O Arqueiro é o primeiro volume da saga A Busca do Graal, de um dos mais renomados escritores britânicos. Bernard Cornwell me fez acreditar que era possível criar uma história de ação, onde seu protagonista era um arqueiro e todas as grandes cenas de batalha seriam narradas sob o ponto de vista desses homens. Entendam, longe de desmerecê-los, a questão é: O arqueiro é dono de uma posição estática em uma linha de combate, diferente dos demais, onde travam combates corpo-a-corpo, sendo assim, não achava que seria possível ler um livro onde as principais cenas de ação são protagonizadas por arqueiros. Ledo engano. Cornwell colocou minha teoria por terra e eu o agradeço por isso.
A Busca do Graal é ambientado durante importantes conflitos da Guerra dos Cem Anos, evento que marcou a consolidação das monarquias inglesa e francesa e que ocorreu de 1337 à 1453. Apenas como breve contextualização histórica. A Guerra dos Cem Anos se deu quando a França esteve carente de um herdeiro direto, devido a morte de todos os filhos de Filipe IV, o Belo. Após sua morte, o trono foi herdado por seu sobrinho Filipe de Valois. Contudo, o rei britânico Eduardo III, era herdeiro direto de Filipe IV, já que sua mãe era Isabel Capeto, filha de Filipe IV. Com isso, Eduardo III reivindicou o direito de unificar as coroas inglesa e francesa, já que se considerava herdeiro direto ao trono, diferente de Filipe De Valois.
É nesse cenário que conhecemos, Thomas, um jovem morador de Hookton, uma pequena aldeia da costa inglesa. Seu grande sonho é se tornar um arqueiro, porém, seu pai quer prepará-lo para se tornar clérigo assim como ele e desaprova sua ambição em se tornar um soldado. Ainda assim, Thomas aprende a manusear o arco longo com seu avô enquanto mantém seus estudos para se tornar um sacerdote. Sua vida muda drasticamente quando sua aldeia é atacada por franceses e Thomas descobre que não se trata de um ataque comum, já que o responsável pela chacina está a procura da lança de São Jorge, relíquia que estava sob o poder do pai de Thomas. O ataque se mostra efetivo e Thomas se vê diante de seu pai prometendo vingar sua morte e recuperar a lança roubada.
Se vendo sem família, lar e dinheiro, Thomas decide seguir seu sonho e se junta ao exército britânico de arqueiros. Com o tempo, esquece de sua promessa e de seu desejo de vingança e se envolve cada vez mais com o grupo de arqueiros, tendo como objetivo de vida apenas lutar, mas Thomas é quase uma personagem saída de uma tragédia grega. Seu destino caminha a passos imutáveis para o encontro derradeiro com os responsáveis pela destruição de sua aldeia e a morte de seu pai.
No meio disso tudo, Cornwell ainda arruma tempo para incluir a “pouco conhecida” lenda do Graal na história. Apesar de ser um assunto tão explorado, o autor consegue trazer algo mais para discussão, abordando um pouco da lenda de que os cátaros foram possuidores do cálice durante determinado tempo.
O Arqueiro traz uma narrativa bastante descritiva, mas por nenhum momento se torna enfadonha. As batalhas são de tirar o fôlego, é possível imaginar toda o desgaste necessário de um arqueiro ao armar seu arco e lançar repetidas flechas sobre o exército inimigo, todo o horror da guerra é relatado de forma crua, como de fato era na época. Suas personagens não são maniqueístas e estão longe dos grandes atos heroicos que são retratados em “histórias de cavaleiros”, cada um tem suas ambições, sejam elas boas ou ruins, como todas as pessoas comuns. Nosso protagonista é indeciso, repleto de dilemas, vive paixões com a mesma intensidade que as esquece, e são esses detalhes que tornam a leitura tão prazerosa.
A saga de Thomas de Hookton continua em O Andarilho e termina em O Herege. Com certeza o leitor irá querer acompanhar mais aventuras desse complexo personagem e mais de suas grandiosas batalhas nos volumes seguintes. E depois de tantos detalhes técnicos sobre os arqueiros dados por Cornwell durante a aventura, não se surpreenda se você cogitar praticar o esporte depois de ter lido O Arqueiro. Eu sei que eu pensei nisso…
bem que podia rolar umas resenhas sobre eiji yoshikawa(musashi), saramago. garcia marquez.
eu sempre gostei de arcos e flecha mais do que as outras armas, daí tinha esse livor na biblioteca da minha escola, então peguei *-*
já li o Arqueiro e ontem terminei O Andarilho, é mtoo incrível, você fica com uma ligação com os personagens (seja boa ou ruim), tipo quando [SPOILER] o Will Skeat morreu no andarilho, eu chorei man -‘ e a raiva que eu tinha daquele fdp do Sir Simon q se achava Deus e do Charles de Blois que estrupou a Jeanette ¬¬ apesar de que eu gostava e ao mesmo tempo não gostava da Jeanette: quando ela apareceu no muro de La Roche Derien (provavelmente escrevi errado) eu achei ela o máximo e depois também, mas quando aquela inútil abandonou o Thomas que tinha ajudado ela pra caramba e feito ela feliz pra ficar com aquele Eduardo III por interesse deu um ódio do k7.. daí no andarilho ela e o Thomas meio que voltaram, e até que agr ela tá melhorzinha, mas espero que no Herege ela ao menos peça desculpas ao Thomas e responda quando ele falar que ama ela, merda u.u … eu tenho quase certeza que eles vão ficar juntos até o final do “O Herege”.
Fora isso também tem outros personagens que tenho ódio, como o Bernard de Tailleburg (algo assim hueheuhueh), mas fiquei com um pouquinho de pena quando ele morreu… só um pouquinho, pq depois lembrei que aquele desgraçado tinha matado (mandado matar) o padre Hobbe e a Eleanor (tbem chorei nessa parte ç.ç) e depois torturara o Thomas.. Já o Guy Vexille, por incrível que pareça não sinto apenas um principio de ódio dele, nada mais.. [/SPOILER]
Bem mas o thomas é muito lindo, eu pelo menos imaino ele muuuito lindo heuheuue mas quando eu estava lendo o arqueiro ao mesmo tempo que minha amiga lia o andarilho ela achou um erro – que eu não achei quando li o andarilho depois – que, no primeiro livro dizia que Thomas tinha os olhos azuis, e no Andarilho dizia que eram negros… e ela me mostrou a parte, mas ontem quando eu terminei de ler o segundo livro, eu refleti e vi que não tinha essa parte, ou se li não prestei atenção… alguem achou isso??? mas vou continuar imaginado ele de olhos azuis, e se realmente existe esse erro não torna o livor ruim :p
ah e se alguem quiser fazer um arco de pvc ou de madeira sla,procura no youtube que tem várias pessoas ensinando e eu já fiz um e vou fazer outro que vi no canal Arqueiro Criações (q não sei porque ele deletou os videos ) de pvc branco.. pena que ele deletou os videos porque eram bem legais os videos dele e ele tinha vários arcos caseiros e um só que ele tinha comprado. mas lembrem-se que o arco é uma arma! não é brinquedo, então não fica atirando em animais ou no seu irmão porque dói,e dependendo da potencia do arco e da flecha pode até perfurar o corpo fundo. tomem cuidado, qualquer coisa a responsabilidade não é minha u-u