Tudo começa com uma decapitação. O pequeno Afro presencia a morte de seu pai por um tal de Número 2, um assassino muito poderoso. A partir daí, a motivação de vida dessa criança é vingar seu pai. Afro cresce, e já vemos que o mesmo está sendo perseguido por vários assassinos profissionais que buscam a faixa que está amarrada em sua testa. Qual a importância dessa faixa?
Afro Samurai já se diferencia dos outros mangás por causa de seu protagonista: um samurai negro. A princípio, parece que o personagem é apenas um psicopata frio, mas isso é esclarecido posteriormente, quando seu passado é explorado. No momento, ele está sendo perseguido por vários assassinos profissionais que buscam a faixa amarrada em sua testa. Estranhamente, o Número 2, quando matou o pai de Afro (que foi chamado de Número 1), pegou a faixa que o mesmo estava usando, e declarou que agora tinha o Poder de Deus. Tudo indica que essas faixas não são comuns.
A história se passa em uma espécie de Japão feudal com aparatos tecnológicos. Uma mistura de espadas e máquinas, parecido com o que os jogos de Final Fantasy fazem. O mangá é curto, apenas 2 volumes, portanto não espere uma história muito aprofundada e cheia de detalhes. Mas por incrível que pareça, o principal é explicado, deixando poucas coisas em aberto. O primeiro volume do mangá é 90% pancadaria, sem muitas explicações sobre a história. Já no segundo volume, há uma boa passagem pelo passado de Afro.
Vale destacar que Afro Samurai, em 2007, virou um anime com 5 episódios. A produção teve parceria com o ator Samuel L. Jackson, que dublou Afro e um outro personagem que o acompanha. É interessante que a dublagem americana é a mais fácil de se encontrar. A própria MTV Brasil, quando transmitiu o anime, usou a dublagem americana. Pesquisando um pouco mais sobre Afro Samurai, vi que lançaram, em 2009, um filme para TV continuando a história e, após esse filme, o autor do mangá, Takashi Okazaki, refez a história, contando-a em apenas 2 volumes. Então, o mangá que comentei acima é justamente esse remake.
Os desenhos são bem legais, num estilo meio “sujo” e “rabiscado”. A arte é toda em preto e branco, tendo apenas o vermelho do sangue. O único problema é que, nas cenas mais escuras, os desenhos ficam um pouco confusos, mas nada que prejudique a obra. Vale ler o mangá e ver o anime, até porque possuem muitas diferenças. Não é uma obra extraordinária, mas garante um ótimo entretenimento.
Deixe um comentário