Crítica | Fogo Contra Fogo (2012)

fogo contra fogo - 2012
O argumento é conhecido do público e, provavelmente, foi assistido anteriormente. O bombeiro Jeremy Coleman presencia um crime racial e decide colaborar com a justiça identificando o culpado. Devido a periculosidade do acusado, líder de um grupo de orgulho branco, Jeremy entra no programa de proteção as testemunhas que se mostra ineficaz quando o líder decide persegui-lo e matá-lo por colaborar com a lei.

Fogo Contra Fogo utiliza o mesmo título de um grandioso filme de Michael Mann e qualquer comparação permanece apenas no nome. Além da evidente batalha das personagens, o título alude a profissão da personagem, um bombeiro competente, que gosta da profissão e da irmandade em torno dela, mas que decide deixar sua vida para lá para ajudar o delegado Mike Cella. Após sofrer um ataque de um assassino profissional a mando do líder do orgulho branco, o bombeiro decide retornar a cidade da qual foi afastado pela proteção de testemunhas e fazer justiça com as próprias mãos.

Produzido diretamente para a televisão, a trama não apresenta nada de novo, nem ao menos intenta ser uma repetida história funcional. O ator Bruce Willis é o grande chamariz da história, vendida de maneira errada como um filme do astro. Willis aparece em poucas e inexpressivas cenas. Nem tendo o trabalho de realizar o seu papel padrão de policial.

A história acompanha a vingança do bombeiro de maneira burocrática, indo dos peões até chegar no grande chefão. Exceto por uma cena de tiroteio que a câmera viaja com a bala, não há nada de novo também na direção. Rosário Dawson que faz par amoroso com a personagem, está presente como função estética, fazendo o papel da mulher pela qual se deve lutar.

É impressionante como uma produção deste calibre conseguiu chegar as telas brasileiras. Utilizando a potência de Willis, sempre convidativo ao seu público, e aproveitando as semanas que antecedem o lançamento de mais um filme da série Duro de Matar, para tentar conquistar alguma bilheteria.

Desde já selecionado para figurar na lista das piores estreias deste ano.

Comentários

6 respostas para “Crítica | Fogo Contra Fogo (2012)”

  1. Avatar de Flávio Vieira

    Bom saber… Passarei longe.

  2. Avatar de Rodrigo "Nhá" Akamine

    Pensava que era crítica do filme Heat e estranhei muito a nota.
    Ao clicar no link, vi que não era e aí tudo fez sentido! eaueahuaeuh

  3. Avatar de T. R. freitas
    T. R. freitas

    O Bom dessa crítica é que me deu vontade de assistir o outro Fogo Contra Fogo, do Michael Mann.

    1. Avatar de Vinícius
      Vinícius

      Eu to com esse filme uns 3 anos no meu HD e ainda não vi. Um filme com Danny Trejo e Val Kimer (antes de ficar inchado de cachaça) não tem como ser ruim. E sem falar da Ashley Judd que está em quase todos os filmes policiais dos anos 90 que passam no Super Cine.

      1. Avatar de Thiago Augusto

        Al Pacino x Robert De Niro ainda no auge.

        1. Avatar de Fabio Monteiro

          Cara, vale muito pra ver o Trejo com cara de guri, mas ainda assim parecendo um T-Rex em dia de fúria. Quero viver pra ver um filme com o Trejo, e o Tomy Lee Jones, ver os dois serem indicados ao Oscar de melhor ator e coadjuvante, ganharem os prêmios e não comparecerem na cerimônia.

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