Tag: Dexter

  • Resenha | Dexter no Escuro – Jeff Lindsay

    Resenha | Dexter no Escuro – Jeff Lindsay

    Dexter foi uma série bem marcante na TV. O protagonista é um serial killer de serial killers. Algo, no mínimo, curioso. Pena que, após a sensacional quarta temporada, a qualidade decaiu gradualmente, se tornando cada vez mais difícil de acompanhar. O personagem da TV foi uma adaptação da série de livros de Jeff Lindsay, publicado no Brasil pela Editora Planeta, e você pode conferir a resenha do primeiro livro aqui.

    O segundo volume, Querido e Devotado Dexter (Dearly Devoted Dexter, no original) traz casos bizarros de mutilações. O criminoso em questão amputa tudo que é possível de suas vítimas, deixando-as vivas como se fossem obras de arte grotescas. Os embates entre Dexter e a polícia se acirram, com momentos bem impactantes que desembocam neste terceiro volume, Dexter no Escuro (Dexter in the Dark, no original).

    Ainda que a história não seja uma continuação direta do livro anterior, podendo ser lida separadamente, alguns acontecimentos do outro volume retornam aqui. Desta vez, Dexter tem uma grande preocupação: seu casamento com Rita. Nosso herói (?) fará algo comum entre os humanos comuns, e isso o deixa um tanto confuso. Ao mesmo tempo que tenta pechinchar o preço do buffet, Dexter se depara com assassinatos estranhos. A polícia vai investigar, mas Dexter começa a perceber coisas. Ele sente como se houvesse algo sobrenatural e passa a ter sonhos esquisitos envolvendo um deus antigo. Os assassinatos parecem ter relação com uma espécie de seita religiosa, e quanto mais Dexter investiga, pior fica a sua sanidade.

    O ponto crucial da trama é quando o Passageiro Sombrio abandona Dexter. Para quem assistiu à série ou leu os livros anteriores vai se lembrar que Dexter possui uma espécie de consciência interior, um instinto ou sexto sentido que lhe auxilia nas investigações e, principalmente, identifica assassinos. Ele chama essa consciência de Passageiro Sombrio. E aqui ele abandona Dexter. Este livro traz reflexões profundas de Dexter sobre ele mesmo, às vezes beirando o esotérico/religioso, o que causou muitas críticas de leitores da série. Mas isso nem de longe significa que Dexter se tornou um homem de fé, tampouco que a história descambou para o sobrenatural. O autor consegue brincar de forma interessante com esses elementos, fazendo com que fiquemos em dúvida se existe realmente um elemento sobrenatural ou se o que estamos lendo são devaneios de Dexter.

    No final das contas, gostei de reencontrar Dexter após dez longos anos, e certamente não demorarei tanto para revê-lo no próximo livro. Relembrando que as histórias da TV ficaram totalmente diferentes a partir da segunda temporada, ou seja, se quiser algo inédito do assassino de assassinos, busque os livros.

  • De que matéria são feitos os heróis?

    De que matéria são feitos os heróis?

    vortex_herois1Houve um tempo em que eles eram exemplos de virtude. Encarnavam os maiores valores, as melhores qualidades: coragem, bondade, honestidade, justiça. Eram fortes como Hércules, perspicazes como Teseu, astutos como Perseu. Mirávamos naqueles exemplos e seguíamos nossa jornada.

    Um pouco depois, não bastavam seus músculos e temperança. Foi preciso mais. E eles passaram a vestir trajes coloridos e a ostentar símbolos no peito. Era uma maneira de externalizar seus atributos, seus programas de ação. S não é apenas a inicial de seu nome, mas um sinal de esperança de onde ele veio, mundo tão distante e hoje só existente na memória. Um morcego serve para amedrontar os inimigos, mas colocado em pleno tórax, passa a ser também um alvo, moderno calcanhar de Aquiles. Homens e mulheres, eles ainda personificam a figura difusa do Bem, e sua presença na Terra (e no nosso imaginário) torna a vida mais segura. Aparentemente.

    Dias atrás, diante dos cartazes de cinema, nos perguntávamos por que tantos filmes com super-heróis. Respondemos antes mesmo de entrar na sala escura: o mundo anda tão sombrio que precisamos cada vez mais deles. Se antes nos contentávamos com o salvamento de Andrômeda, Ariadne e Lois Lane, passamos a esperar que protegessem Gotham, Nova York, o planeta, enfim. As ameaças vinham de alienígenas, cientistas malucos, conspiradores. Vinham também de mentes perturbadas, assassinos seriais e criminosos insuspeitos. Se o maior truque do demônio é fazer acreditar que ele não existe, o Mal também buscou formas de se travestir, seduzindo corações e mentes. O Bem também amoleceu seus contornos, e o caráter dos heróis ficou poroso, ambíguo e desconcertante.

    Mas o que faz alguém ser um herói hoje? O que ele veste? A função que ocupa na sociedade? O distintivo que exibe?

    Não dá pra negar. Nossos heróis estão a anos-luz dos modelos imaculados de conduta. Não carregam consigo apenas virtudes. Pelo contrário, são cheios de defeitos. Dexter mata sem remorso, Batman está transtornado, e Lisbeth Salander invade sistemas e busca vingança. Sherlock é um egocêntrico, Poirot, arrogante, e Montalbano é um boca-suja. Nero Wolfe é um glutão. O inspetor Clouseau, um atrapalhado, e Monk tem TOC. Ed Mort é um perdedor nato, Kay Scarpetta, esquisitona, e Pete Marino, um machista nojento. Mandrake é mulherengo, Wallander parece perdido e Mathew Scudder bebe demais. Como delegamos a eles a solução de nossas desesperanças?

    Parte desses nossos heróis trabalha na polícia e esta condição os posiciona do lado de cá do balcão: onde estão os que seguem a lei. Outra parte atua num sistema paralelo de justiça, como detetives particulares. Fardados ou não, ostentam as cores do que é certo e bom, e se distanciam da maldade condenável para a maioria de nós. Não nos esquecemos de seus desvios, manias e esquisitices. Eles borram suas figuras, como os santos com pés de barro, as estátuas trincadas…

    Exemplos mais atuais são os investigadores da série de TV True Detective. Na primeira temporada, tivemos o infiel Marty (vivido por Woody Harrelson) se debatendo com Rust, personagem de Matthew McConaughey, que – digamos – não batia bem da cabeça. Na segunda, Colin Farrell é o violento e instável Ray Velcoro, que contracena com a instável Ani Bezzerides (Rachel McAdams) e o desviante Paul Woodrugh (Taylor Kitsch). São apenas seus distintivos que os fazem nossos heróis? Claro que não. Eles são altamente problemáticos, abusam das drogas e da violência, e são desajustados sociais. Trazem em si ingredientes suficientes para colocá-los do lado de lá do balcão, onde ficam os algemados. Mas não! São nossos heróis! Negue se puder…

    Então, de que matéria são feitos nossos heróis de hoje? Personagens fronteiriços, são complexos e ambíguos como a realidade contraditória que vivemos. São fortes e destemidos, mas fraquejam diante das pequenas-grandes tragédias cotidianas. Sucumbem, perdem-se… Têm valores, mas às vezes, seu sentido particular de justiça colide frontalmente com o que acreditamos.

    True Detective é uma criação de Nic Pizzolatto, autor de Galveston, recém-lançado no Brasil. Livro de estreia, deu ao autor vários prêmios, entre os quais o Edgar Award, distinção para a literatura policial, de mistério e de crimes. Galveston não é um policial clássico, até porque é quase totalmente habitado por bandidos, capangas e escroques de em geral. Ali, todos já atravessaram os limites do razoável e da legalidade. Mesmo assim, acompanhamos Roy Cady em sua jornada, e torcemos por ele, apesar das barbaridades e dos erros que comete. Ele é nosso herói! Tem coragem de negar?

    Nas tramas clássicas de detetive, temos a predisposição de acreditar que a justiça será naturalmente feita: a história será explicada, o culpado, punido e a ordem, restabelecida. Personagens como Sherlock Holmes e Hercule Poirot são nossos guias nessa premissa, e por incrível que pareça, suas histórias continuam atraindo milhões de leitores no mundo. É incrível já que esses justiceiros pertencem a uma época que já se foi, teoricamente de valores diferentes dos nossos, de uma inocência até lúdica. No entanto, histórias como O Assassinato de Roger Ackroyd, de Agatha Christie, e O Cão dos Baskervilles, de Arthur Conan Doyle, continuam entre as favoritas dos fãs de um bom suspense. Justamente ao lado das tramas que embaçam as fronteiras morais do certo e errado, bom e mau. O que acontece? Será que ansiamos finais mais justos e felizes? Ou será que estamos nos acostumando a conviver com facínoras e infames tentando impor seu bizarro modelo de justiça? Para responder a isso, precisaríamos de visão de raio X, células cinzentas super desenvolvidas, sentidos aguçados e de uma obsessiva vontade de solucionar mistérios. Próprio de heróis.

    Chris Lauxx

    Texto de autoria de Chris Lauxx, pseudônimo dos jornalistas Rogério Christofoletti e Ana Paula Laux, autores da enciclopédia Os Maiores Detetives do Mundo e editores do site literaturapolicial.com

  • Dexter: O Fim do Passageiro Sombrio

    Dexter: O Fim do Passageiro Sombrio

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    Atenção: o artigo a seguir contêm spoilers do final da série. 

    O despertar cotidiano transformado dubiamente em cenas agressivas foi o primeiro encontro do público com Dexter, série do canal Showtime, programa este que, após oito temporadas, chega ao seu derradeiro fim.

    Desde a retomada das séries americanas, há pouco mais de dez anos, Dexter foi – perdoem o trocadilho – uma das mais viscerais dos últimos tempos. Poucas causaram uma comoção tão grande em seu público, muitas vezes mascarando um roteiro mal executado dos últimos anos da série.

    Em diversos episódios, durante estes oito anos, o público permaneceu fiel, prendendo o fôlego a cada revelação, e, tomado pela catarse. A incredulidade por se reconhecer em uma personagem que, embora com um desvio perturbador, refletia dúvidas existenciais presentes em qualquer ser humano.

    A oitava temporada da série foi composta com a percepção de que seria a última. Porém, desde a quarta temporada, Dexter perdeu a excelência unânime após oscilar em histórias ou desfechos que não conseguiram se sustentar como o público esperava (a morte de Rita no final da quarta temporada foi um excelente gancho, mas o desenrolar desta trama não foi bem sustentado pelos roteiristas).

    O último ano da série utiliza-se de um interessante argumento que, resgatando o passado da personagem, teria potencial para se tornar um excelente desfecho. Introduzir a doutora Evelyn Vogel como a segunda idealizadora do Código criado por Harry Morgan, aproximava Dexter de uma análise psicológica, finalizando o ciclo de sua trajetória que se iniciou com a quebra de seu sistema autômato, reconhecendo em si não um monstro, mas vislumbrando um ser humano e, por consequência, a noção dos sentimentos.

    Tentando esconder as reais intenções da doutora para promover um dos ganchos da temporada, a personagem de Vogel parece estranha a princípio. Não há uma intenção declarada além de fazer de Dexter um objeto de estudo. Sua mentora ganha maior profundidade – e posteriormente um também profundo corte no pescoço – quando fala de sua família, da psicopatia de um de seus filhos que, por competição, assassinou seu próprio irmão, e do elemento traumático que o acontecimento se tornou em sua vida.

    A presença da Dr. Vogel seria melhor executada se focasse na concepção do Código e de como a doutora e Harry condicionaram Dexter a um caminho específico por medo de que o garoto não conseguisse adquirir qualquer sociabilidade – elemento possível que o público reconhece temporada a temporada. Ao ser colocado dentro de um sistema pré-estabelecido, o garoto Dexter intensifica sua índole psicopata que se transforma nestes últimos oito anos.

    Como há a necessidade de um mistério, um criminoso a ser perseguido, a trama explora um assassino que retira parte da massa encefálica das vítimas e um possível sucessor do Código de Harry. Além disso tudo, há ainda os desdobramentos naturais da relação Dexter / Debra na temporada.

    Como série prestes a se finalizar, é questionável o porquê de abrir um leque tão amplo de histórias em vez de focar em fechar as tramas de maneira satisfatória. Se o assassino neurocirgião revela-se filho da Dr. Vogal e este elemento torna-se importante para o desfecho, o mesmo não pode ser dito de Zack, o possível pupilo.

    A relação de Dexter e Debra volta aos trilhos mas, como na temporada anterior, comete cenas desnecessárias. Primeiro, é necessário refletir se havia a necessidade, na sexta temporada, de Debra se apaixonar por Dexter. Não seria o amor fraterno suficiente para que ela protegesse o irmão ao descobrir que ele era um assassino em série? A história surge de maneira tão agressiva ao público e ao mesmo tempo é menosprezada tão rapidamente que, no sétimo ano, mal é mencionada. Explicitando a relação de irmãos sem nenhum elemento sexual.

    Se tais histórias no cerne da narrativa poderiam ser melhores estruturadas, retirando seus excessos, a sub-trama de Masuka parece um subterfúgio para dar destaque, no último momento, a uma personagem que sempre foi o alívio cômico. A trama ocupa parte de alguns episódios e, assim como a história de Zack, não leva a lugar algum. Masuka sempre foi o companheiro de Dexter no trabalho, nunca o enfoque. Mas, como se para não esquecê-lo, os roteiristas decidiram dar-lhe uma pequena história quando poderiam focar melhor em todos os desfechos necessários (Quinn se torna um interessante personagem que nem é lembrado para chorar a morte de Debra).

    Após metade da temporada, Hannah retorna como era esperado e anunciado desde o início da produção do último ano. Sua presença dá um pouco de fôlego à trama, inserindo em Dexter a camada de um amor pleno, já que ela reconhece ambos os lados da personagem: pai e serial killer.

    E será este mundo duplo a tensão do desfecho. Dexter tentando fugir com Hanna e Harrison-filho enquanto Oliver Saxxon / Daniel Vogel mata a própria mãe e, posteriomente, deseja matar Debra.

    O antes sistemático serial killer se apresenta vulnerável ao expor o filho e se aventurar em uma fuga com uma mulher procurada pela justiça. Evidenciou-se o amor pleno que o casal tem entre si. Escolher a família em vez da pulsão assassina é mais uma transformação de Dexter que, desde a temporada anterior, ao jogar sua coleção-troféu de lâminas de sangue, nega seus rituais assassinos embora não cesse de matar (até o modus operandi muda ao evitar cerrar os mortos que são jogados ao mar).

    Como exigência do público, e certo padrão narrativo errático, é necessário que o desfecho tenha ou um final feliz ou uma morte trágica que obrigatoriamente promova a emoção. Assim, Debra, que leva um tiro no penúltimo episódio, mesmo após uma breve recuperação, sofre um AVC que a deixará para sempre em coma.

    O último episódio marca a jornada final da personagem e coloca um ponto final nesta trilha dupla entre a família residente (a irmã) e a fuga apaixonada (com Hannah e Harrison-filho).

    A necessidade de símbolos e cenas finais épicas faz com que Dexter roube o corpo da irmã, após desligar seus aparelhos respiratórios, para realizar um último ritual de cuidado em pleno mar. Mesmo que a princípio pareça inverossímil, o ritual da água como transformação para a morte é um elemento presente na vida da personagem. Como irmão mais velho que sempre cuidou da irmã, há a necessidade de manter cuidado até o final. Por isso o ritual de que o corpo da irmã seja embebido pelo oceano.

    Reconhecendo na morte de Debra uma das perdas mais importantes da sua vida, Dexter assume seu potencial destrutivo e, de maneira racional, abandona o próprio filho e a futura mulher, ciente de que sua natureza só desperta a dor e, assim, fechando a cena simbólica da morte, caminha em encontro à tempestade, como se enfrentasse a própria fúria.

    Matar Dexter seria um daqueles desfechos que o público espera, como se sua morte expiasse a dor causada. A morte seria solução fácil para quem reconhece o próprio potencial destrutivo. A maior pena para o serial killer é permanecer vivo, vivendo a culpa por ter destruído todos a quem amou, Harrison pai, Rita, Hannah, Debra, seu próprio filho, e ainda ter deixado no caminho um rastro de desolação e decepção.

    A cena final em que Dexter senta à mesa com um rosto impassível nos dá a sensação de que a personagem viverá o resto da vida mais isolado do que antes, vivendo da culpa dos próprios atos que destruíram aquilo que não só conheceu como amou de fato.

    Uma reportagem em um portal americano mencionou que boa parte da rentabilidade de Dexter como série se devia ao seu início muito bem executado e as boas personagens que fizeram o público, mesmo em momentos ruins, acompanhá-las.

    Adiciono a esta afirmação a sensação de que, em parte, a identificação do público ajudava a manter a fidelidade com a série. Reconhecendo nos passageiros sombrios de cada um certo senso de justiça em um serial killer responsável por retirar o lixo da sociedade. Além do próprio dilema de se ver na personagem principal com suas diversas descobertas emotivas e psicológicas que desestabilizaram aquilo que conhecia como si próprio. Um reconhecimento mordaz, sem dúvida, mas que justifica também o fascínio pela série, pela cumplicidade com que o público reconhece em Dexter uma figura moralmente ruim, mas dotada de sentimentos como qualquer pessoa comum.

    Mesmo com oscilações, o desfecho final da série não é tão infeliz quanto se previra, até porque o desfecho é um detalhe que muitas vezes não agrada à maioria do público. Porém, fica a impressão de que gastou-se tempo demais no início da temporada desenvolvendo uma trama não significativa e depois deixaram desfechos que poderiam ser possíveis (Quinn, como citado, e Hanna / Harrison). Resultando em um final fraco mas esperado em uma temporada com poucos bons elementos.

    Como série, Dexter demonstrou que há vida em outros canais fechados além da HBO e demonstrou ao máximo o talento dramático de Michael C. Hall, grande responsável pela dubiedade que tanto incomodou o público. Destacando-se em muitas cenas em que deu vazão ao drama, bem como em momentos furiosos em seu ritual de morte.

    Porém, compreender a total potência da série é ainda impossível. Caberá ao tempo observar como a série será vista daqui a cinco, dez anos. Por enquanto, é válido afirmar que, enquanto exibida, Dexter foi um grande sucesso. Fica a torcida para que Michael C. Hall não caia no esquecimento e consiga ainda maiores papéis de destaque em uma promissora carreira.

    A lua de Miami não mais sangra.

  • Agenda Cultural 31 | No Inferno Sem o Bátema

    Agenda Cultural 31 | No Inferno Sem o Bátema

    Bem Vindos à bordo. Flávio Vieira (@flaviopvieira), Rafael Moreira (@_rmc), André Kirano (@kiranomutsu), Jackson Good (@jacksgood), Bruno Gaspar e o aguardado convidado, Hell do Melhores do Mundo, e dessa vez sem a presença de Mario “Bátema” Abbade. Muita baixaria, cagação de regra e nonsense.

    PS: Agradecimentos ao Doug (@dougilustra) pela força que deu com o banner do podcast. Acessem:

    Duração: 107 mins
    Edição: Flávio Vieira
    Trilha Sonora: Flávio Vieira

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    Comentados na edição

    Melhores do Mundo
    Dragon Ball – Cena do Ninja
    Entrevista – Mario Abbade no Jô Soares, falando sobre o Bátema
    Combocast sobre Lost

    Quadrinhos

    Lex Luthor: Homem de Aço
    Os Surpreendentes Homem-Aranha e Wolverine

    Games

    Gears of War 3

    Música

    Red Hot Chili Peppers – With You
    R.E.M. – Collapse into Now

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    A Tormenta de Espadas – George Martin

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    The Walking Dead – Teaser 2ª Temporada
    Terra Nova
    Dexter
    Lost

    Cinema

    Cowboys e Aliens
    Conan – O Bárbaro
    Contra o Tempo
    Larry Crowne
    Confiar

    Produto da Semana

    Cinta Com Pênis Para Queixo

  • Resenha | Dexter: A Mão Esquerda de Deus – Jeff Lindsay

    Resenha | Dexter: A Mão Esquerda de Deus – Jeff Lindsay

    dexter-mao-esquerda-de-deusMilhões de criminosos não são presos ao redor do mundo, seja por falta de provas, seja por incompetência da polícia, ou mesmo pela astúcia do meliante. Isso também ocorre em Miami, nos EUA. A diferença é que lá existe uma pessoa chamada Dexter Morgan, perito em sangue que trabalha na Divisão de Homicídios da polícia daquela cidade. Dexter é uma pessoa tranquila, amigável, aparentemente inofensivo. Porém, nas horas vagas, ele persegue assassinos que a polícia não prendeu. Ele é um serial killer de assassinos.

    Dexter é um personagem muito interessante que deixa o leitor em constantes impasses de ética e moral. Por um lado, é muito bom ver um estuprador homicida de crianças sendo eliminado; porém não deixa de ser um assassinato. O humor negro do protagonista, em constantes diálogos com seu “eu interior”, cria um ar de sarcasmo que fascina.

    No excelente livro “Dexter – A Mão Esquerda de Deus”  (Darkly Dreaming Dexter, no original), a polícia de Miami investiga um serial killer que mata prostitutas e retira todo o sangue dos corpos, deixando-os secos e simetricamente esquartejados. Dexter tem a forte impressão que esse assassino está tentando lhe dizer algo, e a partir daí a trama se desenvolve. O autor Jeff Lindsay tem uma ótima narrativa, conduzindo a história de forma bem dinâmica ao mesmo tempo que trabalha os personagens, todos com personalidades bem sólidas. Com uma leitura fácil e agradável, as páginas são vencidas rapidamente.

    Este livro originou a primeira temporada da excepcional série de TV, intitulada simplesmente de Dexter. A base da história é a mesma: assassinatos de prostitutas, corpos sem sangue e esquartejados, Dexter analisando a conduta desse serial killer. Porém, o desenvolvimento da trama é muito diferente em cada mídia; muitos acontecimentos são exclusivos do livro ou da série. Os personagens também se diferem. O próprio Dexter, no livro, é muito mais sarcástico e inumano; a detetive LaGuerta não é tão babaca e odiada na série; já o sargento Doakes se manteve igual.

    O ponto mais importante a ser ressaltado diz respeito ao final: o livro é bem diferente da série. Na verdade, como já dito anteriormente, a série tomou diversas liberdades e não ficou presa à obra de Jeff Lindsay. Portanto, mesmo quem assistiu o ótimo seriado poderá curtir e se surpreender com a versão literária do serial killer mais querido da atualidade.

  • Agenda Cultural 23 | Maluquices, Mulheres e um Kit de Maquiagem

    Agenda Cultural 23 | Maluquices, Mulheres e um Kit de Maquiagem

    Sincronizem suas agendas. Edição com Flávio Vieira, Amilton BrandãoMario AbbadeLevi Pedroso (Johnny Depp), Bruno Gaspar e o convidado Carlos Tourinho.  Opniões à altura de tamanha bizarrice. A louca vida de Ozzy, dinossauros no teatro, zumbis na TV, Necromorfos nos games e um review do Kinect como você nunca viu. Além das mais absurdas declarações em nossa sessão de extras no final do podcast, por isso, não deixe de ouvir até o final!

    Duração:102 mins.
    Edição: Flávio Vieira
    Trilha Sonora: Flávio Vieira

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    Comentados na edição

    Literatura

    Eu sou Ozzy – Ozzy Osbourne

    Música

    Grave Digger – The Clans Will Rise Again
    Early Man – Death Potion
    Early Man – Beware of the Circling Fin
    Vídeo do He-Man ao som de Early Man

    Teatro

    Pterodáctilos
    A Garota do Bikini Vermelho

    Série

    Human Target
    No Ordinary Family
    The Walking Dead

    Games

    Dead Space
    Playstation Move
    Atriz porno testando o Kinect
    Kinect – Coleção de vídeos ”vergonha alheia”

    Cinema

    Um Homem Misterioso
    A Vida Durante a Guerra
    Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 1

    Produto da Semana

    Saquinho para o seu chá!