Clube do Filme foi um dos primeiros livros que li em 2009, e que surpresa agradável. Uma história verídica sobre a amizade entre pai e filho, respeito, amor e o poder que um filme pode exercer em uma pessoa.
David Gilmour, escritor e crítico de cinema traça um relato sensível sobre um período de sua vida onde estava sem trabalho, com pouco dinheiro e tendo problemas com seu filho de 15 anos.
Sem saber como lidar com a situação delicada do filho que só tirava péssimas notas e vinha decaindo nos estudos cada dia mais e mais, David faz uma faz uma das escolhas mais dificeis de sua vida.
Apesar de ser um rapaz esperto, popular e simpático, Jesse era totalmente incapaz de progredir na escola, seu pai se vê sem saber o que fazer diante do derrota do filho e fica com medo de perdê-lo. David propõe ao filho que ele poderia abandonar os estudos desde que assistisse toda semana três filmes. Os filmes são escolhidos a dedo por David, de acordo com cada situação vivenciada, buscando um diálogo após cada sessão visando o desenvolvimento do filho.
Pode parecer absurdo para um pai a escolha feita por David e de fato é, mas um ponto deve ser analisado. No momento narrado pelo autor, o que notamos era o medo que ele sentia de perder seu filho e através das sessões de filmes, ele visava uma maneira de se aproximar do filho e ensiná-lo algo.
O problema é que Jesse é um maluco apaixonado, e em dado momento do livro, se vê abandonado por sua amada e começa a se afundar nas drogas e depressão, o que torna a escolha de Gilmour um problema e o deixa confuso se fez a escolha certa.
A leitura não é romantizada, mas sim muito sincera e por vezes dolorosa. Os filmes não são o objetivo do livro mas sim a relação entre pais e filhos, a amizade que nasceu e a troca que existe entre eles. Apesar disso tudo, eles tem papel importantissímo no livro, através deles, David faz metáforas da vida do garoto, traça paralelos e o ensina através de clássicos como Os Incompreendidos de Truffaut, Sindicato de Ladrões de Kazan, entre outros grandes clássicos ou não.
David cria uma ligação com seu filho que muitos pais invejariam, tudo isso em meio à aulas de cinema. Um lindo relato sobre o poder do cinema e o amor entre um pai e um filho.
Desde que comentaram isso em uma das Agendas eu fiquei curioso.. assim que eu tiver um tempo vou ler.. o enredo é bem interessante e curioso! valeu a dica!
Cara, eu ouvi falar desse livro no cast, acho que foi o Mario que falou, achei foda, comprei.
E puta merda, achei muito ruim. Hahaha.
Bicho o final do livro, achei muito chato. Aquela chatice do pai frouxo e aquele moleque criado a leite com pera. Patzaa vida! Eu só terminei o livro, porque só percebi que não gostei do livro depois da metade, ai decidi terminar, mas foi difícil.
Chegou uma hora, que eu lia 1 página e falava, seu MERDA, seu MERDA, esse seu filho é um MERDA por falta de porrada, seu frouxo. Hahaha.
Mas sei lá, pra quem gosta de histórias de relação a pai filho, vai gostar. Inclusive as pessoas que eu emprestei o livro, e que gostam de cinema, gostaram do livro. Mas eu não consigo.
@Rafael
Pô cara, fui eu que indiquei. Mal ai… huahaha
Realmente o moleque é um merda, isso não tem o que falar, mas a maneira como o relacionamento de pai e filho é construído é bacana… além das citações aos clássicos do cinema e outras bobagens… hehehe
@Flavio
Então, é bacana mesmo, ele transportando uma cena cotidiana e fazendo relação aos clássicos do cinema, eu achei muito interessante. Inclusive depois de ler o livro, peguei diversos filmes que são citados, para ver ou rever, lembrar de algum cena, ou até pra ver sob outro ponto de vista, isso o livro vale a pena mesmo.
Até porque é aquela coisa. Eu não gostei do conjunto, mas gostei de algumas coisas, e outra, mesmo que não tivesse gostado de nada, não significa que o livro é ruim. Longe de mim, ter esse tipo de pretensão.
Inclusive, indiquei a outras pessoas, por ser diferente, esse jeito de ele escrever, colocando a importancia do cinema na vida das pessoas, sem querer fazer que a vida dele seja um roteiro de filme.
E outra coisa o livro é baratinho, acho que paguei 18 reais e também ele é rápido, da pra terminar em 1 dia ou 2, sem muito esforço.
Eu gostei desse livro,acho que vale pelas citações de filmes e análise que o autor faz em cima destes filme.
Agora,em relação a trama em pai e filho eu não consegui me identificar.
Porque na minha época eu levava era surra de vara de marmelo.