O ano de 2012 foi excelente para Joss Whedon. Ao mesmo tempo que foi super aclamado pelo roteiro e direção em Os Vingadores, escreveu uma excelente história de terror que, não por acaso, tem conquistado uma legião de fãs.
Ao se tratar de um filme de terror, saber menos é sempre mais interessante. Confesso que raramente leio sinopses de filmes com medo de descobrir detalhes antes de assistir ao filme. Assim, o que conheci de O Segredo da Cabana foi um belo poster que brincava com a ideia de uma cabana para montar, como um cubo mágico, e notícias afirmando que era uma produção recomendada para se assistir pela excelente história. Considerei o panorama atual do terror focando os grandes estúdios, indagando-me se seria mesmo um argumento tão interessante ou apenas um burburinhos de críticos tentando levantar um filme com má qualidade.
É difícil apresentar sua sinopse sem apresentar nenhum detalhe específico que estrague a diversão. Portanto, é necessário saber apenas que o filme é uma homenagem aos filmes de terror. Com grande apuro, Whedon revisita o conceito de terror, principalmente a vertente atual, e, ao mesmo tempo que compõe sua trama, estabelece uma homenagem crítica. Se tornando complicado catalogá-lo como um mero filme de terror, pois sua narrativa quebra este conceito diversas vezes, ainda que o medo prevaleça como sensação primordial.
A ambientação está presente, a maneira parcial de apresentar a história e com isso aterrorizar o público também. O diferencial é a potência da história implícita no meio assustador. Caminhando de segmento a segmento, o diretor realiza uma trama que tem sua história mas é, ao mesmo tempo, todas as histórias de terror. Não sendo exagero chamar esta excelente produção de um meta filme, dialogando com o próprio gênero.
Mais do que criar uma teoria sobre o gênero do terror, como algumas personagens de outros filmes fazem, Whedon coloca a própria teoria em prática, o que explica porque a produção conquistou tanto público. A maneira fluida que conseguiu encaixar a crítica, dentro da história de terror, completa o filme além produzir genuína tensão no público. E nos fazendo inferir que talvez o terror de hoje está esgotado e precise de renovação.
Infelizmente, a produção não será lançada nos cinemas brasileiros. Foi programada mas a Universal decidiu lançá-lo direto em home video em breve. Uma pena, pois produções de terror sempre tem boa recepção de bilheterias e uma história como essa mereceria ser vista na tela grande.
Odeio essa falacia que não existe bons filmes de terror hoje em dia, Existe sim ótimos filmes de terror atualmente, acontece que eles não são Mainstream tu tem que ir atrás e tals.
Passei uma impressão errada mesmo, vou acrescentar que me refiro as majors no texto. Nesse caso considero que sim, há uma repetição violenta de argumentos por conta de tentar vender coisas parecidas com jogos mortais ou filmes de exorcismo e coisas do tipo.
Eu recomendo que todos vejam, mas eu não gostei nada desse filme. Não entendo todas essas pessoas falando que o filme é maravilhoso e tal.
Gostei do filme em si pela parodia do genero do que pelo roteiro em si, a ideia de mostrar no telão as cenas de kyoto na qual critica o subgenero terror japones e falam se “quer produto bom compra dos americanos” e posteriormente se mostra uma mentira, mostra que o genero de terror precisa desmoronar para alguem recriar para isso ter mais personagens tridimensionais, porem somos muito ignorante para o deixar.
Gostei do filme em si pela parodia do genero do que pelo roteiro em si, a ideia de mostrar no telão as cenas de kyoto na qual critica o subgenero terror japones e mostram que o experimento falhou em todos os lugares que fez teste aponta que o genero de terror esta desmoronando. os cliches estao sendo quebrados, menininhas conseguem vencer o fantasma, o tolo é esperto, o atleta erudito, a virgem não é virgem, o erudito é tolo. O genero está se desfazendo.