Tag: Manu Bennett

  • Review | Arrow – 6ª Temporada

    Review | Arrow – 6ª Temporada

    Desde sua criação e por toda a sua história, Arrow tem sido um seriado cheio de altos e baixos (mais baixos do que altos), o que é normal para uma série que está no ar há mais de cinco anos. Tivemos uma boa temporada de estreia, uma excelente segunda temporada, seguida de uma terceira temporada terrível e uma quarta e quinta temporada bem razoáveis, mas que trouxeram um pouco mais de respiro para o seriado.

    Se no desfecho da temporada anterior tivemos uma espécie de cliffhanger, o sexto ano do arqueiro esmeralda mostraria logo de cara o que de fato aconteceu com praticamente todos os integrantes do elenco, cujos personagens estavam na ilha de Lian Yu, após o vilão Prometheus explodi-la em quase sua totalidade. Logo nos primeiros episódios, tivemos flashbacks que responderam algumas das perguntas deixadas, mas a maioria delas foram sendo respondidas ao longo da temporada. Isso ajudou a responder também como seriam os flashbacks tão recorrentes na série, uma vez que, nas cinco primeiras temporadas, podemos acompanhar toda a jornada de cinco anos para que Oliver Queen pudesse se tornar o Arqueiro Verde. Porém, para a nossa surpresa, as vezes em que visitamos o passado, foram tão somente para responder às perguntas deixadas em Lian Yu, extinguindo assim, os já mencionados flashbacks. Uma decisão ousada, mas acertada em cheio, uma vez que Arrow entregou a mais audaciosa temporada de sua história.

    Oliver Queen (Stephen Amell), ainda prefeito de Star City, agora tem a custódia de seu filho, William (Jack Moore), que odeia o pai com todas as forças e para criar um laço entre os dois, o arqueiro decide se aposentar, deixando seu manto para seu braço direito, John Diggle (David Ramsey). Ocorre que Diggle sofreu uma grave lesão no nervo de sua mão enquanto estava em Lian Yu, que o está impedindo de usar armas com a habilidade que lhe era peculiar, colocando em risco mais de uma vez os heróis Cão Raivoso/Rene Ramirez (Rick Gonzalez),Sr. Incrível/Curtis Holt (Echo Kellum) e a Canário Negro/Dinah Drake (Juliana Harkavy), seus colegas de equipe, sob os olhos de Felicity Smoak, a Observadora (Emily Bett-Rickards).

    A temporada teve como premissa a aparição do cyber-terrorista Cayden James, vivido pelo ótimo Michael Emerson, mais conhecido por ter interpretado Benjamin Linus, em Lost. James logo no primeiro episódio expõe a identidade de Oliver Queen para o mundo todo, o que faz com que a arrogante e linha dura agente do FBI, Samanda Watson (Sydelle Noel) fique na cola do team Arrow, querendo prender todos. Vale destacar que o vilão é assessorado por um time de capangas liderados pela Sereia Negra, a Laurel Lance da Terra 2, que veio de Flash e novamente interpretada por Katie Cassidy e pelo impetuoso e cruel Ricardo Diaz, vivido brilhantemente por Kirk Acevedo e também por um velho amigo de Oliver, o russo Anatoly Kniazev (David Nykl).

    Pelo fato de Oliver Queen ter se aposentado como Arqueiro Verde, dificilmente o vemos em tela usando o uniforme, porém vemos bastante o personagem lidando com os problemas burocráticos de sua cidade, juntamente com o vice-prefeito, o ex-capitão Quentin Lance (Paul Blackthorne) e o assessor de Queen, Rene Ramirez, principalmente por conta da exposição causada por Cayden James.

    Porém, não demora muito para a temporada ter uma reviravolta, fazendo com que Ricardo Diaz se torne o melhor vilão da história do seriado (ganhando um episódio inteiro para si), se tornando também o melhor personagem em anos, tirando inclusive o protagonista do topo. Claro que os méritos também são de Kirk Acevedo que dá show. Logo no início desse texto, lhes foi dito que esta tinha sido a temporada mais audaciosa de Arrow. E vamos explicar o motivo.

    O modus operandi de Diaz fez com que a equipe do Arqueiro Verde fosse esmigalhada. A já cansativa história de que os métodos de liderança e de ação de Oliver são questionáveis, mais uma vez deu as caras por aqui. Só que dessa vez funcionou muito bem, a ponto de até John Diggle abandonar Oliver e virar um agente da A.R.G.U.S., após Cão Raivoso, Sr. Incrível e Canário Negro montarem a própria equipe, deixando o arqueiro sozinho, como no começo de sua história. Isso causou uma dinâmica interessantíssima para o decorrer do seriado. Embora os vigilantes tivessem o mesmo objetivo (capturar Ricardo Diaz), agora tínhamos três fronts praticamente rivais e que algumas vezes se enfrentaram, inclusive.

    Se tem uma das coisas que os fãs não podem reclamar é da ação. As cenas de luta (tão boas nas duas primeiras temporadas) deram às caras novamente e, sem dúvida, essa foi também a temporada mais violenta de Arrow, onde briga, tiros, flechadas, fraturas e muito sangue não foram poupados no orçamento. Vale destacar que parte da violência foi de autoria de Ricardo Diaz, cujos métodos causam arrepios até na Sereia Negra que aliás, falando na versão demoníaca da Canário Negro, passou a estreitar laços com Quentin Lance, uma vez que o Quentin desta Terra já não tinha mais sua filha Laurel e a Laurel da Terra 2 (a Sereia Negra) já não tinha mais seu pai. Isso foi bastante legal de se ver.

    Como já é costume, logo na primeira metade da temporada tivemos o episódio Crise na Terra X, que fez parte do já tradicional mega crossover da do canal CW, que juntou, novamente, o elenco  de FlashSupergirlArrow e Legends of Tomorrow. Confira todos os detalhes desse encontro clicando aqui.

    Assim como na temporada passada, tivemos menos ainda aqueles episódios conhecidos como fillers, ou monstros da semana, que não costumam ter nenhuma relevância com o enredo principal, mas ainda assim pudemos destacar dois episódios onde tivemos o retorno de Manu Bennett como Slade Wilson/Exterminador em busca de seu filho. Apesar dos produtores não terem mais planos para com o personagem (por causa do Universo Cinemático DC – UCDC), é sempre bom ver Bennett e Amell juntos em cena, independente de qual lado Slade Wilson está.

    A reta final da temporada foi de tirar o fôlego e pela primeira vez podemos dizer que apesar das tradicionais mortes que costumamos ver em diversos seriados, Oliver Queen e os demais heróis não saíram vitoriosos e isso trouxe diversas consequências para os personagens que terão suas vidas mudadas para sempre. Não houve final feliz e ainda perdemos um querido personagem.

    O saldo da sexta temporada do arqueiro esmeralda é mais que positivo. A produção entregou, como dito anteriormente, sua temporada mais audaciosa e me arrisco a dizer que talvez seja a melhor temporada do seriado. O sétimo capítulo será aguardado com muita ansiedade.

    Texto de autoria de David Matheus Nunes.

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  • Crítica | O Hobbit: A Desolação de Smaug

    Crítica | O Hobbit: A Desolação de Smaug

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    Depois de dois filmes da nova trilogia de filmes de Peter Jackson-  baseada no livro O Hobbit, de J.R.R. Tolkien – totaliza-se, até agora, 343 minutos de filme, sendo que mais 150 estão a caminho. Após o imenso sucesso da trilogia O Senhor dos Anéis, a expectativa para O Hobbit era grande, e após um filme mediano na estreia, a segunda parte consegue decepcionar ainda mais.

    Apesar de se chamar O Hobbit, o personagem principal, Bilbo, vivido novamente pelo ótimo Martin Freeman, aparece menos tempo na tela do que deveria. Em grande parte do filme fica alheio aos acontecimentos, o que se agrava ainda mais quando os elfos entram em cena. Seu grande momento é a boa cena de diálogo com o dragão Smaug.

    O sucesso do personagem Legolas (e também do ator Orlando Bloom) na trilogia anterior fez Jackson trazê-lo de volta para protagonizar boa parte das também excessivas cenas de ação, que, apesar de bem feitas, soam desnecessárias pois repetem à exaustão movimentos rápidos e certeiros, mostrando o que já está mais do que estabelecido: elfos são excelentes guerreiros. Uma personagem nova, Tauriel (Evangeline Lily), também pouco acrescenta ao se engajar em um triângulo amoroso mal explicado e praticamente servir ao papel que Liv Tyler ocupou na trilogia original.

    Apesar de tanto tempo, também não conseguimos aprender o nome de metade dos anões. São muitos personagens e quase nenhum tempo de projeção é gasto para estabelecê-los e dar a eles alguma importância e personificação. Tudo o que vemos são eles correndo e ficando dependentes de alguém para salvá-los. Até mesmo Thorin, mostrado como líder no primeiro filme, tem seu papel reduzido neste. Cenas como a fuga dos barris na correnteza, apesar de divertidas, só acrescentam ao filme mais ação, não contribuindo em nada ao desenvolvimento da história.

    Gandalf também é imensamente diminuído na trama. O mago inicia uma investigação que destoa da proposta original do filme – de acompanhar Bilbo e os anões, os quais fazem questão de lembrarem a todo instante o quão incompetentes são sem a presença do mago, que acaba preso por Sauron em outra ponta solta para se resolver no terceiro filme. Aliás, outra explicação necessária é a de como Gandalf descobriu tudo sobre Sauron 60 anos antes dos eventos contados em Senhor dos Anéis e não fez absolutamente nada durante esse tempo.

    A sequência da cidade do lago conta com o maior excesso. Não havia motivos para entrarem escondidos no povoado. Não havia motivos para se esconderem. Não havia motivos para tentarem roubar armas. Ou seja, não havia motivo para essa parte do filme ser longa e ocupar tanto espaço na história. A população e seu governante ficam a favor dos anões desde o início, o que desmonta totalmente o fraco suspense construído anteriormente. Remetendo também à trilogia original, mais especificamente Theoden e Grima, se estabelece na relação entre o Mestre (Stephen Fry) e Alfrid (Ryan Gage) um pastiche da pior espécie.

    Jackson é um grande fã do universo criado por Tolkien, mas parece não dominar o básico em contar histórias. Suas tentativas de criar suspense raramente surgem efeito, e em momento algum conseguimos acreditar no risco que os personagens estão passando. Exemplo disso é quando os anões passam mais de um ano viajando e mostram desistir de tudo ao não conseguirem abrir o portão secreto após 5 minutos de tentativas, o que Bilbo consegue ridiculamente de forma fácil, rápida e conveniente.

    Ao entrar no castelo, Bilbo é encarregado de roubar a pedra, e uma boa sequência é mostrada com Smaug, caracterizado de forma tão imponente que sentimos o seu peso e tamanho a cada passo em um CGI que em poucas vezes é tão bem feito, mas que esconde através de efeitos a voz do excelente Benedict Cumberbatch. E mesmo assim, após toda essa meticulosa continuidade, tudo é transformado em outra cena de ação com os anões fugindo miraculosamente de Smaug sem nenhum arranhão e com um plano que soa ridículo: o de afogar em ouro um enorme dragão voador de pele grossa. Tudo isso para o filme acabar abruptamente e esperarmos mais um ano pelo final da história.

    Ao final da exibição, o que sobra, além do cansaço físico e mental, é uma sensação de que, apesar da longa duração, não entendemos muito bem por que Bilbo saiu em viagem, quem é cada anão, suas particularidades, sem entender muito bem o papel de cada um. Sobra também uma sensação incômoda de um amontoado de histórias e personagens aglutinados de forma artificial em algo que parece uma história, mas que na verdade é uma desesperada tentativa de um diretor voltar a ser falado no circuito comercial e no nicho de fãs que o lançou ao estrelato e que também o fez ganhar muito, mas muito dinheiro.

    Texto de autoria de Fábio Z. Candioto.

  • Review | Spartacus: War of the Damned – 3ª Temporada

    Review | Spartacus: War of the Damned – 3ª Temporada

    spartacus-war-of-the-damned-3a-temporada“Melhor morrer pela espada do que pelo chicote de um mestre” – Spartacus.

    No fim das contas, sempre se tratou disso, por mais triste que seja. Não existem spoilers quando se trata da História, então já sabíamos como acabaria a saga do gladiador que liderou uma revolta contra a poderosa República de Roma. A graça sem dúvida estava na viagem, não no destino. E, após três temporadas e meia, a jornada chegou ao fim. Spartacus – War of the Damned concluiu em grande estilo a produção do canal Starz iniciada em 2010.

    O anúncio de que esta terceira temporada seria a última veio logo após o final da segunda. Assim, ao longo dos dez episódios finais, a sensação foi bem diferente em relação ao ano anterior, que teve alguns momentos de enrolação. Desta vez pareceu que estavam indo rápido demais, que alguns pontos poderiam ser melhor explorados, talvez prolongando a série por pelo menos mais uma temporada. Simples desejo de fã, talvez. Mas é fato que coisas como a liderança de Spartacus sobre um povo, não apenas um bando de guerreiros, ou até o personagem Caesar, tinham potencial pra render muito mais.

    A trama começou meses após a morte de Claudius Glaber. Conforme a fama de Spartacus cresce, mais e mais escravos fogem para se juntar aos rebeldes, que já somam mais de 30 mil pessoas. O fato de muitos serem mulheres e crianças torna cada vez mais difícil se mover com rapidez, conseguir abrigo e alimento. Pra não citar o fato de que “alimentar bocas que não são capazes de lutar” é apenas um dos fatores a gerar conflitos entre as lideranças do grupo. Em Roma, Spartacus já é visto como a uma ameaça séria, não apenas um incômodo. Após várias milícias serem derrotadas, o senado designa o poderoso, mas pouco amado, Marcus Crassus, o “homem mais rico da República”, para acabar com a rebelião. Ao seu lado, um jovem de família nobre e que já conta com grande reputação como guerreiro: Julius Caesar.

    A exemplo do que foi feito em Vengeance, tivemos de novo uma temporada dividida em dois momentos, com uma espécie de mid-season finale no quinto episódio. A primeira metade dedicou-se a apresentar os antagonistas romanos da vez, além de mostrar os rebeldes tentando se estabelecer em uma cidade, entre desavenças administrativas e dilemas morais sobre como tratar os cidadãos aprisionados. Já do meio para o fim, intensificou-se o duelo estratégico entre Spartacus e Crassus, com os ex-escravos gradativamente tomando consciência do inevitável, e buscando uma redefinição de “vitória” para fazer tudo aquilo valer a pena (e dar alguma consolação ao espectador).

    Nesse aspecto, todos os méritos do mundo para Liam McIntyre. Desta vez ele se mostrou perfeitamente seguro no papel de Spartacus, dominou todas as cenas e tornou muito mais crível a faceta de grande líder que se iniciou na temporada passada. O herói se deparou com as dificuldades internas de um governo, muitas vezes mais traiçoeiras que uma guerra. E, desde o início e cada vez mais, foi ponderado ao priorizar a segurança de seu povo ao invés de se atirar cegamente às batalhas. Isso o colocou em rota de colisão com Crixus. O Gaulês Invicto oscilou entre irmão e rival ferrenho de Spartacus, meio que numa homenagem à trajetória dele ao longo de toda a saga. Personagem mais presente na série (mais até que o protagonista, se contarmos o prequel), Crixus representou muito bem até o fim o espírito de um verdadeiro gladiador. Sempre ao lado dele, Naevia parou de chorar o tempo todo e teve uma atuação um pouco melhor, consolidada como guerreira.

    Ainda entre os rebeldes, Agron e Nasir foram os mais fiéis tenentes de Spartacus. Pena que, além disso, o arco dos dois concentrou-se num tedioso triângulo amoroso. Finalmente, Gannicus, o Senhor Fodão. No início, ele continuava lutando por lutar, em memória de Oenomaus e recusando-se a assumir uma responsabilidade maior. Sua descoberta do amor verdadeiro foi o caminho pra sua aceitação plena dos ideais de Spartacus. Entretanto, faltou um grande momento para ele na temporada. Em meio aos demais personagens e eventos, sua participação ficou um tanto apagada. O Deus da Arena certamente merecia mais.

    No núcleo romano, a primeira coisa a se destacar é que Ilithyia e Lucretia fizeram falta. A série perdeu tanto em tramoias e conspirações quanto em personagens femininas marcantes (Laeta quase chegou lá). Por outro lado, Crassus foi um ótimo inimigo: já em sua apresentação mostrou que Spartacus não teria vida fácil. Treinando com um famoso ex-gladiador (e garantindo o momento mais épico da temporada quando colocou o treinamento em prática), ele mostrou seu diferencial em relação aos outros romanos: arrogante, sim, muito, mas não estúpido. Respeitando o adversário, procurando compreendê-lo, para assim poder vencê-lo. Seu filho e segundo em comando, Tiberius, começou como um merdinha e evoluiu pra um vilão detestável. Como ponto negativo, grande parte do desenvolvimento dos dois se apoiou na escrava Kore, numa trama arrastada e sem graça na maior parte do tempo.

    Por fim, Caesar. Sua presença foi uma liberdade criativa dos produtores, pois não há qualquer registro de que ele tenha se envolvido na caça a Spartacus. Antes da temporada começar, surgiu um boato (até agora não confirmado) de que havia a ideia de um spin off estrelado por ele. O personagem até iniciou tendo destaque e sendo bem trabalhado, com sua infiltração no grupo rebelde. Inclusive, sua cena com a romana violentada sugeriu uma intenção de torná-lo mais heroico, ou pelo menos alguém não totalmente maligno. Mas isso acabou sendo deixado de lado, e Caesar foi se apagando até virar um mero coadjuvante de Crassus e seu filho. Até mesmo a tentativa de criar uma rivalidade sua com Gannicus acabou não sendo tão bem explorada.

    Se no desenvolvimento de personagens a série deixou um pouco a desejar, nada pode ser questionado em relação à ação e efeitos visuais. Já acostumados a não contar mais com arenas (ainda assim rolou uma bela homenagem a isso no penúltimo episódio), os produtores se empenharam em fazer combates cada vez melhores e mais grandiosos, culminando na incrível batalha campal mostrada no capítulo final. Quando se fez necessário mostrar os NÚMEROS envolvidos, a produção surpreendeu e foi muito além do que se espera na televisão.

    Num mundo onde tantos seriados começam legais e se desgastam ao se prolongar além do necessário (alô, Supernatural), um fim prematuro, ainda que em alta qualidade, é uma vitória com gosto amargo. Será uma pena se não houver um spin-off ou mesmo outra série similar (o que parece ainda mais improvável). Consistente em sua proposta, bem escrito, empolgante e visualmente espetacular, mas ainda assim subestimado e vítima de muito preconceito, Spartacus ficará marcado como um dos produtos mais diferenciados já vistos no meio televisivo.

    Texto de autoria de Jackson Good.