Rafael Moreira (@_rmc), Pedro Lobato (@PedroLobato), Bruno Gaspar e os convidados Darkonix (@darkonix) e Laivindil (@laivindil) do JCast e Grand Guignol se reúnem para comentar sobre os dois primeiros filmes do cyberpunk, Ghost in the Shell.
Duração: 84 mins.
Edição: Flávio Vieira
Trilha Sonora: Flávio Vieira
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Filmografia comentada
Crítica O Fantasma do Futuro – Bluray / DVD
Ghost in the Shell 2: Innocence – DVD
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Filme: Trilogia Robocop
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Livro: Realidades Adaptadas – Phillip K. Dick
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Pelo visto papo cabeça, baixando….
(Ah, e first! kkkk)
E eu não pude gravar… #chatiado
Vamos comparar os integrantes do Vortex aos Super amigos
Mario Abbade = Batman é importante e aparece quando quer.
Isa = Mulher maravilha quando aparece faz a diferença.
Kirano = Aquaman às vezes faz alguma graçinha e quando não aparece ninguém sente falta.
Legal, fala os outros aí. Só sei que, se o Mario = Batman, entao obóviamente Pedro = Robin.
Eu ia falar mal do Amilton, mas depois do texto [Filosofando o Pulp] Sobre o gostar, tenho que reconsiderar,mas não posso perder a oportunidade.
O pedrinho= o Robin sonha em ser reconhecido pelo Batman
Levi e Amilton= Super gêmeos( Zan e Jayna ) Para evitar maior decepção foram removidos da equipe
Flavio = Super-Man teve a ideia de juntar a equipe e seu maior ponto fraco e a falta de comentários e likes
HAHAHAHA
E o Rafael é quem?
Cara estava ouvidos os cast antigos e o
Rafael seria o flash, o cara falava muito rápido e não que ele tinha errado ou se atrapalhado,mas nós que não entendemos e valhe considerar que depois que ele começo a editar o cast te uma regularidade.
E realmente o Levi é jayna tem até uma foto mostrando sua transformação em cisne negro.
Parabéns pelo tema. É ótimo comentarem sobre um anime que mudou a percepção que o ocidente tem dos animes (assim como Akira) e influenciou obras como Matrix.
Legal, um cast sobre O FANTASMA DA CONCHA! Faltou o Flavio e o Jackson nessa porra.
ps. Eu não gosto mais do Pedro Lobato, desde que ele se revelou uma bichinha.
Faço parte do grupo homofóbico do Vortexcultural. rsrsrs
Eu sei que você sempre vai gostar de mim, Kid.
“Eu sei que você sempre vai gostar de mim, Kid… Não vai me dizer que esqueceu nossas noites.”
Completei o que faltou no seu comentário Pedro.
Ficou com ciumes, André Kirano?
Não é O Fantasma da Concha, é “Patrick Swayze Frentista”.
Essa piada foi muito Mainstream, não entendi =/
E só eu que não gosto desse pessoal do JCast, eles parecem jovens GAYS OTAKUS pagando de OLDSCHOOL PUSSY EATERS, muito ridículo isso.
Si for só eu, peço desculpa e me retiro para minha insignificância #chatiadissimo.
“…eles parecem jovens GAYS OTAKUS pagando de OLDSCHOOL PUSSY EATERS”
Hahahahahahahaha, essa foi muito dorgasmanolomente épica…
Eu não pago de pussy eater, nunca chupei uma buceta. Vem cá pra eu dar uma lambidinha na sua e ver como é ^^
Tema ecsselente, e ainda chamaram os maniacos do Jcast. \o
Acho que nunca comentei nenhum dos cast (o que é meio ofensivo, uma vez que, em teoria, eu faço parte da equipe do site), mas vamos lá.
Vocês abordaram muito bem os filmes do Oshii, tenho pouco a acrescentar nesse sentido. Mas acho importante citar uma característica que permeia toda a filmografia do velho: a visão depressiva que ele imprime em seus trabalhos, sobretudo nas adaptações. Como foi comentado no cast, o mangá que fundamenta esse grande universo multimídia não é, nem de longe, tão compenetrado quanto os filmes de 1995 e 2004. A versão em quadrinhos é mais despretensiosa e cômica; enfim, menos “cabeçuda”. Não obstante, o que se percebe no recorte e na remontagem planejados pelo Oshii é que os pontos mais obscuros foram meticulosamente selecionados e trabalhados ao máximo, em detrimento de outros que compunham a identidade original da obra. Esse caráter mais desesperançoso também fica evidente em sua direção em Patlabor e Halo Legends, além de The Sky Crawlers, que no original, segundo os leitores da novel que inspirou o longa (não sou um deles), está mais para uma trama sobre o cotidiano militar em tempos de guerra do que para o lamurioso drama que ele levou aos cinemas. Mas, bem, não acho que seria justo cobrar abordagens positivas e motivacionais de um mano de 62 anos que divide a casa apenas com um cão.
E essa mudança de foco (que transforma uma estória essencialmente investigativa em um grande questionamento acerca da humanidade) promovida nos filmes de Mamoru Oshii encontra um opositor ainda mais premente no universo Stand Alone Complex, chefiado por Kamiyama Kenji – um dos melhores diretores de animes televisivos da atualidade, responsável pelos ótimos Seirei no Moribito e Higashi no Eden. Como vocês pouco falaram dessa série, acho legal dar uma pincelada.
Importante desde já esclarecer a confusão que se estabeleceu na gravação: a série é composta por duas temporadas de 26 episódios cada, além de um filmes, que julgo mais pertinente caracterizar como “o filme da série de TV”, como se fez em alguns poucos momentos do programa, em vez de “o terceiro filme”, como se fez na maior parte dele.
Enfim, GitS: SAC é basicamente um “procedural drama”, uma serie policial que se assemelha muito ao modelo norte-americano de produções investigativas. Aqui temos casos isolados, auto-contidos, geralmente protagonizados por um personagem especifico da Seção 9, mas que se ligam a uma trama maior que sonda toda a temporada. Em uma análise pessoal, eu diria que a maior diferença entre esse universo e dos filmes é a subcategoria da ficção científica a qual ele pertence. Enquanto GitS é um inquestionável marco do cyberpunk clássico, vejo GitS:SAC, criado mais de uma década após a publicação do mangá, num contesto sociocultural totalmente diferente, como um pós-cyberpunk. A diferenciação pode parecer irrisória e babaca. E talvez até seja. Entretanto acho que ela se encaixa bem no caso, pois, enquanto os filmes do Oshii fomentam discussões individualistas, como o limite do humano e oposição homem-máquina que foram tão bem abordados no cast, o trabalho do Kenji propõe questões sociais (a segunda temporada, por exemplo, pode ser dissecada como uma analise do fenômeno da imigração e de como ele pode gerar desde revoltas das minorias oprimidas até o surgimento de uma coincidência nacionalista, quase fascista), que dizem mais respeito ao impacto da tecnologia no coletivo do que no individual. Isso fica bem claro no filme, que, afinal, tem “sociedade” no título.
Por essas e outras tantas razões – como mudanças drástica nas personalidades e passados dos personagens -, a série tende a causar certo estranhamento e desconforto nos fãs dos filmes. Foi assim comigo, por exemplo. E até hoje há certas coisas ali que não engulo. Porém, deve-se, antes de tudo, aceitar que se trata de um universo paralelo, uma outra roupagem dada àquelas ideias. Quando se faz isso, fica mais fácil ver que, de fato, é um belo anime.
Mais uma coisa: se as citações do segundo filme irritaram vocês, a primeira temporada de SAC também pode encher o saco em alguns momentos, pois ela se baseia fortemente em algumas ideias apresentadas na obra do escritor americano J. D. Salinger, tiradas principalmente do seu único romance, “O Apanhador no Campo de Centeio”, e de um conto, “O Homem-Gargalhada” (tradução escrota dada no Brasil para “The Laughing Man”), que pertence a coletânea “Nove Estórias”. Confesso que li toda a bibliografia do cara só para entender melhor a animação – e não me arrependo, pois os livros são geniais. Bem, ao longo da temporada há centenas de referências não só a esses dois escritos, mas também a estranhos eventos que os cercam, como os assassinatos de John Lennon e Mark David Chapman, eventos isolados que, segundo ambos os matadores, foram, de forma inexplicável, influenciados por “O Apanhador no Campo de Centeio”, livro que os dois carregavam nos respectivos dias dos crimes. É daí, inclusive, que surge o conceito de “complexo independente ou autônomo” (única tradução que consigo formular para stand alone complex), que não vou explicar por que seria impossível fazê-lo sem dar spoilers.
Tá, chega. Esse comentário já está desnecessariamente grande pra caralho. Ah, uma informação final. Na última quinta-feita, dia 11 outubro, estreou outro anime cyberpunk com temática policial, chamado Psycho-Pass. É algo obviamente influenciado por Ghost in the Shell, tanto que é produzido pelo mesmo Production I.G, e, pelo primeiro episódio, parece ter potencial. Pra quem procura uma animação atual com essa pegada “vanguardista”, fica aí a dica.
Finalmente alguém que sabe o que “fala”, obrigado, Irei dar um confere nesse Psycho-Pass, obrigado novamente.
Vou conferir esse Psycho -Pass também. Fiquei interessado.
Mandou bem Noots_!
Confesso que fiquei meio perdido no podcast, mas independente do podcast estar confuso ou não, ter saído bem ou não, parabéns a todos envolvidos. Pois é muito mais válido falar de algo que não é abordado em outros podcasts por aí do que cair na mesmice. E falar desse anime não é fácil mesmo. Preciso assistir de novo, eu não entendo nada de Ghost in The Shell, mas só pelo visual cyberpunk e qualidade da animação, já curto pra caramba.
Preciso assistir o primeiro filme novamente e o segundo (que nunca assisti). Porra, Noots! Legais as indicações e referências que você fez: sempre tive vontade de ler “O Apanhador no Campo de Centeio”. Curto muito Halo e o universo dele, achei muita foda as animações de Halo Legends, legal saber que ele esteve envolvido.
Você disse que é da equipe do site, vou ficar de olho nas suas resenhas e se tiver mais coisa de cyberpunk, manda bala, valeu!
Confesso que fiquei surpreso em saber que existe referências de J.D. Salinger na série do GitS. Por ser um dos meus livros favoritos, confesso que fiquei com vontade de conferir o anime.
Castle,
leia o livro. Vale muito a pena!
O Noots é redator de luxo nesse site. Os textos do cara são excelentes e já era pra ter gravado algum podcast conosco. Quem sabe uma hora acontece…
E Frank, dê um confere em “Apanhador”, ainda mais pq deve sair um podcast sobre o livro logo, logo.
Psycho-Pass é realmente muito bom, tem inclusive um quê de Judge Dredd. Comentaremos sobre ele essa semana lá no JCast, quem gostar da gente passa lá – quem não gostar também, mas se ficar a gente expulsa.
Como assim ninguém falou nada da trilha sonora que é foda.
Não só os temas japoneses, mas o jazz melancólico que acompanha as cenas onde o Batou cuida do seu cachorro.
Mais um pra categoria “ouvirei por obrigação contratual”.
É muito #mimimi hein Jackson?
Meu? Imagina… só pelo prazer de pentelhar mesmo =D
Bom programa. Evangelion é outro anime que pode render um episódio interessante.
Eu iria tentar defender a série animada de Ghost in the Shell neste comentário, mas depois de ler a “dissertação” do Noots_ sobre o assunto, a ideia que eu tinha para escrever pareceu idiota. 🙂
Até a próxima.
Gostei muito do podcast e deu até vontade de comprar o bluray do filme. Também gosto das séries de GITS por mostrar em alguns momentos que a informação está tão manipulavel que alguns dos episódios são histórias que beiram o sobrenatural. Tem um episódio estrelado pelo Togusa que resume bem isso assim como o episódio do cinema no cérebro encontrado por um Tachikoma. Além das belas cenas de ação. Recomendo os dois.
Podcast muito bom. Sou muito fã de Ghost In The Shell, pra mim é uma das melhores obras cyberpunk já criada! Outro anime/mangá que poderia render um ótimo cast é Berserk!
Berserk é atualmente uns dos melhores mangá sendo públicados atualmente!
FDPs, não acredito que vocês gravaram. Só não vou xingar por terem me feito assistir toda a serie, filmes, ler os mangás para um Vortcast jamais agendado pq né!? Foi um favor, já que o treco é foda bagarai.
Agora vou ouvir para ver se preciso ofender mais alguém ou se paro o mimimi por aqui. XD
Grande programa! Não conheço Ghost in the Shell, mas quem sabe um dia… preciso aproveitar melhor o tempo ocioso que passo enlatado no metrô e espremido no busunga!
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Abraços.
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Valeu pelo programa!
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aLx
As partes dos tachikomas ( Máquinas falantes ) e seus debates, são bem mais profundos e interessantes do que imaginam… Deveriam analisar melhor essas particularidades desprezadas pelo comentarista.
O nome do personagem sem implantes cibernéticos é Togusa e não Ishikawa.