Fechando a Fase Dois dos filmes da Marvel, passando por qualquer expectativa ao filme de 2012, Joss Whedon finalmente se despede dos filmes da Marvel Studios, utilizando uma desculpa até hoje mal contada, mas que não o impediu de produzir um filme que atingisse todos os requisitos de uma boa sequência, ainda que sua produção tenha alguns defeitos pontuais.
O início da trama é frenético, com sequências de ação desenfreadas que fazem o filme se assemelhar à fita de Simon West, Os Mercenários 2. Não perdendo qualquer segundo com explicações, o filme já demonstra como os heróis agem em grupo e o quão coesa é aquela união, mais intensa graças à queda do sigilo e das operações da antiga S.H.I.E.L.D, como mostrado em Capitão América 2 – O Soldado Invernal. Os opositores seguem como os membros da HYDRA, ainda que toda a confecção dos vilões seja um óbvio MacGuffin, como Hitchcock adorava fazer, um despiste que não consegue ludibriar qualquer espectador mais experiente.
Tal artifício cobre seus efeitos, já que toda a construção prévia rui em questão de minutos, mesmo com toda a crescente de importância dos até então vilões. O fato do roteiro se basear em uma história recente de sucesso por um lado compromete a cena pós-créditos de Vingadores, mas consegue manter o clima de escapismo, equilibrando pontuais questões sérias, adicionando cor e docilidade, com cenas de ação ainda mais bem orquestradas – marca forte de Whedon enquanto diretor – mesmo que o exército dos inimigos seja absolutamente descartável, como tantos capangas acéfalos dos tokusatsus famosos, equiparando a antiga tropa de Tony Stark (Robert Downey Junior) aos esquálidos bonecos de massa que enfrentavam os Power Rangers.
A ideia de explorar as diferenças entre os membros do grupo segue concentrando um enorme pedaço do desenvolvimento do roteiro. Não há nisto qualquer novidade, mesmo o acréscimo dos novos personagens – os gêmeos Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen) e Mercúrio (Aaron Taylor-Johnson) – já era esperado, por ser um clichê de filme de equipe. O fato de não precisar mais contar qualquer origem gera no público uma avidez por mais aspectos novos, que não são plenamente cumpridos, ainda que o excesso de adrenalina quase chegue a cumprir essa expectativa.
A discussão a respeito da antiga questão da supervisão do vigilantismo beira o brilhantismo. Diferente do executado por Zack Snyder em Watchmen, a indagação do “quem vigiará os vigilantes” não é tratada de modo pasteurizado, ao contrário, pois os pecados de Banner/Hulk (Mark Ruffalo) e do Homem de Ferro são cobrados com os próprios em vida, sem qualquer tentativa de fuga da responsabilidade ou de complacência dos seus atos impensados. Ultron é fruto do medo da humanidade de ser perseguida, e toda a sua arrogância – unida ao potente trabalho vocal de James Spader – faz com que todo o pânico inerente aos homens de sangue quente se fortifique, manifestando-se através de uma liderança insensível e absolutista, referência claras à tirania de personagens históricos, tradicionalmente trazendo a ideia de arquétipo vilanesco.
O ritmo veloz quase faz com que se esqueçam os problemas pontuais do argumento, como a troca de interpretação do androide Ultron, relegando a Hank Pym um papel absolutamente subalterno, já definido como coadjuvante de “seu” futuro filme solo. Outro aspecto que não fica exatamente claro é até onde o filme do gigante esmeralda protagonizado por Norton foi descontinuado, já que não há qualquer referência à vida – ou não – de Betty Ross, mesmo sendo este um dos pilares do personagem.
Apesar das reprimendas, o background do Hulk é o aspecto mais rico e melhor trabalhado, além, é claro, da acessória questão da humanizada Natasha Romannoff, além de fazer uso – finalmente – dos dotes dramáticos de Scarlett Johansson, afora suas já tão conhecidas curvas. Sua importância no filme é magnânima, cabendo a Viúva restaurar o equilíbrio do grupo, tanto no proceder com o Monstro – em outra referência ótima ao canône do personagem – quanto no importante lembrete de que, além de todo o poder e destruição potencial dos heróis, e com toda a magnitude dos semi deuses, ainda sobravam nos personagens aspectos humanos que fazem emocionar, unindo personagens e público no mesmo invólucro de emoções.
Apesar de ter conceitos pouco explorados, graças à pressa dos produtores do filme – como a absoluta e interessante ação dos gêmeos, ou o sub-aproveitamento do Falcão no filme – há mais a se destacar positivamente do operar dos Vingadores do que reclamações. Thor (Chris Hemsworth) segue no automático, assim como Stark, apesar de neste filme o filantropo se achar muito mais vulnerável, assim como em Homem de Ferro 3. Mas é o acréscimo do conceito de evolução que mais se destaca, usando como avatar a figura do Visão, de Paul Bettany, que cumpre todos os papéis que deveriam ser do Ultron perfeito, reunindo aspectos de onisciência e onipotência, com uma destacável questão pretensamente filosófica. De modo bem pragmático, o filme salienta que o complexo do Doutor Manhattan não precisava ser tão ligado ao autismo, como no filme de Snyder de 2008.
Mesmo que a cena pós-créditos seja bem menos empolgante do que se imaginava – ainda mais em comparação com a suposta cena do Cabeça-de-Teia, vazada há pouco tempo – o desfecho do filme remete à esperança da humanidade no panteão de heróis liderados por um Capitão América (Chris Evans) bem mais inspirado que anteriormente. Um filme que organiza elementos dissonantes de modo harmônico e coeso, sem fazer perder o fôlego em momento algum. Que não supera seu antecessor em termos de qualidade, mas que entrega o esperado de modo idôneo, sem apelar para fórmulas batidas em detrimento de conteúdo.
Esse é puxa saco da Marvel.
Esse é um filme RUIM. Fim
Mas o cara prefere tomar um tiro a admitir que algo feito por essa porra de estúdio foi uma bela porcaria
O choro e livre
E o filme eu achei uma bosta
foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se….
Vou mostrar o que é uma boa crítica, bem embasada
“Não é fácil chegar e dizer para milhares que vão ler isso: “Não gostei do filme do ano”. Até porque é o espirito do blockbuster, em 90% dos casos, ninguém quer levar um filme assim a sério ou realmente analisa-lo, só quer assistir e rir com os amigos. Ah, mas o que você propõe no texto? Uma crítica? Não, não sou crítico, aqui vou ser apenas alguém que lê Marvel desde primeiro quadrinho que chegou sua mão até os dias de hoje. Só vou tentar, como diz meu nome, ser realista.Primeiramente, acho que boa parte dos fãs do primeiro vai comemorar: o filme não é “dark” como dizem, nem o Ultron é o “Ultron da Zueira”, pelo contrário, tem até vislumbres eruditos, onde cita Shakespeare ou Nietszche. Visualmente amedrontador, o problema é justamente a maneira um tanto forçada no roteiro que as coisas ocorrem, fazendo com que o filme anterior seja um modelo que eles não conseguiram alcançar. Ao contrário de Loki, que possuía uma vingança por motivos emocionais contra Thor, fazendo seu complexo de deus (mas não era um deus? Formigas tem que ter problemas com as botas?), Ultron é algo superficial desde sua criação. O longa metragem dedica algo em torno de dez minutos de discursão entre Stark e Banner, no qual Stark ansiava por fazer uma linha de defesa contra um próximo ataque. O problema são as contradições já existentes em um universo que se destaca pela interligação: Se não havia muito tempo para desenvolver crivelmente o porquê da existência de Ultron, que o fizesse em uma parte do Homem de Ferro 3, mas segundo esse referido Stark destrói todas as suas armaduras, então, cabe ao telespectador desligar o cérebro sobre Stark explodir todas as suas armaduras para depois pensar em criar uma inteligência artificial que mantenha a paz. Mas antes de pensar nisso, seremos brindados com uma sequencia de porrada cujo único intuito é criar uma origem qualquer para os filhos do Magneto, que agora são apenas “alterados biologicamente”, cuja origem faz até o próprio Ultron quase dormir, é sério, note a cena. O mais divertido mesmo é ver quem falou mal da Fox pelo Mercúrio que ela utilizou no ultimo filme do X-Men, ver que o Estúdio que ele tanto defendeu fez o Mércurio ser o maior bucha do time, assim liberando a barra do Gavião-Arqueiro, agora realmente participante no filme, assumindo até mesmo uma postura de liderança maior que o Capitão. No começo do filme, existia um lindo gancho para Ultron seguir, que seria a real repulsa que as pessoas sentiam em relação as unidades de paz, com elas voltando machucadas para casa, uma cena bem X-men, mas que não serviu a muitos propósitos, já que Ultron decidi destruir tudo sem mais nem menos: nasci > Odeio Stark > Vou destruir a raça humana. Ainda há pequenas pitadas de Weldon, querendo justificar que Ultron se sinta como uma marionete cujo único propósito é cumprir algum entretenimento para seus mestres para ser descartado, Weldon tenta em alguns instantes dar uma seriedade, realmente o entendo, e acho que ele não consegue mesmo é pela pressão gananciosa que os produtores devem exercer sobre ele “Não quero drama, só coloque Wakanda ai”, “Invente um jeito do Ulisses Klaw aparecer”, “coloque o Visão, Máquina de Combate, Feiticeira Escarlate, Mércurio, Nick Fury!!!”…
E pensar que ainda tinha gente querendo que o Aranha aparecesse, não sei aonde, mas tudo bem. A ação continua, embora ela não emocione como partes do primeiro filme, pela formula já ter se repetido muito, ou mesmo por eles terem uma “batalha épica” a cada vinte minutos em um filme com quase 3 horas. As piadinhas, ponto forte do Weldon em criar situações cotidianas engraçadas envolvendo superseres, como “explicações físicas para se erguer Mjornir” continuam, o que me desagrada, ainda mais do que no primeiro, é que quase nada é levado a sério, fazendo até mesmo o esperado “duelo de titãs” em devidos momentos, mais parecer uma luta do Máskara contra algum vilão, do que algo do porte de Hulk Contra o Mundo. Apenas ria enquanto vê piadas com boa parte das sagas e arcos que já leu, simples assim, eu não consegui, mas provavelmente você vai conseguir, e esforçando-se ainda mais, vai ignorar o romance forçado entre o Banner e a Natasha, cuja única função é o adestramento do Hulk. Viu isso General Ross? Todo esse tempo botando a Betty, jogando o Abominável ou virando Hulk Vermelho… Tudo que precisava era jogar nas mãos da domadora russa, com ela, um simples toque faz a fera virar o príncipe. Muito boa, flecha de adamantium (ou mesmo vibranium) com antídoto pra quê, certo? Ainda temos o Capitão, agora evoluído em questão de golpes e importância na equipe, uniforme melhor e… Quase sem máscara o filme todo? Ah, vamos falar disso depois, o que importa é que dessa vez ele vai para um mano a mano com o vilão, ao estilo que foi com o Loki, em uma cena que lembrou a do trem de Homem-Aranha 2, ambas são muito boas. Capitão também tá com menos cara de paspalho, além de que não tá mais como um enfeite para piadinhas “eu entendi a referência”, Capitão América agora forma combos alucinantes com o Thor no melhor estilo beat up, parece até o game“Marvel Ultimate Alliance”. Ah, o Borgo tinha razão: “Thor está hilário”, com esse personagem eu nem fico mais zangado, sempre foi isso, não vai além disso, e como eu disse, agora pelo menos faz combos com o Capitas, o resto os efeitos especiais preenchem. Viúva Negra ganha certa “profundidade”, estaria a Marvel Studius pensando em fazer um filme sobre o passado negro da espiã em um filme sobre espionagem e sacrifícios? Ou um filme com lutas sérias e sangrentas do Hulk se tornando gladiador? São retóricas, por favor. Em resumo, a Marvel prometeu ousar, porém tudo que entregou foi um filme quase idêntico ao primeiro, só que com toques de “Soldado invernal”, ela fica indecisa entre entregar um stand up como o primeiro filme, ou sequências de ação ao estilo James Bond que foi Soldado Invernal, ao tempo que vai comprimindo o maior número de personagens para te dar a falsa sensação de que ela vai conseguir em próximos filmes reunir efetivamente centenas de personagens como ela faz nas mega sagas. Só gostaria de constar, que ao contrário de muitos que subjugaram a saga escrita pelo Bendis que dá subtítulo ao filme, eu achei ela bem inventiva e levantadora de bons dilemas morais, além de fugir de uma batalha final de frente ao inimigo envolvendo splash pages. É uma das ironias da vida, o mesmo sujeito que vai pagar de intelectual dizendo que depois de “Guerra Cívil” a Marvel não lançou mais nenhuma mega saga que preste (??!!!) é o primeiro a sair “extasiado” perante a experiência de “ver seus heróis na telona” porque “Não há época melhor para ser nerd”e “os maiores inimigos da Marvel são a Sony e a Fox”. Outra ironia da vida, para finalizar esse texto que vai levar 50 pedras nos comentários: O mesmo sujeito que diz que em Homem de Aço o Super-Homem é um inconsequente destruindo a cidade em uma luta,será o primeiro a aplaudir sequências de luta entre o Ultron e o Capitas dentro de um trem cheio de pessoas, ou mesmo o Homem de Ferro e o Hulk lutando no meio da feira ao melhor estilo The Kings of Fighters. Agora é só a gente esperar o próximo filme baseado em HQ que não seja da Marvel Studius para a gente o descrever como “pretensioso” ao tempo que entrega os preciosos 2 BI em arrecadação para Vingadores. Divirtam-se.”
Aprende aí, e pare de ser puxa saco
olha só o que eu acho da sua opeeenião: Foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se….
Avengers, era de Brainiac. UMA BOMBA!
Igual Homem de Ferro 3 e Batman TDKR: passou o hype, vão ver a merda que é.
Uma história tão idiota e um vilão com uma motivação tão babaca, que você para de prestar a atenção ao que está acontecendo depois de poucos minutos. “Aiii, tem de fazer a humanidade evoluir e eu vou fazer o Visão e depois matar todos”. Por que ele chegou à essa conclusão? Sei lá… não estava mais ligando. E ainda cria uma cópia do Ajax, que já é um personagem idiota.
As piadinhas de quinta série estão lá e são usadas para distrair o povo do quão idiota é a história. A única que achei engraçada é a da pilha de madeira, que foi até que divertida. Tem uma festa idiota com um concurso para levantar a marreta do Thor, dá a patinha Hulk, coreana que quer dar para o Thor, o qual, graças a Deus, parou de ser um palhaço tão grande. Ahh sim, todos os Vingadores matam seres humanos na primeira cena do filme, cuja cg é uma bela bosta. O Homem de Ferro atira o Hulk para cima de pessoas, mas “aiii, ele segura o elevador” e depois dá uma bica no bicho o mandando na cabeça da galera. (mas óbvio, só o Superman não pode fazer isso)
E aquela cidade voadora, sei lá o que.. que babaquice.
E não me perguntem por detalhes… eu simplesmente desliguei a mente para ver essa coisa. Não é ruim de tudo. Acho que fica ao nível de Cap. América 1. Dá para assistir, mas não vale 1/5 do hype que está tendo.
Mas a galera vai falar que é foda porque o hype tá grande
Faloua
A melhor e mais honesta crítica até agora
“Diferente do executado por Zack Snyder em Watchmen, a indagação do “quem vigiará os vigilantes” não é tratada de modo pasteurizado, ao contrário, pois os pecados de Banner/Hulk (Mark Ruffalo) e do Homem de Ferro são cobrados com os próprios em vida, sem qualquer tentativa de fuga da responsabilidade ou de complacência dos seus atos impensados.”
HUAHUAHUAHA
AHAUHAUHAUHAUHAUHAUHAUAHUHAA
AHUAHAUHAUHAUHAUHAUHAUAHUAHUAHUAHAUHAUHA
PUTA MERDA, ESSA FOI A MELHOR!!!
AHUAHUAHUAHAUHUAHAUHAUH
Não, não…espera
HAUHAUHAUHAUHAUHAUAHUAHUAHUAHAUHAUHUAHAU
AHAUHAUHAUHAUHAUAHUAHUAHA
Mas o Man of Steel é uma bosta mesmo,voces achando o Age of Ultron ruim ou n. É uma bosta aquele filme.
Como já disse na crítica do Jackson Good,achei que “Vingadores 2” não conseguiu superar “Soldado Invernal”, pois o segundo soube dosar a ação e as piadas, coisa que pra mim em Vingadores 2 se perdeu, o Ultron é aquele vilão que não me passou medo, e a coisa mais sem sentido foi a parte da corpo que deixa pra trás do lado, e ai leva a Viúva pra nada, enfim é um filme divertido, mas com alguns erros que incomodaram bastante.