Alô? Sou eu. Mudança de planos a Organização descobriu tudo. Temos que começar a operação Yggdrasil.
É mais ou menos alguma coisa assim que Okabe Rintaro fala ao seu celular quando é pego de surpresa por algo, ou em momentos aleatórios. Okabe é um estudante universitário e se auto-proclama um cientista louco que combate uma organização que pretende dominar o mundo. E esse é o personagem principal de Steins;Gate, um anime com o diferencial de ter sido produzido por dois estúdios, um de games e outro de desenhos.
Steins;Gate acompanha Okabe em seu “laboratório” criando invenções sem sentido de uso, até que uma dessas se mostra um protótipo de máquina do tempo que pode mandar SMS’s pro passado e junto disso você vê tudo acontecendo segundo a perspectiva de Okabe, já que ele é o unico que consegue manter as memórias do passado alterado, isto é, se ele altera o passado pra conseguir algo, todos esquecem que ele não tinha aquilo, exceto ele. Com esse plot, a história se desenvolve repleto de conspirações, paradoxos e muitas outras coisas ligadas a viagens no tempo.
Com uma narrativa um pouco mais lenta que de costume, a história vai passando e jogando informações vitais pouco a pouco na sua mente. O fato é tal que o primeiro episódio é cheio de informações que serão uteis para o fechamento da série. A história em si é fantástica, caindo poucas vezes em clichês mal utilizados e com isso o ritmo da narrativa aumenta pouco-a-pouco, tornando quase imperceptível o tempo gasto assistindo os episódios, já que a maneira angustiante como ele dita a narrativa, você acaba sempre querendo mais. O grande problema é que o anime só começa a pegar ritmo depois de 3 ou 4 episódios.
Em termos de personagens, infelizmente o anime peca, as personagens são muito caricatas e pouco críveis, salvo exceções, você não sente aquele carisma emanando deles, eu acabei me amarrando no Okabe pelo seu jeitão e na Makise Kurisu também pelas situações que ela passa, mas de resto você não consegue ver motivação ou desenvolvimento de algumas personagens dentro da história. Porém a narrativa acaba fazendo você não sentir falta disso enquanto assiste, só comecei a perceber esses detalhes quando a série e passei a refletir sobre ela.
A animação é muito competente e condizente com a história. Não há cenas de ação e quando elas acontecem são “paradas”, pois esse não é o foco do anime, ali o foco é a história do efeito que o “Telefone-Microondas (com nome sujeito a mudança)” altera a vida de todos ali e como isso reflete no mundo. Assim como em Death Note, em que o embate era mental, aqui o que importa é o desenrolar e a compreensão dos mistérios. E a animação cumpre isso muito bem.
O final, embora não fuja de alguns clichês, é um tanto quanto inesperado. Embora muita coisa você consiga deduzir, o fechamento não te decepciona, na verdade você fica bastante contente com o final digno que teve. Eu tenho um pequeno trauma com finais de séries e desenhos, nunca acho que aquele final é compatível com a experiência que tive inicialmente com a série, mas Steins;Gate consegue fechar com chave de ouro.
Com tudo isso, aqui fica a recomendação de um anime. Vejam Steins;Gate com uma história sensacional que faz você pirar.
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Texto de autoria de André Kirano.
Maravilha manolo… Eu curto mangá/anime e tal, mas sou preguiçoso pra procurar coisas novas, me decepcionar E assim descobrir que perdi tempo… Mas vamos alimentar o maldito Jdownloader com esse ai.
Grato pela indicação.
Kirano…que anime foda cara. Quase desistir de assistir em alguns momentos porque as coisas demoram muito pra andar, se me entende. Por isso acho um erro indicar esse pro Flavio, mas voce é quem sabe.
Fora isso, obrigado pela recomendação, indiquei pra minha noiva e ela provavelmente vai me espancar com o notebook apos o 4° episodio ;D
Abçs
Vc está insinuando que eu não gosto de coisas lentas? huahaha
O começo é chato mesmo…
Vou tentar assistir, mas minha prioridade é stand alone complex…
ps: vc e o vinicius foram mencionados centenas de vezes nesse anotações… hehehe
AUhaAuHAUhA, ouvirei hoje
Mas foi o que eu disse, o ritmo do anime só surge depois do quarto ou quinto episodio, até ali fica beeeem lento. Mas quando engrena fica bom.
Sim, engrena.