Sucesso na plataforma PC, o jogo Minecraft foi recentemente expandido para ser jogado também em dispositivos Android e iOS. O resultado dessa expansão foi considerado “fenomenal” pela produtora responsável pelo game, a Mojang. O jogo chegou à incrível marca de 21 milhões de unidades vendidas. No entanto, sua jogabilidade é confusa e boa parte dos que compram o jogo desanima ao iniciar as aventuras no game.
Assim como a versão para PC, o Minecraft Pocket Edition se baseia na sobrevivência. O jogador é um personagem largado numa floresta e deve escapar de criaturas e animais perigosos. Com a ajuda de alguns itens e blocos, você tem apenas esse objetivo: sobreviver. Existe um modo free game no qual é possível fazer o que bem entender, como construir casas, castelos e outras coisas.
Os gráficos são satisfatórios se pensarmos em plataformas móveis. Texturas, blocos e demais equipamentos são bonitos e vibrantes, tais como vistos no computador. Quanto testamos, o jogo não gerou nenhum lag, mesmo na hora que efeitos de fumaça — aqueles que davam crashes no PC — apareciam.
Por se tratar de um jogo originário do PC, a versão Pocket do Minecraft no Android é pesada e pode não rodar em processadores com arquitetura ARMv6 e menos de 512 MB de RAM. Ele foi otimizado para o XPERIA Play da Sony, e alguns usuários do Samsung Galaxy Tab deverão atualizar seu tablet para a versão mais atual para conseguir alcançar um desempenho melhor.
O jogo também está disponível para iPhone, iPod Touch e iPad, os quais requerem o iOS 4.3 ou superior. Além disso, a versão móvel está otimizada para o iPhone 5. Para iOS, o jogo pesa algo em torno dos 4.5 MB.
Apesar das qualidades, a jogabilidade é seu ponto fraco. Com botões extremamente grandes, a dificuldade em pular e ir para frente ao mesmo tempo é um desafio para o jogador. A confusão continua quando o game é rodado no modo multiplayer. Em uma tela de toque, fica completamente difícil, para não dizer impossível, jogar com outros jogadores em dispositivos móveis. Além disso, o multiplayer só está disponível na sua rede wireless. Logo, não existe a possibilidade de haver duelos com pessoas de outros países. Esses fatores contribuíram para o grande número de desistentes de Minecraft, que desanimam por causa da jogabilidade.
Minecraft Pocket Edition tem versões que custam entre US$ 8 e US$ 15. Cuidado ao baixar o jogo de fontes desconhecidas, pois, de acordo com a Psafe, cópias maliciosas do jogo já estão se espalhando pela internet. Mantenha seu aparelho atualizado com antivírus e evite acessar links suspeitos. Para garantir sua segurança, baixe o jogo apenas das lojas oficiais para Android e iOS.
O jogo também tem versões para os consoles Playstation 3 e Xbox360.
Eu ainda estou de ressaca pelo final do ano, depois de uns 10 dias de bebedeira, comida, churrasco. Meu estômago grita e meu fígado virou uma geleia disforme. Ainda assim, venho cumprir o meu dever para com o Vortex Cultural, e dizer aqueles que foram para mim os 10 melhores jogos de 2011. Vou começar de baixo pra cima. Porque eu estou com vontade, e não porque é mais legal.
–
10. Infinity Blade II
Simplesmente, precisava ter um jogo de iOS, numa lista de 2011. E além de Angry Birds, que ainda é o mais jogado no meu iPad, eu gostei do Infinity Blade II. Apesar de repetitivo, tanto quanto o I. Os gráficos são bacanas e é bastante viciante.
Mas, vou falar a verdade, eu não achava o último jogo pra fechar a lista, e resolvi colocar essa joça.
9. L.A. Noire
Esse jogo entrou na lista, muito mais pela ambientação, tema, trilha sonora, gráficos e até pela inovação. Porém, o gameplay dele, realmente não me agradou. Achei o jogo facílimo demais, e o lance de interpretar se a pessoa está mentindo ou não é bem bizarro, por ser tão exagerado. Mas toda a ambientação Noir, fizeram valer a pena os 4 dvds pra xbox do jogo.
Acho que Gears of War é o ápice do massavéio no videogame. Mais até do que calófidãti. Principalmente, pelo game play single player, que provavelmente é o mais próximo de Stallone Cobra que o mundo do video game chegou.
Apesar do jogo ser repetitivo, pouco criativo e bastante nos trilhos. Matar aquele mundaréu de alienígenas escrotos, com armas como a lancer, afinal, uma metralhadora com uma serra elétrica no lugar da faca da baioneta, é foda. Fora os big bosses, que são realmente fodas.
7. Mortal Kombat – Não sei o número, deve ser 27 –Ouça o podcast
Não tem nem muito o que falar desse jogo. Ele, tal qual Street Fighter IV, voltou às origens da série, o que é muito bom. Por vários motivos, o primeiro é que sou mesmo um nostálgico, e depois é que aquela fórmula é a que funcionava, então pra que tentar melhorar e cagar tudo?
Fora toda a violência, o sangue, e em especial os Fatalities. Enfim, um jogo obrigatório, pra quem jogava muito no SNES, e diversão, numa festa com vários jogadores, garantida.
6. Fifa Soccer 12
Aqui o motivo é simples, tem que ter um futibas numa listinha de top 10. E eu como antigo fã de PES, admito, que foi pro abraço, Fifa já a algum tempo é superior ao PES. E não vou dar nenhum detalhe mais sobre isso. Apenas precisa ter.
5. The Elder Scrolls V: Skyrim
Se essa fosse a lista de mais supervalorizados do ano. Skyrim seria o primeiro. Isso colocando qualquer coisa no meio, filmes, músicas, hq, livros. Fato é que, Skyrim, não é um jogo ruim, de forma nenhuma. Apenas não me pegou o suficiente para dizer que valia o jogo do ano. Inclusive, os gráficos e a beleza do mundo, completamente vivo. É o que colocam Skyrim, nessa posição, porque, se fosse pelo gameplay realmente, talvez sétimo seria o lugar correto. O que mais me incomodou, foi o combate. E também não sou um grande fã dos RPG´s medievais.
Battlefield no campo dos FPS, não teve pra ninguém. Eu nunca fui um dos maiores fãs da série, sou uma viúva do CS, admito, mas que fique claro, não jogo mais, a não ser para fins nostálgicos. Mas o meu maior problema com o Battlefield, sempre foi, que é muito favorável ao sniper, classe que odeio. Porém, uma inovação ótima, é o fato de podermos ver o reflexo da mira, e ai pelo menos correr do camper maldito, ou tentar pegá-lo por trás, uiiii.
E o que não pode faltar, é elogios a engine Frosbite 2, e aos gráficos. O principal mesmo, é que, enquanto eu vejo o COD, sentado no próprio saco, enquanto o Battlefield, inovando e tentando melhorar.
3. Minecraft
O jogo mais criativo dos últimos tempos. Falo isso sem dúvida nenhuma.
Muitas vezes ficamos apenas ressaltando gráficos, um roteiro bom – Esse caso, cada vez mais díficil – quando o que vai mais surpreender é um jogo simples, que só te deixa quebrar e colocar blocos variados. Quase pixels gigantes.
Fora os vários modos de jogos. Survival, pra ficar matando uns bando de bicho safado, que sempre vão te dar uns sustos fodas. E criativo, que é o meu preferido, que você pode ficar brincando e criando pixel arte. Ou simplesmente gastar um tempo de ócio, ouvindo o relaxante som dos blocos quebrando.
Portal 1, foi talvez, tão inesperado quanto Minecraft. Um jogo totalmente despretensioso, vindo de graça com o Orange Box. E simplesmente, foi descoberto e foi um real estouro. Pra mim um dos melhores jogos dos últimos tempos. Tanto pela jogabilidade, quanto pelo humor negro e irônico da sua companheira Glados.
Portal 2, perdeu o elemento surpresa, afinal, todos estavam esperando e com muita expectativa. E o melhor de tudo, cumpriu as expectativas. O humor da Glados, melhor do que nunca. As inovações dos sistemas de portais. Dos cubos de companhia. Enfim, o único ponto negativo que tenho que ressaltar, é a dificuldade do jogo. Que foi muito baixa, talvez para abrigar os jogadores mais novos, que não vieram de Portal 1.
1. Batman Arkham City
Aqui o bicho pegou, o jogo do morcegão, foi foda, com certeza o jogo que mais joguei em 2011. E vou continuar jogando em 2012. Mundo aberto. História boa. Combates fluídos. fator replay enorme. Enfim, pra mim, o batman merecia o bi campeonato do GOTY, mas tudo bem, isso não importa. É mais um título do que qualquer coisa.
Mas enfim, o lance de jogar com a Mulher Gato e Asa Noturna o mais interessante é que mudam os personagens, muda o modo de jogar, isso que eu achei sensacional. Fora a trilha sonora incidental, que beira a perfeição. E o primeiro achievement do jogo, é do caralho.
Não poderia faltar, o FDP do jogo mais merda do ano. Da década, da história. Duke Nukem “Forevis”, foi uma das maiores decepções que já tive no mundo gamístico. Já falei pra caramba sobre esse jogo, tanto no podcast, quanto nos comentários no review escrito. Enfim, passe longe, muito longe.
–
Gostou? Concorda, discorda? Não gostou da falta dos exclusivos de PS3? Faça a sua ofensa.