Crítica | Baywatch
Uma das estreias mais curiosas de 2017, Baywatch chegou aos cinemas com a missão de criar uma franquia nos cinemas baseados na popular série de TV dos anos 90.
Os guarda-costas da praia aceitam novos recrutas indisciplinados enquanto lutam contra traficantes de drogas. O roteiro escrito por Damian Shannon e Mark Swift, com a história de Jay Scherick, David Ronn, Thomas Lennon e Robert Ben Garant, tem como maior mérito a simplicidade da narrativa. Desde a apresentação dos personagens, o conflito com os traficantes de drogas se passando como donos de um clube, às mais variadas situações, tudo é muito claro ao espectador.
A premissa gira em torno da maturidade de Matt Brody (Zac Efron), ex-campeão olímpico que precisa aprender a trabalhar em equipe, o que por si reflete no líder dos salva-vidas, Mitch Buchannon (Dwayne Johnson). A mensagem é simples: um guarda costas precisa saber se salvar antes de poder salvar os outros.
O elenco está muito confortável fazendo as atuações mais canastronas possíveis que o filme exige. The Rock mostra porque tem presença e força em Hollywood. A direção de Seth Gordon achou o tom certo de comédia, outro acerto é a falta de pretensão, o filme não se leva a sério em nenhum momento. A fotografia de Eric Steelberg e a edição de Peres S Eliott cumprem o seu papel, deixando uma fotografia naturalista e um ritmo fluido.
Baywatch deve agradar aos fãs da série como também quem aprecia uma comédia descerebrada.
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Texto de autoria de Pablo Grilo.
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