mário, embora tenha estudado cinema e consiga ter um afastamento necessário para uma análise mais precisa dos vários elementos fílmicos da obra, não é o caso aqui.
E outra, bicho, depende muito dessa representação: pois fazer faculdade/curso de cinema e conseguir carteirinha de critico não é muito difícil hoje em dia.
O que importa, e eu já disse isso em outro comentário: é a análise da pessoa. Tive um professor na faculdade, Harnani Heffner, não sei se o Mário conhece, o cara manja muito de cinema e é a pessoa que melhor analisa um filme na minha opinião e na de outros colegas que também fizeram cinema e hoje em dia trabalham com audiovisual. O Hernani não tem nem mestrado e muito menos carteirinha de critico. E nem tudo que críticos com carteirinha falam deve ser levado em consideração, vide Rober Ebert e as abobrinhas que fala de vez em quando.
Nem sempre concordo com o Mario ou com os participantes….mas quem gosta de conteúdo e reflexão esse é o podcast….
comparem o conteúdo discutido aqui com o outro suposto grande podcast que o Mario já participou e a diferença é abissal.
aquilo sem o Mário virou um receptáculo de edição de risadas pré-gravadas de coisas sem graça nenhuma.
parabens pessoal.
Obrigado, Fernando. Acho que as propostas são diferentes. Mas de qualquer forma, obrigado pelo prestígio. Abs.
Um pod sobre o Nolan, para vcs concordarem e discordarem ainda mais, já foi gravado. Agora aguardamos o Coronel Flavio Vieira ter saco de editar e colocar no ar. Abs.
Depende do Flávio? Ihhh.,… fodeu…
O que vcs acharam da ultima cena? Não to falando sobre Florença não. Ultima cena mesmo, que mostra o Blake/Robin subindo o elevador. Rising. Seria ele o novo Dark Knight? É um gancho para os filmes do universo liga da justiça / DC?
Cara, eu acho que é mais uma referência do Nolan, como que a lenda continua viva.
Não acredito em um próximo filme fazendo referência direta a essa universo. Acho que os próximos, é Bruce Wayne como Batman. Sem reboot, mas ignorando muito dos elementos criados nesse “arco” do Nolan.
Sobre Liga da Justiça, acho que se caso venha a ter alguma coisa disso, é pra esperar no filme do Superman. E não com referência direta a TDKR.
Mas, por enquanto é tudo especulação.
Acho que o Nolan quis deixar em aberto pros produtores, se quiserem dar um senso de continuidade dessa franquia que fez tanto sucesso, é só tacarem o Blake como Batman. Eu pessoalmente nao veria problema NENHUM em fazer isso, linkar esse universo com outros heróis num possível filme da Liga da Justiça. Muita gente que questiona que seres super poderosos nao se encaixam aí, mas pra mim isso é ter uma visão muito estreita. Um elemento fantástico por si só não quebraria a abordagem realista, é só manter a pegada séria e dramática, sem descambar pra galhofa.
Eu achei que foi exatamente isso (até ja tinha mencionado que havia um gancho pra futuros filmes…. mas na é poca era spoiler ai parei por ali.). Algo que o Nolan deixou pra dar uma abertura para um possivel filme da Liga da Justiça (que eu espero que NUNCA seja usada). O próprio Nolan (acho) ja mencionou que o tipo de batman que ele criou (mais realista e menos cinemático) nao casa com um universo que tem um Super Homem ou um Lanterna Verde.
Ou como o Rafael disse uma idéia de que “O Batman é muito mais uma idéia e que nao importa quem veste o Capuz” (V for Vendetta alguem?)
O Batman é uma ideia mesmo, mas acho que o Blake assumir o manto é apenas simbólico. Comentei isso em um podcast que vai sair do Comicpod. DUVIDO que lancem um filme do morcego sem Bruce Wayne… Os dois são um só e já estão no imaginário popular. Não vejo a possibilidade de ter outro Batman que não seja o Wayne tão cedo. Não que isso faça diferença pra mim, só não acho que seja viável comercialmente.
De longe, longe, longe, a melhor análise que vi sobre o filme. Parabéns ao Mario Abbade. Muito bom ele falando sobre o significado do filme. Parabéns mesmo.
Muito bom o podcast, parabéns pelo trabalho de vocês, este episódio foi muito bom!