Em seu segundo longa, Darren Aronofsky retorna com um filme realista onde retrata a vida de quatro dependentes de drogas, desde seu início e o que motivou essa atitude, os sonhos até seu total declínio, retratando como ela é usada como um instrumento do agora, de uma busca de seus objetivos, porém, da forma mais rápida e fácil possível.
Trazendo um elenco pequeno, mas com grande enfoque e profundidade em todos as personagens, Réquiem Para um Sonho é uma daquelas obras-primas ao retratar o declínio do ser humano em decorrência do vício, seja ele qual for.
A trama conta a história de quatro viciados cheios sonhos, três deles são jovens, Harry (Jared Leto), Tyrone (Marlon Wayans) e Marion (Jennifer Connelly). Todos os três são viciados em drogas e buscam nela uma perspectiva para mudança em suas vidas passando a traficar, cada um com seu objetivo. Harry quer montar uma loja de grife para sua namorada Marion, ela por sua vez só queria não depender dos seus pais ricos para isso. Tyrone almejava ser alguém, não sofrer discriminação pela sua cor e provar para sua mãe que seria bem-sucedido.
Em paralelo temos a personagem mais profunda, Sara Goldfarb (Ellen Burstyn), a mãe de Harry. Sara é uma senhora onde sua única distração é a televisão, onde passa boa parte de sua vida vendo programas de auditório. Sua vida muda quando recebe uma possível proposta para participar desse programa, com isso resolve se consultar com um médico para lhe receitar algo que a ajudasse a emagrecer. Sara passa a administrar comprimidos de anfetamina e calmantes que com o passar do tempo passam a lhe propiciar alucinações, com isso Sara passa a aumentar a dosagem dos comprimidos.
A narrativa é contada por meio das estações do ano. O filme inicia no Verão, onde temos o ponto alto das personagens, e com a mudança de estações, esses mesmos personagens caminham para um final trágico. Os cortes rápidos do Diretor e a trilha de Clint Mansell ajudam a ambientar a ruína das personagens.
Réquiem Para Um Sonho definitivamente não é um filme feliz. Não existe redenção alguma. A cada sequência em tela, nos sentimos incomodados com a forma cruel que os efeitos das drogas causam aos seus dependentes. Só resta desespero e dor. Ademais, fica claro a bandeira contra às drogas que o filme levanta, no entanto, em nenhum momento soa panfletário, nem tenta forçá-lo a tomar partido ou servir como lição de moral para alguém, ele apenas “vomita” a ruína causada pelas drogas ao longo de toda sua projeção. Cabe a cada um refletir se tudo o que viu é o suficiente ou não.
Requiem é filme bastante honesto e felizmente sai daquela linha do "felizes para sempre" onde o impossível acontece, os personagens fazem merda quase que o filme todo e depois cai um raio do céu e salva todos.
Na mesma linha de "Requiem" tem "Candy" que embora não tenha o mesmo impacto, acredito que vale a pena ver http://www.imdb.com/title/tt0424880/
Abraço!
@Perna
Candy é um filme interessante sim e com Heath Ledger já mostrando que não era o cara de 10 coisas que eu odeio em vc… hehehehe
Mas acho que ele se perde um pouco, mas é bem parecido msm com Réquiem.
Réquiem para um sonho realmente é um filmaço! Toda a técnica que Aronofky utiliza – como você bem citou -, torna a película ainda mais atraente. Achei espetacular a forma como ele demonstrou todo aquele passo a passo "orgânico" nos momentos em que os personagens se drogavam, retratando a debilitação do ser humano ao encarar e se degradar perante um vício.
A trilha sonora é impecável, transporta o espectador para todo aquele clima opressivo e angustiante, encaixando perfeitamente com o estilo particular do filme.
Parabéns pela resenha.
Abs.
A desgraça em forma de filme. Esse é Réquiem para um Sonho. Obra-prima.
Sempre que leio certas análises de alguns filmes, ou seja, uma obra de ficção, com roteiro, planejamento técnico e tudo o mais, fico imaginando até que ponto a arte pode realmente imitar a vida real, e até que ponto a vida real pode ser contaminada pela influência poderosa que a arte em geral exerce sobre o espectador… Sim, porquê no caso específico do cinema, há toda uma técnica, todo um aparato visual que pode efetivamente exercer uma forte indução sobre quem assiste o filme, e essa influência pode ser maior em pessoas mais sensíveis (suscetíveis/influenciáveis), e então me pergunto se há realmente por parte de quem assiste um filme, lê um livro ou presencia um espetáculo teatral qualquer, o saudável senso crítico, a moderação e o filtro necessários à assimilação da mensagem que tais supostas obras de arte passam ao espectador…
Não há dúvidas de que há artistas degenerados no sentido literal da palavra (mental e fisiologicamente) e é óbvio que tal degeneração irá refletir-se em sua obra, uma vez que é impossível ao artista não exprimir em sua arte o que lhe vai no mais íntimo, e ao meu ver, a obra do artista nada mais é do que a exteriorização de padrões singulares de pensamento que, em algumas pessoas tomam a forma de verdadeiras obras de arte, e em outras toma a forma de talvez, ao meu ver, uma espécie de pedido codificado e velado de ajuda, ou talvez alguma forma de extravasar uma profunda angústia ou um real problema emocional profundo e abrangente, que ao invés de ficar circunscrito ao íntimo do artista, toma a forma dessas expressões artísticas que, embora possam agradar alguns, assusta e angustia a outros com que possuem a percepção mais afiada no que tange à realidade mais íntima da natureza humana… Para citar alguns exemplos: Será que algum espectador das últimas apresentações da banda de rock ‘nirvana’ percebeu a gravidade da situação emocional e nervosa do guitarrista Kurt Cobain??? Houve alguém próximo da cantora Amy Winehouse que em seu último espetáculo musical notou que ali havia algo bem mais sério e perigoso ao bem estar físico da cantora do que simplesmente “rebeldia juvenil ” ou pose artística???
Teria algum fã da banda brasileira de rock ‘Charlie Brown Jr.’ se convencido da urgente necessidade de internação e de tratamento médico e psicológico adequado do vocalista Chorão, e depois do suicídio deste, da grave situação emocional do baixista Champignon??? Me pergunto até que ponto as pessoas tem a capacidade de separar o que costuma-se definir como arte, daquele outro ser real criador da mesma, e até que ponto essa mesma arte pode nos dizer sobre o artista que a concebeu e de como tal expressão artística pode nos dar pistas sobre o que se passa realmente no interior dessas pessoas tidas muitas vezes como gênios da arte, mas que ao meu ver, podem igualmente ser classificadas como pessoas extremamente sensíveis emocionalmente e portanto, de certa forma, Tbm vulneráveis a surtos emocionais, nervosos e/ou fisiológicos que inclusive põe em risco a própria integridade física de tais pessoas…
Me pergunto Tbm até que ponto a obra artística deles pode influenciar a decisão de pessoas em certas áreas específicas, tendo em vista que muito dos fãs de tais artistas, se identificam com eles exatamente por partilharem das mesmas características emocionais e talvez até nervosas, e então artista e fãs poderiam, contaminados e cegados como estão por toda essa estranha, e em alguns casos, mórbida ‘simbiose’ deixarem de perceber a gravidade da mensagem que é passada em algumas letras de música, roteiros de cinema ou espetáculos teatrais, onde variadas perversões sexuais, consumo de drogas, tendências de suicídio, alcoolismo, crises de personalidade ou profundas crises existenciais, podem efetivamente romper a barreira da ficção ou da mera expressão artística casual e incorrer na materialização efetiva de tais induções e que ao meu ver, longe de ficarem restritas somente ao âmbito da expressão dita artística, podem efetivamente se tornar perigosas à saúde emocional, nervosa e fisiológica daquelas pessoas mais suscetíveis que consomem com avidez tais produtos ditos culturais e artísticos…
Assim ao meu ver, é impossível a obra artística não refletir e denunciar o que vai no mais íntimo do artista que a concebeu, e exemplos não faltam de cantores (as), atrizes e atores que efetivaram na realidade objetiva o que suas músicas, seus papéis teatrais ou cinematográficos preconizaram antes, e assim são abundantes os casos de atrizes que simplesmente vivenciaram na vida real a tragédia que interpretaram nos cinemas, são fartos os casos de cantores que protagonizaram em vida o que a letra de suas canções já denunciava e assim sucessivamente num infindável e macabro roteiro de vida que imita a arte ou vive versa… Até que ponto os roteiristas e atores do filme ‘Cristiane F.’ tinham consciência da realidade terrível que o roteiro daquele filme preconizava na Alemanha dos anos 80??? Até que ponto podemos dizer que a linha (muitas vezes muito tênue) que separa o que seja ficção da realidade está bem delimitada na mente dos que convivem com a produção e divulgação dessas obras artísticas, e até que ponto as pessoas que as consomem conseguem efetivamente distinguir o que é realidade do que é ficção??? A ficção deve se sujeitar à realidade, ou o oposto é igualmente válido???
Estão as pessoas conscientes do poder que a imagem (em especial a imagem trabalhada cinematograficamente) tem de influenciar a psique humana uma vez que nossos padrões de pensamento são baseados em imagens e não na linguagem como muitos pensam??? Estão as pessoas avisadas que os produtores cinematográficos e os profissionais da área da publicidade e propaganda, utilizam-se de técnicas avançadas de indução mental baseadas em imagens cinematográficas ou de publicidade midiática eletrônica, para alcançarem seus objetivos comercial de venda de produtos os mais variados, e de influenciar o pensamento dos espectadores nessa ou naquela direção específica??? Assim, a indústria de cosméticos, de medicamentos, de vestuário, de acessórios de grife, de bebidas, de cigarro, e dos espetáculos em geral, sempre se utilizam desses métodos de indução das massas, para em conluio com produtores, artistas, escritores, roteiristas, agências, gravadoras, etc, etc e mais alguns “etecéteras”; venderem seus produtos ou enfiarem goela abaixo dos espectadores suas ideologias de consumo desenfreado e glamourização do ‘américan uêi ófi láifi” que já pôs fim a vida de tantos jovens talentosos artistas e igualmente influenciou a morte demais algumas dezenas de milhões por seguirem fielmente o que “diziam” nas mensagens de tais obras artísticas seus “ídolos”, “mestres” e “modelos” de pensamento e de vida…
A influência ocorre em forma de imitação, repetição e cópia da ação (imagem) cinematográfica que se grava na psique do espectador, que absorve tais imagens através dos sentidos e da cognição neuro motora, e quanto maior a suscetibilidade de tais pessoas, maior será a influência no padrão de pensamento, que será gerado a partir da imagem que ficou gravada; absorvida que foi pelos sentidos da visão, audição, tato, etc… Assim, por exemplo um negro, ou asiático que assista continuamente a filmes onde o herói, a mocinha e os personagens principais sejam predominantemente caucasianos, arianos ou de feição anglo-saxã, e se forem um pouco mais suscetíveis a tais imagens, como geralmente os jovens o são, gerarão um padrão de pensamento semelhante a algo como: “…Há algo de errado com a minha pele, há algo de errado com meu cabelo e há algo de errado com meus olhos que precisa ser urgentemente corrigido…” O que aconteceu aqui??? Como explicar o padrão de pensamento que se impôs nos espectadores suscetíveis à indução de tais poderosas imagens projetadas numa tela???
A resposta é: as imagens cinematográficas foram absorvidas por tais pessoas, ficaram gravadas em sua fisiologia cerebral e agora são a base (parâmetro) que gerarão os novos padrões de pensamentos baseados em tais imagens absorvidas, e estes pensamentos por sua vez, dependendo de sua intensidade, gerarão novas atitudes, e essas atitudes (padrões estabelecidos de pensamento baseados em valores e princípios) gerarão novos comportamentos, e aí está a explicação dos “máicôus jéquisôns” da vida em clarearem a pele e mudarem a estrutura capilar a fim de ficarem parecido fisicamente à imagem mental gravada que este tinha da pessoa que o influenciou de maneira tão forte (Diana Ross)… Aí está a explicação de alguns negros negarem de forma tão veemente a si mesmos, suas raízes, seu cabelo e a cor de sua pele, e igualmente aí está a explicação de algumas jovens asiáticas fazerem cirurgias a fim de que seus olhos fiquem arredondados e se pareçam mais com os das mulheres ocidentais que elas veem nos filmes que assistem ao invés dos olhos naturalmente amendoados dos asiáticos em geral…
Não por outro motivo os atores, atrizes, cantores e artistas de renome mundial são escolhidos a dedo pelos produtores internacionais, e não por outro motivo, mesmo nos países latino americanos de origem predominantemente indígena tal como Venezuela, Bolívia, Equador, etc, as ganhadoras de concurso de beleza internacionais (miss nacional, miss universo, etc) refletem todas o tipo ariano/caucasiano/europeu/anglo-saxão… Os clãs sionistas donos de tais conglomerados culturais sabem a força que a imagem tem sobre a fisiologia cerebral das massas, e em especial sobre os jovens… Me pergunto até que ponto as pessoas que consomem obras de ficção são capazes de separar efetivamente o que seja a criação fantástica de mentes altamente imaginativas (escritores, roteiristas, artistas, etc.) da realidade objetiva concreta; e lembrando que recentemente no Brasil teve até “píssicanalistas” “pissicóulogos” e até “pissiquiáutras” dando “palestras” com base no livro escrito por uma dona de casa britânica onde relata a estória (irreal, fantasiosa, ficcional enfim) de uma moça virgem estudante de literatura e suas fantasias amorosas com um empresário bem sucedido, charmoso e (lógico) ariano anglo saxão, e que elevou a milhões o número de leitores do livro e espectadores do filme feito logo em seguida…
Me pergunto até onde podemos confiar na capacidade das pessoas em distinguir a ficção artística da realidade objetiva da vida; vida esta onde o bom senso, a moderação, a estabilidade emocional e nervosa, a calma, a tranquilidade e a saúde fisiológica geral devem sempre prevalecer sobre as mais variadas, extravagantes e apelativas imagens (comerciais ou não) que nos é mostrada seja nas telas, nos palcos ou nos livros, e assim penso eu; nenhuma arte e nenhum artista jamais superará a beleza, a maravilha e a perfeição do espetáculo que todo dia um simples pôr do sol, um canto de passarinho, ou o ruflar leve da brisa nas folhas das árvores pode proporcionar aos nossos sentidos… Assim, para quem sabe perceber, a estética verdadeiramente artística está espalhada na natureza e os verdadeiros artistas sabem absorvê-la, fixá-la e expressá-la em obras de arte sensíveis, belas e saudáveis, e que denunciam a calma, suavidade e paz de espírito dos que a conceberam, e tal expressão artística é inigualável, insuperável e indescritível aos que sabem admirá-la, interpretá-la e vivê-la…
Infelizmente o oposto é igualmente verdadeiro e a arte degenerada Tbm existe, e pessoas praticantes de perversões sexuais ou com sérios distúrbios emocionais ou nervosos, igualmente o exteriorizarão em suas obras, e cabe às pessoas que convivem com tais profissionais cuidar para que tais distúrbios sejam adequadamente tratados e não “vazem” para a vida real destes artistas na forma de consumo de drogas, alcoolismo ou mesmo suicídio como temos visto tanto nos últimos tempos…
ABRAÇO!!!
Sempre que leio certas análises de alguns filmes, ou seja, uma obra de ficção, com roteiro, planejamento técnico e tudo o mais, fico imaginando até que ponto a arte pode realmente imitar a vida real, e até que ponto a vida real pode ser contaminada pela influência poderosa que a arte em geral exerce sobre o espectador… Sim, porquê no caso específico do cinema, há toda uma técnica, todo um aparato visual que pode efetivamente exercer uma forte indução sobre quem assiste o filme, e essa influência pode ser maior em pessoas mais sensíveis (suscetíveis/influenciáveis), e então me pergunto se há realmente por parte de quem assiste um filme, lê um livro ou presencia um espetáculo teatral qualquer, o saudável senso crítico, a moderação e o filtro necessários à assimilação da mensagem que tais supostas obras de arte passam ao espectador…
Não há dúvidas de que há artistas degenerados no sentido literal da palavra (mental e fisiologicamente) e é óbvio que tal degeneração irá refletir-se em sua obra, uma vez que é impossível ao artista não exprimir em sua arte o que lhe vai no mais íntimo, e ao meu ver, a obra do artista nada mais é do que a exteriorização de padrões singulares de pensamento que, em algumas pessoas tomam a forma de verdadeiras obras de arte, e em outras toma a forma de talvez, ao meu ver, uma espécie de pedido codificado e velado de ajuda, ou talvez alguma forma de extravasar uma profunda angústia ou um real problema emocional profundo e abrangente, que ao invés de ficar circunscrito ao íntimo do artista, toma a forma dessas expressões artísticas que, embora possam agradar alguns, assusta e angustia a outros com que possuem a percepção mais afiada no que tange à realidade mais íntima da natureza humana… Para citar alguns exemplos: Será que algum espectador das últimas apresentações da banda de rock ‘nirvana’ percebeu a gravidade da situação emocional e nervosa do guitarrista Kurt Cobain??? Houve alguém próximo da cantora Amy Winehouse que em seu último espetáculo musical notou que ali havia algo bem mais sério e perigoso ao bem estar físico da cantora do que simplesmente “rebeldia juvenil ” ou pose artística???
Teria algum fã da banda brasileira de rock ‘Charlie Brown Jr.’ se convencido da urgente necessidade de internação e de tratamento médico e psicológico adequado do vocalista Chorão, e depois do suicídio deste, da grave situação emocional do baixista Champignon??? Me pergunto até que ponto as pessoas tem a capacidade de separar o que costuma-se definir como arte, daquele outro ser real criador da mesma, e até que ponto essa mesma arte pode nos dizer sobre o artista que a concebeu e de como tal expressão artística pode nos dar pistas sobre o que se passa realmente no interior dessas pessoas tidas muitas vezes como gênios da arte, mas que ao meu ver, podem igualmente ser classificadas como pessoas extremamente sensíveis emocionalmente e portanto, de certa forma, Tbm vulneráveis a surtos emocionais, nervosos e/ou fisiológicos que inclusive põe em risco a própria integridade física de tais pessoas…
Me pergunto Tbm até que ponto a obra artística deles pode influenciar a decisão de pessoas em certas áreas específicas, tendo em vista que muito dos fãs de tais artistas, se identificam com eles exatamente por partilharem das mesmas características emocionais e talvez até nervosas, e então artista e fãs poderiam, contaminados e cegados como estão por toda essa estranha, e em alguns casos, mórbida ‘simbiose’ deixarem de perceber a gravidade da mensagem que é passada em algumas letras de música, roteiros de cinema ou espetáculos teatrais, onde variadas perversões sexuais, consumo de drogas, tendências de suicídio, alcoolismo, crises de personalidade ou profundas crises existenciais, podem efetivamente romper a barreira da ficção ou da mera expressão artística casual e incorrer na materialização efetiva de tais induções e que ao meu ver, longe de ficarem restritas somente ao âmbito da expressão dita artística, podem efetivamente se tornar perigosas à saúde emocional, nervosa e fisiológica daquelas pessoas mais suscetíveis que consomem com avidez tais produtos ditos culturais e artísticos…
Assim ao meu ver, é impossível a obra artística não refletir e denunciar o que vai no mais íntimo do artista que a concebeu, e exemplos não faltam de cantores (as), atrizes e atores que efetivaram na realidade objetiva o que suas músicas, seus papéis teatrais ou cinematográficos preconizaram antes, e assim são abundantes os casos de atrizes que simplesmente vivenciaram na vida real a tragédia que interpretaram nos cinemas, são fartos os casos de cantores que protagonizaram em vida o que a letra de suas canções já denunciava e assim sucessivamente num infindável e macabro roteiro de vida que imita a arte ou vive versa… Até que ponto os roteiristas e atores do filme ‘Cristiane F.’ tinham consciência da realidade terrível que o roteiro daquele filme preconizava na Alemanha dos anos 80??? Até que ponto podemos dizer que a linha (muitas vezes muito tênue) que separa o que seja ficção da realidade está bem delimitada na mente dos que convivem com a produção e divulgação dessas obras artísticas, e até que ponto as pessoas que as consomem conseguem efetivamente distinguir o que é realidade do que é ficção??? A ficção deve se sujeitar à realidade, ou o oposto é igualmente válido???
Estão as pessoas conscientes do poder que a imagem (em especial a imagem trabalhada cinematograficamente) tem de influenciar a psique humana uma vez que nossos padrões de pensamento são baseados em imagens e não na linguagem como muitos pensam??? Estão as pessoas avisadas que os produtores cinematográficos e os profissionais da área da publicidade e propaganda, utilizam-se de técnicas avançadas de indução mental baseadas em imagens cinematográficas ou de publicidade midiática eletrônica, para alcançarem seus objetivos comercial de venda de produtos os mais variados, e de influenciar o pensamento dos espectadores nessa ou naquela direção específica??? Assim, a indústria de cosméticos, de medicamentos, de vestuário, de acessórios de grife, de bebidas, de cigarro, e dos espetáculos em geral, sempre se utilizam desses métodos de indução das massas, para em conluio com produtores, artistas, escritores, roteiristas, agências, gravadoras, etc, etc e mais alguns “etecéteras”; venderem seus produtos ou enfiarem goela abaixo dos espectadores suas ideologias de consumo desenfreado e glamourização do ‘américan uêi ófi láifi” que já pôs fim a vida de tantos jovens talentosos artistas e igualmente influenciou a morte demais algumas dezenas de milhões por seguirem fielmente o que “diziam” nas mensagens de tais obras artísticas seus “ídolos”, “mestres” e “modelos” de pensamento e de vida…
A influência ocorre em forma de imitação, repetição e cópia da ação (imagem) cinematográfica que se grava na psique do espectador, que absorve tais imagens através dos sentidos e da cognição neuro motora, e quanto maior a suscetibilidade de tais pessoas, maior será a influência no padrão de pensamento, que será gerado a partir da imagem que ficou gravada; absorvida que foi pelos sentidos da visão, audição, tato, etc… Assim, por exemplo um negro, ou asiático que assista continuamente a filmes onde o herói, a mocinha e os personagens principais sejam predominantemente caucasianos, arianos ou de feição anglo-saxã, e se forem um pouco mais suscetíveis a tais imagens, como geralmente os jovens o são, gerarão um padrão de pensamento semelhante a algo como: “…Há algo de errado com a minha pele, há algo de errado com meu cabelo e há algo de errado com meus olhos que precisa ser urgentemente corrigido…” O que aconteceu aqui??? Como explicar o padrão de pensamento que se impôs nos espectadores suscetíveis à indução de tais poderosas imagens projetadas numa tela???
A resposta é: as imagens cinematográficas foram absorvidas por tais pessoas, ficaram gravadas em sua fisiologia cerebral e agora são a base (parâmetro) que gerarão os novos padrões de pensamentos baseados em tais imagens absorvidas, e estes pensamentos por sua vez, dependendo de sua intensidade, gerarão novas atitudes, e essas atitudes (padrões estabelecidos de pensamento baseados em valores e princípios) gerarão novos comportamentos, e aí está a explicação dos “máicôus jéquisôns” da vida em clarearem a pele e mudarem a estrutura capilar a fim de ficarem parecido fisicamente à imagem mental gravada que este tinha da pessoa que o influenciou de maneira tão forte (Diana Ross)… Aí está a explicação de alguns negros negarem de forma tão veemente a si mesmos, suas raízes, seu cabelo e a cor de sua pele, e igualmente aí está a explicação de algumas jovens asiáticas fazerem cirurgias a fim de que seus olhos fiquem arredondados e se pareçam mais com os das mulheres ocidentais que elas veem nos filmes que assistem ao invés dos olhos naturalmente amendoados dos asiáticos em geral…
Não por outro motivo os atores, atrizes, cantores e artistas de renome mundial são escolhidos a dedo pelos produtores internacionais, e não por outro motivo, mesmo nos países latino americanos de origem predominantemente indígena tal como Venezuela, Bolívia, Equador, etc, as ganhadoras de concurso de beleza internacionais (miss nacional, miss universo, etc) refletem todas o tipo ariano/caucasiano/europeu/anglo-saxão… Os clãs sionistas donos de tais conglomerados culturais sabem a força que a imagem tem sobre a fisiologia cerebral das massas, e em especial sobre os jovens… Me pergunto até que ponto as pessoas que consomem obras de ficção são capazes de separar efetivamente o que seja a criação fantástica de mentes altamente imaginativas (escritores, roteiristas, artistas, etc.) da realidade objetiva concreta; e lembrando que recentemente no Brasil teve até “píssicanalistas” “pissicóulogos” e até “pissiquiáutras” dando “palestras” com base no livro escrito por uma dona de casa britânica onde relata a estória (irreal, fantasiosa, ficcional enfim) de uma moça virgem estudante de literatura e suas fantasias amorosas com um empresário bem sucedido, charmoso e (lógico) ariano anglo saxão, e que elevou a milhões o número de leitores do livro e espectadores do filme feito logo em seguida…
Me pergunto até onde podemos confiar na capacidade das pessoas em distinguir a ficção artística da realidade objetiva da vida; vida esta onde o bom senso, a moderação, a estabilidade emocional e nervosa, a calma, a tranquilidade e a saúde fisiológica geral devem sempre prevalecer sobre as mais variadas, extravagantes e apelativas imagens (comerciais ou não) que nos é mostrada seja nas telas, nos palcos ou nos livros, e assim penso eu; nenhuma arte e nenhum artista jamais superará a beleza, a maravilha e a perfeição do espetáculo que todo dia um simples pôr do sol, um canto de passarinho, ou o ruflar leve da brisa nas folhas das árvores pode proporcionar aos nossos sentidos… Assim, para quem sabe perceber, a estética verdadeiramente artística está espalhada na natureza e os verdadeiros artistas sabem absorvê-la, fixá-la e expressá-la em obras de arte sensíveis, belas e saudáveis, e que denunciam a calma, suavidade e paz de espírito dos que a conceberam, e tal expressão artística é inigualável, insuperável e indescritível aos que sabem admirá-la, interpretá-la e vivê-la…
Infelizmente o oposto é igualmente verdadeiro e a arte degenerada Tbm existe, e pessoas praticantes de perversões sexuais ou com sérios distúrbios emocionais ou nervosos, igualmente o exteriorizarão em suas obras, e cabe às pessoas que convivem com tais profissionais cuidar para que tais distúrbios sejam adequadamente tratados e não “vazem” para a vida real destes artistas na forma de consumo de drogas, alcoolismo ou mesmo suicídio como temos visto tanto nos últimos tempos…
https://uploads.disquscdn.com/images/9962309131b054f8ac82d6e47bcc2d1d2167ef82c2bb50af81e62c577b37246c.jpg https://uploads.disquscdn.com/images/3ce2e9baca79249b45a45f8b8125df9345fb0633bee79fcdd4bf7d7712915dc6.jpg https://uploads.disquscdn.com/images/335b84176ff317339c8f210e6eda1651b749835ee8eda4972e3e5760568bb9e6.jpg https://uploads.disquscdn.com/images/4cead1b6428b44640a2bf27eafd4037a5b9cc30d6f8782f297d98f0e5ade0599.jpg https://uploads.disquscdn.com/images/bc2e78a382d65c7cae9d2022ab8678f7abea6c7900371e860cd906197479e862.jpg https://uploads.disquscdn.com/images/daa001be2a5854de65c52e4af9c952b4fd09754e28474de68a90284e86fbd34a.jpg https://uploads.disquscdn.com/images/b7a99ed6828b1078b592fc26dcae8c78f1e8fa7bbd6afc11e756dc48a57ff44d.jpg https://uploads.disquscdn.com/images/345a344ffb323e6e3062c109a3883c8e1ff11660af0cd3685fee423d26e9de1a.jpg https://uploads.disquscdn.com/images/345a344ffb323e6e3062c109a3883c8e1ff11660af0cd3685fee423d26e9de1a.jpg https://uploads.disquscdn.com/images/66db237d1011f4b8c8418176066196e13ee2ac558052d47a41f21110afa9fb47.jpg https://uploads.disquscdn.com/images/330dced9503263c817cab25f92fce923dbd93aba0e24d4ec942277c3c38934d1.jpg https://uploads.disquscdn.com/images/76122b1458a527a6e410dc54c2e627d5c7ecd3c4e504de8be5a73d0343de5af7.jpg https://uploads.disquscdn.com/images/beba863ed7da1353f37ece32ffd2c2e7c48e4297b7e31ad1f81ea07356efc7e3.jpg https://uploads.disquscdn.com/images/1caa3cde2e20b571bb922ecdf79329c20b409ae60746bad6642badc23078ce5b.png https://uploads.disquscdn.com/images/d78b419f2e2bc1d8d34eff144eebb8976fefc81de2c89ed7c39954acb1af8311.jpg
Srs. Moderadores…
Longe de querer causar polêmica, meu comentário chama atenção para o fato do poder que a arte exerce sobre os jovens, e especialmente no mundo cinematográfico onde a matéria prima é a exploração de IMAGENS, sendo estas ainda potencializadas pelo trabalho altamente técnico da exploração de ângulos visuais, iluminação e temas musicais sucintos, sinto-me na obrigação então de chamar a atenção com meu comentário a todos que divulgam conteúdos fortemente apelativos no âmbito da sexualidade, suicídio e uso de drogas, o quão perigoso pode ser a divulgação de tais filmes com um certo viés de APOLOGIA a tal estilo de vida, algo assim como um ELOGIO sutil e subliminar do uso de drogas, e fuga da realidade através de substâncias, que nada tem ao meu ver de glamouroso, descolado ou inofensivo… Não deveriam talvez tais análises de cunho somente crítico do ponto de vista da arte, apenas tomar o cuidado para não resvalar para uma forma de propaganda sutil de tal estilo de vida, considerado por muitos (especialmente os jovens) como “desejável”, “moderno” e “descolado” (???)… Chamo a atenção Tbm no meu comentário de que talvez há por parte de quem cria tais ‘expressões artísticas’ uma (talvez) irresponsável forma de exteriorizar os próprios traumas, desejos e incoerências com relação a esses temas tais como o de uso de drogas, homossexualismo, suicídio, etc… Ou seja, se eu fosse um diretor de cinema e usasse minha arte para exteriorizar meus próprios traumas e medos, seria correto dessa forma influenciar a outros talvez menos maduros emocionalmente e menos preparados para lidar com tais assuntos??? Afinal qual a mensagem de tais filmes??? Servem para alertar os jovens sobre tais problemas, servem para abrir uma discussão sobre tais problemas ou servem apenas para fazer uma apologia sutil e dissimulada sobre o que os diretores veem como ideal para a juventude??? Talvez teriam como objetivo única e exclusivamente a exploração fantasiosa e apelativa de tais temas para “vender” o filme??? Ao meu ver toda crítica de obras cinematográficas tais quais a citada aqui deveria considerar o enfoques do conteúdo dessas obras no contexto do objetivo que ser quer atingir ao criá-las… lembro no meu comentário abaixo que Tbm os vários artistas citados abaixo influenciaram através de suas músicas não somente sensações e sentimentos, mas igualmente um determinado modo de VER E VIVER A VIDA, e ao meu ver, o uso de drogas, a inconsequência nas relações amorosas e o descuido com a saúde fisiológica e emocional nada tem de “artístico”, “descolado” ou “jovial”…
Espero sinceramente que compreendam o enfoque que dei ao tema e aprovem meu comentário…
ABRAÇO!!!