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  • Agenda Cultural 40 | Hugo, Drive, O Artista e muito mais

    Agenda Cultural 40 | Hugo, Drive, O Artista e muito mais

    Bem vindos à bordo. Flávio Vieira (@flaviopvieira), Carlos Brito e Mario Abbade (@fanaticc) comentam dos grandes lançamentos de cinema das últimas semanas e aproveitam para indicar um clássico da literatura.

    Obs: Tivemos problemas no áudio dos participantes, por isso a qualidade abaixo da média em determinados pontos do programa.  (mais…)

  • Resenha | Kick-Ass

    Resenha | Kick-Ass

    Kick-Ass

    Super heróis no mundo real. Você já deve ter ouvido essa premissa um milhão de vezes. (Como seria se, visão realista, bla bla bla. Inclusive Watchmen, obra máxima do gênero, se baseia nisso)

    Porém, ao contrário do que possa parecer, não é um tema esgotado, pois pode ser abordado por diferentes perspectivas. Que tal uma comédia escrachada de humor negro, cuja proposta é ESCROTIZAR os super heróis, e mais ainda, seus fãs? Prazer, Kick-Ass.

    Publicada em 2008 pela Marvel Comics (sob o selo adulto Icon), a série em 8 edições conta a história de Dave Lizewski, um colegial de New York. Um garoto comum, vivendo uma vida comum, sem nada especial. Exceto por ele ser viciado em quadrinhos de heróis. Provando que essas coisas fazem mal às crianças (atenção, pais), um belo dia o maluco se pergunta por que ninguém nunca tentou ser um super-herói no mundo real. Tipo, com tantos gibis, filmes e tudo mais, como é possível que ninguém tenha pensado nisso? Seus amigos igualmente nerds acham que o cara que tentasse, teria sua bunda chutada. Mas Dave não concorda: faz um uniforme em segredo, arranja um par de bastões, se exercita um pouquinho e resolve partir pra ignorância.

    Em sua primeira missão, nosso herói leva um cacete medonho de três delinqüentes, é esfaqueado, e atropelado por um carro. Por sorte consegue esconder o uniforme antes dos médicos chegarem, evitando a humilhação. Várias cirurgias, alguns pinos pelo corpo, uma placa de metal na cabeça e meses de fisioterapia e acompanhamento psicológico depois, o que ele faz: exatamente, tenta de novo. E consegue! Salva um cara de uns assaltantes, leva porrada mas também bate, e assim afugenta os marginais. Algum transeunte filma a ação com o celular, joga no YouTube e pronto, temos o novo fenômeno da Internet.

    Como toda modinha, Dave (ou Kick-Ass) inspira uma legião de imitadores. A maioria simplesmente curte se fantasiar e se exibir pros miguxos (cosplay, alguém?), alguns inclusive partindo pra um lado mais, digamos, pervertido. Outros, porém, resolvem de fato combater o crime: o maconheiro Red Mist, e a dupla Big Daddy e Hit-Girl. Esses, porém, não estão pra brincadeira: atacam e matam mafiosos. A menina, aliás, é a melhor coisa da história. Imagine uma versão infantil da Noiva, de Kill Bill. Ou como dizem na hq, “John Rambo encontra Polly Pocket”.

    A partir daí a história vai se superando em violência e humor MUITO politicamente incorreto. O escritor é o escocês insano e fanfarrão Mark Millar (de Guerra Civil e Os Supremos), e os desenhos são do amado e odiado John Romita Jr. Millar é um autor que abraçou com gosto a onda de filmes de super-heróis; vem se dedicando a projetos autorais cujos direitos pro cinema vendem antes mesmo de finalizar o roteiro dos quadrinhos. Foi assim com O Procurado e agora com Kick-Ass. Obra que gerou polêmica, muitos a acusando de ser gratuita, vazia e etc. Não que não seja, mas os detratores esquecem do fator DIVERSÃO. E Kick-Ass é isso, um produto assumidamente pop, comercial, que honestamente propõe e entrega diversão descerebrada. Millar brinca habilmente com os clichês do gênero, com as expectativas dos leitores, que obviamente se identificam com o protagonista. Você se empolga, torce, acha que Dave finalmente vai se dar bem, e… NOT! O autor joga na nossa cara o quanto somos losers, e que tudo não passa de uma grande sátira a esse universo.

    A indicação fica pra quem tem mente aberta, sabe relaxar e curtir um blockbuster sem grandes pretensões ou conteúdo profundo.

    Texto de autoria de Jackson Good.

  • Anotações na Agenda 09 | Mais do Mesmo

    Anotações na Agenda 09 | Mais do Mesmo

    Sincronizem suas Agendas. Flávio Vieira (@flaviopvieira), André Kirano (@kiranomutsu), Jackson Good (@jacksgood), Kell Bonassoli (@kellbonassoli) e os convidados, Carlos Tourinho (@touroman) e Ira Morato (@iracroft) comentam sobre os comentários deixados pelos ouvintes nos últimos programas. (mais…)

  • Crítica | A Mulher de Preto

    Crítica | A Mulher de Preto

    A Mulher de Preto é um filme do diretor James Watkins com o famoso ator Daniel Radcliffe (conhecido pelo seu papel em Harry Potter) que alcançou bastante propaganda justamente pelo seu protagonista. O filme conta a historia de um advogado que se vê forçado a viajar para uma aldeia do interior para cuidar de um caso, mesmo que ainda não tenha se recuperado da morte da sua esposa que ele passou recentemente.

    Primeiramente, o filme tem paisagens excelentes. As locações do filme são magníficas, deixando com vontade de visitar os locais. Além das paisagens naturais, que dão um ar de interior da antiguidade, as locações de cidades passam muito bem a ideia de estar em um interior da Inglaterra antiga ou até na londrês antiga.

    Mas um ponto é o figurino, que também ficou muito bem feito. Existe uma diferença visível até entre as roupas usadas pelas pessoas na cidade e no interior. Como seria de se esperar daquela época. Até mesmo dos ares entre a cidade e o interior.

    Agora porque eu notei isso? Porque eu faço corte&costura e paisagismo? Não, juro. Porque o filme tem um clima de era vitoriana muito grande, causando uma impressão de realismo e não lhe tirando do clima do filme e sempre aumentando. Por algum tempo você até pensa que poderia ser a população que devia realmente ter suas crenças nessa época que estava criando aquele clima. Você se sente transportado direto para aquele ambiente, o que se torna muito importante para gerar esse clima de desconfiança do que é real ou mito no filme.

    Veja que o filme passa uma grande parte do tempo se preocupando em desenvolver e lhe prender na tensão da historia. Quem seria a mulher de preto? Ela seria um fantasma mesmo? Se for um fantasma, seria a mulher dele?

    O personagem muito bem interpretado pelo “Harry Potter” segue com suas motivações muito criveis, além de interpretar muito bem um pai que tem que ser melhor e mais forte por causa do seu filho. Tudo isso em uma interpretação muito contida, em que você olha alguém que passou por muita coisa, mas não pode demostrar, não tem para quem o intenda e tem que seguir em frente mesmo ainda não superado os seus traumas.

    O filme tem uma duração curta de uns 90 min., que acaba sendo um pouco curto. Mas, se o filme se estendesse mais, possivelmente perderia o ritmo ou seria adicionado na historia do filme elementos desnecessário ao ambiente. Nesse caso, a duração ser curta é uma coisa boa. Nesse caso, menos tempo é mais conteúdo.

    Sobre o final do filme, aguardem uma boa surpresa. O final eu classificaria como corajoso por não se render a ser mais agradável e não previsível por brincar com o que você sabe e o que você acha que sabe. Em nenhum momento sabemos de tudo e tudo é incerto, e o final não podia ser diferente.

    Pessoalmente, recomendo o filme porque eu gostei. Diferente de muitos filmes, esse da um ar de susto/tensão pelo seu desenvolvimento e interpretação dos atores, apesar de abusar de alguns clichês de vez em quando, mas sabemos que o que importa não é a historia e sim como ela é contada. E nesse caso foi uma excelente forma de contar uma historia de fantasma.

    Texto de autoria de Psycho Mantys.

  • Crítica | Os Vingadores

    Crítica | Os Vingadores

    Após uma longa espera, repleta de ansiedade e expectativa crescentes, chegou o evento mais importante da História da humanidade. E a conclusão (sim, já na segunda frase) é que é ótimo estar vivo nessa época. Os Vingadores finalmente chega aos cinemas, e o fato de todo mundo estar falando incansavelmente sobre o filme deixa mais difícil fazer uma análise “original”, então ligarei o foda-se pra isso e tratarei simplesmente de apresentar minha opinião.

    Em sua trajetória até aqui, o Marvel Studios optou por controlar fortemente suas produções, assegurando que tudo sairia de acordo com o planejado. Por conseqüência, os filmes anteriores foram muito mais “do estúdio/produtores” do que de seus respectivos diretores (quem chegou mais perto de colocar uma certa identidade foi Kenneth Branagh em Thor). Discussões artísticas a parte se isso é certo ou errado, o fato é que funcionou.

    Os heróis foram apresentados, o universo foi estabelecido, e chegou a hora do próximo passo. Fácil, alguns poderiam dizer: só juntar todo mundo pra dar porrada em alguém e pronto. Seria “massaveísticamente” divertido, lógico, mas porque não fazer um BOM FILME contendo isso? Então temos uma quebra do padrão, pois é inegável que em Os Vingadores muito do crédito se deve a Joss Whedon.

    Além da direção, ele fez modificações no roteiro quando assumiu o cargo, e conhecendo seu background, conclui-se que o cara acertou a mão. Quase um estreante no cinema, a experiência de Whedon em seriados de Tv e como roteirista de quadrinhos lhe ensinou a trabalhar com vários personagens dando a todos a devida atenção. O que, qualquer ameba deduz, era fundamental neste filme. Muito mais do que uma história mirabolante, o foco aqui é, e devia ser, a interação entre a galera. E numa palavra: SENSACIONAL.

    Quem já leu uma revista em quadrinhos na vida sabe que é lei: heróis saem na porrada quando se encontram pela primeira vez. E não se engane, este é um filme feito pra fãs. Então temos um festival de pequenas lutas, praticamente um todos contra todos. O detalhe positivo é que o roteiro conduz tudo isso de forma muito natural, evidenciando que todos estão acostumados agir sozinhos e não vão confiar de cara em desconhecidos. Inverossímil seria se todos fossem Super Amigos desde o início. Também com naturalidade vem a superação das desavenças quando o momento exige. Outro ponto inteligente do roteiro: não foi todo o planejamento da S.H.I.E.L.D. que botou os heróis pra trabalharem juntos. Foi a necessidade, o surgimento de “uma ameaça grande demais pra qualquer um deles enfrentam sozinho”. Como é bom quando os realizadores do cinema LÊEM os quadrinhos…

    Mesmo os personagens mais irrelevantes encontram seu espaço. Começando pelo melhor de todos (ironia mode on), o Gavião Arqueiro. Um zé ruela com arco e flechas no meio dos outros, muita gente questionava. Pois bem, amiguinhos: os caras não são idiotas, Barton é naturalmente colocado como um peixe fora d’água. Mas graças a um esperto artifício de roteiro, logo no início ele adquire uma posição diferente, ganhando uma participação mais ativa do que teria. E no fim das contas, ele é um agente fodão, que ta lá pra fazer aquilo que puder numa situação onde qualquer ajuda é bem vinda. E ele manda bem, simples assim. Jeremy Renner é um ator em ascensão, competente apesar de (na minha opinião) supervalorizado.

    Passemos então a (aaahhh…) Scarlet Johansson. Uma das boas surpresas do filme, devo dizer. Gostosa como sempre, mais uma vez com espertos enquadramentos de sua lendária e maravilhosa bunda, nenhuma novidade aí. Mas deu pra perceber uma boa atuação por parte dela, aliada a um desenvolvimento interessante da personagem Viúva Negra. Muito legal sua origem russa ser citada aqui (algo ignorado em Homem de Ferro 2), da mesma forma que seu passado com o Gavião. Ficou a curiosidade em saber mais sobre isso, de repente um spin off estrelado pela dupla seja uma idéia a ser pensada com carinho.

    Outro que surpreendeu foi o Hulk/Banner de Mark Ruffalo, um ator meio “mais do mesmo” que aqui conseguiu achar um tom que me agradou muito: algo entre a insegurança de um cientista meio loser em relações pessoais e a tranqüilidade de alguém que há anos convivendo com uma maldição, conseguiu controla-la. Ao contrário do que imaginei, Bruce Banner aparece bastante (o que não fica chato!) e o Hulk é usado com moderação, garantido níveis épicos de fodacidade quando parte pra ação. E na boa, pessoal, chega do eterno mimimi sobre o CGI do bicho ficar ruim, etc. Ele não é um ser humano grande e forte, é um monstro deformado. Não dá pra ficar “realista”. Algumas pessoas parecem desejar uma tecnologia que não existe. Vamos parar com a frescura e seguir em frente.

    Thor foi um personagem que me decepcionou um pouco, no sentido de sua relação com os outros. Lindos os quebra-paus contra Homem de Ferro e depois contra o Hulk, sem dúvida. Mas o fato do loirão já estar estabelecido e auto afirmado como “protetor da Terra” deixou pouco espaço pra um drama pessoal, uma evolução, além dele surgir um tanto abruptamente na meio da história. Seu interesse maior foi mesmo em relação a Loki, ainda tentando convencer o irmão a parar com as maldades. Postura recorrente nas hq’s, então não dá pra reclamar muito. Mas a impressão final é que, no caso dele, rolou um ctrl c no roteiro de Thor 2 e um ctrl v no meio da trama de Os Vingadores, fazendo com a jornada deste herói destoasse da dos demais. Chris Hemsworth mais uma vez manda bem.

    O outro Chris, o Evans, eternamente criticado por boa parte do público, também faz um bom trabalho. O que prejudica, e muito, o Capitão América, é a inexplicável mudança de sua roupa maneira pra um cosplay bem ridículo. Modernizar o uniforme pra que, após todo esforço que o filme solo teve pra combinar o aspecto super-heroístico com um visual militar? Pelo menos partissem pra algo mais sóbrio, talvez uma roupa de couro com um tom mais escuro, sóbrio. Aquele azul berrando deixou-o deslocado em meio aos outros heróis. Por outro lado, vê-lo muito mais ágil foi excelente, aproximando o personagem dos quadrinhos. Outra discussão pré-filme sempre foi sobre sua liderança (ou não) da equipe. Aqui ele não é, de fato, um líder inquestionável, apesar de ter seu momento de comandante de campo, visto sua experiência na Guerra. Isso se deve, porém, muito mais o fato do grupo ainda estar se formando (e o próprio Rogers ainda estar deslocado no presente) do que ter esse posto roubado por outro personagem de mais sucesso, como muitos imbecis pregaram aos quatro ventos.

    Pois o Homem de Ferro NÃO lidera a equipe, não comanda nada. Não aconteceu um fenômeno Wolverine aqui. Stark é o personagem mais legal, mais carismático, tem as melhores tiradas, Robert Downey Jr rouba a cena? Com certeza, mas sabiamente (graças a Deus) os caras não botaram o Ferroso pra dar ordens por conta disso. Ele ainda é o rebelde piadista, que apenas toma consciência da grandiosidade da situação e de sua própria importância no meio de tudo, e age de acordo. Sem nunca perder o humor mordaz. Se o herói se destaca, é naturalmente, não por ser “O” protagonista.

    Finalmente, o vilão. Tom Hiddleston mais uma vez ótimo no papel de um Loki eternamente movido pela inveja de Thor, isso é intrínseco do personagem. Muitos dos que estão criticando provavelmente desconhecem isso. Sem dúvida que todo seu plano, e movimentos para executa-lo, são bem “qualquer coisa” pra fazer a trama andar e os heróis brigarem entre si e depois se unirem. Sem dúvida um ponto pouco trabalhado do roteiro e o grande defeito do filme, porém perdoável. Como citado antes, o importante são os heróis interagindo, então a ameaça não ser tão bem desenvolvida é uma simples questão de falta de tempo. Falando em falhas, outro elemento que me incomodou foi a S.H.I.E.L.D. Emocionante ver o porta-aviões aéreo, nosso querido Samurai L Jackson tendo mais espaço pra ser mothafucka, hilário o agente Coulson se revelando um nerdão vergonha alheia, até Maria Hill em sua micro participação consegue ser legal. Mas a agência parece conseguir informações precisas das coisas muito rápida e facilmente, como que por mágica. Tudo bem que é uma central de Inteligência, mas esse é outro aspecto de um roteiro apressado. Mais uma vez, nada que comprometa a diversão.

    E esse é ponto principal, o filme é insanamente divertido. Ação desenfreada com toques de humor, a marca do Marvel Studios, agora numa escala maior. Pois Os Vingadores só pode ser classificado como um novo nível no cinema do gênero. Antes ficávamos feliz com qualquer adaptação, em seguida vimos que era possível ter bons filmes, e agora está provado que dá pra juntar um bando de heróis sem ficar galhofa. Se for algo bem planejado e executado, lógico. Então, Warner, já passou da hora de se coçar. Um mega filmaço com a Liga da Justiça é sim possível, e é o que todos enxergam e esperam pro futuro. Mas por enquanto, serei babaca ao encerrar o texto com um #ChupaDC.

    Texto de autoria de Jackson Good.

  • VortCast 13 | Os Supremos (Vingadores)

    VortCast 13 | Os Supremos (Vingadores)


    Flávio Vieira (@flaviopvieira), André Kirano (@kiranomutsu), Jackson Good (@jacksgood), Delfin (@DelReyDelfin) e Carlos Voltor (@CarlosVoltor) aproveitam a estréia de Os Vingadores para discutir sobre uma das obras mais relevantes dos quadrinhos de super-heróis da última década, Os Supremos, de Mark Millar e Bryan Hitch.

    Duração: 102 mins.
    Edição: Flávio Vieira e Rafael Moreira
    Trilha Sonora: Flávio Vieira

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    Comentados na Edição

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  • Crítica | Os Vingadores

    Crítica | Os Vingadores

    Há muito tempo venho largando aqui pelo Vortex Cultural um carinhoso apelido que foi inventado para o filme dos Vingadores. Esta mega produção da divisão cinematográfica da Marvel Studios vinha sendo carinhosamente chamada de “evento cinematográfico do ano” por várias pessoas, e eu resolvi aderir à causa.

    Os Vingadores sempre foi um sonho de todos os amantes do universo Marvel e de super-heróis em geral. O encontro da formação mais clássica do grupo nas telonas nunca havia passado disso. Pois bem, começamos a acordar deste sonho em 2008 com o lançamento de Homem de Ferro. Quando Nick Fury aparece na cena pós créditos deste filme, parado no apartamento de Tony Stark, tivemos a certeza de que ele estava vindo: Nosso sonho impossível viraria realidade.

    Então, quatro anos e quatro filmes depois, finalmente essa fantasia impossível tornou-se 100% realidade. São 3 horas da manhã do dia 27 de abril de 2012 e eu acabo de voltar da pré-estréia de Os Vingadores, mas até agora não me bateu um milésimo de sono. Não vou conseguir dormir tranquilo enquanto não contar exatamente o que foi Os Vingadores e por que esse filme é importante, na minha empolgada e nada balizada opinião, para a indústria cinematográfica e para o futuro dos filmes de super-heróis.

    Caso ainda não tenha ficado totalmente claro, Os Vingadores é simplesmente o maior filme de ação/aventura feitos nos últimos 50 nos, e provavelmente não será igualado pelos próximos 50! Um filme espetacular, bem humorado, respeitoso com os fãs e que vai marcar a vida de milhares de pessoas, a começar pela do diretor.

    Joss Whedon será lembrado, para todo o sempre, como o diretor que trouxe o grupo de super-heróis mais famoso da Marvel para as telas do cinema pela primeira vez. É inacreditável, na verdade, que alguém tenha deixado o filme nas mãos deste cara que, pasmem, nunca havia dirigido um filme inteiro antes! Eu não sei o que o pessoal da Marvel fumou antes de ligar pra ele e oferecer o trabalho, mas essa foi a aposta mais arriscada da história, sem dúvidas!

    Antes de entrar no plot, vamos só recapitular rapidinho o que o pessoal da Marvel largou na mão do diretor do cara: um personagem deus, um personagem indestrutível e incontrolável, um escoteiro super forte com um escudo errado, um gênio bilionário com tudo para roubar o filme de seu legítimo dono (leia-se: Capitones!) e dois personagens que nunca haviam sido explorados nos filmes introdutórios. Tudo isso junto no mesmo filme enfrentando um vilão que precisa ser muito foda, mesmo não tendo demonstrado antes fodulência o suficiente para bater de frente com esta galera… Fácil de fazer né?

    No filme, Loki é enviado à Terra por uma entidade desconhecida para roubar o cubo cósmico (que neste filme tem um outro nome que eu não consigo lembrar porque toda vez que ele era dito eu substituía a palavra estranha por “cubo cósmico”) da S.H.I.E.L.D.. Em troca da fonte inesgotável de poder, o meio-irmão de Thor receberia o controle de nosso lindo planetinha azul e seria o que sempre quis ser quando vivia em Asgard: rei do mundo e senhor de escravos.

    Diante do poder incomparável de Loki e seu bastão de energia vindo diretamente dos sets de filmagem de Stargate, Samuel Fury se vê obrigado a reativar o Projeto Vingadores, recutrando os heróis mais poderosos do planeta. Thor, Steve Rogers, Tony Stark, Bruce Banner, Clint Barton e Natasha Romanoff (gostosa) devem aprender a trabalhar em equipe para derrotar Loki e seu exército ciborgue de uma dimensão desconhecida, recuperar o cubo e destruir o máximo possível da ilha de Manhattan.

    O plot não tem nada de espetacular, isso é fato. O que é realmente espetacular é a forma como ele foi trabalhado dentro do roteiro, muito bem elaborado, diga-se de passagem. Whedon participou ativamente da elaboração do roteiro também, o que pode explicar boa parte do excelente resultado que conseguiu trabalhando uma história que não tinha nada de extraordinário. O filme esbanja ação e tem momentos de comédia tão bem localizados que até eu gargalhei no cinema (inclusive fazendo uma referência FANTÁSTICA a uma conhecida empresa do pessoal aqui do blog: O Boston Medical Group). Todos os recursos que estavam a disposição de Whedon e todas as adaptações necessárias foram utilizadas (e muito bem utilizadas) para manter o ritmo e não ofender os fãs no cinema. Vou enumerar as 2 que achei mais interessantes:

    A primeira, mais visível, e talvez mais importante adaptação que fez-se necessária diz respeito ao dono do filme. Quando a Marvel lançou os filmes preparatórios para Os Vingadores, Robert Downey Jr. mostrou ser “o” Tony Stark. Dos filmes anteriores, o que fez mais sucesso e o personagem mais querido da galera foi o Homem de Ferro. Sem ter como colocar outro personagem como chamariz para o filme, a equipe de roteiristas e o diretor deixaram o filme nas mãos do Stark, e ele óbviamente não decepcionou! Ele não é o líder do grupo de super-heróis, como muitos pensaram (este cargo é ocupado relativamente bem pelo Capitas), mas é o cara mais foda, mas engraçado e é o dono do filme.

    O segundo aspecto diz respeito ao cara errado da trupe. O Hulk é um personagem errado para se colocar num filme como este sem que seja modificado totalmente. Talvez pelo fato de ele não trabalhar muito bem em equipe, talvez pelo fato do Hulk de computador estar sempre com cara de dor de barriga, optaram por deixar suas aparições meio de lado. Ele aparece pouco no filme, mas sempre há um momento OMFG quando ele bate em alguém (amigo ou inimigo). O CGI que gerou o mostro não é mal-feito, mas incomoda na telona, ainda que ele seja o protagonista de uma porradaria homérica com o Thor e outra meio decepcionante com o irmão do lourão(ui!).

    Mais alguns pontos merecem destaque como, por exemplo, a bunda atuação da agente Romanoff(gostosa) na trama, a “massaveísse” do Gavião Arqueiro (que, para o desgosto do Jackson, não usou seu uniforme cláááássico), o escudo de vibrânio do Capitas que pára ou rebate as coisas de acordo com a vontade do Chris Evans e, logicamente, as sequências de montagem e desmontagem da armadura do Robert Downey Stark.

    Os Vingadores foi, para mim, uma experiência única no cinema. Chutou nádegas “Nolanianas” e mostrou para Warner/DC que é possível, SIM, fazer um filme de heróis que seja vendável pro público geral e que não desrespeite os fãs. Duas horas de filme que passaram sem que eu pudesse olhar para o lado ou desfazer o sorriso idiota na minha cara. O filme prende, tem boas atuações (destaque para a bunda atuação da Scarlett e sua maravilhosa roupa de couro) e um final interessante. Não preciso dizer que quando digo “final” quero dizer “cena pós-créditos”, não é?

    “The Avenger é o evento cinematográfico do século, Aoshi?”
    CERTEZA!! Desliga essa computador, corre pro cinema e, sendo fã de quadrinhos ou não, tenho certeza que você vai concordar comigo, ou não…

  • Resenha | Slash – Anthony Bozza

    Resenha | Slash – Anthony Bozza

    slash - anthony bozza“Parece exagerado, mas não significa que não aconteceu.”

    A frase se encontra na capa do livro. Ela prepara o leitor para uma história regada a vodka, heroína, sexo e muito rock n’ roll.

    Saul Hudson, mais conhecido como Slash, viveu. E por algum milagre divino ou fisiológico, ainda vive. O exagero é constante na vida do guitarrista, às vezes assusta, e gera dúvidas se realmente aconteceram. No final das contas, isso não importa. Vale a diversão da leitura.

    Em parceria com o escritor Anthony Bozza, Slash conta toda sua história com muitos detalhes, desde a infância até a gravação do segundo disco de sua nova banda, o Velvet Revolver. Sim, o grande destaque é a sua trajetória dentro do Guns n’ Roses, da criação até sua saída. Muitas curiosidades sobre a composição das músicas, de como surgiu o lendário riff de Sweet Child O’ Mine, origem das idéias das letras, e claro, os ataques de babaquice de Axl Rose. Todos os bons e maus momentos são relatados de forma bem imparcial. E um cara que viu amigos morrerem de overdose (ele próprio sofreu várias) e tem muita história pra contar.

    Narrado em primeira pessoa com linguagem bem informal, o livro possui uma narrativa muito boa, quase uma conversa de bar. Quem é fã do Guns, precisa ler e ter esse livro. Se você apenas gosta de rock n’ roll, vale muito a pena conhecer a história desse ícone chamado Slash.

  • Resenha | Necropólis: A Fronteira das Almas – Douglas MCT

    Resenha | Necropólis: A Fronteira das Almas – Douglas MCT

    Necropólis-A-Fronteira-das-Almas-Douglas-MCT

    Um livro se compra pela capa? No caso de Necrópolis: A Fronteira das Almas, de Douglas MCT, Ed. Draco, 2010, bom, eu comprei por culpa da arte competente de Victor Negreiro.

    Vamos a curta premissa do livro: Verne Vípero (homenagem ao Julio Verne?) é um rapaz cético que perde seu irmão Victor de causa misteriosa, e depois de descobrir que tem chances de salvá-lo do abismo da inexistência, ruma ao submundo de Necrópolis.

    Com essa interessante premissa que remete ao mito grego de Orfeu aliada a arte da capa, confesso que depositei uma certa expectativa no livro. Entre a compra e a leitura foram cinco meses, o que aumentou bastante minha curiosidade em explorar o livro.

    Quando comecei a ler, vi a forma como Douglas conseguiu demonstrar como domina a narrativa, os maneirismos do autor, a construção da trama, dos personagens e a forma como eles se relacionam, vi que tinha exagerado na expectativa.

    A trama é interessante, a caracterização em um primeiro momento dos personagens idem, mas quando segue a leitura, principalmente em Necrópolis, o leitor se vê em um excesso de referências: mitologia grega (a mais interessante), cultura rpgistíca (grupo que parte para uma aventura), vampiros, lobisomens, duendes, magos, dragões e outras criaturas.

    Outro incômodo são os maneirismos do autor: Douglas MCT trata o leitor como leigo, explicando algumas situações óbvias ou até aquelas mais complexas que se tornariam mais interessantes sem este recurso; adianta certos perigos desnecessariamente, cortando o clima que acabava de ter criado e diminuindo o possível impacto que teriam mais adiante; o estilo de escrita contraditório (que não sei se foi proposital) incomoda bastante, como por ex: Verne revela o que descobriu em um livro mágico quando o avisam que aquilo é pessoal, e em outros trechos diversos pelo livro: “Somente as famílias que tiveram a perda de suas crianças naquela semana não compareceram ao velório de Victor. Ainda assim, podia-se ver um Aziani e um Torino dentre os presentes”.

    O leitor pode se chatear também devido a algumas situações mal desenvolvidas:
    em Necrópolis, Verne recebe ajudas diversas simplesmente porque o acham simpático ou que se solidarizaram com a sua busca, tudo de forma muito brusca; o ladrão Simas tem um problema interessante com a bebida o que infelizmente é pouco explorado, ele é assim e pronto; Verne é cético, mas quando está em Necrópolis as vezes acredita no fantástico a sua frente, as vezes não; na maioria dos casos os diálogos também são mal desenvolvidos e não soam verídicos, além de falhar em demonstrar as emoções dos personagens.
    Por último, a narrativa é rápida demais, não conseguindo desenvolver os personagens e as situações como deveria.

    Por outro lado, se ganha muito interesse em explorar o psicológico do protagonista. Como disse Leonel Caldela no prefácio do livro, Verne sai em busca de Victor em Necrópolis e encontra a si mesmo, o que é surpreendente, já que sua cidade natal se chama “Paradizo”. Na terra, Verne possui um amigo imaginário, necessário a qualquer criança com imaginação, o que o torna mais humano e que o fez um protagonista fascinante. O caminho do seu auto-descobrimento e ceticismo constante em um mundo fantástico não deixam a desejar, apesar de incomodarem em certas partes.

    Os personagens em Necrópolis são bem definidos e carismáticos: a bela mercenária, o ladrão amigo, o conde misterioso, enfim, personagens que cativam quando se lê. O desfecho do livro também é surpreendente, me instigando a esperar por uma continuação.

    No entanto, discordando de Leonel Caldela, achei a primeira parte do livro, que se passa na cidade italiana de Paradizo mais surpreendente do que Necrópolis. É aqui na terra onde se localiza o conflito mais interessante de todo o livro: a morte misteriosa de crianças (entre elas o irmão do protagonista) e como Verne e a comunidade lidaram com isso, além dos dois personagens mais cativantes: Elói, que vive junto aos ciganos, mas tem um passado oculto, e Carmecita Rosa dos Ventos, a vidente de Paradizo.

    Pontos para a Editora Draco pelo ótimo trabalho de produção da obra, e a aposta em publicar um tipo de fantasia diferente, como é esta dark fantasy de Douglas MCT, mostrando variedade positiva em seu catálogo.

    Vale a leitura? Sim, pois é um dos poucos livros brasileiros de dark fantasy que tenho conhecimento dando personalidade a obra, e, apesar dos problemas, a leitura agrada e possibilita a exploração tanto do submundo fascinante de Necrópolis quanto do protagonista Verne Vípero.

    Texto de autoria de Pablo Grilo.

  • Agenda Cultural 39 | Terror, Aventura e Muita Velocidade

    Agenda Cultural 39 | Terror, Aventura e Muita Velocidade

    Flávio Vieira (@flaviopvieira), Rafael Moreira (@_rmc), Amilton Sena (@amiltonsena), Jackson Good (@jacksgood), Pedro Lobato (@PedroLobato) se juntam para comentar os principais filmes que rolaram nas últimas semanas. No bloco de literatura, Mario Abbade (@fanaticc) comenta do livro que conta um pouco sobre as máquinas de Steve McQueen. Fechando o episódio, contamos ainda com a participação de Vlad Focus e Carlos Tourinho trazendo dicas de Quadrinhos e Literatura.

    Duração: 91 mins.
    Edição: Rafael Moreira
    Trilha Sonora: Flávio Vieira

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    Comentados na Edição

    Pauta Livre News
    Multiverso DC (Comicpod)
    Vlog sobre Fúria de Titãs 2

    Cinema

    Compramos um Zoológico
    O Despertar
    Crítica Precisamos Falar Sobre o Kevin
    Reis e Ratos
    Crítica A Mulher de Preto
    A Filha do Mal
    A Dama de Ferro
    Poder Sem Limites
    Crítica John Carter: Entre Dois Mundos
    Fúria de Titãs 2

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    McQueen’s Machines: The Cars and Bikes of a Hollywood Icon
    Apocalipse Zumbi: Os Primeiros Anos

    Quadrinhos

    Agente Secreto X-9

  • Review | F.E.A.R.

    Review | F.E.A.R.

    Pode até ser uma coincidência, já que o nome do jogo significa: First Encounter Assault Recon, mas o fato é que o jogo faz jus ao nome pronunciado. Por que se você se assusta com Doom 3, Resident Evil 5 ou Half-life, você verá que F.E.A.R. realmente dá medo.

    Essa mistura de terror com ação em primeira pessoa, não foi uma ideia original, mas talvez a que mais deu certo. Uma vez que o jogo nos deixa entretidos com o combate, tiroteio e tal, também nos deixa com medo, por repentinos fantasmas e sombras que aparecem no decorrer da história.

    Se você espera um jogo com enredo extenso, diálogos e videos, irá se decepcionar. O Jogo é mais focado na ação do que na história. O que é ruim para os players que buscam a origem de tudo aquilo, o porquê de você ser membro de um grupo que é especializado em paranormalidades… entre outros detalhes.

    Sua primeira missão como agente F.E.A.R., é encontrar e eliminar o soldado modificado geneticamente pela corporação tecnológica Armacham, Paxton Fettel.

    A jogabilidade é o que mais chama atenção em F.E.A.R. Modos de combate como o bullet time, são o ideal para aqueles que ainda não estão acostumados com a sensibilidade de armas em FPS. Outro ponto positivo, é o combate corpo a corpo, enquanto a maioria dos jogos de tiro em primeira pessoa, limita o jogador apenas a um golpe com a arma, F.E.A.R. foi mais além e o jogador pode dar rasteiras e chutes.

    O que tornou o jogo menos real, foi esse modo “cooperativo” com o seu time. Em muitos jogos, quando atiramos em alguém do próprio time, mesmo que acidentalmente, a equipe toda começa a disparar pra cima do jogador. Isso não acontecer em F.E.A.R. Se você atira em algum aliado, nada vai acontecer. E pra quem curte detalhes, isso é realmente muito importante.

    Se na jogabilidade do game não encontramos pontos negativos, nos gráficos encontramos alguns, pontos que não são prejudiciais ao enredo, mas que poderiam ajudar a tornar o jogo um pouco mais realista. Um exemplo disso são as lâmpadas dos ambientes. Você pode atirar nelas que nada acontece, algumas ficam até piscando por algum tempo, mas depois voltam ao normal e intactas. Se você atirar em uma janela, de um local onde você não pode executar alguma ação, simplesmente nada acontece, além de coisas como  ao atirar em um personagem morto, ele apenas vai se esvair em sangue, porém, não tem perfurações dos projéteis.

    Mas é claro que também houve pontos positivos e isso foi importante. O fato de você poder matar os inimigos, arrancar cabeças e jogá-las longe, por exemplo. O fato é que, tendo pontos negativos e positivos, o jogo se tornou um dos preferidos para os players que gostam de tiro em primeira pessoa. Talvez seja por que é um jogo que realmente causa medo, ou até mesmo pelo magnífico modo FPS que F.E.A.R. proporciona.

    Seja pelo sentimento de medo ou pela ação/enredo, por que mesmo sendo lançado em 2005, F.E.A.R. é um dos melhores jogos da atualidade.

    Texto de autoria de Jean Dangelo.

  • Review | Merlin

    Review | Merlin

    merlin poster

    A historia começa com Merlin (Colin Morgan) chegando a Camelot, ainda jovem, para aprender mais sobre como usar magia com um curandeiro médico Gaius (Richard Wilson). Logo na chegada, Merlin descobre que seu futuro como bruxo não será fácil em Camelot, o Rei Uther Pendragon (Anthony Head), declarou sentença de morte a todos os que usarem magia próximo a Camelot.

    Arthur, o príncipe bastardo herdeiro, treina para ser um grande guerreiro e um Rei melhor que seu pai foi. Encontra em Merlin um servo fiel e um Herói em secreto, mas não apenas isso, também um grande amigo. Gaius, amigo, tutor e professor de Merlin, deu a ele o seu livro de magias, artefato raro e que deve ser escondido de todos para não ter problemas. Morgana (Katie McGrath) ainda não tem conhecimento de suas habilidades e acredita que suas premonições sejam apenas pesadelos.

    A adaptação da história ficou um pouco distorcida do que realmente é, mas é normal este tipo de situação quando se adapta grandes livros, mitos, obras e contos para telinha ou a telona.

    Merlin, foi o maior bruxo de todos os tempos, e vemos parte de sua história quando jovem até ele se tornar este poderoso mago e por tudo o que ele passou até ganhar a confiança de Arthur e de todo o reino. A Távola Redonda, Excalibur, Lancelot, são ainda alguns dos poucos fatos que prometem que teremos mais do que apenas 3 temporadas.

    Falando em Lancelot, ele dá as caras na série. Salva Merlin de uma criatura mágica e tenta conquistar não só a confiança de todos, mas a confiança em si próprio. Lancelot foi interpretado por Santiago Cabrera, alguém lembra? Mister Isaac Mendez, o pintor chapadão que via o futuro em Heroes!

    Merlin estreou na BBC em 2008 e já esta caminhando para sua terceira temporada. Atualmente, no Brasil, pode ser encontrado apenas em DVDs pois nenhuma rede de televisão comprou os direitos da série.

    Gosta de historias épicas? Assista Merlin, apenas 13 episódios que garantem diversão e entretenimento.

    Texto de autoria de Henrique Romera.

  • VortCast 12 | Clint Eastwood – Parte 3

    VortCast 12 | Clint Eastwood – Parte 3

    Para concluir a trilogia “Clint Eastwood, o diretor”, Flávio Vieira (@flaviopvieira), Rafael Moreira (@_rmc), Jackson Good (@jacksgood), Levi Pedroso (@levipedroso), Mario Abbade (@fanaticc) e Ivan Motosserra (@ivanmotosserra) se reúnem e fecham o arco sobre a filmografia do cineasta lançada até o momento. Não deixem de conferir esse mergulho na obra de um dos mais influentes diretores norte-americanos.

    Duração: 117 mins.
    Edição: Flávio Vieira
    Trilha Sonora: Flávio Vieira

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    Crítica Sobre Meninos e Lobos – Compre aqui
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    Crítica A Conquista da Honra – Compre aqui
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  • VortCast 12 | Saga Crepúsculo – Parte 1

    VortCast 12 | Saga Crepúsculo – Parte 1

    Em um rompante de emoção, Flávio Vieira (@flaviopvieira), Rafael Moreira (@_rmc), Bruno Gaspar e Pedro Lobato (@pedrolobato) se reúnem para comentar uma das maiores sagas literárias e do cinema, Crepúsculo. Nesse podcast descubra como abrir o coração para a obra de Stephanie Meyer; quem é mais bonito, Edward ou Jacob; e qual será o destino de Bella. (mais…)

  • Review | Universe Sandbox

    Review | Universe Sandbox

    Você é fã do Carl Sagan, mas nunca teve coragem ou capacidade de levar a astronomia, ou astrofísica adiante, mesmo assim continua curioso sobre o assunto, então esse é provavelmente um simulador que vai lhe agradar.

    Universe Sandbox, ele propõe exatamente o que diz o título, uma caixa de areia gigante, com materiais como estrelas, cometas, asteroides, planetas, galáxias. Com todos esse pequeninos objetos em mãos, você pode fazer o que você bem entender. Desde observar a maravilha da Via Láctea se chocar com Andrômeda. Soltar um pulso de luz da terra, com o modo de jogo em tempo real, e observar esse pulso chegar em cada um dos planetas do sistema solar e o tempo que demoraria isso, e claro adiantar a velocidade, e ver o mesmo pulso de luz, nas bordas da nossa galaxia, alguns milhares de anos depois. Além de colocar a terra do lado de Jupiter, do lado do sol e do lado da VY Canis. Apesar que eu não sei se lado, nesse caso é a melhor palavra, mas enfim, deu pra entender o que eu quis dizer.

    No fim das contas, Universe Sandbox, é mais um simulador de gravidade do que qualquer outra coisa. E nisso, do ponto de vista leigo e recreativo, ele é bem interessante. Ao criar um sistema solar por exemplo, você pode acompanhar o rastro dos planetas e da própria estrela orbitando, além de fazer algumas maluquices, que planetas são estilingados pela força gravitacional. Ainda sobre as órbitas, o sistema é bastante complexo, tudo depende das suas aspirações. Uma das coisas que sempre lembro é que mercúrio, tem uma órbita excêntrica, apesar de não saber exatamente o que isso significa. Então lá fui eu colocar uma órbita bastante excêntrica à Mercúrio, no meu novíssimo sistema solar.

    Agora, já que eu citei lá no inicio, sobre uma colisão de galáxias, que é algo no mínimo colossal, colisão de planetas e sóis deve ser ainda melhor, certo?

    Um vídeo do que eu esperava da colisão, pra ilustrar.

    Errado, esse é o ponto mais decepcionante de Universe Sandbox. Uma das primeiras coisas que fiz, foi colocar 2 sóis, pra se baterem de frente, já estava esperando um show daqueles. E nada disso, eles apenas se fundem num outro sól, com o dobro de massa e um diametro um pouco maior. E isso se repete com todos os objetos que se colidem, sejam planetas, sóis, o que for, o único que gera, algumas partículas na superfície depois de uma colisão, são os asteroides, mas nada que se diga, nossa, que coisa mais legal do mundo.

    O ótimo jogo Osmos ilustra bem a colisão entre objetos

    Claro que toda essa simulação gravitacional, aliados a bons graficos em 3d (apesar de simples) tem um custo. E o custo é processamento. Ou seja, muitas das ações mais complexas do simulador, podem se tornar lentas, mesmo em computadores potentes.

    Se você se interessou, acho que vale conferir esse simulador independente desenvolvido por Dan Dixon, o site é http://universesandbox.com/, eles oferecem um demo totalmente funcional, para experimentar por 1 hora. E também tem uma versão gratuita mais simples. No próprio site, também tem um monte de vídeos, imagens, tutorais sobre o jogo. Que inclusive, acompanham o próprio simulador.

    Eu no fim das contas, percebi que apesar de gostar de Universe Sandbox, o que eu realmente achava mais interessante, era ver o resultado final, de alguma coisa feita por lá e não o processo a se fazer, portanto é um daqueles casos, em que pra mim é mais legal ver os vídeos dos feitos no youtube, do que jogar propriamente. Portanto, confira o vídeo da Via Láctea se chocando com Andrômeda, que foi o que me fisgou para conhecer o jogo.

  • Review | Limbo

    Review | Limbo

    Defina Limbo em uma palavra. Um pesadelo. Mas no bom sentido, é claro. E assim vamos para mais esse belíssimo trabalho de uma produtora independente. A Playdead, dinamarquesa, fundada por Arnt Jensen e Dino Patti. Que por enquanto conta no seu curriculum apenas com Limbo, lançado em 2010 com exclusividade de mais ou menos um ano, para Xbox Live Arcade. E o que eu posso dizer deles é, que baita começo de carreira.

    Limbo é o que eu considero mais um daqueles jogos artísticos, que citei num anterior review de Machinarium. Nesse caso, muito em função de um visual e até sonorização,  minimalista e simples, que encaixa perfeitamente com a proposta do jogo como um todo.

    Você não tem introdução, créditos iniciais, tutorial. Você não tem nada, apenas um mundo preto, branco, granulado e esfumaçado. Um clima de filme Noir tenso. Em que, aparentemente você acaba de acordar. Logo de início além do visual, já vem um primeiro estranhamento, não existe música de fundo. Todos os sons são muito sutis e a trilha sonora, só é colocada em momentos chave, para criar o clima ideal para cada situação do jogo, e é incrível como um jogo preto e branco, com pouquíssimos detalhes, consegue criar um clima tão tenso em certos momentos.

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    E você acha que vai ser mais um jogo de plataforma, com um visual maneiro. Mas Limbo é muito mais que isso. Logo de início, o primeiro puzzle, pra valer, já mostra o que virá pela frente. Assim que você encontra o primeiro local com água, o game designer, claramente brinca com um clichê nesse tipo de jogo, em que o personagem não sabe nadar. Ele te induz a pensar da forma “mais fácil”, que seria a mais comum, a ficar tentando o obvio, até que você para pra pensar, e realmente consegue resolver o problema. Que era qualquer coisa, menos o óbvio. E Limbo vai te fazer fazer passar por isso do começo ao fim. Eu não consigo me lembrar de outro jogo, que tenha brincado tanto com o jogador, em induzi-lo ao erro, tão bem quanto Limbo.

    A jogabilidade, é extremamente simples, movimento, salto e ação, que incluir, pegar, apertar botões. O jogo não exige que você seja o mestre da coordenação motora, apertando mil botões por segundo. Você só precisa ter uma estratégia correta para cumprir os desafios. Que inclusive seguem uma curva de aprendizado e dificuldade, quase que perfeita, não há um grande salto, ele começa relativamente fácil, aumentando o grau cenário a cenário e no final eles são realmente difíceis.

    A história de Limbo, talvez seja a parte mais controversa do jogo, parte da crítica, a avaliou como inexistente. O que pra mim é uma bobagem sem tamanho. Como disse no começo, eu classificaria Limbo como um pesadelo. E o motivo é que, num pesadelo ou sonho, você não tem controle dos seus atos e nem do ambiente, você é conduzido através de uma narrativa, que foi criada por sua própria mente e apesar disso o máximo que você tem a fazer é acompanhar, não há controle, só existe sensações. Depois que acaba, muitas vezes de forma abrupta, sem seguir uma curva de roteiro comum. Você só tem lembranças, muitas vezes vagas, que você acaba preenchendo à sua vontade e imaginação, para que aquilo faça sentido ou que você possa partir para alguma interpretação.

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    A meu ver, o plot de Limbo é justamente isso. Enquanto alguns consideram que não há plot, a meu ver, tudo em limbo faz parte da história e da imersão. A história que, principalmente, você vai construir e preencher as lacunas com o que você tem de informações, ou pra onde sua cabeça achar melhor. Toda a arte visual, monocromática, minimalista, com detalhes que você não sabe exatamente o que representa. A trilha sonora em momentos chave e um quase estado de silêncio em outros. Eventos e situações estranhas, desencontradas, impossíveis de se acontecer na nossa realidade. Contrastando com a fragilidade física do próprio personagem. E pra fechar, o próprio final do jogo, que não vou contar, mas termina também de forma abrupta, como num sonho. Portanto a história de Limbo pra mim, provavelmente terá significados diferentes para cada jogador que se dispuser a pensar um pouco, e realizar,que ele não está vendo um filme do Stallone e sim, um jogo autoral.

    Para finalizar, Limbo é uma obra prima, um daqueles jogos em que eu queria poder dar nota numérica aqui no Vortex, porque seria um 10 com louvor, em todos os quesitos. Um dos poucos jogos de plataforma que me senti imerso pra valer em todo o jogo. Puzzles eficientes. Duração ideal. Trilha sonora e toda a parte gráfica do jogo, impecáveis. Enfim, jogue Limbo, porque nada do que eu falar aqui, vai reproduzir a verdadeira experiência do jogo.

  • Review | Afro Samurai

    Review | Afro Samurai

    afro samurai

    Tudo começa com uma decapitação. O pequeno Afro presencia a morte de seu pai por um tal de Número 2, um assassino muito poderoso. A partir daí, a motivação de vida dessa criança é vingar seu pai. Afro cresce, e já vemos que o mesmo está sendo perseguido por vários assassinos profissionais que buscam a faixa que está amarrada em sua testa. Qual a importância dessa faixa?

    Afro Samurai já se diferencia dos outros mangás por causa de seu protagonista: um samurai negro. A princípio, parece que o personagem é apenas um psicopata frio, mas isso é esclarecido posteriormente, quando seu passado é explorado. No momento, ele está sendo perseguido por vários assassinos profissionais que buscam a faixa amarrada em sua testa. Estranhamente, o Número 2, quando matou o pai de Afro (que foi chamado de Número 1), pegou a faixa que o mesmo estava usando, e declarou que agora tinha o Poder de Deus. Tudo indica que essas faixas não são comuns.

    A história se passa em uma espécie de Japão feudal com aparatos tecnológicos. Uma mistura de espadas e máquinas, parecido com o que os jogos de Final Fantasy fazem. O mangá é curto, apenas 2 volumes, portanto não espere uma história muito aprofundada e cheia de detalhes. Mas por incrível que pareça, o principal é explicado, deixando poucas coisas em aberto. O primeiro volume do mangá é 90% pancadaria, sem muitas explicações sobre a história. Já no segundo volume, há uma boa passagem pelo passado de Afro.

    Vale destacar que Afro Samurai, em 2007, virou um anime com 5 episódios. A produção teve parceria com o ator Samuel L. Jackson, que dublou Afro e um outro personagem que o acompanha. É interessante que a dublagem americana é a mais fácil de se encontrar. A própria MTV Brasil, quando transmitiu o anime, usou a dublagem americana. Pesquisando um pouco mais sobre Afro Samurai, vi que lançaram, em 2009, um filme para TV continuando a história e, após esse filme, o autor do mangá, Takashi Okazaki, refez a história, contando-a em apenas 2 volumes. Então, o mangá que comentei acima é justamente esse remake.

    Os desenhos são bem legais, num estilo meio “sujo” e “rabiscado”. A arte é toda em preto e branco, tendo apenas o vermelho do sangue. O único problema é que, nas cenas mais escuras, os desenhos ficam um pouco confusos, mas nada que prejudique a obra. Vale ler o mangá e ver o anime, até porque possuem muitas diferenças. Não é uma obra extraordinária, mas garante um ótimo entretenimento.

  • Review | The Humble Bundle para Android 2

    Review | The Humble Bundle para Android 2

    Antes de qualquer coisa, vale uma apresentação do que é o Humble Bundle, ou o pacote humilde, para quem não conhece. A premissa do Humble Bundle, é fazer um pacote de jogos indies e vender pelo valor que o comprador achar mais justo. Para tanto ajudar os desenvolvedores, quanto deixar na mão dos compradores, o quanto eles acham que vale. Exatamente isso, você pode pagar 1 centavo de dólar se quiser, e é interessante, quando você coloca no total a pagar, menos de 1 dólar, eles dizem que você não tem coração, e um captcha pra provar que você é humano, além dessa imagem.

    Outro motivo também que vale a pena dar mais de 1 dólar, é que, você irá as receber os jogos no Steam, através de uma chave de ativação. Menos de 1 dólar, sem chave de ativação. Outro agrado que pode te fazer dar um dinheiro a mais, é porque quando você paga o valor da média, mais 1 centavo que seja, você recebe um jogo adicional. Quando eu comprei a média estava em U$6.42. Por exemplo.

    Outra coisa interessante, é que nesse caso o Humble Bundle está focado nos jogos para Android, ou seja mobile, mas todos os jogos também, estão disponíveis para outras plataformas, PC, Mac e Linux. Isso é ótimo, porque eu por exemplo, não tenho um Android, mas pude comprar do mesmo jeito. Dito isso, quero dizer que, meu review dos jogos, foram baseados, jogando no computador, e não na plataforma ideal, talvez, para alguns deles. O que pode ter prejudicado um pouco a experiência, mas durante cada review individual, eu deixo isso claro.

    Um último detalhe geral do Humble Bundle, é como é feita a divisão de valores que é arrecado. Você por exemplo, quando vai comprar, pode escolher, quanto você quer mandar para o Humble Bundle, quanto para os desenvolvedores e quanto para a caridade. A divisão padrão, se não me engano é 10% HB, 30% caridade e 60% desenvolvedores. Isso que é ainda mais interessante, você pode doar o quanto quiser, e destinar tudo para a caridade, por exemplo.

    Eu fiz uma espécie de mini review, sobre cada um dos jogos, mas como ficaria grande e pesado demais para um post só, cada jogo tem o seu dedicado, e os links seguem abaixo. E as particularidades específicas dos jogos, seguem comentadas após os links.

    Mini Review de Swords and Soldiers

    Swords and Soldiers foi, para mim, o melhor jogo desse Humble Bundle, inclusive ele era o jogo em que só se recebia, se o valor pago, fosse acima da média.

    Outro detalhe é que comprando-o você também recebe os arquivos da trilha sonora, que são bem legais.

    Mini Review Snuggle Truck

    Snuggle Truck, foi adicionado ao Humble Bundle, depois do início das vendas. E é um jogo no melhor estilo Stunt Truck, a lá Trials HD.

    Esse é mais um que acompanha a compra, os arquivos de trilha sonora.

    Mini Review de Canabalt

    O jogo mais simples do Humble Bundle for Android 2, e também acompanha a trilha sonora, para baixar.

    Mini Review de Zen Bound 2 

    Um dos jogos, em que eu penso, a experiência em se jogar no computador e no celular, deve mudar por completo, sendo muito melhor, no celular.

    E com ele também acompanha os arquivos de trilha sonora, comprando pelo Humble.

    Cogs

    Avadon: The Black Fortress

    O único que em sua versão mobile, para Android, só está disponível para tablets. Para computadores, normal, todas as plataformas, como os outros. Inclusive, desse Humble Bundle, acredito que é o jogo mais complexo. E tenho certeza que é o com gameplay mais longo. Perto de 40 horas.

    Visto todos os jogos, não tem como não falar que vale a pena comprar esse pacote, até porque, você pode pagar exatamente o que você acha que vale. Sendo ainda, que comprar todos separados, custaria algo em torno de $62 dólares.

    Na minha opinião, a não ser que você não se interesse pela premissa de nenhum dos jogos, vale a pena com certeza. Acho até mais, vale a pena mesmo, é pagar acima da média, e receber o Swords and Soldiers, que foi o que mais me agradou em todos.

    Lembrando, que todos eles, são livres de DRM, e pra várias plataformas, inclusive Linux, que normalmente é neglicenciado pelos desenvolvedores. É baixar e jogar. E inclusive, você pode baixá-los, via bittorrent, legalmente para que fique claro. Só por essa confiança no comprador de uma ponta a outra, já é digno de louvores, e merce aplauso pela iniciativa. Então corre lá, que daqui a pouco acaba.

  • Review | Snuggle Truck

    Review | Snuggle Truck

    Esse post faz parte de uma série de 6 mini reviews para cobrir o review do Humble Bundle for Android 2, então, se você ficar perdido, por eu usar alguma referência cruzada, confira, o post principal.

    Snuggle Truck é um jogo no melhor estilo Stunt Truck, a lá Trials HDMas nesse caso, um pouco diferente, você não se preocupa com o dano do carro, nem se ele está de ponta cabeça ou não. O que você tem que fazer é, levar os animais que estão na caçamba da sua caminhonete, inteiros para o Zoológico. Enfim, é mais um jeito de se repaginar esse tipo de jogo, tão frequente desde o tempo dos primórdios dos jogos em flash, até hoje.

    Snuggle truck 2

    No fim das contas, para jogar no computador, Snuggle Truck, não funciona. Pode te render alguns minutos de diversão, com essa premissa bem batida, mas chega uma hora, que enjoa, e essa hora, costuma ser bem rápido. Mas talvez no celular, ele tenha uma vida mais longa, seja mais interessante, um bom companheiro de banheiro, ou de filas. Infelizmente não pude testar.

    O ponto positivo de Snuggle Truck, está para o gerador de mapas, que é bem amigável e simples de se utilizar, em minutos você já criou um mapa maneiro, submeteu online, e outras pessoas já podem estar jogando. Tanto como você pode jogar o mapa de outras pessoas. No mais, é um passatempo, de vida curta.

    Um último comentário sobre jogo, ele é desenvolvido pela Owlchemy Studios, e essa brincadeira com o Owl (Coruja), vai por todo o tempo, por exemplo, quem te explica, os tutoriais, é Owlbert Einstein. Hahaha. Um trocadalho engraçarilho.

  • Review | Cogs

    Review | Cogs

    Cogs-game

    Esse post faz parte de uma série de 6 mini reviews para cobrir o review do Humble Bundle for Android 2, então, se você ficar perdido, por eu usar alguma referência cruzada, confira, o post principal.

    Cogs, mais um puzzle, no Humble Bundle for Android 2, e nesse caso eu fiquei em um dilema. O motivo, é que Cogs, tem um visual sensacional, totalmente steampunk, com uma arte visual, bastante detalhada e bonita. O único problema dele, a meu ver, é que é de um tipo de puzzle, que eu não gosto. Que são aqueles quebra cabeças deslizantes, em que falta uma peça, e através desse buraco você movimenta tudo, a imagem abaixo ilustra melhor.

    cogs puzzle

    Portanto, ao mesmo tempo que eu queria admirar mais o trabalho visual das engrenagens e engenhocas muito avançadas conforme os puzzles iam seguindo à frente, e ficando cada vez mais difíceis e bem elaborados, eu ficava contrariado com o tipo de jogo que estava enfrentando.

    Outro ponto a se levar em conta, é que apesar dos efeitos sonoros, serem muito bons, a trilha sonora do jogo, é absolutamente repetitiva, a ponto de, se tiver demorando demais no puzzle, ser obrigado a tirar o fone de ouvido para não ficar irritado.

    São mais de 50 levels, nesse premiado jogo indie de 2009, produzido pela Lazy 8 Studios, o site oficial é http://www.cogsgame.com/, e se você gosta de quebra cabeças slide, esse jogo é um prato cheio.

  • Review | Canabalt

    Review | Canabalt

    Canabalt

    Esse post faz parte de uma série de 6 mini reviews para cobrir o review do Humble Bundle for Android 2, então, se você ficar perdido, por eu usar alguma referência cruzada, confira, o post principal.

    Canabalt é um jogo que para se jogar em frente a um computador, não funciona, mas talvez na fila do banco, ou sentado no metrô, seja um bom passatempo.

    Ele é o já batido tipo de jogo, em que você só tem uma ação, pular. E enquanto você pula o cenário vai passando por trás de você em velocidade cada vez maior, e que não tem final, o objetivo é bater o seu próprio recorde de espaço percorrido. Acho que as únicas coisas a ressaltar, é que ao contrário da maioria dos jogos desse tipo, até que a única música de fundo que toca, não é ruim, os sons também não são ruins. E o personagem que você comanda, usa uma roupa, meio Michael Jackson em Moonwalk. 🙂

    Michael jackson moonwalkerSaudoso Moonwalker, em que o Michael, salvava as criancinhas.

    Canabalt, definitivamente não é um motivo para se comprar o Humble Bundle, se você não irá fazer uso do celular, já que o jogo está disponível, tanto no kongragate, quanto no site oficial, da Adamatomic, produtora do game. http://adamatomic.com/canabalt/