Cronologia é algo divertido, mas complicado. Acompanhar os mesmos personagens ao longo de várias histórias e ver acontecimentos com consequências futuras são muito legais, mas os problemas não demoram a surgir. Além da necessidade de tudo estar amarrado e fazer sentido, o vício dos autores em revisitar o passado, recontar origens, adicionar mais detalhes ao background, invariavelmente leva aos famigerados furos da história. Nesse sentido, os X-Men são a franquia cinematográfica que melhor representa a mídia original, os quadrinhos. O mais recente longa dos mutantes chegou com a ambiciosa proposta de conectar a trilogia original, os filmes solo de Wolverine e o reboot não assumido X-Men: Primeira Classe. Se teve sucesso ou não, depende de como se avalia.
A história não pode ser chamada de adaptação, pois é apenas inspirada livremente na célebre hq oitentista Dias de um Futuro Esquecido, de Chris Claremont e John Byrne. Num futuro próximo, o mundo foi devastado pelos Sentinelas, robôs criados para caçar mutantes mas que acabaram se voltando contra toda a humanidade. Revemos algumas figuras da trilogia num grupo comandado por Xavier e Magneto que basicamente foge e se esconde para sobreviver. A última tentativa desesperada é um plano de enviar a consciência de para o corpo dele em 1973, data em que Mística assassinou Bolívar Trask, o criador dos Sentinelas, e foi capturada. O DNA da mutante foi a chave para os robôs se tornarem invencíveis. Logan precisará reunir as versões mais jovens de Erik e Charles (X-Men – Primeira Classe) para ter alguma chance de mudar o passado e salvar o futuro.
Havia a expectativa de que Dias de um Futuro Esquecido consertasse ou ao menos tentasse explicar as discrepâncias entre os capítulos anteriores. Nesse aspecto, não se pode negar que o filme falhou miseravelmente: não só deixou de explicar os furos, como ainda adicionou mais alguns. Kitty Pride (Ellen Page) surge com outro poder além de se tornar intangível: mandar a consciência dos outros de volta no tempo (como raios alguém descobre ter um poder desses?). Muito melhor seria apresentar isso como uma evolução dos poderes do próprio Xavier, ou usar o personagem Forge construindo uma máquina. Charles recuperou seu corpo explodido em X-Men – O Confronto Final, Logan recuperou as garras de adamantium perdidas em Wolverine – Imortal, e sem nenhuma menção a esse respeito. A impressão é de que o cenário apresentado era um futuro da linha temporal de Primeira Classe, que POR ACASO continha elementos que lembravam a trilogia original, confirmando assim duas realidades distintas – algo que os produtores nunca admitiram.
Superada essa falha, o núcleo futurista funciona muito bem. O peso dramático de um mundo pós-apocalítico é sentido perfeitamente. Estes X-Men agem como uma experiente unidade paramilitar acostumada a táticas de guerrilha. As cenas de combate contra os Sentinelas são ótimas, violentas e fazem bom uso dos poderes de todos os mutantes envolvidos. Além dos velhos conhecidos Kitty, Tempestade, Homem de Gelo e Colossus (pra variar, mudo como uma estátua), vemos pela primeira vez no cinema Bishop, Apache, Blink e o brasileiro com cara de mexicano Mancha Solar. Além disso, é sempre ótimo ver atores do calibre de Ian McKellen e Patrick Stewart, ainda que rapidamente.
Pois a maior parte do história se desenrola no passado, confirmando que o filme é, acima de tudo, uma continuação de Primeira Classe. E o salto de 10 anos se mostra brutal: Xavier caiu numa depressão extrema, fechou a escola e debandou os X-Men, dos quais vários morreram, vítimas das experiências de Trask (Peter Dinklage, discreto e eficiente). Apenas o Fera permanece ao seu lado. Magneto foi aprisionado após seu envolvimento na morte de JFK. Mística atua como uma terrorista solitária lutando pela causa mutante. Logan cai no meio disso, e, com toda a sua finesse, terá que reuni-los. Aqui entra o gancho para a divertida e pontual participação de Mercúrio, com Evan Peters carismático como o herói nunca conseguiu ser nas hqs. Nada de muito original e revolucionário ao retratar a supervelocidade, mas as duas percepções (a do próprio velocista e a dos outros) foram mostradas de forma muito interessante.
Numa história com tantos personagens, era fundamental ter foco em alguns e (infelizmente) sacrificar outros. Uma pena que o Fera (Nicholas Hoult) seja apenas um assistente/guarda-costas/capanga do bem de Charles, mas o roteiro de Simon Kinberg, Jane Goldman e Matthew Vaughn alcança um louvável equilíbrio ao centralizar as atenções em quatro mutantes. Hugh Jackman naturalmente tem destaque como o fio condutor da trama, mas não é nem de longe um protagonista absoluto – o que não deixa de ser uma surpresa; Jennifer Lawrence tem a chance de aparecer bastante de cara limpa (o que não é surpresa nenhuma) numa sólida atuação, aproveitando a importância colocada em sua personagem; Michael Fassbender tem uma participação sensivelmente diminuída em relação ao filme anterior, que era quase um “Origens: Magneto”. Mas o cara é tão bom que não precisaria nem de cinco minutos para mostrar isso. Sempre na linha entre vilão e anti-herói, Erik é aquele que não faz concessões, segue firme em sua convicção e mantém alianças de acordo com a conveniência.
Mas o coração da história é inegavelmente Charles Xavier. Pela primeira vez na franquia, os holofotes se concentram nele, e o resultado é sensacional. Quase sempre retratado como uma rocha inabalável, dessa vez ele atravessa uma crise de fé, e temos a noção do quanto isso afeta os mutantes e por consequência o mundo inteiro. Não é fácil ser bom, honesto, herói e líder, e acreditar na proposta otimista (e ingênua) da coexistência pacífica entre humanos e mutantes e ainda assim continuar lutando por ela, especialmente num mundo onde isso parece impossível. Outro ponto a ser aplaudido é a ausência de maniqueísmo no filme: as retaliações de lado a lado parecem inevitáveis e justificáveis; todos estão errados. E cabe a Charles manter o fardo de ser o certo, redimir Mística, perdoar Magneto e salvar os humanos que querem aniquilar sua raça. James McAvoy faz um trabalho espetacular.
Os méritos desse acerto devem ser dados também a Bryan Singer. Ele mostra mais uma vez o quanto entende desse universo, e consegue enxergar aquilo que realmente importa nos X-Men. Não uma fidelidade total a uniformes ou a altura de personagens (inacreditável a essa altura do campeonato ainda existir quem questione o Wolverine de Jackman), mas conteúdo moral, social e filosófico que sempre foram o cerne das melhores histórias dos mutantes. Dias de um Futuro Esquecido é o tipo de filme imperfeito, mas com acertos tão gratificantes que os erros merecem ser perdoados. Como o próprio final indica, a postura do espectador deve ser curtir a homenagem à trilogia original, mas esquecê-la. Apreciar as próximas aventuras sem esquentar tanto a cabeça com a cronologia, algo que os leitores de quadrinhos já aprenderam (ou deveriam ter aprendido) há tempos.
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Texto de autoria de Jackson Good.
Pois é, deixaram muita coisa sem resolver. A parada da cena final lá daquele close no olhinho foi muito nada a ver.
Fico sempre com receio de comentar logo depois de ver o filme porque posso estar com aquela carga de emoção. Normalmente não é o caso.
Eu não tive problemas com o filme no quesito incompletude ou algo para resolver. Acho que o Singer ignorou o terceiro filme e com isso se encaixa perfeitamente todas as explicações.
Para não parecer só um comentário a toa, foi assim que eu cheguei nessa conclusão:
– Wolverine: Imortal se passa depois do X3, certo? O Logan vai pro Japão por conta da morte da Jean e então tem as consequências que o Jackson comentou.
Se não há eventos X3, não há Logan no Japão nem Xavier morto. Logo, Wolverine – Imortal foi anulado pela cronologia desse filme.
E mesmo que pareça idiota, valendo-se do lance nunca mude nada / deixe nada no passado para não modificar a linha tempora… O Xavier hippie / cara do Tenente Dan leu a mente do Logan no passado. Ele viu os fatos que iam acontecer no futuro. E todo mundo sabe o que saber o resultado dos jogos de um Almanaque pode fazer. Imagino que o próximo filme conceitualize isso melhor mas, se ele tem informações novas, o futuro também mudará. É aquela baboseira de paradoxo temporal, mas, se for furado, aceitei numa boa.
O que pode também significar com base nisso que tudo visto nos filmes menos o First Class agora não existe mais.
O lance é pouco mais complicado que isso, Thiago. Tenho visto muita gente comentar que o filme resetou a cronologia, apagou esse ou aquele filme… mas isso só DEPOIS DO FINAL. Ao longo da história, tá tudo valendo, e por isso os furos se mantem. Tipo: na cena final de Wolverine Imortal (que se passa após X-Men 3, muito claro isso) aparecem Magneto e Xavier (já em seu corpo) convocando o Logan pra enfrentar uma grande ameaça a raça mutante – e aparece uma menção ás Indústrias Task na tv do aeroporto. Dá pra deduzir que alguns anos se passaram entre essa cena e o futuro mostrado em Dias de um Futuro Esquecido (o tempo do mundo ter ido pro caralho). Ou seja, é tudo o mesmo universo, ainda não teve nenhuma alteração que justifique os furos.
E mais: não adianta dizer que o final de Dias de um Futuro Esquecido apagou SOMENTE X-Men 3 e Wolverine Origens (só porque eles são ruins). Não há nada que comprove isso. Pelo contrário: se pensarmos que a galera do Trask pegou o DNA da Mística em 1973, e considerarmos o nível tecnológico que os caras já estavam naquela época, não faz sentido achar que demoraria mais ou menos 50 anos pra surgirem os Sentinelas invencíveis. Isso teria acontecido muito, muito antes. Ou seja, invalidaria o presente que vimos em X-Men 1 e 2.
Por tudo isso, teimosamente mantenho minha teoria de que sempre foram dois universos distintos, o de First Class e o dos outros filmes. O futuro visto nesse último filme só faz sentido assim, um futuro do universo de First Class que por acaso tem elementos semelhantes aos do outro universo – uma homenagem, pura e simples. Da mesma forma como o final, com todo mundo vivo e feliz. Não consigo NEM FODENDO aceitar que esse final mostra um universo onde X-Men 1 e 2 aconteceram, só o 3 que não. Pra mim já era tudo, let it go a trilogia e os dois solo do Wolverine. O que vale agora é só First Class e Dias de um Futuro Esquecido.
Jackson, seguinte. Eu discordo no lance de não ter explicado os furos. Eu achei bastante válido não ter tentado explicar coisa alguma, e sim consertar de uma vez. O X-Men 3 não foi ignorado; o lance do Carcaju ter matado a Jean foi mostrado (como um flashback bem rápido) como memória do mesmo. O Wolverine Origens foi mostrado como válido e tudo o mais. Porém, com tudo o que aconteceu o futuro mudou simplesmente; as coisas aconteceram de forma mais “organizada” e lá temos a Jean, o Scott e o resto. A única coisa que ficou de fora foi o Xavier do futuro ter o mesmo rosto, sendo que apenas a consciência dele foi transferida pro maluco em coma lá. Mas totalmente perdoável.
O lance da Kitty cara, eu aceitei foderosamente porque desde o momento em que ela disse ser capaz de atravessar mentes pelo tempo eu considerei tal fato como uma “evolução” ou desenvolvimento dos poderes dela. Pessoas podem aprimorar habilidades, porque não os mutantes?!
To confuso escrevendo e talz, mas chegando a uma conclusão aqui, esse filme foi excelente pelo fato de resetar a trilogia antiga de forma agradável ( ao meu ver ), sem forçar nada e agora eu acho que, definitivamente, será seguida a linha do tempo do Primeira Classe. SE!!!!!! os retardas não tentarem enfiar outro filme do Wolverine goela abaixo.
Repito o que eu disso pro Thiago. A galera tá considerando que esse filme “consertou” as coisas, por isso tudo se justifica. Mas vamos prestar atenção, ANTES DO FINAL NADA HAVIA SIDO “CONSERTADO” OU ALTERADO. É tipo o final do Lost, quando nego não entendeu que eles NÃO estavam mortos desde o início da série.
Sobre a Kitty, “atravessar paredes” evoluir pra “mandar a mente dos outros de volta no tempo” é um abismo enorme. Não relação NENHUMA entre um poder e outro. Por isso eu mesmo eu comentei que seria MENOS PIOR (porque ainda seria forçado pra caralho) colocar isso como evolução do poder do Xavier.
Cara, usei o termo errado ao dizer consertar. Tinha acabado de cair da escada, tava todo quebrado e escrevendo. Mas eu acho que, como você disse para o Thiago, os filmes anteriores foram pro caralho. Eu disse isso a digníssima na foto ao meu lado ao sair do cinema. Gosto de comprar filmes, e sorte que nunca tive tesão de comprar os da franquia ( exceto o Primeira Classe ), porque quem comprou se fodeu. Já era. Por isso o filme foi válido. ” Aaaaaah, haviam furos ali!!!!!! Aaaaaaaaaaaaaaand, its gone!” Saca? Eu realmente gostei porque acabou o problema. Particularmente, eu ignorarei os anteriores agora por questões práticas. Quando estiver revendo o Dias de um futuro no pretérito da PQP eu vou me lembrar, só pra me sentir aliviado e tals. Muita viadagem, eu sei, mas é isso.
Com relação aos poderes da Kitty, eu entendo o abismo. Porém, por uma questão de aceitação, vamos dizer que o poder primário dela não era atravessar paredes, digamos que foi mal entendido por nós, reles humanos. Talvez o poder seja viagem entre espaço (matéria, anti-matéria, energia) e tempo (tempo XD ). Conhece a equação básica da relatividade relativa? Têm, digamos de forma simplificada, três termos essa equação. Estou falando de cabeça, mas se não me engano é o espaço o primeiro termo, coordenadas seria o segundo termo, e o terceiro seria a variável de tempo. Todas variam de acordo com a velocidade, massa e “raio de Schwarszchild”. ESPERO que não tenha falado merda, estudei isso a um tempo e nem lembro os termos exatamente. Então, concordando com tudo isso, podemos dizer que a variável mais complexa levou um tempo maior para aparecer ou desenvolver, mas apareceu como seria claro.
Relatividade relativa????? XDDDD
Geral porra –‘
http://oyc.yale.edu/astronomy/astr-160#sessions
Aulas 9,10 e 11
Jackson, sei que da galerinha da Marvel, X-Men não é seu título preferido, mas acredito que vc deu ao menos uma passada de olho nos anos 2000, pois nessa época, não me recordo bem o ano, aventou-se que alguns mutantes teriam um poder “secundário”, algo latente que se revelaria anos depois da puberdade e claro, do primeiro “poder”, que normalmente aparecia na época da espinhenta adolescência. Daí que veio o poder do Anjo de curar pessoas com seu sangue e da Emma Frost em tornar-se diamante, por exemplo, Tal questão até foi utilizada em First Class, e se eu não me engano é posterior ao primeiro filme de Singer.
Isso pode ter sido a base do roteiro para a nova habilidade de Kitty Pride, portanto não é um erro, é uma invenção, como é a de Azazel e Fanático serem mutantes, nos filmes anteriores e tantas outras liberdades artísticas. E o acréscimo de poderes rola desde X-1, pois se não lembram, o Groxo (Darth Maul) não tinha uma língua de sapo, só o teve nos quadrinhos após o filme.
Não acho, é uma certeza de que Primeira Classe é um reboot, os realizadores não falarem sobre isso pouco infere. O fato de Stewart, McKellen, Page, Berry e cia aparecerem no futuro não faz com que os filmes da trilogia Singer-Rattner sejam parte daquele universo, até pq, pelo que todos lembram, Dias de um Futuro Esquecido é parte de um futuro alternativo, que mostrava um 2018 fudidaço – esse conceito de realidades alternativas dentro do universo Marvel sempre foi meio complicado de explicar, isso é fato, principalmente quando se inserem retcons, enfim.
Como dito pelo resenhista, a “impressão” de que de que o cenário apresentado era um futuro da linha temporal de Primeira Classe, mais o elementos que lembram a trilogia original não são por acaso, ela estão lá por que a história tende a se repetir em alguns pontos, não todos necessariamente, se tem que mostrar um flashback do Logan, pq não usar cenas já filmadas e dos filmes anteriores? Foi o próprio SInger que dirigiu a maioria delas, natural que ele quisesse “chupar o próprio pai”.
No primeiro filme Mística está com Magneto e não o contesta, neste, ela tem suas próprias ideologias e decide por si só. Como explicar isto? Oh meu Deus!
De modo nenhum amiche, as coisas simplesmente aconteceram assim, de novo, pq as coisas foram rebutadas (é assim que escreve).
Então é isso crianças. Ainda bem que o Pablo não viu esse, se não, estariamos mais fudidos,
“A impressão é de que o cenário apresentado era um futuro da linha temporal de Primeira Classe, que POR ACASO continha elementos que lembravam a trilogia original”.
Torci por isso, pois, para mim, o reboot já tinha sido feito no longa anterior a Dias de Um Futuro Esquecido. Mas aí o diretor vem e pede – isso está em entrevistas – pra gente esquecer uma porrada de coisas (Como era fisicamente o Trask; incoerências sobre Moira; que em X1 Charles afirmou ter conhecido Erik aos 17, mas em FC eles se conheceram mais tarde e em outras circunstâncias; que foi dito que o Cérebro foi feito pelos rivais e amigos, na trilogia, mas feito por Hank em FC…) e unir pra só depois separar.
Pô, cara… Era só pegar FC e seguir em frente, e o que rolou em 1, 2 e 3 ser outra realidade. Ou fazia um X4 pra encerrar melhor os eventos de Confronto Final.
Além de gastarem um bom tempo preparando terreno para o filme da Mística, na verdade, e querendo amarrar tudo a fim de garantir mais potencial financeiro às produções, os caras colocaram menos urgência do que seria bacana (E cadê a galera se ferrando, combatendo e fugindo como loucos no futuro enquanto tenta bolar novos equipamentos que ao menos contenham as sentinelas, por exemplo?), abalaram boa parte da força dramática, forçaram a barra.
O que me anima sempre que vejo FC foi que dosaram tão bonito a parada que até uma MOEDA ganhou peso e função (Sem palavras para aquela última cena com Sebastian Shaw!). Aquele filme é LINDO.
Singer foi o primeiro na franquia e foi bem em X1 e X2, considerando os recursos, e tem sua importância não só como os X-Men no cinema mas para o subgênero da adaptação de quadrinhos… porém o derrape que eu vi aqui em Dias de Um Futuro Esquecido me causou mais tédio do que alegrias (Ótimo o Mercúrio, de fato, por exemplo.) e ainda me deixou receoso pacas com o que virá.
En Sabah Nur jogadaço, além de tudo.
Não sou do tipo xiita. Acreditem. Só desejei ver um filme mais do que Legal (3,5 de 5).
Tsc.
Para TUDO!!!
1º – Logan recuperar as garras não é tão improvável, uma vez que no apocalítico futuro, ele estava ao lado de Magneto, que pode muito bem ter posto o adamantium de volta nele.
2º – o filme não ignorou nenhum dos filmes anteriores, nem mesmo Wolverine-Origens e seu furo abissal cronológico. E também não ignorou X-Men 3 e Wolverine Imortal.
Vale ressaltar que tudo que aconteceu nos filmes anteriores ainda era valido.
O fato dos sentinelas só preocuparem Xavier e Magneto no Final de Imortal, se deve ao fato de que o projeto do Trask de criar sentinelas foi ignorado pelo governo. Portanto não era para os sentinelas terem sido construídos no passado. Eles só foram construídos depois da intervenção de Wolverine ao avisar Xavier e Magneto. A partir desse momento, tudo começou a ser alterado.
3º – Kitty com poderes de transportar mentes, foi forçado pacas mesmo, é como ver o Filme do aranha com poder de voar. Mas, pelo bem maior, ignoraremos esse fato. Mas que foi fail foi. Podiam ter criado um outro mutante com tal poder.
Como eu disse acima sobre a Kitty….
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Aulas 9,10 e 11. Ele demonstra as equações e isso pode dar uma base para não ser chamado de forçado pacas ou absurdo. Existe uma leve relação matemática ali sim.
Mals aí, mas quando a justificativa pra qualquer coisa começa a parecer algo que sairia da cabeça do GRANT MORRISON, eu desisto. Da vida.
Eu espero que alguém do roteiro tenha pensado nisso. Realmente espero cara, porque acrescentaria demais. E não desista da vida não, essas coisas são legais demais cara 🙂