Pode até ser uma coincidência, já que o nome do jogo significa: First Encounter Assault Recon, mas o fato é que o jogo faz jus ao nome pronunciado. Por que se você se assusta com Doom 3, Resident Evil 5 ou Half-life, você verá que F.E.A.R. realmente dá medo.
Essa mistura de terror com ação em primeira pessoa, não foi uma ideia original, mas talvez a que mais deu certo. Uma vez que o jogo nos deixa entretidos com o combate, tiroteio e tal, também nos deixa com medo, por repentinos fantasmas e sombras que aparecem no decorrer da história.
Se você espera um jogo com enredo extenso, diálogos e videos, irá se decepcionar. O Jogo é mais focado na ação do que na história. O que é ruim para os players que buscam a origem de tudo aquilo, o porquê de você ser membro de um grupo que é especializado em paranormalidades… entre outros detalhes.
Sua primeira missão como agente F.E.A.R., é encontrar e eliminar o soldado modificado geneticamente pela corporação tecnológica Armacham, Paxton Fettel.
A jogabilidade é o que mais chama atenção em F.E.A.R. Modos de combate como o bullet time, são o ideal para aqueles que ainda não estão acostumados com a sensibilidade de armas em FPS. Outro ponto positivo, é o combate corpo a corpo, enquanto a maioria dos jogos de tiro em primeira pessoa, limita o jogador apenas a um golpe com a arma, F.E.A.R. foi mais além e o jogador pode dar rasteiras e chutes.
O que tornou o jogo menos real, foi esse modo “cooperativo” com o seu time. Em muitos jogos, quando atiramos em alguém do próprio time, mesmo que acidentalmente, a equipe toda começa a disparar pra cima do jogador. Isso não acontecer em F.E.A.R. Se você atira em algum aliado, nada vai acontecer. E pra quem curte detalhes, isso é realmente muito importante.
Se na jogabilidade do game não encontramos pontos negativos, nos gráficos encontramos alguns, pontos que não são prejudiciais ao enredo, mas que poderiam ajudar a tornar o jogo um pouco mais realista. Um exemplo disso são as lâmpadas dos ambientes. Você pode atirar nelas que nada acontece, algumas ficam até piscando por algum tempo, mas depois voltam ao normal e intactas. Se você atirar em uma janela, de um local onde você não pode executar alguma ação, simplesmente nada acontece, além de coisas como ao atirar em um personagem morto, ele apenas vai se esvair em sangue, porém, não tem perfurações dos projéteis.
Mas é claro que também houve pontos positivos e isso foi importante. O fato de você poder matar os inimigos, arrancar cabeças e jogá-las longe, por exemplo. O fato é que, tendo pontos negativos e positivos, o jogo se tornou um dos preferidos para os players que gostam de tiro em primeira pessoa. Talvez seja por que é um jogo que realmente causa medo, ou até mesmo pelo magnífico modo FPS que F.E.A.R. proporciona.
Seja pelo sentimento de medo ou pela ação/enredo, por que mesmo sendo lançado em 2005, F.E.A.R. é um dos melhores jogos da atualidade.
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Texto de autoria de Jean Dangelo.
Jogo muito superestimado.
Realmente, o jogo é muito bom por juntar um FPS com terror.
O acabamento deixa a desejar muito se você começar a reparar muito nos cenários, mas mesmo assim o jogo tem uma imersão muito grande.
Apesar disso, não atrapalha muito a não ser que você passe a atenção muito nisso. O que impressiona mesmo é o constante medo e tensão que o jogo começa a passar, eu que joguei gostei muito disso.
Mas, claro, o jogo não coloca nada de novo a não ser essa mistura de terror com FPS que foi feita de forma muito boa no jogo. Vem diretamente dessa fabrica de jogos FPS que vem saindo diretamente do XBOX que no fundo não tem nada de diferente. Mas esse elemento unico torna ele muito diferente e bom, pelo menos eu achei ;).
Para animar, esse jogo ainda rendeu isso:
http://www.youtube.com/watch?v=5LqVHKxlsM8
Esse vídeo é genial!
F.E.A.R. é um ótimo jogo de ação. No 2, a história começa a ficar um pouco mais clara.
Cara esse jogo é mto bom a primeira vez que eu joguei foi atualmente e não esperava muito do jogo por ele ser velho, mas esse jogo me impressionou não pelos graficos, mas porque fazia muito tempo que não encontrava um jogo que me entretesse tanto, como dito no review o melhor do jogo é a imersão do jogador na historia. Ótimo review e ótimo jogo.
flwss.
Parabéns pelo review! Ah, realmente esse vídeo aí é icônico, hahaha. Pode ver que até nele, o cara fala sobre os gráficos, hehehe.
“Em muitos jogos, quando atiramos em alguém do próprio time, mesmo que acidentalmente, a equipe toda começa a disparar pra cima do jogador.” – > Eis um detalhe interessante, concordo com você nessa observação. Mas é fato que de uns tempos para cá, muitos jogos estão deixando isso de lado, o que é triste… talvez por causa do “politicamente correto”, pois falta de recurso não é!
Gostei muito desse jogo, joguei completo apenas o primeiro e um pouco de suas expansões (que achei meio zuadas), ainda quero jogar o 2 e 3.
Primeiramente eu não acho o gráfico ruim, se colocar tudo no Máximo a imagem fica bem boa, o que não é difícil para os computadores atuais, infelizmente a legenda fica bem pequena (*na gamevicio tem tradução da legenda em português).
Questões como a falta de poder atingir aliados, não me incomoda nem um pouco (que agente atiraria na equipe?) é o tipo de “realismo” sem utilidade, fico muito mais incomodado (em questão do realismo) em não conseguir passar por uma porta porque tem uma caixa/mesinha na frente, ou não conseguir passar por cima de um carro parado que “impede” o caminho, coisas comuns em jogo de 1º pessoa.
A história prende muito (diria que foi o jogo que mais me envolveu na trama até hoje) e a jogabilidade é muito boa, o bullet time e a (aclamada) inteligencia artificial dos inimigos já o faz um ótimo jogo de tiro, misturando isso com o enredo sobrenatural (que é foda!) torna o F.E.A.R um jogo fantástico