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  • Crítica | Atividade Paranormal: Marcados Pelo Mal

    Crítica | Atividade Paranormal: Marcados Pelo Mal

    Atividade Paranormal Marcados Pelo Mal 1

    Em “agradecimento” à boa recepção do público latino, os produtores Jason Blum e Oren Peli resolveram dedicar um spin-off voltado e protagonizado por descendentes de mexicanos, a exemplo do que houve com o episódio Atividade Paranormal: Tóquio . A câmera em primeira pessoa de Atividade Paranormal: Marcados Pelo Mal  é focada em Jessie Arista (Andrew Jacobs) e Hector (Jorge Diaz), dois amigos de longa data que se formaram há pouco no ensino médio.

    A curiosidade da dupla os faz começar a agir como stalkers de sua vizinha Anna (Gloria Sandoval), uma senhora que tem uma fama estranha, com boatos de que seria ela uma feiticeira. Quando a mulher falece, a curiosidade de ambos aumenta, a ponto de invadiram a casa já vazia para investigar o que há lá dentro, sempre acompanhados de sua câmera GoPro, o que justifica de certa forma a portabilidade das cenas – ainda que se levantem perguntas sobre como uma família de imigrantes teria verba para comprar uma câmera deste porte.

    A direção está a cargo de Christopher Landom, que auxiliou a feitoria do roteiro das partes dois, três e quatro da franquia, além de também escrever Paranoia. Após algumas cenas que fomentam arquétipos raciais e/ou xenófobos, há um mergulho um pouco mais profundo na origem dos fenômenos que ocorriam nos episódios anteriores, exibindo uma nova faceta da maldição, com práticas explícitas de ocultismo que aproximam esta obra muito mais de O Último Exorcismo do que de Atividade Paranormal, dadas as características mostradas.

    O protagonista parece ser enredado pelas estranhas aparições, demonstrando que brincar com jogos de espíritos não é algo tranquilo e que não se sai impune de um contato direto com essas entidades. Sua atitude passa a ser violenta, agressiva e descontrolada, como se estivesse ciente de suas próprias faculdades mentais. Os eventos começam a ocorrer após Jesse perceber um ferimento no braço, semelhante ao de Kristi em Atividade Paranormal 2, mostrado após sua possessão.

    O escopo imagético da fita é mais místico e colorido, tornando as tradições mexicanas em algo supérfluo e clichê, tratando os costumes estrangeiros de uma forma bastante debochada, o que agrava ainda mais a quantidade de defeitos do filme. Os fenômenos tornam-se ainda mais magnânimos e grandiloquentes, assim como o ritmo das perseguições. A passividade comum aos quatro filmes anteriores é abordada de modo diferente neste, com doses cavalares de revide, especialmente por parte de Arturo (Richard Cabral), personagem gangster que faz as conexões dos que se preocupam com o rapaz tomado pelas entidades e as personagens dos filmes anteriores.

    Mesmo com as mudanças, não há nenhum motivo que explique a insistência em montar mais e mais sequências para a franquia. Atividade Paranormal Marcados Pelo Mal tenta ser uma resposta às críticas sobre a mesmice que corria os outros quatro filmes, mas ao final, apela para a mesma causa, mostrando os eventos de filmes anteriores por outros ângulos, mas sem responder aos mistérios de qualquer um deles. A direção tenta ser diferenciada, mas segue risível em sua execução, realizando somente um ensaio do que seria uma evolução dos maus conceitos do primeiro.

  • Crítica | Atividade Paranormal: Tóquio

    Crítica | Atividade Paranormal: Tóquio

    Atividade-Paranormal-Tóquio-1

    Declaradamente uma versão asiática do filme de estreia de Oren Peli, Atividade Paranormal – Tóquio se inicia momentos após o primeiro filme, com a chegada de Haruka Yamano (Noriko Aoyama), uma estudante cadeirante que fez intercâmbio em San Diego e que voltaria a sua terra, o Japão. O filme, lançado em paralelo com o segundo, teve lançamento primeiro no oriente, e mostra um curioso irmão, chamado Koichi, vivido por Koi Nakamura, cujo hobby inclui filmar toda a rotina familiar.

    O grande “vilão” do spin-off é a ausência paterna, já que os jovens são praticamente abandonados pelo patriarca, mesmo com a recuperação de sua filha, que somente conseguiria voltar a andar depois de seis meses. A perda maior em comparação com o original é a completa falta de química entre os pretensos irmãos, não havendo sequer a desculpa de assistir a um casal recém-unido como atrativo para prender a atenção do público.

    Toshikazu Nagae dirige o longa, que visaria o revide às muitas adaptações de terror que cruzam o mundo, entre Japão e América do Norte. Mas a ideia de revanchismo não passa da premissa e se apresenta fraca e repetitiva, com pouco a acrescentar além do original. O único aspecto realmente diferencial do filme executado no ano anterior é a utilização de uma segunda câmera, posta no quarto do rapaz, que ajuda a estabelecer uma bifurcação narrativa que se demonstra vergonhosa pela completa falta de nuances no comportamento dos personagens.

    Com o passar das horas, as cenas se repetem, aparentemente só sendo filmadas para ocupar o tempo mínimo de tela para ser considerado um longa-metragem. Logo Koichi se lança em pesquisas na internet a respeito do “diabo”, um conceito não presente no ideário japonês em praticamente nenhuma das religiões conhecidas entre o povo. A solução de arranjar uma cruz para executar uma espécie de expulsão das más influências é fácil, banal e estúpida, combinando em nada com a proposta de terror comumente vista nos filmes do país.

    Não há acréscimo de quase nenhum espectro de susto ou temor. Os vidros se estilhaçam sozinhos, madeiras entram em auto combustão, os corpos dos possuídos permanecem inertes, as câmeras são jogadas pelo chão. Não há perspectivas de novidade, tampouco de melhora do nível de qualidade tanto de trama quanto de direção. Ao que se assiste, é uma cópia ruim de um produto já enfraquecido, que não permite sequer atemorizar o espectador.

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  • Crítica | Area 51

    Crítica | Area 51

    Area 51 1

    Após uma longa espera, desde 2007 sem realizar um filme, Oren Peli sai finalmente de sua zona de conforto dentro da produção executiva da saga Atividade Paranormal para retornar a cadeira de direção, retornando também ao estilo found footage, alternativa restritiva, que faz perguntar se ele como cineasta possui qualquer outra faceta que não esta. Área 51 começa idêntico ao primeiro filme da franquia anterior, com um início jocoso que mais tarde revela um terrível segredo.

    O realizador apela para o medo comum dos americanos e a paranoia do cidadão médio com questões tabu como ufologia. Curiosamente, os dois produtos originais de Peli reciclam os principais temas de Arquivo X, ainda que o modo que ele leve para conduzir seja muito menos sutil que o seriado de Chris Carter.

    Ben (Ben Revner) e Darrin (Darrin Bragg) são os curiosos responsáveis por empunhar a câmera que segue o combalido script, acompanhados do esquisito Reid (Reid Warner), que em uma das primeiras cenas, aparece ébrio e estático na frente do carro da dupla, emulando a personagem de Katie do primeiro Atividade Paranormal, quando essa estava possuída pela estranha criatura. O texto segue uma pista de um sujeito que supostamente trabalha no tal lugar, negado obviamente pelas autoridades governamentais estadunidense. A crença dos relatos do sujeito que supostamente trabalha lá – Frank Novak, que é homônimo de seu interprete – divide a opinião dos jovens, que ainda assim, se lançam na aventura via estrada;

    Os aldeões que cercam local – onde supostamente a base se localiza -tem comportamento errático e bizarro, como se o lugar provocasse nas pessoas uma estranha demência. Por meio de saídas de roteiro fáceis, o trio de rapazes, unidos a Jelena (Jelena Jik) conseguem adentrar as dependências da base, registrando todo o exterior, exibindo os espaços descampados que lembram demais os cenários de agricultura de Sinais. A trama passa a ficar mais sério quando os rapazes invadem os galpões, convenientemente sem muitas dificuldades.

    O filme em determinado ponto parece usar os segredos humanos como plot, explorando o receio do desconhecido ao invés de tratar a interação com aliens como algo maligno, mas, quando a trama exige uma decisão mais enérgica, Área 51 sai pela tangente, apelando para ambos os lados, ás vezes até reprisando os piores erros de Atividade Paranormal.

    A resolução encontrada para explorar os detalhes das dimensões que envolveriam as ações dos estra terrestres beira o patético, com cenas toscas, que tentam em vão dar um tom sério a exploração do desconhecido, causando risos mesmo no espectador incauto, que leva o filme a sério, apesar de todos os avisos adversos.

  • Crítica | Atividade Paranormal 2

    Crítica | Atividade Paranormal 2

    Atividade Paranormal 2 A

    Localizado em Calsbad na California, Atividade Paranormal 2 começa focando nas filmagens que Daniel (Brian Boland) faz para o seu recém nascido filho, como forma de documentar a vida da família antes do seu nascimento. O show de mostras do cotidiano absolutamente desnecessárias segue firme, com muitos detalhes em escadas, portas, porões e demais situações genéricas, pioradas ainda pela condição de um sistema de segurança, que de certa forma intensifica as possibilidades de sustos já que qualquer situação seria registrada pelos sistemas, mesmo as incessantes falhas de sistema elétrico e de iluminação.

    A mesmíssima rotina de Atividade Paranormal é vista entre o casal de protagonistas, exceção feita a presença de filhos de casamentos diferentes, gerando uma óbvia química diferenciada já que ocorre o drama com a família. Logo é mostrado que Katie (Katie Fatherston) é irmã da personagem que protagonizava a anterior, Kristi (Sprague Grayden), o que ratifica a obviedade do mal agouro que se aproxima.

    Como era esperado, o substituto de Oren Peli (agora produtor executivo), Tod Williams, repete os mesmos clichês do episódio original, emulando em tela os mesmos tropeços da produção, que até a escolha do cineasta, havia recebido algumas recusas. A estranha escolha pelo diretor não se faz justificada, uma vez que sua filmografia era mais focada em dramas do que em terror. A trama segue ressaltando as estranhezas que se assemelham a poltergeists, piorando as circunstâncias quando a empregada supersticiosa Martine (Vivis Cortez) é demitida, após assustar seus patrões com pequenos ritos que visavam expulsar a possibilidade de espíritos maléficos.

    A aleatoriedade das cenas faz perguntar se Williams realmente seguia o roteiro de Michael R. Perry ou se um robô apertava alt tab entre imagens de estúdio, reprisadas a todo momento, como se o público não tivesse capacidade cognitiva para identificar a intensa repetição de conceito, tanto no texto quanto no visual. O enfado se torna a sensação maior do público, uma vez que não há qualquer possibilidade de surpresas ou sustos.

    A tentativa de emular a realidade segue intensa, com passagens de tempo durante a fita sofrendo uma aceleração contínua para mostrar que a ação que ocorre com a família de Kristi e Katie há tanto tempo. A jovem Ali levanta uma teoria da possibilidade dos acontecimentos estranhos que ocorrem com sua madrasta, temendo pela segurança especialmente de Hunter, que é o primeiro herdeiro homem da família desde os anos 30, sendo o alvo perfeito para o sacrifício de um possível pacto satânico dos antepassados.

    A obstinação em seguir filmando o azar familiar só não é maior que a pretensa facilidade em encontrar exorcistas despreparados em meio ao cotidiano. O campo de superstições faz com que o patriarca apele para uma ação mais enérgica, que sofre uma ação externa extremamente ligada a o que ocorreu com Micah no primeiro filme, trazendo a tona a vilã possuída da primeira parte, para enfim seguir com o cumprimento da questão envolvendo a maldição ligada ao sangue, impulsionando o texto que já era fraco para algo ainda pior, que geraria ainda mais filhotes bastardos.

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  • Crítica | Atividade Paranormal

    Crítica | Atividade Paranormal

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    Com proposta humilde na direção, bem como no roteiro e dramaturgia, Oren Peli apresenta o primeiro episódio do que viria a ser uma franquia rentável, especialmente por todos os filmes terem orçamento ínfimo, condizentes com a proposta. Atividade Paranormal é somente mais uma produção que mistura dois tipos de clichês, primeiro o de casa mal assombrada, muito popularizado por Poltergeitst e Horror em Amityville, e depois pela temática de perseguição demoníaca, com uma estética em filmagem em primeira pessoa feita por amadores, ainda que os cortes entre cenas sejam semelhantes aos realizados por um editor experiente.

    Katie e Micah acabam de se mudar para uma nova casa, e o jovem interpretado por Micah Sloat resolve registrar as experiências como recém-casados através de uma inconveniente máquina filmadora, inclusive focando nas fartas carnes da personagem de Katie Featherston, subindo “sensualmente” pela escada. Os registros visuais são analisados em um programa qualquer de edição, até que o casal começa a observar acontecimentos estranhos durante o sono filmado.

    Os sinais esquisitos aumentam, com portas batendo sozinhas, lâmpadas queimando e outros mil aspectos frívolos e imbecis que não assustam nem o casal, conseguindo manter o público em absoluto tédio. A escolha por procurar um especialista ultrapassa a barreira do óbvio antes mesmo do fato ser concluído em ação, e a partir dali começa uma série de eventos bobos, que culminam em uma fórmula desgastada e infantil.

    O pouco nível de desafio intelectual proposto neste primeiro Atividade Paranormal serve para exemplificar dois aspectos interessantes, sendo o primeiro o já calejado conceito de que o cinema de horror está cada vez mais decadente; e o segundo mostra um público tão carente, que abraça qualquer besteira fílmica sem conteúdo, supervalorizando sustos genéricos, não notando que estão ingerindo refeições requentadas e sem inspiração, resvalando o nível intelectual da maioria dos que são aficionados pela franquia.

    A postura do homem é de brincadeira em relação a tal entidade espiritual, ao contrário do tremendo medo da sua esposa, razão pela qual é a vítima mais comum das ações incorpóreas: episódios com tábuas Ouija, bem como juramentos de não quebra de palavra, demonstram a total falta de confiança que a moça tem em seu cônjuge. Armadilhas semelhantes às realizadas nos filmes de Macaulay Culkin, tentando capturar as ações da zombeteira criatura através de manobras toscas.

    Incrível como mesmo após constatar o mau agouro, Micah ainda prossegue no intuito de documentar os fenômenos da vida do casal. Nem mesmo os conselhos de um pretenso padre servem para fazê-lo refletir sobre suas atitudes. Pior que toda a sequência de fatos é o exibicionismo da criatura maléfica, que faz questão de mostrar suas ações finais diante da lente da câmera. Quando lançado em home video, Atividade Paranormal tinha um final alternativo, tão ruim quanto o original, o que demonstra o quão sem criatividade e inspiração estavam Peli e seus produtores, que deram à luz uma fita mal feita e que gerou filhotes bastardos, prósperos até hoje.

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  • Crítica | Atividade Paranormal 4

    Crítica | Atividade Paranormal 4

    Atividade Paranormal 4

    Minha experiência cinematográfica vai desde filmes paspalhões como Loucademia de Polícia até filmes primorosos como Casablanca. Já assisti muito filme ruim, e não acho perda de tempo… me divirto muito até. O problema para mim é quando um filme ruim vira uma franquia de 4 filmes ou mais. É o caso da franquia Atividade Paranormal.

    Inspirando-se no sucesso de baixo orçamento A Bruxa de Blair, o primeiro Atividade Paranormal foi até bacana. Um susto aqui, um ali, e o uso da câmera até que compensava. Compensou muito para Oren Peli, roteirista e diretor que gastou 11 mil e ganhou milhões. Veio o Atividade Paranormal 2 e o negócio começou a degringolar… Enredo fraco, soluções que assumem o expectador como um semi-idiota, sustos nem tão bons assim…

    O Atividade Paranormal 3 deu uma pequena revigorada na franquia, com Henry Joost e Ariel Schulman (diretores de Catfish). Com a boa recepção do filme 3, os diretores se repetem no quarto filme.

    Atividade Paranormal 4 pega o gancho do filme número 2 da franquia. Não só o gancho aparentemente. Os pontos fracos também.

    O novo filme da franquia mostra a teenager Alex (Kathryn Newton), que é como todos os adolescentes atuais: meio rebelde, viciada em internet, facebook, chat roulette e afins. Mora em uma casa confortável com os pais e um irmão mais novo Wyatt (Aiden Lovekamp). Também tem um peguete/namorado chamado Ben (Matt Shivley) igualmente adolescente, viciado em internet… enfim, neste filme os personagens não precisam ser detalhados, já que o único propósito dele é dar sustinhos.

    Uma vizinha desta adolescente adoece e deixa o filho pequeno, Robbie (Brady Allen), com a família de Alex. Acontece que o garoto introvertido tem uma ligação com os personagens remanescentes do filme 2 (Katie, interpretada por Katie Featherston e Hunter interpretado por William Juan Prieto, respectivamente a tia maluca/endemoniada da maldição e o sobrinho raptado no segundo filme). Coisas estranhas começam a acontecer por conta da presença do garotinho, o que leva Alex a gravar tudo através de celular, webcam e etc. As ações de merchandising neste filme são gritantes e acharam uso até para um Kinect, com função de assustar os espectadores.

    Daí é o mesmo de sempre… movimentos bruscos, sombras, barulhos, levitação. Alguns sustos inesperados e numerosos esperados. Atuações sofríveis, mas agora com o recurso do “falso documentário” desgastado pelos 3 filmes anteriores e outros filmes fora da franquia.

    O final é aberto, o que possibilita um filme 5, 6, 7… até onde o orçamento (geralmente baixo) empatar ou perder para a bilheteria.

    Tem gente que vai curtir. Existe mercado para tudo nesse mundão, mas acho que não compensa pegar carro, pagar estacionamento, pegar fila na bilheteria, pagar ingresso e perder tempo assistindo a uma produção de roteiro horroroso e pretensão de fazer pessoas pularem na cadeira de medo. Quase ninguém pula. Pra mim a pipoca foi mais interessante.

    Nada contra a diversão de um filme ruim, um filme B… o que pega é querer ser uma franquia de inúmeros filmes ruins. Isso já é masoquismo, não dos envolvidos no filme (que estão ganhando a graninha esperta), mas dos espectadores que não se cansam de gastar um dinheiro pra levar uns sustinhos.

    Acho que terror tem de ser mais que o pulo do gato que está escondido que assusta ou ficar procurando sombra nos cantos da tela. O mal nos filmes de terror são maléficos é com os espectadores, que são cozinhados em banho-maria durante 2 horas e dorme tranquilo quando chega em casa. Aonde estão aqueles filmes que as namoradas ficam com medo de dormir sozinhas? Pois é…

    Texto de autoria de Robson Rossi.