Bem-vindos a bordo. Flávio Vieira (Twitter | Instagram), Filipe Pereira (Twitter | Instagram), Bernardo Mazzei (Twitter | Instagram) e Jackson Good (Twitter) se reúnem para comentar sobre as últimas notícias envolvendo o universo cinemático da DC, desde o malfadado Snyderverso ao futuro imprevisível envolvendo James Gunn e Peter Safran.
Duração: 65 min.
Edição: Flávio Vieira Trilha Sonora: Flávio Vieira
Arte do Banner: Bruno Gaspar
Bem-vindos a bordo. Filipe Pereira (@filipepereiral | @filipepereirareal), Bernardo Mazzei (@be_mazzei) e Jackson Good (@jacksgood) se reúnem para comentar sobre os principais lançamentos nos cinemas e TV para o ano de 2022 e as principais expectativas.
Duração: 89 min.
Edição: Flávio Vieira Trilha Sonora: Flávio Vieira
Arte do Banner: Bruno Gaspar
Exibido no canal NBC no ano de 1981, Shazam! era um desenho animado que mostrava a Família Marvel, chamada na versão dublada de “Os Poderosos Marvels”. O desenho passava em um dos blocos do programa de auditório da Filmation, The Kid Super Hour With Shazam, junto a outra série animada chamada Hero High. Aqui no Brasil ele foi distribuído pela Focus Filmes, primeiro na extinta Rede Manchete e depois no SBT. Tal qual outros seriados da Filmation, Shazam! era mal animado, utilizando rotocospia – técnica que desenha em cima de filmagens feita por atores reais – e muita repetição de quadros.
Na trama, Billy Batson era um repórter que apresentava um programa na TV Whiz, e contava no elenco fixo com sua irmã, Mary, e o jornaleiro, Freddy Freeman, amigo dos dois. Juntos eles formavam a família Marvel. O tom dos episódios era bastante infantil. Em quase todos os doze episódios, os vilões chamam o Capitão de Grande Queijo Vermelho.
Na abertura dublada se detalha cada um dos poderes do Capitão, mas quando se trata de Mary, só se “nomeia” a letra H, falando que ela tem a beleza de Helena e os demais poderes de deusas cujas iniciais formam Shazam. Isso soa ridículo, mesmo se tratando de um desenho para crianças, nem mesmo Superamigos soava tão bobo, mesmo sendo de décadas antes. O teor do seriado é bastante bobo, com os vilões sabendo a identidade dos Marvels e tendo diálogos bastante expositivos. Na maior parte das vezes a série lembra os antigos cartoons baseados nas histórias da Archie Comics, mas sem o mesmo charme que essas produções possuíam.
Um dos episódios mais interessantes traz a origem do Adão Negro de Black Adam, explicando um pouco de quem era Tet Adam, discípulo antigo do Mago Shazam e que acabou cinco mil anos aprisionado, no fim do universo e voltou a Terra para ressuscitar sua amada, a princesa Jamai. Anos mais tarde, Paul Dini ficaria famoso por produzir os desenhos animados da DC, com Batman – The Animated Series e seus derivados, mas ele também escreveu alguns roteiros dessa série, curiosamente os que mais se aproximam de não serem medíocres.
De resto, aparecem outros vilões, os heróis vão até o Rio de Janeiro e cruzam o Brasil como se ele fosse do tamanho de Macaé, e ainda há um crossover com Hero High. Se ao menos tivessem mais orçamento para variar os quadros, certamente Shazam seria melhor. Ainda assim, esta é uma versão bem semelhante aos quadrinhos clássicos, e reúne vários dos elementos que fizeram do personagem algo popular nos anos 40, mas sem revitaliza-lo para épocas mais recentes, como foi com Batman, Superman e outros ícones da cultura pop.