A série surgiu como uma nova roupagem as séries clássicas dos anos 80, V e sua continuação V – A Batalha Final, criada por Kenneth Johnson para a emissora NBC. A trama não trazia grandes diferenças do remake, já que também contava a história de alienígenas que surgem na Terra aparentemente com boas intenções, dizendo que precisam de certos artefatos químicos que só podem ser encontrados em nosso planeta. Para isso, eles prometem ajudar a humanidade em seu desenvolvimento.
No decorrer da trama, descobre-se que esses alienígenas são répteis e possuem um apetite um tanto fora do comum, protagonizando uma das cenas mais bizarras já vistas, onde a antagonista engole um gato. A série, apesar de bem aceita pelo público americano, por muito tempo não se imaginou que nada relacionado a ela fosse “desenterrado”, até que em 2009 estreou nos EUA pela ABC, V.
Dirigido por Yves Simoneau e Fred Toye e produzido por Scott Peters, V traz algumas diferenças em relação a série original. A trama se inicia quando várias naves alienígenas surgem nos céus das principais metrópoles mundias, e Anna (Morena Baccarin) projeta sua imagem através dessas naves para transmitir sua mensagem, discursando sobre a importância da união global sem divisões territoriais e acima de tudo, deixa claro que eles vêm em paz.
Tendo como plano de fundo as teorias de conspiração sobre os reptilianos, bastante conhecida para àqueles que gostam do assunto, V reúne sci-fi com suspense, mas acaba pecando no desenvolvimento do seu roteiro e nos seus personagens. Para uma série de 12 episódios, deveríamos esperar um dinamismo maior, o que acaba não ocorrendo, tornando a série cansativa em alguns momentos. O que a princípio era uma ameaça, rapidamente se transforma em motivo de fascínio por boa parte da raça humana, e assim, o medo se transforma em devoção.
Com isso, os visitantes têm o que precisam para dar andamento em seu plano de conquista. Mas existem dissidentes que não acreditam na sinceridade e benevolência dos visitantes e partem em busca de respostas para desmascará-los. Entre eles está Erica Evans (Elizabeth Mitchell, a Juliet de Lost), uma agente do FBI que investigava uma organização terrorista e Jack Landry (Joel Gretsch), um padre que tem sua fé abalada com a chegada dos alienígenas; ambos descobrem a farsa dos visitantes durante uma sigilosa reunião organizada por Georgie Sutton, onde descobrimos que os visitantes já estão instalados entre nós há muitos anos. Não vou me ater a trama mais do que já foi feito, até porque não quero estragar as surpresas que uma série como V pode proporcionar.
A atuação de Mitchell decepciona bastante, já que sua personagem, Erica Evans, desfila a série toda com a mesma cara, bem diferente de suas interpretações em Lost. O mesmo ocorre com outro personagem central, o Padre Jack, interpretado por Gretsch, que não consegue demonstrar suas hesitações e conflitos ao ter sua fé abalada com a chegada dos visitantes, já que seria algo interessante de ser visto. Baccarin atua durante a série toda representando uma personagem que não sente emoções, mas quando temos um episódio que exige isso, deixa a desejar, mas nada supera o “aborrescente” Tyler, filho de Erica, que é intragável não só pelas suas atuações como no desenvolvimento da personagem.
Os coadjuvantes acabam roubando a cena, como é o caso do ambicioso repórter Chad Decker (Scott Wolf), que se envolve com os visitantes em busca de sucesso profissional e tem uma crescente interessante, além do misterioso Hobbes (Charles Mesure), um terrorista que se junta ao grupo para enfrentar os visitantes, mas que não deixa bem claro sua posição no jogo de tabuleiro que está se armando. Outro ponto que merece ser comentado são os “defeitos” espaciais da série que deixam a desejar, mas nada que atrapalhe a imersão na história.
V chegou com muita pompa, mas acabou se perdendo em meios à episódios arrastados e isso se refletiu diretamente na audiência do seu público. Na soma final, a série tinha uma proposta interessante, mas deixou muito a desejar. Uma pena, já que séries sci-fi estão cada vez mais em baixa.
Achei as interpretações ótimas. Achei bobagem esse reclamação.
O ponto fraco sao os efeitos… bem mequetrefe, mas tbm, é uma serie pra tv, temos q pegar leve com isso.
aguardando a proxima temporada xD
Os efeitos são toscos mesmo… mas e boa a série
Achei a premissa da série muito boa, mas ao meu ver se perderam um pouco no desenvolvimento da trama. A ameaça em teoria é global, mas a série não consegue passar esse sentimento de forma adequada, isso tira força dos vilões e as vezes sentimos que eles afetam apenas aquele pequeno núcleo de personagens.
Sobre os efeitos, mesmo sendo TV, hoje em dia é inevitável comparar com outras séries com resultados mais bem acabados. Muitas séries hoje em dia conseguem bons resultados nessa área, portanto é inevitável uma cobrança de V. Sejamos sincero, o interior da nave deles é pior do que muita série com orçamentos mais modestos.
Ainda bem que não só eu achei isso :].
Nessa serie, os secundários são muito mais interessantes que os principais. Acho que nem pela historia, mas pela interpretação mesmo. Ate o John May, eu acho melhor que muitos la, e olhe que o cara não vai aparecer tao cedo, acho….
Baixei em HDTV o seriado no http://leu-meu-email.blogspot.com/.