Tag: fotografia

  • Top 20 | Diretores de Fotografia – Parte 2

    Top 20 | Diretores de Fotografia – Parte 2

    Dando continuidade a lista de Diretores de Fotografia, retomamos com outros dez nomes que representam hoje na indústria diferentes maneiras e estilos de fotografar e entreter o espectador.

    10 – Adam Arkapaw

    Trabalhos: True Detective, Macbeth, Animal Kingdom.

    Lembram do espetáculo visual que é a primeira temporada de True Detective? Então o responsável é Adam Arkapaw. Um fotografo australiano que dominou com excelência a escuridão, oferecendo um imagético tão digno de qualidade que transcende muito dos padrões, tornando a algo completamento bonito. Seu trabalho na televisão com True Detective e o etéreo Top of the Lake é impressionante, mas ele se mostra muito competente quando o assunto é adaptação exemplificando esse com seu trabalho oferecido ao estonteante Macbeth. Ele agora trabalha novamente com o diretor Justin Kurzel no filme Assassin’s Creed, a ao que tudo indica pelo trailer desse, Arkapaw mais uma vez acertou em cheio.

    9 – Mike Gioulakis

    Trabalhos: Corrente do Mal, John Morre no Final.

    Mike Gioulakis pode ser resumido em maior parte pelo seu trabalho em curtas, mas foi com Corrente do Mal que seu nome pode ser sondado a partir de agora. A fotografia é o elemento chave para permear o horror de Corrente do Mal como aquela ameaça sem forma e invisível precisa ser sentida na tela. Através de longos e angustiantes enquadramentos, Gioulakis mantêm a audiência na ponta dos pés, apenas aguardando seus tremendos resultados. Corrente do Mal está entre os melhores longas de 2014, e com um caminho primoroso a sua frente Gioulakis certamente merece sua atenção.

    https://www.youtube.com/watch?v=JxWSFfPcyTY

    8 – Robert Richardson

    Trabalhos: Kill Bill, JFK, O Aviador.

    É possível que dos presentes nessa lista, Robert Richardson é o que tenha trabalhado com a maior variedade de realizadores que qualquer outro fotógrafo (quem sabe competindo com Lubzeki) e mesmo assim ainda consegue manter o seu próprio ponto de vista quando trabalha com Quentin Tarantino, Martin ScorseseOliver Stone. Ele tem um talento especial pra projetar a pura visão de um realizador como Tarantino e Scorsese filtrando a mesma através de sua câmera, das lutas ridiculamente sangrentas de Kill Bill até as tomadas experimentais em O Aviador, que fizeram Richardson e Scorsese retratando passagens de tempo com o tipo de filme e o tipo de processo que eram disponíveis de acordo com aquela época. Richardson e Scorsese continuariam a sua parceria de experimentação quebrando os limites do 3D com Hugo Cabret, e então Richardson foi lá e ressuscitou a fotografia Ultra Panavision 70 com Os Oito Odiados. No mais, não parece a toa que Richardson parece apenas trabalhar com os melhores.

    7 – Greig Fraser

    Trabalhos: A Hora Mais Escura, Foxcatcher, Rogue One.

    Honestamente o trabalho de Greig Fraser em O Homem da Máfia já o faria merecedor de estar nessa lista, mas a escuridão crespa na estética de Fraser brilha em todos os seus trabalhos. Em A Hora Mais Escura, ele captura toda uma parte do longa fotografando com óculos de visão noturna para trazer os momentos de mais pura tensão; Em Foxcatcher a fria e calculada câmera apenas aumenta progressivamente a tensão entre os dois personagens na tela, e até em um filme como O Caçador e a Rainha de Gelo seu visual é muito fascinante. E agora ele foi responsável por retratar um universo de Star Wars com Rogue One, que também se mostra um acerto na carreira do fotógrafo.

    6 – Robert D. Yeoman

    Trabalhos: Moonrise Kingdom, Missão Madrinha de Casamento, Dogma.

    Na mesma escola que Robert Elswit, Robert D. Yeoman é um fotógrafo que forjou sua carreira através de um forte laço com o cinema autoral, que foi responsável por extrair o melhor do seu talento. Você não consegue confundir um filme de Wes Anderson exatamente pela estética artesanal que Yeoman vem desenvolvendo ao redor da obra do diretor. Da suntuosa estética de Louco Por Você ou até numa atmosfera mais controlada como Missão Madrinha de Casamento, Yeoman é constantemente surpreendente. Mas seu trabalho mais surpreendente fora de sua colaboração com Anderson é sem dúvida veio em 2015 com a cinebiografia de Brian WilsonBeach Boys: Uma História de Sucesso que coloca o espectador dentro da mente do gênio dos  Beach Boys, com uma narrativa dividida em dois períodos de tempo diferentes, e registrando o calculado caos de uma sessão de gravação dos Beach Boys ao mesmo tempo.

    5 – Robert Elswit

    Trabalhos: Sangue Negro, Boa Noite, Boa Sorte, Missão Impossível – Protocolo Fantasma.

    Talvez um dos mais versáteis fotógrafos trabalhando atualmente, o ganhador do Oscar Robert Elswit passeou por inúmeros gêneros, trabalhou com muitos diretores e os resultados são surpreendentes. O simples fato de que ele fotografou Vicio Inerente e O Abutre no mesmo ano, capturando duas Los Angeles completamente diferentes é no mínimo digno de registro, e seu trabalho em Protocolo FantasmaNação Secreta o fez pular de dois autorais para dois blockbuster com aparente facilidade. Sua carreira é muito alinhada com a do diretor Paul Thomas Anderson, tendo fotografado todos os seus filmes autorais, mas considere que depois de todos esses exemplos, esse mesmo profissional saiu de Sangue Negro e Duplicidade para Atração Perigosa só mostra mais uma vez seu talento.

    4 – Steven Soderbergh

    Trabalhos: Magic Mike, The Knick, Traffic.

    Pode parecer trapaça colocar Steven Soderbergh considerando que o mesmo é reconhecido por ser diretor primeiramente, mas o fato é: ele é um dos mais empolgantes fotógrafos trabalhando atualmente. Ele lapidou sua marcante estética através de sua carreira como diretor mas foi em The Knick que ele mostrou o seu potencial com uma câmera apoiada nos ombros. Sendo diretor, diretor de fotografia e operador da câmera, a mesma se torna um vital e importante personagem para a série da Cinemax vista em tela, não só isso mas transformou ela numa ousada produção onde não se via tamanho rigor estético há muito tempo na TV.

    3 – Brandon Trost

    Trabalhos: Vizinhos, É o Fim, Halloween II

    Normalmente, direção de fotografia não é um foco em comédias. Só põe bastante luz e deixa o atores trabalharem. Mas Brandon Trost tem revivido o interesse estético no gênero, com visuais únicos, adicionando uma intensidade que normalmente é reservada para Blockbusters muito bem conceituados, não para filme de fraternidade de faculdade. E mesmo assim, na cena de festa do filme Vizinhos, Trost mantêm um variedade de cores de uma rica paleta. Só pra vocês terem uma ideia, ele refinou sua habilidade durante um longo período de parceria com o diretor Rob Zombie em filmes como Senhoras de Salem e Halloween II, o que ja é incrível mas o que realmente marca no trabalho de Trost é o que ele trouxe para o gênero da comédia. Sexo, Drogas e Jingle Bells é realmente um tesouro pela enorme variedade visual que reflete o clima natalino da estória, assim como seu trabalho em É o Fim que possui uma escolha única de luzes para montar suas cenas.

    2 – Hoyte van Hoytema

    Trabalhos: O Espião Que Sabia Demais, Ela, Interstellar.

    Do sueco Deixa Ela Entrar, era claro que o fotografo suíço Hoyte van Hoytema tinha talento, e mesmo assim ele continuou a crescer em escopo e ambição nos últimos anos. Da rica textura do Espião Que Sabia Demais até a sutil paleta do não tão distante futuro de Ela. Quando Roger Deakins não estava disponível para fotografar 007 – Contra Spectre, Hoytema capturou varias sequências de ação e panorâmicas com vigor e entusiasmo, e quando Christopher Nolan embarcou no seu épico sci-fi Interstellar, o diretor chamou Hoyte. O homem está formalmente na alta roda agora, e sua marca parece cada vez mais pessoal.  A empolgação que fica agora é aguardar o que Hoytema irá fazer em seu próximo projeto.

    1 – Bruno Delbonnel

    Trabalhos: Inside Llewyn Davis, O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, Harry Potter e o Cálice de Fogo.

    Quando você pensa em na fotografia de Bruno Delbonel, a palavra “suntuoso” vem a minha mente. Existe uma beleza inegável a cada enquadramento do trabalho de Delbonnel e é exatamente por ele que o Cálice de Fogo é considerado o mais belo visualmente dentro da franquia Harry Potter. Mas enquanto a fotografia de Delbonnel é única, ela é igualmente proposital. Os enquadramentos de Delbonnel prendem a audiência, permitindo que o espectador quase que adentre o próprio filme. Algo como Sombras da Noite que, apesar de ser um filme ruim, você ainda mantêm essa relação com o imagético do longa. E você já pode se considerar alguém importante quando os Irmãos Coen te selecionam para filmar seu próximo filme devido a Roger Deakins estar ocupado, você está fazendo alguma coisa certa.

    Essa é a segunda parte do artigo traduzido do Collider, para conferir a primeira parte clique aqui.

    Texto de autoria de Halan Everson.

  • Sai de cena o grande Dib Lutfi

    Sai de cena o grande Dib Lutfi

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    Um dia triste para o cinema brasileiro: morre Dib Lutfi aos 80 anos com Alzheimer avançado, as informações são do G1.

    Dib foi um dos maiores diretores de fotografia do cinema brasileiro que popularizou o conceito de “uma câmera na mão” do Cinema Novo. Dib trabalhou com Arnaldo Jabor em A Opinião Pública (1967), Glauber Rocha em Terra em Transe (1967), Nelson Pereira dos Santos em Fome de Amor (1968) e Como Era Gostoso O Meu Francês (1970).

    Texto de autoria de Pablo Grilo.

  • Crítica | O Sal da Terra (2014)

    Crítica | O Sal da Terra (2014)

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    Focado na experiência artística do fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, Win Wenders apresenta um filme que se inicia poético, com a pretensão de reverenciar a obra do artista através de relatos narrados a partir de seus mais belos materiais. As imagens remetem à reflexão do homem que retira seu sustento do registro visual da vida, optando por ângulos diversos, sempre em busca de uma visão não óbvia do que a natureza proporciona ao homem e a todas as criaturas.

    A direção compartilhada com Juliano Ribeiro Salgado, herdeiro do biografado, ajuda Wenders a mergulhar ainda mais fundo na intimidade de Sebastião. A intenção do artista é, por meio das imagens congeladas, retratar os sentimentos e um fragmento da vida das pessoas que clica, tornando físico e eterno o momento em que a máquina fotográfica dispara.

    Mesmo diante de aspectos desfavoráveis à narrativa fotográfica, Salgado mostra uma habilidade ímpar em montar suas histórias, além de um esmero essencial para que suas reflexões façam sentido. O documentarista permanece ao lado do personagem principal, acompanhando cada agrura e manobra do retratista. No entanto, as sequências carecem de dinamismo, ficando em grande parte focando momentos demorados e/ou parados, gerando um certo enfado no espectador que se incomoda com tramas vagarosas.

    As belas imagens tomam de assalto a tela, algumas vezes compensando a forma gradativa de contar a história. Mas não conseguem esconder o principal defeito do filme, com o estilo e formato superando o conteúdo. As belas fotos são méritos de Sebastião, não de Wenders e Ribeiro, que tiveram, é claro, o trabalho de pinçar as melhores gravuras, cujo acervo era riquíssimo.

    O grafismo da morte chega a chocar mais que qualquer outra estética, exibindo o genocídio, assassinato e extrema miséria dos desabrigados e desalojados que sobreviveram à crueldade da guerra. Impressionante e sensacional é notar como as crianças se adaptam ao ambiente hostil, por vezes ainda resistindo à ingenuidade e inocência em seus olhares, pedaços de suas almas que não conseguem negar o que sentem, sem qualquer restrição das ações adultas.

    O tributo ao brasileiro torna-se mais intenso ao analisar a obra Gênesis, que envolveu  uma viagem ao redor do mundo, onde os registros abarcavam paisagens imensas. A contemplação da natureza inclui o registro da nudez de tribos indígenas, cujas cores eram cortadas pelo preto e branco da revelação, em um contraste interessante de como as sociedades humanas vivem diversamente, mesmo que jamais se toquem. O viés ecológico é valorizado, mas ganha ares de panfletarismo bobo que tenta comover de forma barata seu público, abordagem em nada parecida nem com a obra de Sebastião Salgado, nem com a de Win Wenders. Por mais improvável que seja, faltou inspiração aos dois realizadores do filme, que até conseguem superar documentários anteriores a respeito da personagem, mas que não têm qualquer mérito nisso.

  • Crítica | Mil Vezes Boa Noite

    Crítica | Mil Vezes Boa Noite

    Se toda atuação de Juliette Binoche fosse levada tão a sério como cada uma merece ser, ela seria a vencedora unânime em todas as premiações, ano após ano, filme após filme – vide Camille Claudel 1915, onde fez a grande atuação feminina de 2013. Aqui, é novamente uma lutadora sem armadura, Rebecca, que agora deve escolher, por imposição de ideais familiares, entre a família ou o campo de batalha. Sua guerra é a fotografia, sua guerra e seu bálsamo para algo extra-habitat caseiro que lá ela jamais consegue saciar – uma sede que não termina na presença das filhas, sequer na do marido, ambos dependentes de seu amor. O coração da fotógrafa depende do mundo, do mar, do fogo, dos quatro elementos, como nos é indicado desde a primeira cena: a impiedosa explosão em uma van no Oriente Médio.

    O fogo da chacina coletiva, o ar entrecortado pela fumaça, a terra rebuscada ao redor e a água salgada que verte dos olhos da mãe, que lá é apenas uma fotógrafa que encontra sua paz em qualquer condição, ou situação, que demande registro por seus olhos, vulgo câmera. Nessa analogia respeitável – e quase óbvia – do cineasta com a paixão pelo Cinema, Mil Vezes Boa Noite torna respeitável esconder dilemas políticos dignos de registro por trás da serena história principal. O filme é uma árvore frondosa que, fotografada às 17 horas, faz com que conseguimos enxergar as raízes e, a partir de cada um de nós, deduzir muito ou pouco da copa e seus frutos ainda banhados ao sol. Sim, é um filme que brinca com nossa lucidez, sobre o que podemos sentir, e o que não devemos sentir vergonha de não poder. Mas o que uma águia prefere: ficar sentada em segurança num poleiro ou se arriscar nas tempestades onde nasceu para estar?

    O dever chama, e o filme brinca de forma natural, e por vezes graciosa, com o livre-arbítrio da protagonista, pois tal qual a mulher homônima do clássico de Hitchcock, Rebecca busca sua identidade no que repousa além do que os olhos podem ver. Por mais irônico que isso seja, num filme em que a foto e o diegético são o eixo principal de uma narrativa de encontros e despedidas entre personagens que passam pela vida de Rebecca feito bolhas na espuma do mar – captadas para sempre mas que nunca voltam em seguida. O preço da liberdade surge e geme pedindo estrada, pedindo futuro quando ela, espécie de alterego da cineasta Agnès Varda, mostra fotos obituárias, lindas e trágicas a sua filha, tiradas pela mãe no Congo, em um dos flashbacks que o filme nos apresenta através da imagem estática, mas tremida e profunda nos closes em Binoche, extraordinária atriz, com sua ansiedade pela batalha em cada momento, em todo suspiro, em cada vacilo. É duro criar o próprio céu para voar, toda águia sabe disso.

    Não há espaço, felizmente, a algum humor ou suspense involuntário no filme, posto que é bem colocado e conduzido em seu gênero dramático por excelência. Um retrato humano sem máscaras ou photoshop aos fatos e emoções transpostas com elegância e delicadeza, tampouco variações de moldura devido às visões semelhantes que todo espectador pode ter da história – mas engana-se quem chamar o filme de previsível, essa pode ser a última coisa que Mil Vezes Boa Noite é, afinal. Típico pequeno filme atemporal, de impressões além-tela, alheio a efeitos de percepções imediatas.

    Nas entrelinhas, sobretudo, há, até certo ponto, até quando interessa de haver, um gostoso e indolor tom ingênuo e emocional que sugere a ideia de equilíbrio entre o que é particular e o ofício de Rebecca, como se o diretor Erik Poppe expressasse sua posição quanto à situação dela muito antes do clímax de seu melhor filme até agora. Filme maduro, de ritmo certinho e quase documental para nos informar sobre tudo da melhor e de mais simples forma possível, que não subestima seu poder, jamais, e o usa com uma sempre bem-vinda sabedoria artística à tona naquilo de sólido e consistente que habita os méritos de belos filmes como esse. Esses que nunca lotam salas de cinema populares, mas que abusam das fronteiras da arte enquanto analista da vida real.

  • [Ideias no Vórtice] O Cinema de profundidade de John Ford

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    John Ford foi um dos maiores cineastas da história do cinema. Contribuindo desde 1917 como diretor (de acordo com o seu imdb), ele não só ajudou a estabelecer o mercado audiovisual como um dos mais importantes da época como conseguiu colaborar artisticamente em um dos aspectos mais importantes do cinema: a fotografia.

    Dono de um dos maiores acervos dentro do faroeste, Ford conseguiu elevar o gênero a outro nível ao exigir dos seus diretores de fotografia um enquadramento primoroso, em que não somente a mise-en-scene acontecia de forma triunfal, como também se conseguia ver a profundidade de campo impressionante quando filmadas no deserto.

    John Ford filmando

    John Ford dirigindo John Wayne

    Os exemplos para ilustrar foram escolhidos a partir de 4 filmes marcantes do diretor por serem filmados quase que exclusivamente no deserto, mais especificamente no Monument Valley.

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    O John Ford Point no Monument Valley, reserva dos índios Navajos, na fronteira do Arizona com Utah.

    No Tempo das Diligências (Stagecoach, 96m, 1939) Diretor de Fotografia: Bert Gleenon

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    Paixão dos Fortes (My Darling Clementine, 97m, 1946) Diretor de Fotografia: Joseph MacDonald

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    Sangue de Heróis (Fort Apache, 125m, 1948): Archie Stout

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    Rastros de Ódio (Searchers, 119, 1956) Diretor de Fotografia: Winton C. Hoch

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    Mais informações sobre o cinema de John Ford em português aqui em 4 partes: I, II, IIIIV, e em inglês em duas partes, 1 e 2.

    Quem quiser, pode comprar um livro da Taschen com todos os filmes do diretor aqui.

    Texto de autoria de Pablo Grilo.