Gostaria de sugerir um exercício de criatividade aos leitores deste blog, imaginem aquela cena enfadonha de terapia de grupo do tipo Alcoólicos Anônimos, onde um sujeito se levanta e diz:
– Oi, meu nome é Fulano, e eu sou Alcoólatra. Com este pano de fundo eu começo dizendo:
– Meu nome é Bruno, eu sou mais um brasileiro, ex-guitarrista, ex-vocalista, de uma ex-banda de Metal brasileira. Todos os dias bandas de Metal começam e acabam no Brasil seja numa garagem, ou em salas de estúdios de ensaio ou gravação, e ou até mesmo nos escritórios de gravadoras, ou revistas especializadas no gênero.
O fato de uma banda que para ser reconhecida no Brasil precisa antes ser reconhecida fora do país, é um sintoma desse público de Metal que só respeita uma banda pelo sucesso no exterior, o famigerado público “Paga-Pau-de-Gringo”. O que é óbvio, e tanto as bandas quanto as gravadoras (do estilo) não vêem, é que este não é um bom público. É limitado, preconceituoso e radical nas suas opiniões, nunca está aberto às bandas novas, ou ao trabalho da uma determinada banda, ou até a fim de amadurecer com ela. Só consome os “clássicos” ou “medalhões”, ou seja, só consome marcas já consagradas. Em termos de público afirmo sem medo de errar que as bandas estão investindo no público errado, porque este tipo de público é teleguiado e não é formador de opinião, por mais que critiquem, o comportamento e o tipo de consumo dessas pessoas só comprova isso.
Outro problema do Metal é a segmentação, pseudo-nichos que ao invés de direcionar segregam e rotulam, vendendo de forma incoerente e equivocada os trabalhos dos artistas. Tem espaço na arte para tudo: disco opereta, disco conceitual, disco histórico, disco autobiográfico, disco-épico, disco-fantasioso-folclórico, mas ninguém faz isso voltado para o Brasil (público brasileiro). Quem no mundo vai querer consumir a cultura brasileira além do brasileiro? Este que sempre foi carente de cultura, principalmente da sua própria, o brasileiro não conhece o Brasil!
O símbolo mais emblemático disso é um Mameluco (mistura de Índio com Negro, cerca de 70% da população brasileira possui uma dessas duas heranças genéticas) fã de “Power-Viking-Nordic-Mother-Fucker-Metal” (IRONIA), analfabeto funcional (vítima do nosso fatídico investimento público em educação), que vive em negação da sua própria cultura e etnia. É o ápice da nossa esquizofrenia enquanto cultura colonizada. O metal tem de se abrir pro público brasileiro, e parar de usar a música brasileira de forma pseudo-intelectual só pra vender discos lá fora como world-music.
Um amigo meu teceu um comentário sobre o vídeo do Edu Falschi que eu achei muito bom e vou reproduzi-lo:
– Muito bonito o que ele disse, mas acho que ele deveria ter gravado em inglês em respeito ao público dele.
Eu respeito o fato de existirem bandas que escrevem em inglês, mas isso não é uma crítica a elas diretamente, contudo é preciso entender que o mercado dessas bandas é o externo, essas bandas não querem ser uma “banda brasileira”, elas querem ser uma “banda gringa” cosmopolita, “do mundo”, porque sabem que aqui o som deles não tem espaço. Todas essas bandas têm a ilusão de que podem competir com os gringos no próprio território deles, e ainda ter respaldo no Brasil com a cultura do metaleiro brasileiro de valorizar mais o que vem de fora. Todos vocês estão equivocados! Vocês vão ter de fazer sucesso fora pra poder ter um bom público aqui, e viver de música, que é o sonho de toda banda independente. O que é mais bizarro é que às vezes pra você conseguir alguma realização fora do país é preciso mostrar algo diferente pros gringos, o que invariavelmente acaba sendo a nossa própria cultura, exemplos: Sepultura e Angra.
Mas esses casos são únicos, e não podem ser aplicados a nossa realidade, o André Matos tinha os contatos, dinheiro e o projeto certo para aquele momento do Metal nacional, foi o casamento perfeito entre estar no lugar certo, na hora certa e estar preparado para isso. Mas isso não se aplica a nenhum modelo, é imponderável o que aconteceu, e de resto o que temos além de nós mesmos para mudar esse cenário?
Gostaria que vocês reparassem que quando penso em Brasil não penso apenas em Sudeste, e nem tento elitizar o meu mercado em potencial, falta essa ambição às bandas e as empresas que pretendem explorar esse mercado, falta arrojo comercial. Outro equívoco comercial é quando as bandas que ao invés de oferecerem trabalhos ARTÍSTICOS com mensagens, conceitos, valor cultural e etc, só vendem técnica, ou seja, música de músico pra músico. Um público altamente “especializado”, que na minha opinião de merda seria melhor rotulado como específico demais, e só! Quem vive de técnica, vive de depreciar a técnica alheia pra promover a sua própria, e o marketing negativo é o único retorno da sua marca que você ganha investindo nesse nicho.
Bom músico, bom instrumentista é força de trabalho e não “O Trabalho”, quem vende técnica uma hora cansa o mercado com a sua fórmula, como as já cansadas bandas de Prog-Metal. As pessoas ouvem música pra se divertir, se entreter, se relacionar com o trabalho de alguma forma, mas quando se oferece isso tudo, e ainda alguma profundidade é que se tem um grande produto que qualquer consumidor vai querer conhecer. É patético um músico reclamar do público (Não é senhor Edu?), isso é uma democracia ou não? O público sempre foi o termômetro do trabalho dos artistas. O mais irônico é que esses músicos de Metal Melódico, que parecem presos à Idade Média nas suas temáticas, esquecem que o público daquela época atirava objetos nos artistas dependendo de sua aceitação ao espetáculo.
Nesse mercado todos são culpados, as bandas com seu trabalho mal elaborado e mal vendido, o público, que como é um problema sócio-cultural levará anos até poder ser amenizado, e as gravadoras, produtoras e afins, pela falta de investimento, apoio, incentivo e arrojo comercial. Porém não posso deixar de falar de um dos grandes culpados: A Mídia! A culpa da mídia é que ela não faz mais reportagens, não vai mais atrás de bandas, como os repórteres de campo da Rollingstone que descobriram o Black Sabbath e Led Zeppelin ainda excursionando. Hoje a maioria dos jornalistas sentam em suas redações e esperam o disco do interesse editorial da redação (Jabá) chegar pra elaborarem suas resenhas. Existem milhões de bandas boas de Metal no Brasil, outras muito originais, e muitas já acabaram por falta de incentivo e apoio, bandas diferentes que poderiam fazer mais pela música brasileira do que o próprio Angra.
A única coisa que posso afirmar com uma segurança quase que espiritual é que o Metal nacional só vai acabar quando não existir mais fã do estilo no Brasil, seja levando um cover despretensioso no fim de semana numa garagem da vida, ou com projetos mais ambiciosos engavetados em corredores sem fim dos prédios das corporações imperialistas que exploram o nosso mercado fonográfico, viva la revolución! (IRONIA).
–
Outra informação muito instrutiva é sobre a origem da banda Angra, bem no finalzinho desta crítica aos shows e CD’s da mesma: http://whiplash.net/materias/opinioes/139412-angra.html
–
Texto de autoria de Bruno Mira.
Realmente… concordo em gênero, número e grau…
O difícil na hipocrisia, é que é necessário fazer força para não ser hipócrita… não é sr. Edu Falastrão?
Parabéns pela coluna!
Essa galera aí que está reclamando ( Edu incluído ) são os perdedores da nossa geração! Gastaram sua juventude inteira e não tiveram condições de bater os grandes ( sabbath, maiden, priest, guns, etc). Já perderam, não adianta mais tentar. O mercado tá saturado e está ruim pra todo mundo, menos para os grandes. O metal não vai acabar, e só vai dar uma melhorada ( principalmente aki no brasil ) qnd esses medalhões morrerem ou se aposentarem. É uma questão mercadológica, é bem simples de entender. O mercado diminuiu muito, e só sobrou “comida” para os predadores mais adaptados!
“Outro equívoco comercial é quando as bandas que ao invés de oferecerem trabalhos ARTÍSTICOS com mensagens, conceitos, valor cultural e etc, só vendem técnica, ou seja, música de músico pra músico.”
Pura verdade, para mim, de nada vale a técnica extrema se a música não tiver um “feeling”.
“O mais irônico é que esses músicos de Metal Melódico, que parecem presos à Idade Média nas suas temáticas, esquecem que o público daquela época atirava objetos nos artistas dependendo de sua aceitação ao espetáculo.”
Vejo que uma banda (conheço pouco) que foge desse clichê é o Stratovarius (é assim que escreve?), que traz temáticas mais sociais em suas letras em musicas como “Hunting High and Low”
Eu até gosto de algumas bandas de Metal, mas não me considero metaleiro, gosto de alguma coisa de Megadeth, Sepultura e algumas outras bandas, mas o que gosto mais é o que cruza as fronteiras com o Punk Rock, som mais extremo como Crust e Grindcore. Inclusive, olha só que interessante: conheci mais recentemente a existência de uma banda de Metal chamada Overdose, que se não me engano fez um split com o Sepultura nos anos 80. E o inusitado: conheci eles através de um cover da música “Filho do Mundo” executado pela banda Força Macabra. Só um detalhe, coisa boba: Força Macabra é uma banda FINLANDESA que canta em PORTUGUÊS!
Acho que muito dessa cultura de cantar em inglês é algo que é empurrado pelos EUA, na Europa, na cena Underground a galera consome o som e canta na língua nativa da banda, se for brasileira, vão curtir em português e até cantar junto, o máximo que vão pedir é um encarte com uma tradução.
Ótimo texto cara, um abraço!!
Valeu irmão estamos juntos ai pela música no Brasil! Foi bom vc ter falado nessa banda finlandesa, pq tem um amigo meu q está indo pra Noruega, q como músico erudito desistiu de tentar fazer esse tipo de música no Brasil.
Além do Overdose tem a banda do meu vizinho Otávio aqui de Niterói, muito conhecida por quem faz trash no Brasil, O Taurus. Além do Taurus, tem o Dorsal Atlântica do Carlos Vândalo, Azul Limão, q se vc levar numa onda Massacration é legal de ouvir.
Na música brasileira tb tem muita coisa boa rolando, como Duo Fel (dueto instrumental de viola caipira, num resgate Folk do Brasil). Tem tb o Cordel do Fogo Encantado, poesia teatral musicada com muita percussão e violão com influências populares-eruditas.
Ficam ai as dicas, e valeu pelas suas Overdose é muito maneiro, tb tem o Ratos de Porão q acho foda pra caralho! Mas tem muita banda maneira como Necromancia, Claustrofobia, Krisium, Korzus e tantas outras…
Com certeza não é só Sepultura e Angra não.
Opa, com certeza, muitas bandas boas. Citei umas aleatórias aí só para ilustrar, modéstia parte, até que conheço muitas bandas, a maioria que você citou conheço ou já ouvi falar. E o exemplo máximo do Metal Underground para mim é o Krisiun (não Krisium, hauahaua, zuera!)
Quanto ao Força Macabra, pode ter certeza… certeza de que não tem nada de erudito, hauahaua
http://www.youtube.com/watch?v=1NdbzoKaVpM
http://www.youtube.com/watch?v=5pDJadK7vUw
E uma banda brasileira que vale muito a pena conhecer é o Siege Of Hate (Fortaleza – CE):
http://www.youtube.com/watch?v=oRvJeS80eBI
Um abraço!
Porra cara, curti o texto e talz. Maaaaas, é o seguinte… falando do meu circulo social quando eu comecei a ouvir metal e de fato a curtir (principalmente o thrash); nos é empurrado muita coisa do exterior simplesmente porque adolescente É estupido e vai comprar a ideia que vier mais facil. Agora, se o cara se tornar fiel à ideologia ( que ridiculo…ideologia é ridiculo, mas ok) e continuar a se aprofundar nas raizes, hora ou outra vai chegar às bandas brasileiras.
Hoje em dia eu conheço e escuto (e curto, claro) bandas nacionais e tal, mas pra mim musica é lazer! Eu nao incentivo banda nenhuma de forma alguma. Baixo a porra da discografia, procuro saber das influencias de estilo e tudo o mais; mas de forma alguma vou gastar meu dinheiro indo em show e comprar CD e DVD original. Vem gente me falar “mas pessoas como voce fazem o metal morrer (né seu Edu?)”. Cara, pra mim foda-se. Da pra passar a vida ouvindo o que passou ;P Se voces morrerem de fome fazendo musica, foda-se xD
Tenho mais coisa pra escrever (como se alguem se importasse) mas tenho que ir pra facul; mas é isso ai, se o metal nacional morrer dane-se porque EU FALO INGLES PORRA xD
Defecou pela boca… rs
humilde opinião 😡
É um ponto de vista válido e diferente o seu cara, e eu acho q um pouco do fato do músico precisar se sustentar da música, ou tirar dela a sua única fonte de subsistência, o fator preponderante de exploração mercadológica. Pq estão as gravadoras e os músicos com “o pires na mão”, tornando fácil para os agentes investidores do mercado imporem suas vontades econômicas sobre o trabalho, piorando a qualidade artística em prol das vendas finais do produto, só q eles n entendem q é por isso mesmo q as pessoas baixam esses trabalhos, e ninguem ganha nada com isso, as pessoas n têm mais material com conteúdo, e as gravadoras, músicos e investidores n têm retorno financeiro.
Mano eu não sou contra o download, nem nunca fui, mas se gosto arrumo um jeito de apoiar. Tropa de Elite foi pirateado pra caralho e ainda assim foi um puta sucesso, sou contra impor barreiras ou restrições para a informação chegar às pessoas, mas sou tb a favor da valorização das fontes produtoras de informação.
Valeu pelo comentário!
Ta certo,
foda-se musica nova,
eu posso muito bem viver ouvindo o que já foi feito,
foda-se esses músicos de merda seja qual gênero for, foda-se.
Cada um tem sua opção, eu baixo coisa pra caramba, não tem como vir com hipocrisia. Muitas bandas que conheço e curto pra caramba nunca saberia da existência se não fosse baixar mp3.
Porém, sempre que gosto, faço questão de comprar os CDs, posso ser antiquado, mas gosto de ter o encarte com as letras. E pode ter certeza que para bandas independentes, faz TODA diferença você apoiar comprando material ou indo aos shows. E quando o preço é justo, apoio mais ainda.
Como um adendo, nao quis ofender os musicos brasileiros em si, mas a profissao musico pra mim é…erm, sem ofensa, mas é improdutivo demais. Respeito mas nao compro a ideia.
Abraços o/
Não entendi, elabora por favor.
velho, eu sou um cara que faz engenharia e trampo como tecnico quimico. Eu vivo a industria e a desprezo xD mas ainda assim eu vejo algo brotar saca? Nós trabalhamos e estudamos pra produzir e facilitar vidas de alguma forma e a musica… Sei la, pode ser uma opiniao equivocada, mas eu sempre vi um lazer barato e pra mim a ideia de lazer por lazer, arte por arte nao rola. Penso o mesmo de pintores e escultores se serve de consolo.
Nao busquei ofender com o comentario, se o fiz peço desculpa.
Do seu ponto de vista o cinema também é uma arte, então trabalhar com tal é improdutivo?
Ou então esse teu pensamento ta meio confuso.
Voces entenderam a ideia simplista de produtivo? É simples e tosca, mas entenderam?
Porra cara. Acho esse tipo de linha de pensamento tão idiota, nada pessoal, mas é foda. A importância da arte na vida das pessoas é fundamental. Não me vejo vivendo sem música…
Rafael já falou tudo ai embaixo.
Mas é idiota mesmo cara… Repara que eu uso muito o “sei la” nas frases… Sei la mesmo, eu sempre tive a mente fechada pra arte e talz. Peço perdão se alguem se ofende, mas coisas praticas me atraem mais.
Ja respondendo ao meu xara, sim, cinema tambem, apesar de comprar filmes originais por capricho e nao com a ideia de incentivo…
Vai ter muita gente me crucificando ==’
Não cara, não vou crucificar ninguém, afinal opinião é igual braço.
Uns tem outros não tem.
Só vou fazer um adendo.
Você faz engenharia, é o efeito Power Rangers malandro. Tem que tomar cuidado hahaha.
As gostosas tão fazendo arte na arquitetura. hahahaha
Mulher é mulher Rafael xD ate no inferno ;D
Cara entendi a tua linha de pensamento, se vc é um cara pragmático, pense no ser humano como uma máquina q precisa de manutenção pra atenuar os desgastes psicológicos (às vezes até físicos) da vida, imagine a arte essa vávula de escape, essa manutenção q impede o homem máquina de ratear, sacou?
E antropológicamente falando as manifestações artísticas começaram como manifestações do homem animal tentando cortejar a sua fêmea se destacando de alguma maneira dos demais q se utilizavam de atributos físicos.
Por maior q seja a sua conta bancária, vc sempre terá de satisfazer a sua mulher mais do q o limpador de piscina, para evitar dores de cabeças futuras se é q vc me entende…
Todos tem a sua importância e relevância social, agora discutir quem é mais importante do que quem, é o q eu acho de fato irrelevante.
Espero que voce volte aos comentarios para ler o esse aqui, e me entender!
Cara, por favor, em momento algum eu disse que musicos (como individuos) sao irrelevantes ou menos importantes e muito menos quis fazer relação com classe social, se voce ou eu temos mais dinheiro um que o outro; por favor, espero que nao tenha entendido mal; afinal seria essa minha estupidez com relação às artes aumentada exponencialmente.
Eu saquei e ate achei interessante essa sua metafora do homem como uma maquina…rs. Essa minha linha de pensamento, como dito pelos colegas ai, é de fato idiota e possivelmente ambigua, mas é o modo como eu me acostumei a ver arte (e consequentemente artistas), mas nunca desvalorizei o trabalho de alguem (exceto com downloads ilegais e tudo o mais xD ) ou o valor dessa pessoa como individuo. Exatamente por isso eu disse anteriormente que eu RESPEITO A IDEIA (de fazer musica), mas nao COMPRO A IDEIA de viver de musica ;D
Espero nao ter sido confuso novamente… apesar de achar que eu fui x_X
Não irmão te entendi na boa, só rebati os argumentos. Não levei pro pessoal e espero q em momento algum tenha atacado a sua pessoa, pq n era essa a minha intenção.
Eu entendi o q vc quis dizer, e entendo a maneira q vc foi “educado” a ver arte, pq lutei anos contra o meu próprio pai q vê arte da mesma maneira q vc.
Mas aprendi a lidar com isso na boa e hj n sou tão purista quando falo de arte, por isso tenho mais conciência pra falar de mercado e me isentar nas opiniões.
Tamo junto, e ta em casa relaxa!
Ele já explicou.
É engenheiro!
Concordo com o que foi falado. Mas tem um ponto que queria levantar a bola nessa discussão.
Não tem como não falar da influência do metal estrangeiro, afinal, conhecemos o gênero através da “exportação”. Com o passar do tempo, muita gente passou a fazer esse tipo de som aqui, o grande lance é que a maioria simplesmente emula o que é de fora, são poucas as bandas que trazem elementos brasileiros pra dentro do metal, e aí fica mais difícil de conhecer mesmo, se uma banda nacional não traz inovação alguma, melhor ouvir as originais estrangeiras. O grande lance é que isso se reflete em qlqr tipo de música, quais os grandes artistas atuais de samba, bossa-nova, choro? Nenhum.
Pq boa parte se limita a copiar o que já foi feito, independente de estilo. O diferencial se resume a um pequeno grupo, a galerinha “underground”, e muito desse pessoal não apoio essas bandas novas… Recentemente o Exxotica (banda de hard rock nacional) terminou justamente por isso… ngm aparecia em shows, apesar de ter milhares de fãs pela internet (redes sociais e afins)… É um cenário complicado pra essas bandas que estão buscando um lugar ao sol, ainda mais hoje em dia que não se pode contar com o rádio pra nada, já que se sobra espaço pros tão falados “jabás”… apesar que metal nunca teve seu espaço nas rádios brasileiras, exceto alguns pouquissimos programas….
respondo em casa xD aulinha sux 😡
E tipo, num futuro vortcast ou agenda ou whatever que eu comentar sobre filmes, livros e musica, nao ataquem… Eu gosto de tudo isso, mas nao me é fundamental (na verdade nao sei, nunca fiquei sem, posso estar defecando xD ) e nao deixo de gozar de tais coisas por essa opiniao “idiota” como o Flavio ja colocou.
Alguem ja pensou em criar um forum? Achei ter lido algo sobre isso no vortex
Fora de questão. Era piada aquilo… hehehe
Hmmmm…. Ok, assuntos morrerão xD
Não temos acesso pra isso. Pessoal mal comenta nos posts, imagina em forum… ficaria abandonado.
Eu entendo cara… É que pra é foda achar gente que converse de boa na internet; se me entende. Então seria interessante se tivesse a galera fiel aqui.
Foda, mas espero não ficar orfão de cast misto, o Visão historica demora demais pra sair –‘
Bom artigo.
Acho que sou meio porra nenhuma para falar aqui, mas sempre achei o publico do metal que eu conheço meio viuvas de culturas que não eram a suas. Acho que as pessoas realmente deveriam melhorar a suas atitudes. Mas… Não acho que o Edu também tem muito a parte de culpa dele, assim como um monte de gente.
Ter preconceito com musica Brasileira infelizmente é uma realidade dos brasileiros, chegando ao ponto de ser uma coisa bem direta mesmo, com as pessoas assumindo que ignoram a musica só pelo fato dela ser brasileira, assumindo e gostando do seu preconceito.
Bom, tomara que não morra.
Nao morrera cara… A conta do Edu que deve ta no vermelho xD
Todo mundo ai curte Matanza?
Eu curto. Apesar do último album ser mediano…
Po cara!!! Curte o ultimo album tanto quanto o predecessor dele. Opiniao é igual cu mesmo… Remedio demais rules xD
Opinião totalmente merda, mas só pra constar mesmo: não há o que fazer. Metal no Brasil é nicho, se comparar com outros estilos. Até o Rock em si, se não for bandinha pop/emo/qualquer coisa na moda. Mas reclamar do GOSTO de público é altamente sem noção. Não engulo essa de “apoiar” só porque é banda nacional, ou a pessoa curte ou não, são os artistas que precisam conquistar o público e atraí-lo pra show (nem falo em comprar cd porque quem espera isso tá vivendo nos anos 80).
Eu sou um desses que foram trancados nos anos 80 e jogaram a chave fora! XD
Eu não entro no mérito de discutir se comprar CD é legal ou besteira. Mas ainda acho legal comprar, por mais que não seja prático e ocupe muito espaço. Mas principalmente em bandas menores, não é tão fácil achar letras na internet. Já comprei muitos CDs originais muitas vezes visando mais o encarte (já que o áudio, a mp3 consegue trazer com fidelidade).
Agora é aquilo, tem que apoiar o que tu gosta mesmo, não apoiar por “cotas”
Acho que em si, até CD nem rola.
O que artista ganha mesmo é por show. CD na minha opinião que é mais uma métrica para as gravadoras continuarem ou não com o artista e investindo, porque é ai que elas ganham. Não importando a musica em si no final, e sim o que as produtoras manipulam.
Pelo menos eu creio, já que de mercado eu entendo um porra nenhuma.
Temos aqui um dilema da galinha e do ovo: Os fãs são fãs de merda porque a midia/gravadoras os fez assim ou as midia/gravadoras são de merda porque os fãs são um bando de tabacudos?
“O que artista ganha mesmo é por show” – > Chitãozinho e Xororó e bandas grandes, sim. Bandas independentes pequenas, não.
Cara, acho que independente de ser grande ou pequenas, pelo fato de não ter investimento e nem ser interessante para algumas pessoas ter investimento, infelizmente nem com show ou CD banda pequena ganham.
E pelo que eu também sei, o pessoal não tem uma venda alta quando é independente, então quando passa para uma gravadora ou algo assim, a venda aumenta, mas o lucro maior vai para a gravadora. A não ser que você seja um pica das galaxias, ai você pode pegar lucro melhores em vez de implorar por alguma migalha. Mas, ainda assim, acho que com show seria maior o lucro, já que sendo o pica das galaxias, o seu show ia ter mais gente e seu lucro também ia ser maior(gravadora não metendo a mão na sua bunda).
Pelo menos eu acho que é isso, mas não sei se por algum motivo que eu desconheço(o que não seria difícil…) eu posso estar errado. Mas pelo que chega a minha pessoa e pela realidade no meu condado aqui, nem com CD o povo ta indo bem de venda. Pode ser também que para alguns gêneros isso mude, mas eu continuo sem ver porque.
Mas mesmo as independentes ganham mais dinheiro em shows do que em álbuns. A tiragem saiu toda do bolso deles e o lucro volta, mas eles ainda ganham bem mais dos shows. A unica diferença é a porcentagem do lucro entre eles e os com gravadora.
Esse lance de comprar cd é fato… Um cara contra pirataria compra discografias? Imagina o valor oO
É cara, mais vou dizer: por mais que tecnicamente e binariamente o conteúdo de mp3 seja igual ao de cds, a experiência de baixar uma discografia por inteiro e ouvir em relação a ir comprando os CDs aos poucos (mesmo que não seja a discografia completa), é totalmente diferente. Quando pegamos uma discografia por inteiro e ouvimos de uma vez, não damos o mesmo valor, tratamos como algo bem mais descartável.
Agora voltando também um pouco ao que o Jackson falou de “épocas”, é engraçado que ninguém quer ser “antiquado” em comprar Vinil ou CD, mas ninguém dispensa um bom Emulador de vídeo game antigo 🙂 Não estou citando que são vocês, mas vejo muita gente que quando convém (ou seja quando não precisa gastar) não se importa em parecer antiquado 🙂
De fato cara, tenho que baixar a cabeça pra voce… Nunca comprei cd velho, nao sei mesmo, e sim, eu conheço o prazer que falta ao emulador; muito bem colocado.
Mas a questao nao é parecer antiquado, sao prioridade de gastos xD
Independente de concordar, entendo perfeitamente! 😉
😉
Quando falei em comprar cd’s nao quis dizer que o hábito é antiquado (até porque não há problema nenhum em ser), meu ponto é simplesmente que a realidade hoje é outra, quer gostemos ou não, achemos certo ou errado, moral ou imoral, etc. Se a música taí de graça, numa facilidade absurda, 99% das pessoas NAO VAO COMPRAR e ponto final. Por isso acho ingenuidade dos músicos considerarem venda de cd’s como uma fonte de renda/sobrevivência.
Aí é questão cultural cara. Independente de quantas pessoas realmente curtem, essas bandas grandes tem muitos fãs e tietes. Se lançar um material diferenciado, seja impresso ou digital, a galera compra sim. Talvez não em CD, mas em algum outro tipo de mídia, com a facilidade que você mesmo citou, o cara que é fã ocasional, pode comprar apenas as músicas que gostou e que tocam “na rádio”. Ou seja, tem como pagar pelo trampo. Pagar por conteúdo não é questão financeira, para mim é cultural.
Não entendi uma coisa….o cara faz som de gringo,na lingua de gringo e tá pagando de pátriota-moralista????
Logo o Edu Falasci,aquele que quando vem para o Japão,despresa o fãs brasileiros só porque está cercado de fãs japoneses também,como se fã não fosse tudo igual???(fato!!)
Público reclamando de artista é normal,mas é a primeira fez que vejo um artista desejar que o público morra ou pior que vire fã do Restart!!!
Já pensou o dia em que o produto começar a reclamar do consumidor???
A Jontex vai reclamar muito xD
Quem diria o KY, porque como lubrificante de motor é que essa porra não é usada.
uhauahuahuahauauh, principalmente o lugar
AUhaUaHuaHuaHaUHAUAH eurialto
Muito bom o texto, entendo a linha de pensamento, adorei mesmo.
…mas
Eu curto Heavy Metal desde moleque(Tenho 39 anos e curti muito a cena da década de 80), nunca tive preconceitos sobre a origem da música produzida, pode ser do Brasil, Senegal, Filipino e o escambau, sendo de qualidade, esta tudo certo. Mas uma coisa me deixa super irritado, é ser chamado de METALEIRO, porra! Metaleiro?
Cara sinto muito, mas isso é uma ofensa pra mim, podem reclamar, podem esculachar, xingar no twitter, to nem aí.
Isso é descendência de uma época em que eu era chamado de adorador de satã, em cada lugar que eu frequentava com uma camisa de banda, todos me “tiravam” de METALEIRO, o cúmulo da ignorância. Seu texto foi muito criativo, e você tem todo meu respeito por isso, mas METALEIRO não cara, METALEIRO é coisa de Glória Maria.
Da próxima vez ostente a palavra HEADBANGER(ihhh rapá, olha o termo de outra cultura aí!).
Valeu, abraço, me liga!!
Cara, tenho um brother da tua idade que diz a mesmissima coisa que voce…Metaleiro é o pai da Gloria Maria ;D
Voces viveram uma epoca maravilhosa (mas dura xD )
Cara Metaleiro não me ofende sou de 1982 (29anos) e devo ser dessa geração Glória Maria, do tempo em que a minha avó (Índia e analfabeta) dizia q eu tocava Rock Pauleira, lembra dessa? Não acho errado as pessoas criarem nomes pra tentar entender algo estranho a elas, mas se te ofende eu não te chamo de Metaleiro e você não me chama de Headbanger valeu? AHAHAHA!
Definitivamente você não é da minha geração, é uma pena! Você poderia entender o que digo, mas tudo bem, você prefere que te chamem de METALEIRO, quem sou eu pra a obstruir sua vontade né!
Realmente, não posso te chamar de Headbanger, você tem total razão, nunca entenderás o real sentido deste termo, já que entendes o que se conformas com METALEIRO.
Valeu METALEIRO, um abraço do headbanger!
Era mais piada, eu não me preocupo com rótulos, eu hj trabalho mais com Rock and Roll e música popular brasileira do que qualquer outra coisa.
N me sinto “metaleiro” ou “headbanger”, sempre percebi uma carga de preconceito nesses termos como no “rock pauleira”.
Eu saí dessa de Metal como religião, n tava me levando a lugar nenhum… Foi mais piada q gosto pessoal, o Carlos do Dorsal e o Otávio do Taurus não tem bolação de ser chamado de metaleiro não, e headbanger eles tb n são fãs, talvez pq são até mais velhos q vc e cantem em português.
Eu acho esse lance mais localizado a SP e a geração 1980, a galera mais fã de banda gringa e Viper, e o resto do país foi na onda.
Se onde vc é? Pra eu entender…
Apesar de preferir o termo “headbanger”, no México e demais países de lingua espanhola os apreciadores do estilo são sim chamados de “metaleros”, e ninguém acha ruim. Mas criou-se esse mimimi aqui por causa da Globo, fazer o quê…
Concordo em parte. Esse negócio de “vamos apoiar o metal o nacional”, para mim, não vale. Por que uma pessoa compraria o CD da sua banda? Por que uma pessoa vestiria a camisa da sua banda? O que faz um pessoa se esforçar e pagar 200 pratas para assistir ao seu show? O que falta para as bandas brasileiras é se profissionalizarem, assim como fazem os gringos. Há muita preocupação individual com a técnica, há muito ego inflado, assim como muita banda tecnicamente pobre. É fato que falta apoio da grande mídia, mas as pessoas esquecem que o rock e o metal não são gêneros musicais nacionais, e não há interesse público, político ou social em se promover este tipo de som. Quando as bandas entenderem que imagem, atitude e som devem andar juntos, tenho certeza que a cena vai melhorar, as pessoas irão consumir mais e, principalmente, irão nos shows. Mas é fato que falta união e convergência entre bandas de estilos diferentes, até porque com essa “segregação” musical quem perde somos todos nós.
Marcão mano véio,
O Rock e o Metal são estranhos a gente assim como o Jazz e a Música Erudita, mas quando nós tentamos entender esse som estranho criamos coisas maravilhosas como a obra de: Villa Lobos e Chiquinha Gonzaga, ou a Bossa Nova e o Tropicalismo assim como tantos outros.
Mas temos merdas como a Jovem Guarda e o Sertanejo, Sertanejo esse q deixou de ser aquela coisa mais folclórica de raíz pra ser uma bosta Country-Lixão Americanizado. Mas a gente vai vivendo e aprendendo. O Metal do Sepultura pra mim é único e genuíno, já o do Angra acho comum, e assim vamos nós caindo e levantando…
Isso merece ser divulgado no Whiplash!
Repassa pros “homi”, Tourinho. Vc é chegado dos caras. Hehehe
É, eu vou repassar mesmo pra galera do Whiplash, esse texto merece!
Se eles gostarem, publicam na boa!!!!
Já mandei pra lá, devidamente linkado pra cá, claro. Só falta o JP publicar.
Mano muito obrigado pelo apoio!
Já tá lá no Whiplash:
http://whiplash.net/materias/opinioes/143055-angra.html
Vamos ver o que os tr00 de lá vão dizer…
Concordo com muitos dos pontos tidos no texto.
Mas, vamos aos que discordo:
Dizer que cantar em inglês é algo errado e não apoia o mercado brasileiro.
É serio isso? Porque brasileiro quando quer ser patriota fica nessas coisas? Existem bandas do mundo inteiro que cantam em inglês, uma língua mais conhecida, não importa sua nacionalidade e ninguém reclama disso, mas aqui no Brasil o cara que canta em inglês traiu o movimento. Para mim não importa se a banda canta em inglês, francês, alemão ou pt-br, se a coisa for feita direito vou ouvir. E ai só porque elas cantam em inglês significa que elas não querem o publico brasileiro? Discordo, na verdade cantar em inglês é uma maneira de se conseguir o público brasileiro, afinal aqui os “metaleiros” compram muito mais fácil isso que uma banda de metal cantando em pt.
Os nichos não são nossos, os nichos vem de fora e como o metal é algo que nos importamos, isso veio junto. E muitas das vezes as bandas nem tem culpa disso. Sua banda quando se formou queria fazer um “Symphonic Power Trash Metal”? Aposto que não, mas assim que se começa a ficar um pouco famoso vem alguém e te enquadra nisso. Porém isso não divide, isso soma. Se você está num nicho X, algumas pessoas tendem a procurar músicas desse nicho e podem vir a achar sua banda. Essa coisa de “odeio rotulos e mimimimi” irrita demais, aceite o rotulo que lhe foi dado e viva com isso.
Falar de mercado no Brasil ainda é uma das coisas mais difíceis que existe. Empresas não compram metal brasileiro, as que compram não divulgam. É difícil você querer vender metal num país onde Luan Santana vende 500 mil, onde Ivete Sangalo é considerada deusa. Um exemplo disso é Raimundos, que teve que se mudar para cair nas graças da mídia. É claro, que uma vez ou outra temos um caso de sorte e esse cai nas graças do povo. Sepultura é um exemplo, embora eu ache que este é mais um exemplo de sucesso que aconteceu fora e depois dentro. E em shows e festivais a coisa piora, atualmente a unica forma de se saber deles é indo a suas lojas preferidas de metal. Aqui no RJ eu conheço pouquíssimas(podem haver mais, mas não conheço), Headbanger, Sherazade, Darklands e uma em ipanema que eu esqueci o nome. Como querem que um publico grande apareça?
E, o unico momento que falarei do video do Edu, é escroto querer comparar isso a shows internacionais. Os internacionais vem a cada 5/6 anos, ou mais, as bandas nacionais tem shows quase que semestrais por aqui. Além de que, as internacionais fazem shows em 5/6 cidades, enquanto as nacionais passam por 30/40 cidades, ou mais. Então os 5000 mil em cada show dos internacionais são isso, por ter que esperar tanto tempo para ver o show e pelo fato de que se eles não forem em RJ/SP e outros para ver o show as bandas não vão passar em sua cidade. Agora quando se fala do nacional, é só esperar sentado que um dia eles vão passar na sua cidade.
O metal brasileiro está longe de morrer, porém deve haver uma conscientização maior para as pessoas procurarem o undeground de uma maneira melhor.
A língua não é um problema artístico, é mercadológico cara, tente entender o q escrevi, vc como nicho de mercado não é parâmetro pra comparação. Não é ufanismo, não estou levantando bandeira, se n falava da minha banda, das bandas dos meus amigos e pronto. Sou profissional n vou fazer isso.
Quantos brasileiro falam inglês? Mesmo q a gente n goste de filmes dublados por exemplo, o maior mercado de locação no Brasil é o dublado, meu gosto pessoal n serve pra avaliar mercado.
Eu prefiro vender mais pra quem n fala inglês do q vender pouco pra vc q pode até acabar fazendo o download das minhas coisas. Sacou? Estou falado de mercado, n tenho nenhuma pretensão de criticar o trabalho artístico de meus colegas de profissão. Estou criticando a forma como eles vendem o próprio trabalho.
Agora escrevendo na própria língua com referências musicais culturais, ninguém é melhor artísticamente do q o nativo da cultura. Já ouviu Bossa canadense e pagode Japonês, existe, mas se o nosso é chato às vezes, imagina o deles…
Só concluindo o q eu disse, se eu sou fã de Metal melódico pra q vou ouvir Angra se tenho Blindguardian, Helloween, Savatage, Iron e etc? Esses são os caras com os quais o Angra compete nas lojas de CD do mundo inteiro.
N adianta as revistas de Metal segmentarem os rótulos, se as lojas n acompanham, até pq n faz sentido, se tiverem uma parte de Heavy-Metal separada de Rock já é muito.
Sei la cara, não seriam os fãs a rotularem? Definitivamente não entendo porra nenhuma desse lance de mercado, mas NO PRINCIPIO foram os fãs que começaram com rotulos nao foi? Depois as bandas e o mercado incorporaram isso, não?
Eu tb acho q os fãs ou a imprensa deveriam rotular, ou cada um inferir suas próprias referências do material e etc, mas infelizmente a evolução da indústria pra assegurar o retorno do investimento dos acionistas, passou a adotar mais executivos de marketing do que diretores de arte nas gravadoras. Estes que por sua vez possuem laços promíscuos com certos veículos de comunicação como uma forma de ampliarem as vendas, por isso q falei pra lerem a história do Angra, Pitty, Evanescense e etc. Bandas com incentivo formadas dentro de gravadoras.
Lerei ;D
Mas é exatamente isso que eu to falando. Se você quer atingir o mercado de metal brasileiro, é mais facil fazer isso cantando em ingles e não em pt-br. Cantando em Pt-br voce pode atingir um publico maior? Pode, mas não é o publico do “metal” e ai, só com alguma sorte ou outra coisa, pois um pulbico de fora não gosta disso.
“Para mim não importa se a banda canta em inglês, francês, alemão ou pt-br, se a coisa for feita direito vou ouvir. E ai só porque elas cantam em inglês significa que elas não querem o publico brasileiro?”
Pra mim tbm não importa, Kirano, o que vc se esquece é que estamos na américa latina… o cenário “metal” é praticamente nulo em toda ela, diferente da Europa, por exemplo. Se a culpa é dos brasileiros de tentar fazer musica já pensando nesse publico restrito, problema deles. Nunca iremos saber se a coisa ia mudar drasticamente se tivesse mta gente fazendo esse tipo de som em pt… Eu acredito sim que a recepção seria maior.
“Essa coisa de “odeio rotulos e mimimimi” irrita demais, aceite o rotulo que lhe foi dado e viva com isso.”
Discordo, essa merda de rotular só atrapalha, cria restriçoes, atrapalha sua criatividade e segmenta seu público…
“O metal brasileiro está longe de morrer, porém deve haver uma conscientização maior para as pessoas procurarem o undeground de uma maneira melhor.”
Das pessoas, de como a música é feita, distribuída e consumida.
Mas pelo menos no caso de quem curte metal Flávio, meio que se tornou uma norma rotular os estilos, o modo como tocam e as letras. Minha opiniao: acho que NO CASO DO METAL se os rotulos caissem, se perderia muito da foderosidade da coisa toda.
Só um exemplo, no meu caso em particular, meus players são separados por estilo (thrash, power, death ~) e não pelas bandas; e sim, eu organizo-os por data de lançamento dos albuns xD Acho que tem muito de maniaco-obsessivo nisso tudo
pow muito foda ai seu post concordo totalmente com oque você disse mano eu to sempre procurando bandas novas de metal e muitas vezes como você disse encontro algo que eu realmente gosto mas a banda ja acabou, é triste mas é a realidade.
botou pra fuder mira! Eh um guerreiro, eu larguei essa porra de mão jah! hauiahiua, e nunca fui tão feliz viu! rsrsrs
Vox Mortem pra sempre nas veias abertas! Eu ainda sou viciado, tentei parar aos poucos mas não consigo…
Valeu mano Lenwe, por fazer um post aleatório ganhar mais de 50 comentários.
Tudo bem que o conteudo dos seus comentários não foram lá muito relevantes…
Mas, dá pro gasto. Pessoal gosta de te ofender.
Continue assim.
Nao relevante? Era minha opiniao AUhaUAaUhAUauAhAUHUHAUHAU
E dessa vez ninguem me ofendeu nao ;x
Democracia é isso, eu acho válidos seus pontos e é sempre bom ter gente pensando diferente, q só faz a discussão ficar mais interessante.
Valeu pela moral no post!
É “fueda…”…
Não viveríamos sem o “inglês” do rock (seja qual for o rótulo), pq culturalmente a origem do estilo musical é de língua inglesa…
Por outro lado, não acredito em valorização de cultura por mero patriotismo barato… Música e arte são universais. Goste quem gostar, e do que gostar…
Atualmente eu me resumo ao óbvio: Metallica, Ozzy, Pantera, Iron, Motorhead, Megadeth, Lynyrd Skynyrd, Dire Straits, ACDC, Deep Purple, Van Halen, Elvis (O Rei)… fora outras bandas e artistas individuais… os melhores para mim, os de sempre, que dariam uma longa lista…, que sustentam minha necessidade de música. Eu tenho medo desse novo mercado de cópias de si mesmos, de bandas covers, de lixos produzidos… Parei de me forçar a escutar outras coisas. Simplesmente não existe novo, nem boas cópias.
Acho que esse Edu tem que enfiar a viola no saco, e ficar quietinho sobre o seu unicórnio, escrevendo como a vida é boa, e que você não precisa de mais nada além de seu orgulho.
Eu não sou filho de ninguém que possa sustentar uma vida de músico para mim, então eu cago para esses fidalgos que reclamam de como suas vidas são injustas.
Abçs!
Lobo…
“que sustentam minha necessidade de música. Eu tenho medo desse novo mercado de cópias de si mesmos, de bandas covers, de lixos produzidos… Parei de me forçar a escutar outras coisas. Simplesmente não existe novo, nem boas cópias.”
Cara, estamos ficando velhos…
Quando eu falei de marcas consagradas e de público q não é formador de opinião, eu tava falando da gente mesmo AHAHAH! Não somos um mercado pra ser explorado, por isso q eles fazem música pra criança.
Estamos velhos! Talvez até ultrapassados, só espero q não, ainda tenho uma pequena esperança…
É verdade meu camarada… é verdade… hehehehehe
Não conhecia o site, e descobri o seu texto via Whiplash, mas o achei muito bom, pois toca em pontos muito interessantes e fortes.
Mas acho que o
Nos com pais colonia, não tem um ícone legal(a menos que você ache um bando e índio chechelento e boa vida joinha ou o caneiro do DP2 e por ai vai)a ta certo a luta armada, Gabeira dando a bunda com Cazuza deve ser super legal para alguém.
Heavymetal brasileiro nunca existiu, agente só emulou os movimentos.
Tropicalia e bossa nova eram um bando de caneiros tirando onda e avantgarde “não estou dizendo que o povo não sabia tocar”, criemos um tema realmente brasileiro e não brazileiro que a porra pode funcionar.
Como disse o brasileiro não conhece o Brasil e você só me confirma isso…
Ah! E eu descendo dos índios “chechelentos” q vc citou, só pra vc saber.