Tag: cinema hollywoodiano

  • Crítica | O Aviador

    Crítica | O Aviador

    “Quando eu crescer, vou voar nos aviões mais rápidos, fazer os maiores filmes de todos, e ser o homem mais rico do mundo.”

    Howard Hughes pagou caro por ousar transformar esses seus sonhos infantis em realidade. Pagou caro duas vezes, ou mais, porque a história nos mostra que, em Hollywood, o preço nunca é convencional. O gênio criativo que só queria voar, literal e cinematograficamente, é o perfeito mito de Ícaro, mas num contexto americano de celebridades, e muito showbusiness. Hughes foi um dos primeiros grandes gênios da história do Cinema, um dos seus cidadãos Kane num período ainda jurássico do ‘fazer filmes’, mas ele não teve a sorte de um Orson Welles de, logo de cara, dar certo. Fez história, também, mas lutou muito para isso, pois quem não tem sorte, caça com o que tem. E, no caso de Hughes, toda a coragem e ousadia que um homem pode reunir em si.

    O Aviador é um projeto que combina com Martin Scorsese, pois fala de ambição, violência do destino contra um homem que tenta agir pelos métodos certos para atingir seus meios, desilusões ao longo do caminho, e a ironia natural das coisas. Vemos aqui a parceria entre mestre e o ator Leonardo DiCaprio funcionando em grande sintonia, como se DiCaprio fosse o porta-voz perfeito dos maneirismos e intenções fundamentais de Scorsese, logo após o bem-sucedido Gangues de Nova York. Em sua melhor colaboração até hoje com o galã de Titanic, ainda em 2004 procurando papéis que exigissem mais de um rostinho bonito, Scorsese faz o que mais gosta: barriga. O cineasta não conta uma história, e sim a esparrama, seja por vaidade, seja por amor ao Cinema, e desenvolve o show quase antes de bater nas três horas de duração.

    Exagero, claro, mas não tanto como em outras vezes na carreira – Kundun é o pior exemplo. Quem viu Hugo e acha que aquela foi a melhor representação de época de um Scorsese, pense de novo: é um deleite extremo ao cinéfilo, ou ao mero espectador casual de filmes, passear pela Los Angeles dos anos 20, e 30, com suas cores, seu glamour quase faraônico, assombrosamente recriado para o filme. Era o nascimento da sociedade do espetáculo, quase um século antes do Instagram, e muito antes dos Beatles e de Elvis Presley. Tudo ainda era novidade, e para Hughes também, inocente ainda. Pássaro livre num céu novinho em folha e que só queria esquecer de andar; voar ainda era gostoso nos anos 20, e não tanto nos anos 30.

    A realidade chega ao sonhador, e O Aviador evidencia os efeitos desse impacto ao pássaro desacostumado a gravidade. Entre acusações em tribunais envolvendo-o a escândalos de corrupção na Força Aérea dos EUA, e uma crescente instabilidade psicológica devido a uma severa desordem obsessivo-compulsiva, Hughes viu seu sonho de menino sofrer grandes colapsos que poderiam ter tornado sua trajetória uma longa novela-mexicana, se não fosse o tamanho dos seus sonhos impedindo-o de afundar no chão, sob seus pés. Tão incapaz de tecer relacionamentos sólidos com as mulheres de sua vida, quanto de abandonar suas motivações mais básicas, Hughes tem sua vida e obra contada por um Scorsese mais preocupado com o espetáculo visual, que com o drama em si, o que torna o ritmo e o saldo geral de O Aviador mais leve, e divertido, mas também menos reflexivo e amplamente marcante do que poderia ser.

    Katharine Hepburn, diva da Era de Ouro e aqui interpretada divinamente por uma Cate Blanchett a todo vapor (seu primeiro Oscar de dois, e um dos vários que deveria ter ganho), já declara após conhecer mais a fundo o homem incontrolável por quem se apaixonou: “Tem muito Howard Hughes no Howard Hughes; esse é o problema.” Ela não estava errada. Ao cair por encostar demais no sol, o garoto que cresceu não se livrou de suas asas ao desabar no chão. Continuou a reforçá-las, em forma de avião, em forma de imaginação. Eis a bela e tortuosa cinebiografia de um magnata da aviação e de Hollywood, que conheceu os dois lados da mesma moeda, e não se deixou abalar pela visão epifânica (e assustadora) de como a vida pode ser injusta, principalmente aos que a encaram como um céu sem limites durante a vida adulta.

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  • Especial | Martin Scorsese

    Especial | Martin Scorsese

    “Estava pensando no personagem de John Wayne no filme Rastros de Ódio… Ele não parece falar muito, exceto “Vai chegar o dia…” (de onde Buddy Holly se inspirou para sua música). Ele não pertence a lugar nenhum, já que lutou numa guerra que apostava tudo e mesmo assim perdeu. Ele vaga, ganha algum tipo de amor no caminho, mas na busca pela garotinha ele mata mais búfalos que o necessário só para tirar comida dos índios comanche – mesmo tendo perdido, a mágoa ainda está presente “com toda a certeza do mundo”, como ele mesmo diz.”

    – Trecho traduzido do inglês sobre Taxi Driver, do livro ‘Scorsese on Scorsese’, pág. 66.

    Eis alguém que pode ser considerado, em 2018, como o Melhor diretor de Hollywood ainda em atividade. Um fato que se fomenta não apenas por tudo o que Martin Scorsese já fez, mas pelo o que continua fazendo no alto dos seus setenta e poucos anos, muitos desses dedicados a sua mais longínqua esposa. Casado cinco vezes, é com o Cinema o matrimônio vitalício de sua vida conturbada e profundamente nova yorkina. Cria (da gema) da cidade americana mais famosa do mundo, os filmes de Martin se popularizaram justamente por contar com seu principal personagem a Big Apple de Woody Allen, outro eterno sinônimo ambulante da Grande Maçã; contudo, enquanto Allen vê o lado mais romântico e turístico da megalópole, Scorsese persegue seus personagens e delineia suas situações limítrofe por becos escuros e o lado muito vezes não-glamoroso e bem organizado da cidade dos taxis amarelos e das luzes sem fim, nas calçadas eternas dos milhares de rostos infinitos, cada um com uma história urbana mais ou menos inspiradora que a outra.

    ”Nunca me dei bem com Hollywood”, afirmou em entrevista à revista ÉPOCA.

    De uma família de classe média de origem italiana, aos 22 anos Martin Scorsese se graduou em Cinema pela Universidade de Nova York ao invés de virar padre, com boa parte de sua vida, e obra, muito bem assentadas e completas em dois livros cânones para os fãs do cineasta, ou aos fãs de Cinema como um todo: O introspectivo ‘Scorsese on Scorsese’, decupando por páginas a fio a sua vida e os seus impulsos mais primordiais, da tradicional editora Faber and Faber, e a obra mais referente a seus trabalhos e a sua forma de pensar, o ótimo ‘Conversas com Scorsese’, da Cosac Naify. Ambos se completam perfeitamente numa leitura estendida sobre a mente e o coração do eterno garoto de Little Italy (bairro pobre e violentíssimo da Nova York dos anos 40), sabendo-se também que nenhum comentário, nenhuma entrevista, é comparável a análise crítica de cada um, feita ao se viver os seus grandes filmes na melhor tela possível.

    Para ele, a violência que cresceu “assistindo” nas ruas sempre foi produto do meio, por vezes começo, meio e fim, mapeando e customizando a vitória de uns, ao custo da decadência de outros. O tempo fez Scorsese refinar seu ponto de vista tipicamente urbano, e selvagemente capitalista de sempre, tornando filmes como O Lobo de Wall Street, Cassino e o magistral e incomparável Os Bons Companheiros estatutos filmados de uma visão de mundo tão intensa nos seus fatores a fim de sempre atingir um denominador em comum. O seu trabalho é sobre a humanidade em geral, sem ela talvez nenhuma história mereça ser contada para nós, seres-humanos, e não há humanidade sem violência, sem impacto, sem fagulha ou causa e consequência prevista por milênios de evolução. Scorsese embute essa perspectiva dura e cruel, mas verdadeira, na história de alguém que só gostaria de uma boa noite com um bom sexo (Depois das Horas), ou na trajetória de uma mulher atormentada por seu marido que resolve se libertar da violência física e mental inferida sobre ela (Alice Não Mora Mais Aqui).

    Até mesmo na violência hiper-romantizada e personificada num inspetor contra um garoto órfão, numa estação de trem em Paris, Scorsese nos mostra que não há caminho sem agruras, sem uma curva, e que os impactos provenientes dessas esquinas que nos atrapalham são ou podem ser naturais e igualmente tão enriquecedores para um registro histórico como a própria história sacrificial de Cristo nos provou, dois mil e dezoito anos depois, sendo um marco temporal praticamente sem precedentes na história do homem; algo totalmente conectivo as raízes religiosas e ao ponto de vista duro sobre a vida de Scorsese, mas ascendendo uma questão absolutamente presente, de um jeito ou de outro, na filmografia do mestre: Até que ponto a humanidade abraça a violência inevitável a ela, ainda sendo humana? Scorsese nunca discute razão ou emoção na sua longa filmografia, justiça, moralidade ou a falta delas, mas aonde se aloja o limite entre o que nos faz humanos e o que nos corrompe – e quando consegue explorar o que nos corrompe, invade esse território sem dó, com o resultado quase sempre memorável numa carreira repleta de longas, curtas e documentários apaixonados que firmam a própria história moderna dos Estados Unidos, e a revitalização da cultura norte-americana logo após a segunda grande guerra mundial.

    Em meio a parceria já simbólica de dois grandes astros do cinema, Robert de Niro e Leo DiCaprio, nota-se as histórias que ambos representam com grandiosidade, ganhando a confiança de quem os dirige, de pleno sucesso, obsessão, fúria existencial e ansiedade que lideram seus arquétipos masculinos a galgar os mais altos e profundos aspectos de existências ora repletas de glória, ora de perdição, mas sempre entusiasmantes. É o fenômeno da digressão exponencial de personagens em narrativas que os mantém em foco, e imortalizado em Touro Indomável, O Aviador, O Rei da Comédia e outros que dão a cara a tapa às ironias de uma vida que se prova por um tempo generosa, e não constantemente com sua face mais impiedosa e sádica posta a tapa, tal como no clássico Taxi Driver, no premiado Os Infiltrados, no frenético clipe de Michael Jackson ‘Bad’, ou no seu ótimo debute Caminhos Perigosos (esse último sendo um retrato hiper fiel ao mundo conturbado que o diretor vivia antes de gritar “Ação!”, pela primeira vez).

    Exemplos magníficos de uma carreira multimascarada por contos urbanos diferentes, por maneiras distintas sobretudo de se conjurá-los sob a arte que Scorsese ainda domina como ninguém, mas que dialogam afinal sob o manto de um mesmo tema. Esses fatores que formam o DNA de uma humanidade, hoje e sempre, são e foram o norte de numerosos artistas que se provaram inesquecíveis, ao longo das gerações que sempre colocam em cheque a validade de suas missões – e falham. Diante dos relatos ditos e filmados de Martin Scorsese, não resta dúvida de que o diretor de Silêncio (Representante atual contra o lamento de ‘não se fazer mais filmes como antigamente.’), New York, New York e Cabo do Medo, um dos grandes suspenses da década de 90, pode ser considerado uma lenda viva por sua capacidade criativa diante de um universo dramatizado pelas mesmas forças que moldam o nosso, tão verossímil na versão de um diretor que sabe muito bem haver mais do que sangue bombeando no misterioso coração de um homem e de uma mulher – meros produtos de seus meios, como somos todos nós.

    Vide, enfim, que não cabe a um artista discutir as vicissitudes da realidade friamente imposta ao indivíduo refém das condições da vida (ou sobre quais valores frívolos o mesmo acha certo vestir e moldar as suas escolhas), mas recriá-las em forma de visão, sendo esta, afinal de contas, um compêndio antagônico de essenciais consequências do que move o lado de cá das coisas belas, e sujas. Fã inclusive do brasileiro Glauber Rocha e cinéfilo inveterado, convenhamos que Martin Scorsese alcançou essa transmutação ideológica há muito, e conserva-a com a tranquilidade de quem já não deve provar mais nada, dando-se ao luxo de realizar seu filme mais dessemelhante, Hugo, no ano de 2011, feito, segundo declaração do próprio, para que seus filhos ainda pequenos pudessem ver ao menos uma de suas dezenas de inovações. Nisso, o nova yorkino baixinho (que não sabia de jeito algum dirigir atores no começo) já se mostrou ciente do que simboliza ao mundo.

    Filmografia (Diretor)

    (1966) New York City… Melting Point
    (1967) Quem Bate à Minha Porta?
    (1970) Street Scenes
    (1972) Sexy e Marginal
    (1973) Caminhos Perigosos
    (1974) Italianamerican
    (1974) Alice Não Mora Mais Aqui
    (1976) Táxi Driver
    (1977) New York, New York
    (1978) O Último Concerto de Rock
    (1978) American Boy: A Profile of: Steven Prince
    (1980) Touro Indomável
    (1982) O Rei da Comédia
    (1985) Depois de Horas
    (1986) A Cor do Dinheiro
    (1988) A Última Tentação de Cristo
    (1989) Contos de Nova York (segmento Life Lessons)
    (1990) Os Bons Companheiros
    (1991) Cabo do Medo
    (1991) The King of Ads (segmento Armani, Eau pour Homme commercial)
    (1993) A Época da Inocência
    (1995) Cassino
    (1997) Kundun
    (1999) Minha Viagem à Itália
    (1999) Vivendo no Limite
    (2002) Gangues de Nova York
    (2003) The Blues (episódio Feel Like Going Home)
    (2004) O Aviador
    (2006) Os Infiltrados
    (2008) Shine a Light
    (2010) Ilha do Medo
    (2010) A Letter to Elia
    (2010) Public Speaking
    (2011) George Harrison: Living in the Material World
    (2011) A Invenção de Hugo Cabret
    (2013) O Lobo de Wall Street
    (2014) The 50 Year Argument
    (2016) Silêncio
    (2019) Rolling Thunder Revue: A Bob Dylan Story by Martin Scorsese
    (2019) O Irlandês
    (2019) Conversando Sobre O Irlandês

    Artigos

    Dois Olhares Sobre a Metrópole no Cinema de Scorsese

  • Oscar 2013 | Indicados e Ganhadores da Premiação

    Oscar 2013 | Indicados e Ganhadores da Premiação

    Melhor Filme

    Argo (vencedor)
    Django Livre
    As Aventuras de Pi
    Lincoln
    A Hora Mais Escura
    Os Miseráveis
    O Lado Bom da Vida
    Indomável Sonhadora
    Amor

    Melhor Atriz

    Jennifer Lawrence, O Lado Bom da Vida (vencedora)
    Jessica Chastain, A Hora Mais Escura
    Naomi Watts, O Impossível
    Emmanuellle Riva, Amor
    Quvenzhané Wallis, Indomável Sonhadora

    Melhor Ator

    Daniel Day-Lewis, Lincoln (vencedor)
    Joaquin Phoenix, O Mestre
    Denzel Washington, O Voo
    Bradley Cooper, O Lado Bom da Vida
    Hugh Jackman, Os Miseráveis

    Melhor Diretor

    Ang Lee, As Aventuras de Pi (vencedor)
    Steven Spielberg, Lincoln
    Michael Haneke, Amor
    David O. Russell, O Lado Bom da Vida
    Benh Zeitlin, Indomável Sonhadora

    Melhor Atriz Coadjuvante

    Anne Hathaway, Os Miseráveis (vencedora)
    Amy Adams, O Mestre
    Sally Field, Lincoln
    Helen Hunt, As Sessões
    Jacki Weaver, O Lado Bom da Vida

    Melhor Ator Coadjuvante

    Christoph Waltz, Django Livre (vencedor)
    Alan Arkin, Argo
    Philip Seymour Hoffman, O Mestre
    Tommy Lee Jones, Lincoln
    Robert De Niro, O Lado Bom da Vida

    Melhor Roteiro Adaptado

    Argo, Chris Terrio (vencedor)
    Indomável Sonhadora, Lucy Alibar e Benh Zeitlin
    As Aventuras de Pi, David Magee
    Lincoln, Tony Kushner
    O Lado Bom da Vida, David O. Russell

    Melhor Roteiro Original

    Django Livre, Quentin Tarantino (vencedor)
    A Hora Mais Escura, Mark Boal
    Amor, Michael Haneke
    Moonrise Kingdom, Wes Anderson e Roman Coppola
    O Voo, John Gatins

    Melhor Filme Estrangeiro

    Amor (Áustria – vencedor)
    O Amante da Rainha (Dinamarca)
    Kon-Tiki (Noruega)
    No (Chile)
    A Feiticeira da Guerra (Canadá)

    Melhor Documentário

    Procurando Sugar Man (vencedor)
    Cinco Câmeras Quebradas
    Os Guardiões
    How to Survive a Plague
    The Invisible War

    Melhor Edição

    Melhor Edição de Som

    Melhor Figurino

    Anna Karenina (vencedor)
    Os Miseráveis
    Lincoln
    Espelho, Espelho Meu
    Branca de Neve e o Caçador

    Melhor Canção Original

    Skyfall, 007: Operação Skyfall (vencedor)
    Before My Time,
     Chasing Ice
    Everybody Needs A Best Friend, Ted
    Pi’s Lullaby, As Aventuras de Pi
    Suddenly, Os Miseráveis

    Melhor Trilha Original

    As Aventuras de Pi, Mychael Danna (vencedor)
    Anna Karenina, Dario Marianelli
    Argo, Alexandre Desplat
    Lincoln, John Williams
    007: Operação Skyfall, Thomas Newman

    Melhor Design de Produção

    Lincoln (vencedor)
    Anna Karenina
    O Hobbit: Uma Jornada Inesperada
    Os Miseráveis
    As Aventuras de Pi

    Melhor Efeitos Visuais

    As Aventuras de Pi (vencedor)
    O Hobbit: Uma Jornada Inesperada
    Os Vingadores
    Prometheus
    Branca de Neve e o Caçador

    Melhor Animação

    Valente (vencedor)
    Frankenweenie
    Detona Ralph
    ParaNorman
    Piratas Pirados!

    Melhor Curta de Animação

    Paperman (vencedor)
    Adam and Dog
    Fresh Guacamole
    Head over Heels
    Maggie Simpson in “The Longest Daycare”

    Melhor Curta-Metragem

    Curfew (vencedor)
    Asad
    Buzkashi Boys
    Death of a Shadow (Dood van een Schaduw)
    Henry

    Melhor Curta-Documentário

    Inocente (vencedor)
    Kings Point
    Mondays at Racine
    Open Heart
    Redemption

  • Oscar 2011 | Indicados e Ganhadores da Premiação

    Oscar 2011 | Indicados e Ganhadores da Premiação

    Melhor Filme

    O Discurso do Rei (vencedor)
    Cisne Negro
    O Vencedor
    A Origem
    A Rede Social
    Minhas Mães e meu Pai
    Toy Story 3
    127 Horas
    Bravura Indômita
    Inverno da Alma

    Melhor Atriz

    Natalie Portman, Cisne Negro (vencedora)
    Nicole Kidman, Reencontrando a Felicidade
    Jennifer Lawrence, Inverno da Alma
    Michelle Williams, Blue Valentine
    Annette Bening, Minhas Mães e meu Pai

    Melhor Ator

    Colin Firth, O Discurso do Rei (vencedor)
    Jesse Eisenberg, A Rede Social
    James Franco, 127 Horas
    Jeff Bridges, Bravura Indômita
    Javier Bardem, Biutiful

    Melhor Diretor

    Tom Hooper, O Discurso do Rei (vencedor)
    Darren Aronovsky, Cisne Negro
    David Fincher, A Rede Social
    David O. Russell, O Vencedor
    Joel e Ethan Coen, Bravura Indômita

    Melhor Atriz Coadjuvante

    Melissa Leo, O Vencedor (vencedora)
    Amy Adams, O Vencedor
    Helena Bonham Carter, O Discurso do Rei
    Jacki Weaver, Reino Animal
    Hailee Steinfeld, Bravura Indômita

    Melhor Ator Coadjuvante

    Christian Bale, O Vencedor (vencedor)
    Jeremy Renner, Atração Perigosa
    Geoffrey Rush, O Discurso do Rei
    John Hawkes, Inverno da Alma
    Mark Ruffalo, Minhas Mães e meu Pai

    Melhor Roteiro Adaptado

    A Rede Social, Aaron Sorkin (vencedor)
    127 Horas, Danny Boyle e Simon Beaufoy
    Toy Story 3, Michael Arndt, John LasseterAndrew Stanton e Lee Unkrich
    Bravura Indômita, Joel e Ethan Coen
    Inverno da Alma, Debra Granik e Anne Rosellini

    Melhor Roteiro Original

    O Discurso do Rei, David Seidler (vencedor)
    Minhas Mães e meu Pai, Lisa Cholodenko e Stuart Blumberg
    A Origem, Christopher Nolan
    O Vencedor, Scott SilverPaul TamasyEric Johnson e Keith Dorrington
    Mais Um Ano, Mike Leigh

    Melhor Filme Estrangeiro

    Em um Mundo Melhor (Dinamarca – vencedor)
    Biutiful (México)
    Fora-da-Lei (Argélia)
    Dente Canino (Grécia)
    Incêndios (Canadá)

    Melhor Documentário

    Trabalho Interno (vencedor)
    Lixo Extraordinário
    Saída pela Loja de Presentes
    Gasland
    Restrepo

    Melhor Edição

    A Rede Social (vencedor)
    Cisne Negro
    O Vencedor
    O Discurso do Rei
    127 Horas

    Melhor Fotografia

    A Origem, Wally Pfister (vencedor)
    Cisne Negro, Matthew Libatique
    O Discurso do Rei, Danny Cohen
    A Rede Social, Jeff Cronenweth
    Bravura Indômita, Roger Deakins

    Melhor Maquiagem e Cabelo

    O Lobisomem (vencedor)
    Caminho da Liberdade
    Minha Versão para o Amor

    Melhor Mixagem de Som

    A Origem (vencedor)
    Bravura Indômita
    O Discurso do Rei
    A Rede Social
    Salt

    Melhor Edição de Som

    A Origem (vencedor)
    Toy Story 3
    Tron: O Legado
    Bravura Indômita
    Incontrolável

    Melhor Figurino

    Alice no País das Maravilhas (vencedor)
    Um Sonho de Amor
    A Tempestade
    Bravura Indômita

    Melhor Canção Original

    We Belong Together, Toy Story 3 (vencedor)
    Coming Home
    , Country Strong
    I See the Light, Enrolados
    If I Rise, 127 Horas

    Melhor Trilha Original

    A Rede Social, Trent Reznor e Atticus Ross (vencedor)
    O Discurso do Rei, Alexandre Desplat
    Como Treinar o seu Dragão, John Powell
    127 Horas, A.R. Rahman
    A Origem, Hans Zimmer

    Melhor Design de Produção

    Alice no País das Maravilhas (vencedor)
    Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte I
    A Origem
    O Discurso do Rei
    Bravura Indômita

    Melhor Efeitos Visuais

    A Origem (vencedor)
    Alice no País das Maravilhas
    Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte I
    Além da Vida
    Homem de Ferro 2

    Melhor Animação

    Melhor Curta de Animação

    The Lost Thing (vencedor)
    Day & Night
    The Gruffalo
    Let’s Pollute
    Madagascar, Carnet de Voyage

    Melhor Curta-Metragem

    God of Love (vencedor)
    The Confession
    The Crush
    Na Wewe
    Wish 143

    Melhor Curta-Documentário

    Strangers no More (vencedor)
    Killing in the Name
    Poster Girl
    Sun Come Up
    The Warriors of Qiugang

  • Oscar 2010 | Indicados e Ganhadores da Premiação

    Oscar 2010 | Indicados e Ganhadores da Premiação

    Melhor Filme

    Guerra ao Terror (vencedor)
    Avatar
    Um Sonho Possível
    Distrito 9
    Educação
    Bastardos Inglórios
    Preciosa: Uma História de Esperança
    Um Homem Sério
    Up: Altas Aventuras
    Amor Sem Escalas

    Melhor Atriz

    Sandra Bullock, Um Sonho Possível (vencedora)
    Helen Mirren, A Última Estação
    Carey Mulligan, Educação
    Gabourey Sidibe, Preciosa: Uma História de Esperança
    Meryl Streep, Julie e Julia

    Melhor Ator

    Jeff Bridges, Coração Louco (vencedor)
    George Clooney, Amor Sem Escalas
    Colin Firth, Direito de Amar
    Morgan Freeman, Invictus
    Jeremy Renner, Guerra ao Terror

    Melhor Diretor

    Kathryn Bigelow, Guerra ao Terror (vencedora)
    James Cameron, Avatar
    Quentin Tarantino, Bastardos Inglórios
    Lee Daniels, Preciosa: Uma História de Esperança
    Jason Reitman, Amor Sem Escalas

    Melhor Atriz Coadjuvante

    Mo’Nique, Preciosa: Uma História de Esperança (vencedora)
    Penelope Cruz, Nine
    Vera Farmiga, Amor Sem Escalas
    Maggie Gyllenhaal, Coração Louco
    Anna Kendrick, Amor Sem Escalas

    Melhor Ator Coadjuvante

    Christoph Waltz, Bastardos Inglórios (vencedor)
    Matt Damon, Invictus
    Woody Harrelson, O Mensageiro
    Christopher Plummer, A Última Estação
    Stanley Tucci, Um Olhar do Paraíso

    Melhor Roteiro Adaptado

    Preciosa: Uma História de Esperança, Geoffrey Fletcher (vencedor)
    Amor Sem Escalas, Jason Reitman e Sheldon Turner
    Conversa Truncada, Jesse Armstrong, Simon Blackwell, Armando Iannucci e Tony Roche
    Distrito 9, Neill Blomkamp e Terri Tatchell
    Educação, Nick Hornby

    Melhor Roteiro Original

    Guerra ao Terror, Mark Boal (vencedor)
    Bastardos Inglórios, Quentin Tarantino
    O Mensageiro, Alessandro Camon e Oren Moverman
    Um Homem Sério, Joel Coen e Ethan Coen
    Up: Altas Aventuras, Bob Peterson, Pete Docter e Tom McCarthy

    Melhor Filme Estrangeiro

    O Segredo dos Seus Olhos (Argentina – vencedor)
    Ajami (Israel)
    O Leite da Amargura (Peru )
    O Profeta (França)
    A Fita Branca (Alemanha)

    Melhor Documentário

    A Enseada (vencedor)
    Burma Vj
    Alimentos S.A.
    O Homem Mais Perigoso da América
    Which Way Home

    Melhor Edição

    Guerra ao Terror (vencedor)
    Avatar
    Distrito 9
    Bastardos Inglórios
    Preciosa: Uma História de Esperança

    Melhor Fotografia

    Avatar, Mauro Fiore (vencedor)
    A Fita Branca, Christian Berger
    Bastardos Inglórios, Robert Richardson
    Guerra ao Terror, Barry Ackroyd
    Harry Potter e o Enigma do Príncipe, Bruno Delbonnel

    Melhor Maquiagem e Cabelo

    Star Trek (vencedor)
    O Divo
    A Jovem Rainha Vitória

    Melhor Mixagem de Som

    Guerra ao Terror (vencedor)
    Avatar
    Bastardos Inglórios
    Star Trek
    Transformers: A Vingança dos Derrotados

    Melhor Edição de Som

    Guerra ao Terror (vencedor)
    Avatar
    Bastardos Inglórios
    Star Trek
    Up: Altas Aventuras

    Melhor Figurino

    A Jovem Rainha Vitória (vencedor)
    Brilho de Uma Paixão
    Coco Antes de Chanel
    O Mundo Imaginário do Doutor Parnassus
    Nine

    Melhor Canção Original

    “The Weary Kind”, Coração Louco (vencedor)
    “Almost There”, A Princesa e o Sapo
    “Down in New Orleans”, A Princesa e o Sapo
    “Loin De Paname”, Paris 36
    “Take it All”, Nine

    Melhor Trilha Original

    Up: Altas Aventuras, Michael Giacchino (vencedor)
    Avatar, James Horner
    Guerra ao Terror, Marco Beltrami e Buck Sanders
    O Fantástico Sr. Raposo, Alexandre Desplat
    Sherlock Holmes, Hans Zimmer

    Melhor Design de Produção

    Avatar (vencedor)
    O Mundo Imaginário do Doutor Parnassus
    Nine
    Sherlock Holmes
    A Jovem Rainha Vitória

    Melhor Efeitos Visuais

    Avatar (vencedor)
    Distrito 9
    Star Trek

    Melhor Animação

    Up: Altas Aventuras (vencedor)
    Coraline
    O Fantástico Sr. Raposo
    A Princesa e o Sapo
    Uma Viagem ao Mundo das Fábulas

    Melhor Curta de Animação

    Logorama (vencedor)
    French Roast
    Granny O´Grimn´s Sleeping Beauty
    The Lady and the Reaper (La Dama e la Muerte)
    A Matter of Loaf and Death

    Melhor Curta-Metragem

    The New Tenants (vencedor)
    The Door
    Instead of Abracadabra
    Kavi
    Miracle Fish

    Melhor Curta-Documentário

    Music by Prudence (vencedor)
    Province
    The Last Campaign of Governos Booth Gardner
    The Last Truck: Closing of a GM Plant
    Rabbit à la Berlin