Tag: John Lennon

  • Resenha | Paul Está Morto: Quando os Beatles Perderam McCartney

    Resenha | Paul Está Morto: Quando os Beatles Perderam McCartney

    Teorias da conspiração invadem o imaginário do homem moderno desde sempre. Permeiam boatos, histórias populares e até governos, o que de fato é lamentável. Quando residem na cultura pop, dependendo da qualidade de sua narrativa, podem gerar situações bizarras. Uma das mais famosas delas envolve a suposta morte de Paul McCartney, vocalista e baixista dos Beatles, a maior banda de rock da historia.

    Publicado nos Estados Unidos pela Image Comics, o quadrinho Paul Está Morto: Quando os Beatles Perderam McCartney de Paolo Baron e Ernesto Carbonetti, lançado pela Comix Zone, explora exatamente essa história. Situando-se entre a produção do disco Revolver e o posterior, Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, a trama acompanha a teoria de que o baixista faleceu e foi substituído por um sósia.

    Entre todos os elementos visuais, o que mais chama a atenção são as cores, gritantes e incomuns. Variam entre as tonalidades utilizadas na capa e material de divulgação do referido disco de 1967, dando vazão à lisergia das viagens de ácido que os músicos protagonizavam quando não estavam em estúdio, já que eram regrados quanto a isso. Abrir o gibi e passear os olhos sobre a arte é extremamente prazeroso. A arte compensa boa parte das outras fragilidades da obra.

    A ambientação dos bastidores, da forma como a banda compõe e como se esmeram dentro do estúdio são fatores com alto grau de verossimilhança. Os desenhos de John, Paul, Ringo e George parecem caricaturais em alguns momentos, mas em outros se aproximam demais das facetas reais, demonstrando como houve um intenso trabalho de pesquisa da parte dos autores para retratar o quarteto de Liverpool em revista.

    Há uma sinergia entre os artistas, Carbonetti e Baron, que são apresentados nos créditos como letrista e harmonista. Um comentário válido, pois a forma como texto e desenho se misturam é bastante afinada. A atmosfera da dupla transborda intimidade e isso se vê até nas conversas desesperadas dos Beatles remanescentes. Esse comentário poderia servir como metalinguagem para a própria banda, embora a história não se preocupe em fortalecer essa ideia.

    Os momentos com o substituto William Campbell Shears tem um tom diferente em cores, como se fossem parte do mesmo universo mas em dimensões diferentes. Aqui se resgata uma sensação de dúvida, misturada à angústia e alívio pela sorte de acharem alguém tão parecido com o recém perdido baixista. Desse modo, o pesado fantasma da perda poderia ser driblado e a conspiração cresce.

    O final de Paul Está Morto é um pouco inesperado e abrupto, quebra algumas das expectativas que o próprio gibi construiu em suas páginas anteriores. Apesar de referências a eventos reais como a bronca da banda Pink Floyd por conta de um estúdio destruído por Lennon, não há nesse desfecho a mesma força e poder do restante da trama. Para os fãs da banda certamente essa é uma obra que vale conferir para matar a curiosidade, e seus maiores acertos estão exatamente quando o drama tenta ser simples e direto.

  • Crítica | Os Estados Unidos x John Lennon

    Crítica | Os Estados Unidos x John Lennon

    Se você algum dia já precisou remar contra a maré, conforme bem se refere essa expressão antiga ao fato de algumas vezes não podermos ser cordiais com algo predominante, seja lá o que for, você com certeza sabe o que John Lennon e Yoko Ono sentiram aos serem perseguidos pelo FBI, durante a conturbada década americana de 60. Aos mais desavisados, foi nesses idos que qualquer um que ousasse gritar “Não faça guerra, faça amor!”, nas terras governadas por Richard Nixon, não era bem-vindo por lá – de acordo com as palavras do próprio diretor do Escritório Federal de Investigações dos EUA, o polêmico J. Edgar Hoover. Nada mais atual.

    O medo nacional (lê-se: governamental) de perder a guerra do Vietnã era iminente, e o comitê político de Nixon não fazia questão alguma de esconder isso. O pânico institucional de ter vozes populares dentro do país incitando a população a não apoiar a guerra, e sim a harmonia na consciência civil do país e nas suas relações internacionais com o mundo todo era gigantesco, pois enfraqueceria as verdades do governo, revelando a mentira escondida em sua encenação de voz grossa, e pronunciamentos acalorados. A América não estava apenas contra o compositor da doce canção ‘Imagine’; a América estava numa guerra explícita com qualquer tipo de passividade que pudesse brotar naquela terra.

    Os Estados Unidos x John Lennon, de David Leaf e John Scheinfeld, é extremamente revelador e debatível não apenas sobre aquele cenário contraditório dos valores de um homem e sua voz, em paralelo à imoralidade de um desgoverno que quer jogar sua nação em choque com outros hinos, mas como essa lógica separatista e conflituosa em nada perdeu sua intensidade hoje em dia, e em nada ganhou elucidação sobre os malefícios de manipular a opinião pública sem escrúpulos algum em nome da soberania de uma causa política, ou partidária. Esse foi o egoísmo e a vilania de Nixon, repetido por Trump desde 2016 em terras americanas e nas suas relações destrutivas com o México e, praticamente, com qualquer outro país que não tenha inglês como sua língua mãe.

    Através de depoimentos e entrevistas inestimáveis, nota-se o quanto o espírito de Lennon seria necessário hoje em dia, principalmente nos EUA. Perseguido, examinado e pressionado direta e indiretamente para sair do país (“A América não precisa de almas tímidas que acreditam na paz!”, segundo uma declaração do próprio Hoover), o músico e sua eterna companheira protagonizaram e personificaram, sempre juntos e incansáveis, apesar de temorosos como qualquer um na situação deles, a resistência diante de um caos que eles se sentiram responsáveis e poderosos o bastante para desconstruírem com as bandeiras do amor, da união, da esperança, da fraternidade. Mais do que nunca, esse ideias foram revolucionárias e precisavam ressuscitar, e o documentário as elenca de forma divertida, e amplamente enriquecedora, tanto acerca da irresistível personalidade de Lennon e Ono, quanto á uma faceta bem sombria da história desse governo.

    Felizmente, o povo começou a perceber as mensagens ativistas a ecoar como símbolos de emergência, logo acima do desespero crescente dos chefes eleitos da nação. Entre mil encontros do mais famoso casal da música com jornalistas e outros grandes artistas da época, essa alma de esperança política começou a contornar intensamente a violência do governo não só externa, mas cada vez mais assolando o espaço interno dos Estados Unidos, criando revoltas e gerando, claro, mais retaliação. Os Estados Unidos x John Lennon explora com propriedade a filosofia de uma paz construtiva e muito mais poderosa que qualquer manipulação que venha do Estado possa ter, e traça um panorama bastante honesto sobre a real importância de um cidadão numa sociedade regida por leões que só pensam, ontem e hoje, no bem-estar da sua própria jaula.

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  • Crítica | The Beatles: Eight Days a Week – The Touring Years

    Crítica | The Beatles: Eight Days a Week – The Touring Years

    Músicos, artistas, críticos, fãs, bem como grande parte dos amantes da música colocam os Beatles como uma das bandas mais significativas de todos os tempos. Ainda que, atualmente, qualquer um pareça digno do status passageiro de gênio, é inegável que os britânicos se tornaram influências ímpares na música e figuras representativas do imaginário pop.

    De 1960 a 1970, tempo em que a banda permaneceu na ativa, cada novo lançamento apresentava alta qualidade e novidade, experimentações e canções que ao mesmo tempo eram populares e continham um requinte musical. Conforme a banda foi crescendo disco após disco, o incomodo pelo cansaço inicial, repleto de incansáveis tours pelo mundo afora começou a incomodá-los. O que foi conhecido como Beatlemania foi um dos primeiros cultos a personalidade musical do século passado, bem como as apresentações dos Beatles se tornaram um marco dos grandes espetáculos musicais. Demonstrando como o ouvinte da época se identificava com as canções e com os jovens da banda.

    Dirigido por Ron Howard, The Beatles: Eight Days a Week – The Touring Years registra com profundidade os anos de 1963 a 1666, quando o Quarteto de Liverpool estavam no auge da fama e realizaram mais de 250 shows pelo mundo. Com depoimentos pontuais de estrelas e da própria banda (com imagens de George Harrison e John Lennon resgatadas de entrevistas anteriores) o documentário analisa o período efervescente da banda e o crescimento da carreira a partir de cada álbum lançado.

    A chegada do grupo ao sucesso ocorreu de maneira explosiva. E lá permaneceram eternamente, sem dúvida, com altos custos pelo caminho. Se o quarteto não sucumbiu as pressões da época, como outras bandas fizeram no auge do sucesso, muito se devia a unidade do grupo em que um apoiava o outro para afrouxar a pressão, comportando-se na mídia como uma unidade de quatro cabeças pensantes.

    É impossível assistir ao documentário de maneira impassível diante do resgate de diversas imagens raras da banda bem como na apresentação de contagiantes canções, principalmente porque a fase destacada na abordagem enfoca as canções do início da carreia, dançantes, com letras apaixonadas e refrões grudentos.

    O público que conhece a trajetória da banda, reconhecerá muitas imagens, bem como apresentações icônicas da banda. Como a apresentação no The Ed Sullivan Show e os últimos shows da banda realizados na Alemanha, Japão, Filipinas e  Estados Unidos. Registros que, graças à rede, estão disponíveis para qualquer fã. Apresentações que, de tão procuradas, inauguraram o conceito de shows em estádios, um marco para a época. Ainda mais porque, diante da parca qualidade técnica dos shows, a banda mal se ouvia diante do grito eufórico da multidão.

    Se há qualquer dúvida da importância do quarteto, Eight Days a Week se apoia na cronologia para mostrar a evolução da banda, bem como o cansaço com os excessos de shows. Aos poucos, o público compreende uma banda ímpar que soube lidar com a fama e reverter as regras da indústrias ao ponto de desistirem das apresentações para se dedicar exclusivamente a criatividade das composições em estúdio.

    Sem nenhum elemento técnico como novidade, além das imagens fotográficas com breves animações, um recurso recente utilizado para dar maior dinamismo na apresentação das imagens antigas, o documentário se desenvolve de maneira tradicional, afinal, seria desnecessário qualquer inovação narrativa quando se fala de Beatles. A banda em cena, brilhando a história da música do início ao fim é tudo o que interessa ao assistirmos a obra.

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  • Crítica | Viver É Fácil Com Os Olhos Fechados

    Crítica | Viver É Fácil Com Os Olhos Fechados

    viverOs road-movie nos conquistam pelo seu desprendimento e sua falta de responsabilidade com narrativas lineares que desconstroem a coerência de fórmulas extintas ou incongruentes para a atualidade, de um Cinema leve e solto como Paris/Texas ou Além da Estrada tão bem representam, e o fazem a olhos nus. A estrada nos oferece salvação, danação, nos oferece um esquecer, mesmo que breve, dos problemas que tentamos deixar para trás, nos oferece perigo e nos blinda da rotina da qual escapamos a cada quilômetro rodado. Foi com Corrida Sem Fim, do genial Monte Hellman, em 1971, que uma geração inteira ganhou representação através da rebeldia e do desejo de libertação dos dogmas do passado, tudo filmado à base de asfalto e cheiro de gasolina (O passado não mais existe, e o futuro está sempre além da próxima curva). É claro que depois vieram Godard, Miller, Rocha, Lynch e Spielberg, todos se aventurando pela estrada, até chegarmos a 2013, até o momento presente, o futuro que ninguém se interessou.

    Todavia, Viver É Fácil Com Os Olhos Fechados merece destaque no subgênero de estradas e horizontes por apresentar como protagonista-mote um professor, numa clara analogia ao aprendizado que o tempo nos traz, na exuberância de situações feel-good ou conflitantes que a estrada acarreta a quem se aventura por suas veredas. O tempo da película é calcado em leveza e numa moral da história que, por combinar com a essência do filme inteiro, mantida num bom fluxo e ritmo de digressões positivas e propositais, torna a obra uma experiência completa em suas pretensões, sendo essas reforçadas pelas músicas dos Beatles, banda reverenciada o tempo todo e que condiz, totalmente, com os elos emocionais que o filme deseja traçar com o espectador.

    Acontece que nos anos 60, o emotivo e impulsivo Antonio (Javier Cámara, um dos musos de Almodóvar) atravessa a Espanha para encontrar seu grande ídolo, John Lennon, e no meio do trajeto conhece a moça Belém e o garoto Juanjo, típicos personagens de road-movie em típicas situações de pássaros livres, sem teto ou destino traçados. Contudo, é nos clichês que o filme aposta ao reciclá-los de maneira tão jovial e descompromissada, até mesmo divertida, tendo na persona dos três protagonistas o poder de compor um filme triplo, dentro de um só. Quando o protagonismo coletivo conta uma história, feito os recentes Spotlight e Branco Sai, Preto Fica, o resultado quase sempre é melhor, e neste caso, com certeza o é, deixa o filme ainda mais adorável, seja exibido numa iminente sessão ao ar livre, seja com toda a família.

    Só pra fechar, nota-se como é curioso, em especial e demasia, assistir a como o cinema nos quatro cantos do mundo está se aventurando cada vez mais em gêneros, e subgêneros, que só expandem as possibilidades de experimentação artística. Seja no Brasil, no Irã ou na Suécia, são menos previsíveis os estereótipos dos Cinemas desses países. Não se espera mais apenas filmes de deserto do Irã, ou os mesmos dramas repetitivos da Suécia, ou só filmes carnavalescos de técnica fraca da América Latina. Outros contornos parecem se desenvolver, e outros tipos de cinema procuram se reinventar no decorrer das rodovias do tempo. E é nesse meio tempo, como já acontece, que vamos começar a apreciar cada vez mais e melhor outros gêneros, formas e ensejos que, inevitavelmente, surgirão prontos a debulhar mundo afora e adentro das telinhas e das telonas por onde não deixamos de nos aventurar.

  • Resenha | Here, There And Everywhere: Minha Vida Gravando Os Beatles – Geoff Emerick e Howard Massey

    Resenha | Here, There And Everywhere: Minha Vida Gravando Os Beatles – Geoff Emerick e Howard Massey

    here, the and everywhere

    A potência musical da banda The Beatles é uma afirmativa constante mantida pelo tempo. Naturalmente, aliados à sua excelência, há a força como produto cultural que movimenta o mercado. Mesmo após mais de 40 anos do final da banda, ainda há consumidores de informações sobre o grupo lançadas em obras fonográficas de releitura, shows comemorativos e lançamentos literários que apresentam a história do quarteto de Liverpool sob diferentes pontos de vista. Um fato impressionante sobre a potência da música em si.

    Lançado pela Novo Século, Here, There and Everywhere – Minha Vida Gravando os Beatles poderia ser mais um relato jornalístico de pesquisa formal com entrevista e depoimentos sobre a banda. Não fosse seu autor, Geoff Emerick, um dos profissionais que acompanharam boa parte da trajetória musical do FabFour e ainda foi responsável por intensificar a gama sonora produzida em diversos álbuns da banda.

    Em 480 páginas, o livro feito em parceria com o jornalista Howard Massey apresenta ao leitor uma breve biografia de Emerick e seu primeiro contato com a música através de uma coleção de vinis de música clássica e de como, aos 15 anos, já apaixonado por sonoridades, conseguiu um emprego na EMI como assistente de engenheiro de som, um cargo conhecido popularmente como aquele responsável por mexer os botões (oficialmente, é quem ajuda o engenheiro a calibrar o som para as gravações). Os primeiros capítulos pontuam seu amor pela música para compreendermos parte de sua criatividade quando, promovido a engenheiro de som dos Beatles, ele mergulha na função e vai além da sonoridade da época, sendo um precursor de novas texturas musicais.

    Geoff foi convocado oficialmente para trabalhar como engenheiro de som da banda no álbum Revolver. No prefácio da obra, o autor desenvolve uma cena de impacto nos apresentando, de supetão, a primeira vez que John Lennon lhe pediu uma sonoridade específica. Criativo e técnico, o engenheiro conseguiu desenvolver um sistema para dar ao cantor a voz profunda e distante da canção Tomorrow Never Knows.

    A maneira pela qual vê os Beatles é dividida entre o misticismo conhecido pelo público e a convivência nas gravações, que aos poucos proporciona a quebra deste símbolo apresentando as personalidades de cada um. Lennon impaciente e irônico; Ringo Starr tranquilo em seu canto; George Harrison inicialmente incomodado por não ser considerado um membro à altura dos outros; e um Paul McCartney amigável, o músico com o qual Geoff trabalharia em momentos futuros pós-banda.

    Na década de 1960, a captação sonora para um disco era um processo bem diferente do atual. Com poucos recursos na pós-produção, a sonoridade era definida durante as gravações, desde o uso de amplificadores em cada música até a configuração da mesa de som. A genialidade da banda se mantém, mas também o trabalho coletivo feito arduamente – e muitas vezes não aceito por todos – era parte primordial do processo. Muitos dos sons que o engenheiro gravou com a banda eram configurações que, oficialmente, o estúdio proibida. Demonstra-se, assim, a necessidade de quebrar regras ou paradigmas quando há a vontade de ir além, buscar algo a mais. Procurando alternativas e caminhos sonoros, como aproximar microfones mais perto dos aparelhos, microfoná-los em mais de um local, Emerick desenvolveu uma sonoridade própria para os Beatles que, naquele ponto da carreira, além de desejar mais autonomia, desejava experimentar tudo o que fosse possível. Não à toa, muito se questiona hoje sobre a qualidade intrínseca dos músicos, afinal, há uma gama de recursos e programas que transformam qualquer um em uma banda de sucesso.

    Como testemunha ativa da parte histórica que define o grupo, é impossível ouvir as canções após a leitura com a mesma objetividade. O autor comenta o humor interno do estúdio de diversas gravações, as propostas possíveis que foram descartadas, e nos presenteia com detalhes bobos como sons que vazaram despropositadamente e ainda são perceptíveis para ouvidos apurados.

    A edição lançada no país, com tradução de Renato Rezende, traz um prefácio de Elvis Costello, o qual trabalhou com Geoff em um álbum que redefiniu e aprimorou seu som. A linda capa brasileira é diferente da versão original, que possui uma foto dos Beatles em um fundo preto. A escolha de uma foto aérea com o nome do livro em diversos locais não é só condizente com seu título como deixa implícito um personagem oculto que, mesmo distante dos olhos do público, foi parte fundamental na construção das canções que conhecemos bem. O trabalho de Geoff foi premiado com um Grammy técnico por Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, e o engenheiro trabalhou com a banda até o último álbum, Abbey Road. Na década de 1990, também foi responsável por masterizar o material que gerou os três álbuns do Anthology, quando a banda abriu seu baú de takes alternativos e gravou, a partir de fitas de Lennon, duas novas canções.

    Diante da popularidade da banda e da procura sobre informações sobre esta incrível banda, a obra de Geoff, escrita décadas após seu convívio com o grupo, é riquíssima em informação e vai além de uma mera biografia. Talvez carregue a impressão de que seja uma obra somente para iniciados, porém é impossível encontrar um amante da música que negue a importância dos Beatles como banda. Mesmo que haja quem negue, sem dúvida as bandas preferidas desse alguém foram, direta ou indiretamente, influenciadas por Paul, John, George e Ringo.

    Compre: Here, There and Everywhere – Minha Vida Gravando os Beatles

    Geoff Emerick

  • Agenda Cultural 03 | Bêbados de Lata, Pacifistas no Pacífico e o efeito de Purple Haze

    Agenda Cultural 03 | Bêbados de Lata, Pacifistas no Pacífico e o efeito de Purple Haze

    Terceira edição da Agenda Cultural com Flávio Vieira (@flaviopvieira), Amilton Brandão (@amiltonsena) e Mario Abbade (@fanaticc),  se reúnem para comentar tudo o que está rolando no circuito cultural dessa semana, com as principais dicas em cinema, teatro, quadrinhos e cenário musical. Em uma linha alternativa de dicas atemporais, selecionamos alguns petardos interessantes dentro do ramo literário também. Não perca tempo e ouça agora o seu guia da semana.

    Duração: 48 min.
    Edição: Flávio Vieira
    Trilha Sonora: Flávio Vieira
    Arte do Banner: Gustavo Kitagawa

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    Os EUA vs John Lennon
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