Tag: The Office

  • VortCast 76 | Diários de Quarentena VI

    VortCast 76 | Diários de Quarentena VI

    Bem-vindos a bordo. Flávio Vieira (@flaviopvieira), Filipe Pereira (@filipepereiral), Jackson Good (@jacksgood) e Rafael Moreira (@_rmc) retornam em mais uma edição para bater um papo sobre quadrinhos, podcast, séries e muito mais.

    Duração: 108 min.
    Edição: Rafael Moreira e Flávio Vieira
    Trilha Sonora: Rafael Moreira e Flávio Vieira
    Arte do Banner:
     Bruno Gaspar

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  • Crítica | David Brent: A Vida na Estrada

    Crítica | David Brent: A Vida na Estrada

    Após o sucesso de The Office, onde Ricky Gervais e Stephen Merchant trabalharam na direção e roteiro, David Brent retorna, dessa vez para cumprir um antigo sonho seu, se tornar um astro de rock. David Brent: A Vida na Estrada mostra o personagem título trabalhando como representante de venda de odorizadores de banheiro. Evidentemente que toda falta de noção e inconveniência do personagem é resgatada, mas o prisma analisado é ligeiramente diferente do programa original, semelhante demais ao visto nos especiais de natal exibidos em 2003.

    Brent prossegue sendo um pária em seu local de trabalho. Seja no novo escritório – onde não tem o cargo de chefia como era no seriado – ou no estúdio onde grava suas demos musicais, Brent é tratado como um intruso, um sujeito que ninguém deseja estar perto. Apesar de engraçado, isso é também triste, se assemelhando bastante ao tom existente nos especiais de natal de The Office.

    Brent consegue excursionar com sua banda contratada, e os músicos claramente o acham digno de pena e provocador de um profundo incômodo por sua simples presença. Ao contrário do ocorrido no programa da BBC aqui não há qualquer constrangimento dos personagens em se mostrarem enfadados com a postura e com a proximidade de Brent, e são poucos os que enxergam algo de positivo em sua pessoa, sendo o maior deles Dom (Doc Brown), o cantor de rap que acompanha sua banda.

    Não há participações dos antigos personagens da vida de Brent, fato que o faz ser o centro das atenções humorísticas. Curiosamente há uma ausência de comédia via diálogo, restando a Gervais a maioria absoluta das piadas e situações cômicas, vaidade essa que faz o longa perder um pouco de força. A carência jamais assumida por si é motivo de piada para os outros e é nesse aspecto que mora a maior riqueza de David Brent: A Vida na Estrada, que tem si uma boa mistura de comédia com reflexão sobre os dias de uma pessoa frequentemente excluída.

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  • Review | The Office (UK)

    Review | The Office (UK)

    A primeira cena do seriado britânico The Office – que fez o começo da fama da Ricky Gervais, um marco da parceria do comediante com Stephen Merchant – já trata de estabelecer o quão constrangedora é a postura de David Brent (Gervais), o gerente da Wernham Hogg Paper Company, um sujeito inconveniente e sem qualquer tato social para tratar seus funcionários.

    Todo o cerne da série é apresentar um ambiente de trabalho universal, pessoas comuns e sem grandes aspirações como normalmente não ocorre no audiovisual. Ainda no piloto, os personagens principais são apresentados, David Brent, já mencionado; Dawn Tinsley (Lucy Davis) secretária e recepcionista; Gareth Keenan (Mackenzie Crook), discípulo de David em impertinência; e por fim, o vendedor Tim Canterbury (Martin Freeman). Estes dois últimos fazem questão de aprontar peças um com o outro o tempo todo, desenvolvendo uma rivalidade que seria levada à frente no remake americano. Além destes há também a chefe de departamento, Jennifer Taylor-Clarke (Stirling Gallacher), que faz questão de pôr o gerente em seu lugar a todo momento.

    O formato mockumentary não era tão comum em 2001, assim como a ideia de documentar de maneira falsa a rotina de trabalhadores comuns, mas também faz um comentário sarcástico sobre a hipocrisia comum ao cidadão médio, como quando o documentarista deixa David explicar o motivo de haver pouca variação étnica em sua empresa, mostrando assim um lado bastante racista por parte do responsável pela empresa, que vive confundindo todos os não brancos unicamente por não serem caucasianos.

    A imbecilidade e falta de noção do gerente é tamanha que este faz pegadinhas com possíveis demissões de seus funcionários. A ausência de claquete faz aumentar a sensação de desconforto, demorando para ambientar o público não acostumado com a temática de comédia inglesa.

    O primeiro ano desenvolve um pouco da intimidade dos personagens, primeiro com a questão envolvendo o relacionamento em declínio de Dawn e Lee (Joel Beckett), consequentemente tratando também do flerte proibido entre a moça e Tim. A pessoa mais próxima do normal dentro desse ambiente de trabalho é o próprio Tim. Além disso, o vendedor não vê muitas perspectivas de crescimento na empresa, e seu sonho antigo de cursar psicologia é adiado graças a uma pequena promoção que recebe, ainda que o motivo real para continuar ali seja outro que não o lado financeiro.

    A segunda temporada se aprofunda nos detalhes técnicos do trabalho, mostrando a fusão de uma filial com outra. Também se observa a total falta de sociabilidade de Gareth, que age como um misógino orgulhoso. Além disso, se demonstra uma nova “rivalidade” nascendo, ainda que isto se deva basicamente a uma típica cobrança trabalhista, vindo de Neil Godwin (Patrick Baladi), o novo superior de Brent, que vem da uma outra unidade da empresa para unificar as filiais.

    O nível de constrangimento e vergonha alheia aumenta absurdamente no final desse segundo ano, uma vez que Brent é enquadrado, tanto em seu falso sucesso como gestor, quanto na condição de trabalhador comum. Sua demissão era um evento já esperado, visto a completa falta de tato e noção, além da condição adversa pela qual passa, intensificada pela documentação em vídeo de sua rotina.

    A história que se passa quase três anos após os eventos iniciais mostra Brent em decadência, reclamando da exposição que sofreu no tempo posterior a sua demissão, e como se tornou motivo de piada por onde passava. Incrivelmente, os especiais servem mais a causar uma reflexão do que fazer graça. Os momentos finais, mesmo que proferidos por David – que claramente mistura as palavras maduras com momentos de pouca inspiração – soam inteligentes e precisas, quase poetizando o total dos 14 episódios gravados e exibidos, prevendo uma faceta que Gervais exploraria mais em Derek e nos filmes que dirigiu com Merchant posteriormente.

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  • Agenda Cultural 27 | Exploitation, Alienígenas Desalmados e Cowboys Reptilianos

    Agenda Cultural 27 | Exploitation, Alienígenas Desalmados e Cowboys Reptilianos

    Bem Vindos à bordo. Flávio Vieira (@flaviopvieira), Rafael Moreira (@_rmc), Mario Abbade (@fanaticc), Levi Pedroso (@levipedroso), Felipe Morcelli (@multiversodc) e Carlos Tourinho (@touroman) retornam em mais uma edição da Agenda Cultural repleta de sarcasmo e muita informação… como de costume. Nesta edição saiba um pouco importância de Frank Sinatra para a música, qual a lógica de se criar uma máquina para retirar almas dos seres humanos, Nicolas Cage e sua nova peruca e a aguardada despedida de Steve Carrel da série The Office.

    Duração: 85 mins.
    Edição: Flávio Vieira
    Trilha Sonora: Flávio Vieira

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  • Review | The Office – 1ª Temporada

    Review | The Office – 1ª Temporada

    TheOfficePara quem nunca trabalhou em um escritório, pare de ler e saia do post, este seriado não é para você. Para todos aqueles que já tiveram chefes inconstantes e que não podemos imaginar qual será sua próxima ação, vemos dia a dia aquele puxa-saco da chefia e para aqueles que tem seus amigos ou suas “panelas” para rir de todos os outros, continue lendo, este seriado nos pertence!

    The Office é um seriado de comédia sobre o dia a dia de um decadente escritório fornecedor de papéis, a Dunder Mifflin. Criado em 2005 pela dupla Ben Silverman (The Restaurant) e Greg Daniels (O Rei do Pedaço). Tem no elenco Steve Carell (O Virgem de 40 Anos e Todo Poderoso), Rainn Wilson (Six Feet Under), Jenna Fischer, (Miss Match), John Krasinski e B.J. Novak (Punk’d), além de muitos figurantes que cumprem o papel de funcionário que todo escritório tem.

    Sua primeira temporada é curtinha, 6 episódios apenas, aborda o tema Downsizing, que nada mais é que redução de custos e cortes de funcionários, onde o engraçadíssimo Gerente Regional Michael Scott (Steve Carell), tem de tomar as melhores ou não decisões para todos de sua equipe. Com a ajuda da bela e doce recepcionista Pam Beesly (Jenna Fischer), Jim Halpert (John Krasinski) o representante de vendas, faz de tudo para tirar do sério seu co-worker e incrívelmente puxa-saco bajulador Dwight (Rainn Wilson), o insuportável assistente DO Gerente Regional, assim ele mesmo diz. Temas como homossexualismo, racismo e relacionamentos no trabalho são muito abordados também.

    Com uma certeza inabalável, Michael acredita que é o cara mais engraçado do escritório e é a fonte da sabedoria dos negócios. Sem saber como ele é visto por seus funcionários, Michael acaba sempre alternando decisões absurdas ou patéticas, mas sempre muito hilárias.

    O diferencial de The Office é que quase não tem cenas externas e toda a série é feita como um documentário, com câmeras de mão e que os funcionários interagem e a usam como confessionário em muitas vezes. Seriado extremamente recomendado para quem gosta de comédia que não tenha conteúdo apelativo e que goste de dar boas risadas com piadas inteligentes.

    Texto de autoria de Henrique Romera.