Tag: Venom

  • VortCast 105 | Diários de Quarentena XXIII

    VortCast 105 | Diários de Quarentena XXIII

    Bem-vindos a bordo. Flávio Vieira (@flaviopvieira | @flaviopvieira), Jackson Good (@jacksgood) e Bruno Gaspar (@hecatesgaspar | @hecatesgaspar) retornam para se despedir do ano (e do formato Diários de Quarentena)  nesta edição onde comentamos sobre quadrinhos nacionais, filmes da Marvel e muito mais.

    Duração: 118 min.
    Edição: Flávio Vieira e Rafael Moreira
    Trilha Sonora: Flávio Vieira e Rafael Moreira
    Arte do Banner:
     Bruno Gaspar

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  • Crítica | Venom: Tempo de Carnificina

    Crítica | Venom: Tempo de Carnificina

    Crítica Venom Tempo de Carnificina

    Venom: Tempo de Carnificina retorna às aventuras do jornalista com problemas de dupla personalidade Eddie Brock, dessa vez o personagem oriundo das histórias do Homem-Aranha tem o desafio de seguir sua vida, após terminar o namoro estabelecido antes, sofrendo instabilidades na sua nova relação “amorosa”, com a sua contraparte extraterrestre

    A história do filme, dessa vez dirigida pelo ator Andy Serkis, começa em 1996, mostrando o passado de Cletus Kasady, com sua amada Frances, separados enquanto estão em um hospital psiquiátrico. Logo o tempo retorna ao presente e mostra o futuro Carnificina (Woody Harrelson) enquanto sonha um dia reencontrar Frances (Naomi Harris). Nos quadrinhos, a personagem tem o codinome Shriek, é inimiga do Aranha e tem o poder de dar gritos sônicos, que são, aliás um dos pontos fracos dos simbiontes. Obviamente, a origem dessas habilidades não é discutida, dado que a prioridade do filme passa longe de ser congruente ou lógico.

    Esse início não avança em nada na história do protagonista, funcionando como um prólogo. Isso não é um problema, só demonstra que o filme terá também como foco narrativo o seu antagonista. O destino faz Brock e Kasady colidirem, e depois de uma matéria sensacionalista, o maníaco olharia para Eddie com maus olhos, e não sem razão, pois Brock segue sendo ganancioso, um anti-herói que não liga para a ética mesmo com todas as lições do filme anterior, Venom.

    Há uma clara mudança de postura do protagonista nesse segundo filme. Se no filme de Ruben Fleischer o desempenho de Tom Hardy era uma das poucas coisas que funcionavam, visto que só ele parecia atuar propositalmente sério. Nesta parte dois a abordagem é muito mais focada na esquizofrenia e nos conflitos entre as Brock e o simbionte. Ao se dar conta disso e ler a sentença anterior, o leitor pode pensar ser um elogio, mas não, já que aqui se abraça a galhofa em demasia, inclusive no papel de Brock, ao passo que o filme nem sequer tenta soar como uma comédia.

    A equipe de roteiristas mudou, dos três escritores anteriores do filme de Fleischer ficou somente Kelly Marcel, que também escreveu Cinquenta Tons de Cinza, além de Hardy que escreveu com ela o argumento. Dado o tom de relação abusiva (que busca parecer romântica), não é surpreendente perceber semelhanças entre o que Christian Grey faz com o que é estabelecido aqui. Curiosamente Kasady parece ter inspiração em vilões dos filmes do Batman de Tim Burton, uma mescla entre o Coringa de Jack Nicholson e o Pinguim de Danny DeVito em Batman: O Retorno. Seu passado é mostrado de modo criativo, como uma singela pintura num quadro em branco. O espírito deste trecho faz lembrar produções como James e O Pêssego Gigante e Frankenweenie.

    Harrelson rouba a cena em boa parte de suas participações, aparentemente está à vontade em interpretar alguém com transtornos mentais e de personalidade. Harris não tem um desempenho positivo e as tentativas de repetir os clichês de Assassinos Por Natureza são pífias. Michelle Williams e Stephen Graham também não tem muito espaço para trabalhar, estão lá como meros enfeites.

    Depois das complicações com Mogli: Entre Dois Mundos, Serkis demorou a se reabilitar, certamente pensou que seria bom abraçar um projeto caro como este, mas para o seu azar a pandemia do novo coronavírus atravessou o tempo da estreia do longa. Venom foi um sucesso de bilheteria e mal falado pela crítica, este não foi tão massacrado pelos analistas, mas também não arrecadou tanto, portanto o diretor acabou saindo derrotado, o que é uma pena, pois seu desempenho não é ruim. As cenas de ação são boas, as batalhas de aliens certamente são a melhor coisa do longa, mas não são positivas ao ponto de salva-lo da mediocridade. Venom: Tempo de Carnificina tem um roteiro cheio de furos, tenta adaptar uma história do Homem-Aranha, mas sem o Homem-Aranha (?!), e o próprio percebe isso quando utiliza em sua cena pós-crédito uma tentativa de atrela-lo aos filmes do Tom Holland.

  • Resenha | Homem-Aranha: Carnificina Total

    Resenha | Homem-Aranha: Carnificina Total

    “Os demônios não precisam de motivos, Peter.”

    E tudo o que o Homem-Aranha não precisa, realmente, é de um Venom mais poderoso à solta, em Nova York. Mas como se tragédia pouca fosse bobagem, nem Mary Jane aguenta mais as aventuras do maridão Peter Parker, que nunca tem tempo pra ela, sempre sozinha. É curioso como, na década de 90 que a Marvel quase faliu, muitas histórias memoráveis surgiram para (tentar) salvar a editora, e melhorar a mitologia dos seus heróis – e vilões! Homem-Aranha – Carnificina Total é um desses arcos pouco lembrados, e que certamente merecem ser resgatados pelos fãs do Cabeça de Teia, ainda mais agora com Venom 2 prestes a ser lançado nos cinemas do mundo, se a Covid-19 permitir.

    A minissérie, lançada em 14 partes em 1996, reuniu quatro roteiristas de peso na época (Tom DeFalco, J.M. DeMatteis, Terry Kavanagh e David Michelinie), e uma arte de Mark Bagley e companhia bem típica dos anos 90: nada realista e bem expressiva, com cores chapadas e sem relevo de photoshop, nas quais o mundo dos super-heróis ficou tão reconhecido. O resultado não poderia ser mais épico e irreverente: quando o maníaco Cletus Kasady volta a ter consciência do seu monstro interior, o Carnificina (um simbionte feito do resto de Venom), ele escapa do cativeiro hospitalar em que estava preso, mais furioso e feroz do que nunca, e vira Nova York de ponta cabeça, a ponto de subjugar outros vilões e formar um grupo que deixa o Sexteto Sinistro comendo poeira.

    Nada parece interromper o rastro de sangue do vilão, uma ameaça vermelha e histérica à altura de Superman ou Thor. A destruição então é gigante, e o vilão insano se torna, rapidamente, o rei do pedaço. O Aranha falha miseravelmente em combatê-los, e a realidade é uma só: sem Venom (e até o vampiro Morbius, entre outras grandes surpresas) para lhe ajudar, em ótimas cenas de batalha, não há vitória possível contra a barbárie que o Carnificina faz, unicamente por fazer – uma loucura sem razão, mais ou menos igual o Coringa de Batman, muito mais selvagem que o palhaço. É admirável como Carnificina Total consegue mostrar várias vezes os massacres em Nova York, sendo um gibi para crianças, ao sugerir algumas mortes sem nunca mostrá-las de uma maneira chocante, a seu público alvo, nem deixar de explorar a crueldade sem limites do antagonista.

    Nota-se, sobretudo, o inebriante gosto da era de ouro dos quadrinhos que há, aqui, sem muita seriedade, e mais a fantasia que os gibis dos anos 40 e 50 tinham, no auge de Stan Lee e Jack Kirby. Entregando-se para a ação e o terror juvenil, com um drama integrado a urgência do momento, essa clássica HQ surpreende quem estava acostumado com o tom leve e descontraído de outras histórias clássicas da Marvel, já que a pegada é tão sombria quanto possível para uma publicação infantil. Nas duas partes publicadas no Brasil pela saudosa Editora Abril, agora publicado em edição encadernada pela Panini Comics, está armado portanto um dos maiores confrontos do símbolo supremo da Marvel, o seu maior ícone, imortalizado em todas as mídias, porque quando o Venom apanha de um oponente, e pede para sair, é porque a coisa está feia! Difícil acreditar que maníacos podem ser detidos, enquanto estão no poder.

     

  • Agenda Cultural 68 | Pós-Horror, Dylan Dog e Alienígenas em Filmes Horríveis

    Agenda Cultural 68 | Pós-Horror, Dylan Dog e Alienígenas em Filmes Horríveis

    Bem-vindos a bordo. Flávio Vieira (@flaviopvieira) e Filipe Pereira (@filipereiral) retornam, após um breve hiato, para comentar um pouco sobre alguns blockbusters, filmes nacionais e o Festival de Cinema do Rio de Janeiro; a nova edição de Verões Felizes, publicado pela SESI-SP; além de vários fumetti da Sergio Bonelli Editore, publicados no Brasil pela Mythos Editora.

    Duração: 103 min.
    Edição: Julio Assano Junior
    Trilha Sonora: Flávio Vieira e Julio Assano Junior
    Arte do Banner: 
    Bruno Gaspar

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    Verões Felizes – Volume 3: Senhorita Estérel (compre aqui)
    Coleção Mythos | Dylan Dog (compre aqui), Martin Mystère (compre aqui), Nick Raider (compre aqui) e Nathan Never (compre aqui)

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  • Crítica | Venom

    Crítica | Venom

    Parasita é dito como um organismo que vive de ou em outro organismo, dele obtendo alimento e não raro causando-lhe dano, e é esse o termo utilizado para designar as criaturas alienígenas que o Projeto Vida encontram em uma das suas naves interespaciais na nova adaptação de quadrinhos da Sony. Isso não é por acaso, a intenção de Venom do diretor Ruben Fleischer (de Zumbilândia e Caça aos Gangsteres) é claramente a de falar desse tipo de relação mesquinha em seu pretenso filme de herói (ou anti-herói), mas ele passa por uma dificuldade básica de encontrar sua identidade, mesmo passando pelas mãos de tantos roteiristas.
    A história já começa bifurcada, mostrando as duas partes que deveriam formar o personagem Venom. Nos laboratórios do Instituto Vida, há  Carlton Drake (Riz Ahmed), um personagem maniqueísta, interesseiro, bandido e assassino e essa definição é dada pela outra parte estudada, o Eddie Brock de Tom Hardy, um homem de vida simples e de muitas obsessões, jornalista de TV incisivo e bastante intrépido. As coincidências do roteiro fazem os dois núcleos se encontrarem e o resultado dessa reunião é explosivo. A vida pessoal de Eddie é dinamitada, ao ponto dele sua esposa Annie (Michelle Williams), emprego e até mesmo o lugar onde morava.
    A quantidade de personagens pára exatamente aí, praticamente só há esses três no filme de quase duas horas de duração. Muitos textos críticos ao longa falavam que o jeito que Hardy atua é diferente demais de todo o resto do elenco, e de fato é, mesmo levando em conta Williams e Ahmed. Nos quadrinhos o personagem depende demais do Homem-Aranha e a pergunta sobre esse projeto da Sony de explorar o universo do Cabeça de Teia sem seu carro chefe daria certo, ao menos até agora é negativa. A tentativa de transformar Venom num filme sobre transtornos esbarra na falta de complexidade de todos os personagens e nas situações banais que ocorrem. Nem mesmo a tentativa de Hardy em soar como um louco que não se adapta a um novo mundo funciona.
    Passa aproximadamente um hora de filme para finalmente a figura do Venom completa aparecer, e até esse ponto, muita história tediosa e sem sentido ocorre. As cenas de ação também não fazem muito, são genéricas, fato que faz tudo não ter muita coerência, incluindo aí a tentativa de mostrar Brock como detentor de um certo monopólio da virtude. Se todas as pessoas mostradas são rasas e não agem de maneira realmente humana, não há tanto impacto na postura diferenciada já que não há muito com quem comparar.
    Ao menos no que toca Eddie Brock o que se esperava era que o personagem fosse mostrado como um ser com dualidades, mas isso pouco se vê. A transição de ser parasitário para um realmente simbiótico é muito brusca, em um momento o alien trata Eddie como lixo, e logo depois se tornam super-amigos, e isso não faz o menor sentido diante das condições mostradas em tela, já que não houve uma mínima construção narrativa para a mudança dessas relações.
    Venom não funciona como filme de ação e isso nem passa necessariamente pela presença ou ausência do Aranha, sua concepção primordial foi um equívoco e o roteiro é na mesma medida pretensioso e bagunçado, sem conseguir atingir praticamente objetivo nenhum de seus produtores, não conseguindo ser um filme de monstro, herói, tampouco ficção científica escapista, tendo poucos momentos divertidos e muitos mal calculados, cuja graça é quase nenhuma. O filme ainda possui uma cena pós-créditos que abre possibilidade de uma continuação, que claramente só ocorrerá se o espectador ignorar todos os terríveis erros da história para que renda bilheteria suficiente para gerar um Venom 2.

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