Um dos maiores clássicos da literatura mundial ganha sua enésima adaptação cinematográfica, mais massavéio do que nunca. Os Três Mosqueteiros, nos cinemas desde o último dia 12, traz a conhecidíssima história na visão do diretor Paul W. S. Anderson. Ou seja: roteiro raso e ação desenfreada com direito a câmera lenta, 3D e muitas explosões. E o resultado é surpreendentemente divertido.
Na França do século XVII, um jovem chega a Paris sonhando entrar para a célebre Guarda Real, os Mosqueteiros, e acaba se envolvendo numa série de conspirações contra o trono, etc… você certamente já viu essa história antes. E o filme espertamente se aproveita disso, estabelecendo rapidamente o ambiente e os personagens, sem perder tempo com desenvolvimento do que quer que seja, e parte logo pra ação com piadinhas. E isso domina o filme todo, cenas de ação bem feitas apesar de exageradas, e um forte tom cômico que assume que o filme não tem qualquer pretensão de se levar a sério.
A solução encontrada por Anderson (conhecido principalmente por cometer as adptações da franquia Resident Evil) para imprimir seu estilo num cenário capa-e-espada foi apelar pra uma estética steampunk, com armas, equipamentos e engenhocas “modernos”, chegando a usar dirigíveis fortemente armados numa batalha naval aérea. Mas o auge mesmo é a representação renascentista do clichê máximo dos filmes de assalto/espionagem: os lasers de segurança. Exagero é pouco.
As atuações seguem a mesma linha, tudo tão forçado que acaba se tornando bom. A esposa do direto, Milla Jovovich, obviamente, tem todo o destaque possível no papel de Milady. O oscarizado Cristoph Waltz precisava pagar algumas contas, então bateu cartão como o Cardeal Richelieu. Os três mosqueteiros são vividos por Matthew MacFadyen (Aramis), Luke Evans (Athos) e Ray Stevenson (Portos), este último se mostrando muito a vontade num papel cômico, muito semlhante ao que fez em Thor. Logan Lerman, o Percy Jackson (se é que alguém lembra disso), não faz feio como o arrogante “protagonista” D’Artagnan, ajudado em muito pelo roteiro não exigir nada dele em termos de evolução, jornada do herói e tudo mais. As coisas simplesmente acontecem e pronto. Mas o grande destaque do elenco, e eu ainda não acredito que vou dizer isso, é Orlando Bloom. Vivendo o afetado Duque de Buckingham, ele dá uma aula de canastrice e entrega provavelmente sua melhor atuação da vida. Sempre com um sorrisinho irônico de quem está se divertindo horrores e ainda faturando algum, ele é o símblo desse filme.
Como expectativa e proposta são a chave de tudo no cinema, muito cuidado com Os Três Mosqueteiros. Para os fãs puristas da obra original ou quem não consegue abrir mão de um roteiro bem elaborado, é melhor passar longe. Mas se você quiser apenas se divertir com o cérebro desligado, assista e seja feliz.
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Texto de autoria de Jackson Good.
Nota do Flávio: Esse nova versão de viadinho dos Três Mosqueteiros nunca chegará aos pés da de 1993, que contávamos com Kiefer “Jack Bauer” Sutherland e o ídolo-mor deste humilde blog, Charlie Sheen. Ok, ok, tinha o Chris O’Donnell como protagonista, mas vamos esquecer isso…
filme é ótimo, as cenas de nudez masculina são boas.
Também achei esse novo Mosqueteiros uma água… Mas também acho essa versão Disney com o Shuterland, Sheen, Platt e O’Donnel bem farofa…
Filmes de Mosqueteiros fodas de verdade são os dos anos 70, aquele que tinham o Michael York como Dartagnan, Oliver Reed e Richard Chamberlain como mosqueteiros, Charlton Heston como Richelieu e Christopher Lee (Saruman) como Rochefort…
Então, pra ficar mais massa veio só faltava uns mulherzinhas nuas e mais gostosas. Tudo bem que eu pegava a “Milla Jovovich” (Que eu ainda não decidi se ela tava boa ou não no filme…), mas acho que faltava umas atrizes melhores pra fazer uns nus “artísticos”, ate tenho uma sugestão[01][02]….
O filme em si é um filme levando pra pegada do steampunk bem de leve, para dar um ar bem massa veio no cinema. Nada muito profundo, só o que o dinheiro pode construir para gerar um entretenimento decente que não quer lhe enganar de forma nenhuma. Contanto que não seja repetitivo, pra mim ta beleza.
O meu problema foi eles puxarem um segundo filme. Um filme assim ta beleza, mas 2 ai o negocio muda. A não ser que eles mudem completamente no segundo, com uma historia diferente ou algo revolucionario. Mas, conhecendo Bollywood e o que fizeram com o piratas do caribe, eu sei que vai dar merda.
Acho que deve ser uma maldição com o “Milla Jovovich”, todo filme com ela tem que puxar uma continuação.
[01] : http://cdn2.pornstarblognetwork.com/clubfayereagan.com/public_html//wp-content/uploads/2011/08/Faye-Reagan-Ass-001.jpg
[02[ : http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/73/Faye_Reagan_2009.jpg
Eu assisti a essa bomba, e minha nossa! E a prova de que Hollywood não aprende com os proprios erros.
Eles já tinham defecado o livro de Dumas com “A vingança do Mosqueteiro”, que tinha arames, kung fu, esgrima, e não satisfeitos em feder o bastante resolveram chamar o dublê de Michael Bay do Anderson e sua esposinha-modelo-anorexica, isso quando a figura já tinha detonado duas franquias ao mesmo tempo.
Esse e o tipico filme “pra que!?”, nenhum personagem importante morre e ainda tem o maldito gancho pra continuação.
Só não ganha do Fantasma da Ópera, que tem 13 adaptações pro cinema.
Ainda não assisti, aguardar em DVD.