Que Mel Gibson não vai bem das pernas todo mundo sabe, um bom sinal disso foi sua volta aos cinemas atuando, já que desde Sinais não atuava, em 2010 ele retornou com O Fim da Escuridão, filme que passou batido pelos cinemas sem nenhum alarde. Nem mesmo as polêmicas de Gibson salvou o filme.
Neste longa, Gibson retorna com um personagem polêmico e longe dos maniqueísmo que estamos acostumados da indústria de cinema. Interpretando Thomas Craven, um policial de Boston do departamento de homícidios, víuvo e pai de uma única filha, Emma (Bojana Novakovic), uma estagiária de uma grande companhia.
O Fim da escuridão retrata um dia na vida do agente Craven (nome maneiro, hein?) em busca de vingança. Não entrarei muito na história, senão o spoiler será necessário. O filme tem o objetivo de ser um thriller dramático, muito parecido com Busca Implacável com Liam Neeson, que é magistral, porém, enquanto Busca Implacável é ação frenética com algumas cenas de drama, O Fim da Escuridão vem como o oposto, talvez por isso tenha sido tão criticado, o filme não é extraordinário, mas talvez tenham entendido errado o que ele estava proposto a mostrar. O Fim da Escuridão não era pra ser um filme de ação frenético como Máquina Mortífera, como algumas pessoas reclamaram por aí.
Gibson está muito bem em seu papel, não achei nada que o desfavorecesse, e discordo de muitos que o chamam de ator de um só filme. Martin Campbell (Cassino Royale) é o responsável por dirigir o acerto de contas do personagem interpretado por Mel Gibson. Em algumas cenas, Campbell acaba abusando do sentimental, o que incomoda um pouco, mas que no somatório geral, não chega a prejudicar. Vale resaltar a presença de Ray Winstone na trama, com excelentes atuações.
Apesar de estar longe de ser um grande filme, O Fim da Escuridão cumpre bem seu papel e merece um olhar mais atento do espectador.
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