O argumento é conhecido do público e, provavelmente, foi assistido anteriormente. O bombeiro Jeremy Coleman presencia um crime racial e decide colaborar com a justiça identificando o culpado. Devido a periculosidade do acusado, líder de um grupo de orgulho branco, Jeremy entra no programa de proteção as testemunhas que se mostra ineficaz quando o líder decide persegui-lo e matá-lo por colaborar com a lei.
Fogo Contra Fogo utiliza o mesmo título de um grandioso filme de Michael Mann e qualquer comparação permanece apenas no nome. Além da evidente batalha das personagens, o título alude a profissão da personagem, um bombeiro competente, que gosta da profissão e da irmandade em torno dela, mas que decide deixar sua vida para lá para ajudar o delegado Mike Cella. Após sofrer um ataque de um assassino profissional a mando do líder do orgulho branco, o bombeiro decide retornar a cidade da qual foi afastado pela proteção de testemunhas e fazer justiça com as próprias mãos.
Produzido diretamente para a televisão, a trama não apresenta nada de novo, nem ao menos intenta ser uma repetida história funcional. O ator Bruce Willis é o grande chamariz da história, vendida de maneira errada como um filme do astro. Willis aparece em poucas e inexpressivas cenas. Nem tendo o trabalho de realizar o seu papel padrão de policial.
A história acompanha a vingança do bombeiro de maneira burocrática, indo dos peões até chegar no grande chefão. Exceto por uma cena de tiroteio que a câmera viaja com a bala, não há nada de novo também na direção. Rosário Dawson que faz par amoroso com a personagem, está presente como função estética, fazendo o papel da mulher pela qual se deve lutar.
É impressionante como uma produção deste calibre conseguiu chegar as telas brasileiras. Utilizando a potência de Willis, sempre convidativo ao seu público, e aproveitando as semanas que antecedem o lançamento de mais um filme da série Duro de Matar, para tentar conquistar alguma bilheteria.
Desde já selecionado para figurar na lista das piores estreias deste ano.
Bom saber… Passarei longe.
Pensava que era crítica do filme Heat e estranhei muito a nota.
Ao clicar no link, vi que não era e aí tudo fez sentido! eaueahuaeuh
O Bom dessa crítica é que me deu vontade de assistir o outro Fogo Contra Fogo, do Michael Mann.
Eu to com esse filme uns 3 anos no meu HD e ainda não vi. Um filme com Danny Trejo e Val Kimer (antes de ficar inchado de cachaça) não tem como ser ruim. E sem falar da Ashley Judd que está em quase todos os filmes policiais dos anos 90 que passam no Super Cine.
Al Pacino x Robert De Niro ainda no auge.
Cara, vale muito pra ver o Trejo com cara de guri, mas ainda assim parecendo um T-Rex em dia de fúria. Quero viver pra ver um filme com o Trejo, e o Tomy Lee Jones, ver os dois serem indicados ao Oscar de melhor ator e coadjuvante, ganharem os prêmios e não comparecerem na cerimônia.