Saiu há pouco tempo aqui nas bancas brasileiras Assassin’s Creed – A Queda eu naturalmente tenho um certo preconceito com qualquer quadrinho licenciado à algum jogo, mas AC – A Queda me surpreendeu, a trama foi muito bem construída em cima do universo do jogo.
A premissa é bem interessante. O viciado que está sob tratamento, Daniel Cross têm desde pequeno visões perturbadoras com cavalos, flechas, facas e muita, muita morte. Até então diagnosticado com esquizofrenia, Daniel recusa usar as medicações no que culmina numa quase tentativa de assassinato num bar, nessa ocasião ele conhece uma misteriosa jovem chamada Hannah, e então ele é apresentado à Ordem dos Assassinos.
As visões de Daniel são referentes ao seu antepassado, Nikolai Orelov, um grande assassino que viveu na época da Revolução Russa e ao entrar em combate direto com os templários descobre um artefato que pode mudar o rumo da história. Daniel encontra um proposito em sua vida após um turbilhão de visões: encontrar o Mentor da Ordem.
Você de alguma forma precisa estar familiarizado com o universo dos jogos, não posso te garantir, mas provavelmente se você não souber nada, ficará perdido. Por isso que essa hq, tanto como os livros lançados, têm que ser vistos como spin-offs da série, uma forma de aumentar o entendimento daquele universo.
Mas mesmo que você não esteja familiarizado com a história, a trama te envolve do início ao fim. Uma das principais causas disso é o recurso histórico tão usado nos jogos e histórias paralelas.
O que os roteiristas dos jogos costumam fazer é, pegar um momento de grande mudança na história da humanidade e explicar de uma forma que aquilo tenha ocorrido por causa das questões referentes ao universo do jogo. Por exemplo: No primeiro jogo foram as Cruzadas, no segundo uma trama envolvendo os Bórgia e agora no terceiro (que lança em Outubro) a Independência dos E.U.A.
Karl Kerschl e Cameron Stewart usaram essa mesma fórmula e dessa vez abordaram a Revolução Russa, momento histórico onde se passa o plot de Orelov. Outras referências históricas são explicadas nas páginas depois do fim da história, como o Projeto da Torre de Wardenclyffe, de Nikola Tesla, o evento de Tugunska, ocorrido em 1908 e a própria figura do Czar Alexandre III.
Como disse, todos esse personagens históricos, locais e eventos têm uma ligação direta com o universo abordado, e alguns detalhes que aparecem na história nos são explicados nas páginas finais da revista.
A história também conta com uma incrível reviravolta no final, enfim, Assassin’s Creed – A Queda vale a pena ser lido. O traço de Nadine Thomas é impecável, com direito a algumas concept arts nas páginas finais. E antes que esqueça, a revista ainda vêm com um código para liberar um DLC exclusiva de Assassin’s Creed Revelations para Xbox 360.
–
Texto de autoria de Raphael Wisnesky.
é uma edição só ou vão sair varias?
Nos E.U.A ela saiu quinzenalmente, mas aqui no Brasil lançaram tudo numa revista só. Mas ela deixou uma brecha pra continuação, vamos ver.
hummm valeu, realmente vamos ver no que da, mas como não joguei nenhum assassins Creed nem vou ler, vou tentar jogar pelo menos o um antes kkkkkkkkkkkkkkk flwsss.
Alguém conseguiu resgatar o código dessa hq? ele tem só 19 digitos e na live pede pelo menos 25. Alguém sabe se é pelo site da ubisoft ou da uplay ou seja lá o que for?