Tag: Popeye

  • VortCast 71 | Diários de Quarentena I

    VortCast 71 | Diários de Quarentena I

    Bem-vindos a bordo. Flávio Vieira (@flaviopvieira), Filipe PereiraJackson Good (@jacksgood) e Rafael Moreira (@_rmc) se reúnem para comentar sobre os seus dias na quarentena em um bate-papo descompromissado sobre reality shows, lives e muito mais.

    Duração: 110 min.
    Edição: Julio Assano Júnior
    Trilha Sonora: Julio Assano Júnior
    Arte do Banner:
     Bruno Gaspar

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  • Resenha | Popeye: Clássico

    Resenha | Popeye: Clássico

    “Macacos me mordam!”

    O marinheiro Popeye é, certamente, um dos personagens mais icônicos a habitar o imaginário popular criado pelos desenhos mais clássicos já transmitidos pela TV, no Brasil. Conhecido por inúmeros motivos, desde sua silhueta inconfundível a seus bordões, e coadjuvantes de luxo, pouca gente ainda lembra (ou sabe) que Popeye, assim como A Turma da Mônica e outros que também ganharam desenhos animados na telinha, veio dos quadrinhos há muito tempo – e bota tempo nisso. No intuito de reunir suas grandes histórias que resumem todo o seu carisma, essa publicação da Ediouro (Pixel Media) faz total justiça as origens do personagem, um dos azes de ouro de uma era em que criatividade e diversão pareciam ser sinônimos nas criações, mundo afora.

    Em pouco mais de cem páginas, Popeye – Clássico está para nós, assim como vários outros compilados também estão para juntar grandes momentos de uma figura já célebre, e consolidada na cultura pop mundial. Todo mundo sabe quem é Popeye, o que ele gosta, o que ele não gosta (talvez isso seja o mais importante, rendendo mil e um conflitos engraçados para o personagem), seus antagonistas e companheiros de tantas aventuras, seja na ilha dos fantasmas ou em casa, num dia quente de verão onde tudo, absolutamente tudo dá errado. Popeye faz parte de um tempo que achava graça de si mesmo, quase que sem limites, respeitando claro seu público infantil, e esse tempo merece ser visitado pelas gerações mais novas que desconhecem qualquer coisa que veio antes dos anos 2000.

    Isso porque o cartunista Bud Sagendorf foi muito feliz quando assumiu a vaga criativa do verdadeiro criador de Popeye, o americano Elzie Crisier Segar, anos após o gênio Segar já ter morrido de leucemia, e a extinta editora Dell ter escolhido Bud como o desenhista oficial do nosso marinheiro, sempre viciado em espinafre – e em sua querida Olívia Palito. Por cinquenta anos, Bud ainda é o artista que mais tempo desenhou Popeye, assumindo o legado de Elzie até 1994, revitalizando e criando centenas de novas histórias para o personagem, há 90 anos sendo publicado em um sem-número de jornais e revistas em tirinhas que conquistaram o público, sem fronteiras. Na terra, ou no mar, suas encrencas carregam um gosto de infância e irreverência que só é igualado por uma matinê sábado de manhã no sofá, vendo nossos desenhos favoritos na televisão.

    O tempo passou, como para tantas outras criações, e hoje vemos que Popeye – Clássico expõe as mazelas éticas que muitas sociedades já superaram, e outras ainda estão buscando superar – como o machismo, e um leve politicamente incorreto que pode ferir alguns. Se antes tudo isso era normatizado, muitos dos leitores hão de perceber como algumas coisas de fato mudaram – e outras, nem tanto, já que Popeye é o típico valentão que age quase sem pensar, ou primeiro esmurra alguém e depois pergunta. Porém, por trás de suas mãos enormes, e sua cara de mal, há o coração de um bom amigo, um pai prestativo, e um cara rabugento que adora velejar e se envolver nos problemas dos outros para tentar resolvê-los, e é claro, só piora as coisas.

    O traço típico e as cores vivas e chapadas do universo de Popeye são tão simples quanto deliciosos, e nos divertem do primeiro quadrinho ao último com total facilidade. Hoje, após quase um século de existência da marca Popeye, sua figura já é considerada em muitos países de domínio público – no Brasil, o prazo é de 70 anos após o lançamento de uma criação. “Qualquer um pode utilizá-lo em camisas ou pôsteres, mas se você vender um boneco ou uma lata de espinafre do Popeye, pode estar infringindo uma marca registrada”, explica Mark Owen, especialista em propriedade intelectual. Todos querem ter Popeye, e com essas historinhas nos apaixonando mais uma vez por ele, podemos finalmente ter o nosso marinheiro atrapalhado e seus amigos na nossa mão – e bem mais de uma vez.

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  • Resenha | Super Popeye

    Resenha | Super Popeye

    Presente na lista do TV Guide que elegeu os 50 Melhores Personagens de Desenhos Animados de Todos os Tempos, o marinheiro Popeye foi uma presença constante na vida daquelas que nasceram na década de 80 e nas anteriores. Criado por Elzie Crisier Segar em 1929 como um personagem coadjuvante na tira Thible Theatle, aos poucos, o marinheiro ganhou popularidade e se tornou a estrela principal do autor. A partir de uma série de curtas metragens inspirados em suas tiras, Popeye se consagrou como um icônico personagem.

    Conhecido como um super-herói antes do tempo, devido ao espinafre que lhe dá superforça, o público atual pouco conhece suas aventuras. As últimas animações lançadas foram no final de 1988. Salvo alguma reprise televisiva e o resgate em algum canal televisivo ou no YouTube, há informações de que a Sony desenvolve um longa-metragem animado com o marujo desde 2010.

    Por outro lado, nos quadrinhos, a personagem ganhou uma nova série recente pela IDW, seguindo a tônica de outros personagens clássicos como O Sombra ou The Spirit que foram revisitados por outros autores, mesmo sem o sucesso de outrora. Lançado no país pela Pixel Media, Super Popeye reúne as cinco primeiras histórias dessa nova versão produzida pela IDW e lançada em 2012.

    Ao contrário de muitas novas versões que intendam dar uma nova roupagem para a personagem, os roteiros de Roger Langridge são propositadamente nostálgicos, apoiando-se nos elementos clássicos e, a partir deles, narrando novas histórias. Como um misto de humor non sense, as tramas apresentam situações pontuais que se expandem para absurdos engraçados enquanto apresentam o panteão de personagens conhecidos como a namorada Olivia Palito, o inimigo Blutus, bem como o fanático por hambúrgueres, Dudu.

    Como personagem, Popeye representa o clássico homem bruto de bom coração. Embora seja um sujeito simples, tem um carater sólido ainda que, as vezes, o lado correto se revele pela força dos próprios punhos. Aliado a um discurso sobre a importância da boa alimentação, principalmente a dos vegetais, o espinafre se tornou um aliado sempre constante nas tramas, garantindo na época do lançamento do marinheiro uma alta nas vendas de espinafre e que hoje se mantém como um de suas características fundamentais.

    Diante de uma personalidade bem definida e carismática, cada história desenvolve um humor de situação, sempre com inimigos que desejam ou destruí-lo ou algo que prejudique outros e seus fieis amigos que mais atrapalham do que ajudam. O humor em cena é bem desenvolvido, natural diante do universo de personagens, sem que a leitura soe como datada ou como uma homenagem pontual.

    Ainda que a edição tenha a intenção de conquistar um novo público, são os leitores antigos que devem se divertir mais ainda com a leitura, recordando-se de um grande personagem de sua infância. A Pixel fez um bom trabalhado nesta edição composta em papel brilhante e acrescida de uma pequena introdução sobre a personagem, bem como uma explicação do porquê o famoso inimigo de Popeye se chama Bluto e não Brutus como ficou conhecido no desenho. Há erros pontuais em algumas cenas, com as falas de alguns personagens mal diagramadas no balão, nada que atrapalhe a leitura, porém. Infelizmente, este compilado foi o único número lançado dessa nova fase. O número dois foi dedicado ao Popeye Clássico.

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