Tag: Robert E. Howard

  • VortCast 93 | Red Dragon Publisher: Conan, Bonelli e o Mercado Editorial

    VortCast 93 | Red Dragon Publisher: Conan, Bonelli e o Mercado Editorial

    Bem-vindos a bordo. Flávio Vieira (@flaviopvieira) e Thiago Augusto Corrêa recebem Alex Magnos (@TheComicCreator) da Red Dragon Publisher para uma bate-papo sobre a trajetória da editora, o recente destaque da Sergio Bonelli Editore por diversas editoras independentes, a publicação de um personagem que não pode ser oficialmente nomeado e a pergunta de um milhão de dólares (ou muitos muitos reais): o mercado de quadrinhos brasileiro foi gourmetizado?

    Duração: 146 min.
    Edição: Rafael Moreira e Flávio Vieira
    Trilha Sonora: Rafael Moreira e Flávio Vieira
    Arte do Banner:
     Bruno Gaspar

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  • Crítica | Conan: O Destruidor

    Crítica | Conan: O Destruidor

    Se em 1982 nós fomos agraciados com o sensacional Conan: O Bárbaro, em 1984 fomos condenados à Conan: O Destruidor. A sequência do clássico dirigido por John Millius que apresentou Arnold Schwarzenegger, infelizmente, é bastante inferior ao seu predecessor. O sucesso do primeira longa fez com que Dino de Laurentiis e o estúdio Universal resolvessem explorar mais o personagem. Com Millius e Oliver Stone, respectivamente diretor e roteirista do original, indisponíveis, Richard Fleischer assumiu o leme para conduzir o roteiro escrito por Stanley Mann. Infelizmente, o resultado final foi bem ruim.

    Na trama do filme, Conan ainda está de luto pela morte de sua amada Valeria quando é recrutado pela rainha Taramis de Shadizar para acompanhar Jehnna e seu guarda-costas Bombaata em uma jornada para roubar um artefato mágico capaz de reviver um deus milenar. Junto de Malak, Conan recorre ao seu amigo mago Akiro para ajudá-lo na viagem e no caminho, salva a guerreira Zula, ganhando sua lealdade. É essa união improvável que vai auxiliar Conan no cumprimento do seu compromisso com a nebulosa rainha.

    O roteiro de Mann constitui-se basicamente de ideias recicladas da primeira película e clichês emprestados de outros. Há uma clara mudança de tom, com uma boa dose de humor mal inserido no filme. Tal fato ocorreu porque Laurentiis e a Universal resolveram que Conan: O Destruidor deveria ser para um público mais abrangente. Sendo assim, a violência foi diminuída sensivelmente e momentos chocantes foram substituídos por piadas sem graça. Os personagens passaram também uma higienização. Todo mundo é extremamente limpinho e mal fica machucado, contrariando totalmente a estética crua e a visceralidade do primeiro filme. Tal abordagem fez com que os quadrinistas Gerry Conway e Roy Thomas, criadores da história original que serve de base para o roteiro, rejeitassem o resultado final da obra. Se ao menos o roteiro fosse coerente, daria pra encarar como um passatempo. Entretanto, não consegue estabelecer as ameaças do filme, faz com que os personagens sejam apenas meras escadas para Conan, já que nenhum deles têm alguma função decente dentro da história. Mal servem para movimentá-la.

    A direção de Fleischer também não ajuda em nada. O diretor abraça um tom camp que destoa completamente do primeiro filme e principalmente, da essência do personagem criado por Robert E. Howard. O Conan desse filme é um pálido decalque do seu conceito original e isso se reflete na interpretação de Arnold Schwarzenegger. Ainda que uma presente imponente em tela, o ator parece descompromissado e nem de longe se mostra como a força da natureza do primeiro filme. Sarah Douglas, a Ursa dos dois primeiros filmes do Superman, se mantém ameaçadora quando em cena, sendo convincente no que propõe. Mako, repete seu papel do primeiro filme, porém dessa vez se resume a fazer caretas e gestos estranhos nas cenas em que seu personagem tenta fazer alguma magia. Já Grace Jones e o ex-jogador dos Los Angeles Lakers Wilt Chamberlain, se impõem somente pela presença física, porque a canastrice dos dois é altíssima. Já Olivia d’Abo recebe o ingrato papel de mocinha lânguida que se encanta pelo protagonista e que se mete em situações de perigo quase o tempo todo. As cenas de ação são bem genéricas, com alguns momentos ruins devido à precariedade de certos efeitos especiais, fato interessante devido a outros momentos que possuem bons efeitos aliados à boa fotografia. A trilha de Basil Poledouris ganha alguns novos arranjos, mas ainda mantém sua força.

    Enfim, Conan: O Destruidor é um filme ruim que não faz jus ao personagem ou ao seu predecessor. O que o deixa ainda mais amargo, é não haver uma terceira parte com um roteiro redentor e com Schwarzenegger de volta ao papel atuando da forma que o consagrou na primeira película.

  • Crítica | Conan: O Bárbaro

    Crítica | Conan: O Bárbaro

    O subgênero “espada e sandálias” durante muito tempo teve um lugar cativo em Hollywood. Quase que anualmente, uma grande produção pipocava nos cinemas, tais como Spartacus e Ben-Hur, respectivamente dirigidos pelo craques Stanley Kubrick e William Wyler, além de ambos os filmes terem o grande Kirk Douglas como protagonista. A partir da década de meados da década de 60, o subgênero foi se diluindo em meio às fortes influências. Porém, em 1982, estreava Conan: O Bárbaro, um genuíno exemplar do subgênero “espada e sandálias” e uma das melhores adaptações de histórias em quadrinhos.

    Roteirizado por Oliver Stone e dirigido por John Millius, o filme adaptava os quadrinhos pulp escritos por Robert E. Howard. Entretanto, tirar o projeto do papel não foi moleza. Além do roteiro inicial de Stone descaracterizar por completo o personagem, situando-o em um futuro próximo e não em um passado distante como nas HQs, seu orçamento era proibitivo. Nesse momento então, o diretor John Millius embarcou na empreitada. De primeira providência, o diretor voltou à situar o filme em épocas remotas, além de seguir a linha característica do criador do personagem, colocando num grande caldeirão fortes influências das culturas europeias e asiáticas, elementos da Idade Média e Antiga, além de inspirações em Akira Kurosawa e filósofos como Friedrich Nietzsche. Essa mistura toda estabeleceu o clima místico, repleto de fantasia e sangue do filme, uma atmosfera que até hoje não conseguiu ser igualada.

    De acordo com a sinopse oficial do filme, “para vingar a morte de seus pais, Conan (Arnold Schwarzenegger) enfrenta um perigoso feiticeiro em busca da Liga de Aço, que fará com que sua espada se torne invencível. Quando criança, Conan viu seus pais serem mortos na sua frente e seu povo massacrado. Criado em um campo de escravos, ele desenvolve uma enorme força física e se torna um gladiador. Mas Conan nunca esqueceu seu triste passado e está determinado a vingar o assassinato de sua família”.

    O roteiro de Stone e Millius conta com um detalhado prólogo que apresenta as origens de Conan, desde sua infância – quando sua vila foi atacada pelo vilão Thulsa Doom e seus pais foram mortos de forma brutal – até chegar a vida adulta quando inicia a sua jornada em busca de vingança. Isso confere ao personagem uma profundidade surpreendente, tendo em vista que ótimas bases para futuras tramas e desenvolvimentos vão sendo edificadas. Nesse ponto, fica o lamento pelo personagem não ter ganhado uma saga à altura do que aqui é estabelecido.

    O personagem assume um caráter ainda mais especial quando prestamos atenção na narração em off feita por Mako, intérprete de um mago que acompanha Conan em sua jornada. Toda uma mitologia é construída ao seu redor de forma gradual e sem atropelos, com o roteiro seguindo um ritmo bem cadenciado, mas sem se tornar lento demais. Entretanto, nem tudo são flores. Talvez por influência do lendário produtor italiano Dino de Laurentiis, conhecido pela grandiosidade de suas produções, o filme em certos momentos carrega demais nas tintas dramáticas, assumindo quase um caráter trash, tendo em vista que bacanais e canibalismo são mostrados exageradamente e cenas de combate por pouco não ficam engraçadas devido à quantidade absurda de sangue falso que aparece na tela. Além disso, o diretor se mostra perdido em alguns momentos da batalha final, imprimindo um caráter teatral que destoa do conjunto geral da obra.

    Schwarzenegger, ainda um ilustre desconhecido batalhando pelo estrelato em Hollywood, era a escolha óbvia para o papel. O futuro governador da Califórnia começou a se preparar para o papel já em 1979 quando a pré-produção da película foi iniciada, deixando o cabelo crescer e voltando a se dedicar intensamente à sua forma física, tanto que em 1980 voltou a vencer o Mister Olympia depois de um hiato de 5 anos. Schwarza se mostraria perfeito para o papel, emprestando toda sua fisicalidade e se tornando uma presença magnética em tela. É um caso raro em que limitações dramatúrgicas se tornam uma qualidade. Seu Conan é uma força da natureza que age e reage, mas quando fala, mostra a dureza e a crueza de quem sofreu durante 15 anos na Roda da Dor. James Earl Jones se mostra uma ótima escolha para o papel do aterrorizante mago Thulsa Doom. Mesmo não sendo um titã atlético, Jones se mostra gigante em tela com sua voz imponente e sua postura, tornando memorável um papel inicialmente raso. O grande Max Von Sydow empresta sua competência e sua elegância de sempre ao seu Rei Osric, enquanto que Mako é um alívio cômico que tem uma divertida dinâmica com Conan, sem cair na caricatura ou ser desagradável. Quem também se destaca é Sandahl Bergman. Sua Valeria é praticamente uma versão feminina de Conan e a atriz também enche a tela com sua presença e fisicalidade. Um fato curioso é que não havia dublê feminina com a altura da atriz, 1 metro e 83 centímetros, o que obrigou que ela fizesse todas as suas cenas perigosas. Isso deixa sua atuação ainda mais convincente.

    Enfim, embalado pela estupenda trilha sonora composta por Basil Poledouris, Conan: O Bárbaro é um filmaço que pode ser considerado um evento histórico, pois apresentou para o mundo o fantástico Arnold Schwarzenegger, estabeleceu a versão definitiva de Conan para as telonas já na primeira tacada e ainda é um grande exemplo de como uma história em quadrinhos pode ser adaptada sem que suas características principais não sejam desrespeitadas e seu protagonista seja plenamente compreendido.

  • Crítica | Um Amor do Tamanho do Mundo

    Crítica | Um Amor do Tamanho do Mundo

    Baseado nas memórias de Novalyne Price Ellis, o longa Um Amor do Tamanho do Mundo é o filme de estreia do diretor e produtor Dan Ireland, e conta um pouco dos bastidores da vida de uma lenda da literatura fantástica: o escritor Robert E. Howard, criador de Conan, O Bárbaro. Passada durante os anos 1930, no Texas, Renée Zellweger interpreta Price, na época uma professora que sonhava em viver da escrita e, nesse ínterim, conhece o autor dos contos e romances da Era Hiboriana.

    A amizade  dos dois é muito bem explorada. O personagem vivido por Vincent D’Onofrio, chamado de Bob Howard pela mulher, é trazido por um amigo em comum dos dois e, aos poucos, eles vão se envolvendo romanticamente, tendo em comum obviamente o amor pelas letras e histórias. Robert, que já era um autor pulp com alguma fama, era um sujeito de gênio forte e o filme se restringe a basicamente mostrar o quanto ele é talentoso e difícil de lidar.

    Toda a trama se baseia na atuação de D’Onofrio e Zellweger, além da construção de um possível romance entre os dois, que varia entre o platônico e a frustração de que essa relação não evolua a partir disso. Apesar dos dois estarem muito bem, a construção adocicada desse amor soa enfadonha, com um tom bem diferente dos momentos onde o escritor é acompanhado da solidão e de sua máquina de escrever. Os momentos onde ele entra em seu próprio mundo para se inspirar enquanto escreve as histórias do cimério tem uma carga dramática boa, mas o tempo é bem reduzido se comparado ao desenvolvimento sentimental da trama.

    O filme faz questão de detalhar bem a relação de Bob com sua amada mãe. Há muita ternura e cuidado ali, de uma maneira que levanta até suspeitas de que algo maior ocorre além da simples relação parental. Por mais que a história não seja exatamente sutil ao mostrar o quanto Howard era inepto socialmente, o filme não abre muita possibilidade para o rumor maldoso de que ele teria um sentimento incestuoso pela mãe, até por conta da condição de tuberculose dele desde sua infância. O fato que realmente incomoda é a supressão da figura de seu pai, que estava vivo na época, era bem presente e perdeu em poucos dias filho e esposa. Embora dentro da estrutura dramática escolhida ele não faça tanta falta, certamente haveriam mais camadas de discussão no filme caso ele não tivesse sido cortado. Howard é basicamente o macho alfa, o único homem dentro das quase duas horas de filme.

    Mesmo com toda essa aura de respeito, o filme não entrega tudo que poderia. Tem um final anti-clímax, tem como aspecto positivo apenas a dupla de protagonistas e, claro, os bastidores da inspiração para as historias do bárbaro. Ao menos a jornada de Howard foi aludida de maneira respeitosa, mesmo que o filme em si não seja brilhante em abordagem, contando com uma atuação única de D’Onofrio, que consegue apresentar bem as facetas complicadas do autor pulp.

  • Resenha | Conan: Ciméria

    Resenha | Conan: Ciméria

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    Lançado pela Mythos Editora em dezembro de 2010, Conan – Ciméria traz um pouco da história do bárbaro criado por Robert E. Howard. Escrito por Tim Truman e com a arte de Tomás Giorello e Richard Corben, conhecemos um pouco sobre o passado de Conan e de seus antepassados, o que de certa forma foi a força motriz para que ele se tornasse quem se tornou.

    Para os poucos familiarizados com o personagem, este encadernado da Mythos procura uma aproximação maior com as aventuras de seu criador, trazendo na edição uma introdução bastante completa ao universo fantástico do personagem, com destaque a interpretação visual do poema homônimo, do próprio Howard. Uma bela homenagem ao autor e um grande presente para àqueles que conhecem o texto original.

    A história em si traz Conan rumando de encontro a sua velha tribo. Ao longo de sua jornada encontrará velhos amigos, licantropos e inimigos antigos. Além disso, outra linha narrativa é desenvolvida, dessa vez com as histórias de Connacht, avô de Conan, que é o verdadeiro protagonista desse encadernado.

    Infelizmente, nenhuma das histórias engrena de forma satisfatória e a narrativa em alguns momentos se torna enfadonha. O roteiro de Truman deixa a desejar, principalmente no desenvolvimento do avô do bárbaro e em certas escolhas de roteiro para resolver determinadas pontas soltas e reviravoltas das personagens. Corben é o responsável pela arte da história de Connacht e seu traço é um dos pontos mais fracos da história. O mesmo não pode ser dito de Giorello, responsável pela narrativa do próprio Conan, o desenhista é hábil e dinâmico em cenas de ação e extremamente preciso com o desenvolvimento de cenários e expressões. O trabalho de cores de José Vilarrubia só intensifica a ótima arte de Giorello.

    Apesar dos pontos fracos, Conan – Ciméria traz uma leitura interessante sobre as origens da personagem e que certamente servirá como porta de entrada para novos leitores.

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  • Resenha | Conan: A Filha do Gigante de Gelo e À Mercê dos Hiperbóreos

    Resenha | Conan: A Filha do Gigante de Gelo e À Mercê dos Hiperbóreos

    conan-a-filha-do-gigante-de-gelo

    A Mythos Editora já há algum tempo vem publicando materiais recentes envolvendo o Gigante de Bronze, o mais atual deles é o encadernado que reúne os arcos A Filha do Gigante de Gelo e À Mercê dos Hiperbóreos, com roteiro de Kurt Busiek, arte de Cary Nord e Thomas Yeates, além do premiado trabalho de cores de Dave Stewart. (mais…)

  • Crítica | Solomon Kane: O Caçador de Demônios

    Crítica | Solomon Kane: O Caçador de Demônios

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    O personagem criado pelo escritor Robert E. Howard, conhecido por ser o criador de Conan, escreveu antes disso histórias de Solomon Kane, personagem ambientado na Europa medieval, entre os séculos XVI XVII e que combatia demônios e outras aberrações.

    Solomon Kane nunca foi muito conhecido por aqui, apesar de ter algumas de suas histórias publicadas na revista Espada Selvagem de Conan e mais tarde em alguns encadernados da Editora Darkhorse, infelizmente o personagem nunca teve uma grande legião de seguidores pelo mundo, contudo, isso não impediu de trazê-lo as telas do cinema.

    Para isso, foi convidado o britânico Michael J. Basset para a direção do longa, que apesar da filmografia pequena, fez um trabalho competente na direção, no entanto, problemas no roteiro acabam comprometendo o resultado final. Isso influi principalmente no terceiro ato do longa e diminui o trabalho Basset, já que é ele quem assina o roteiro do filme.

    Na trama, não temos muitas informações sobre o passado do personagem e sua origem, o que sabemos é que Kane era um nobre mas que decide abandonar essa vida após um trágico acidente e parte ainda jovem. Kane acaba se tornando um grande capitão, conhecido pela sua força e coragem em batalhas como também pela sua ganância por riqueza e desprezo por Deus. Até encontrar com um demônio que lhe diz que não descansará até tomar sua alma. Após esse encontro, Kane passa a buscar uma redenção pelos seus feitos.

    Com um roteiro bastante confuso, como o motivo pelo qual Solomon Kane está sendo perseguido por alguns demônios, suas motivações, a origem de suas cicatrizes/tatuagens, acaba deixando o filme menor, mas há de se levar em conta outros fatores, como o elenco bastante interessante, inclusive do protagonista que é interpretado por James Purefoy (conhecido pelo seu papel no seriado Roma, interpretando Marco Antônio), Jason Flemyng e Max Von Sydow. Outro ponto interessante é a fotografia do filme que a todo momento consegue emular uma Europa do século 16 muito bem, usando cores acinzentadas dando um clima sombrio como das histórias de Kane. O figurino e os efeitos estão muito verossímeis, mas as cenas de luta são o ponto forte, tudo isso aliado a excelente trilha sonora de Klaus Badelt dão um tom mais sério a obra.

    Muito tem se comparado com Van Helsing, o que acaba sendo injusto, já que diferente de Helsing, Kane vem com um projeto muito menos pretensioso, um orçamento menor e não tem um direcionamento voltado a filmes “arrasa-quarteirões”, como era proposto com Van Helsing, além do que, a história de Kane é mais redonda e plausível –dentro desse universo– do que a megalomania proposta no longa de Hugh Jackman.

    Solomon Kane – O Caçador de Demônios está longe de ser um grande filme, mas certamente vai divertir àqueles que assistirem.