Na mais nova comédia dirigida por Jon Lucas e Scott Moore, Perfeita é a Mãe acompanharemos uma série de Mães que decidem reverter o quadro de suas vidas através de aventuras e descobertas, lógico, perante uma série de situações hilárias.
Assim que a personagem Amy Mitchell (Mila Kunis), uma mulher bastante dedicada e independente, descobre que seu marido mantém um relacionamento extraconjugal virtual, ela logo percebe que mudanças serão necessárias em todos os âmbitos de sua vida. Não obstante todos os problemas vindo à tona em seu relacionamento, Amy ainda terá de enfrentar o antagonismo de Gwendolyn (Christina Applegate), que em primeira instância denota ser dona de um caráter totalmente oposto ao seu.
A obra segue uma cartilha bastante conhecida do grande público, se assumindo de forma despretensiosa e sem grandes ambições, almejando apenas o entretenimento. Algumas questões técnicas me incomodaram bastante, entre elas – o uso excessivo do elemento cênico conhecido como Slow motion ’- que no filme é levado ao extremo, fazendo com que à obra em determinados momentos se pareça com um “clipe” musical estendido! Entre uma chuva de clichês, achei algumas piadas bastante deslocadas, um elenco que em quase todo o tempo nos entrega atuações mecânicas, salvo Kathryn Hahn (Carla), que está bem em seu papel.
Mesmo diante tantas questões que particularmente não dialogam comigo, justamente por achar o filme dono de uma fórmula bastante artificial e desgastada, reconheço sua intenção, e creio que dentro de sua proposta funcione bem. É uma certeira pedida para o espectador que busca momentos de comicidade, sabendo que tem em sua frente um produto que não terá a presunção de enganá-lo e que lhe entregará possíveis gargalhadas.
Curiosamente apesar de alguns problemas, ao fim, de uma forma singela o filme nos passa uma mensagem bastante interessante sobre à importância das Mães e seus respectivos papéis angulares seja em nosso cotidiano ou no aspecto social, importância essa, que pode gerar uma pertinente reflexão há ser analisada pelo público.
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Texto de Autoria de Tiago Lopes.
Filme divertido que encaixaria muito bem numa continuação adulta de Meninas Malvadas rs. Vale a pena assistir pra passar uma tarde.