Crítica | A Estrela de Belém
Animação da Sony Pictures lançada em 2017 ,A Estrela de Belém é que se vale de elementos bíblicos natalina, mas sem usar como base na trama principal uma historia da Bíblia Sagrada. O longa dirigido por Timothy Reckart mostra a jornada de Zach um burrinho que tem a ambição em ser a montaria de um rei, após ouvir que teria a predestinação de servir a um rei.
Logo, o roteiro trata de cruzar o destino do animal com o casal José e Maria, com a futura mãe de Jesus já grávida e aguardando o nascimento do Messias. Essa coincidência é dada como fruto dos desígnios divinos, que reuniriam as criaturas criadas por Deus na mesma trajetória edificante, embora sejam todos esses personagens bem diferentes. O burrinho recebe uma nova alcunha, Bo, e começa a se afeiçoar por sua nova dona, mesmo que seu plano mirasse ir atrás do rei, sem saber obviamente que deveria servir ao Messias, o rei dos judeus.
A animação é simples, bastante simplório na verdade, não há muito arrojo visual. Reckart tenta compensar essa simplicidade com uma mensagem altruísta, que desconstrói vaidades. Bo ou Zach é um personagem teimoso, como é comum ao falar do animal que ele é, mas emula condições humanas, seja das pessoas comuns ou das que não reconhecem a figura messiânica de Jesus Cristo.
A ideia de mostrar os animais superando suas dificuldades driblando os humanos maus e ajudando o nascimento do menino Cristo na manjedoura. A mensagem de A Estrela de Belém mostra que os animais aparentemente são mais sensíveis a palavra divina e a condição messiânica de Jesus, além disso, a jornada de redenção de Bo e de outros animais é bem enquadrada mesmo sendo bastante piegas, a mensagem estabelecida é bonita e edificante.